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Garcia et al(2023).

fez a aquisição de dados potenciais locais de campo (LFP) em um total


de 5 ratos Wistar e realizar os experimentos relacionados à detecção e inibição de crises
epilépticas, para a detecção de crises epilépticas, um algoritmo foi desenvolvido com base
nos valores de PLV normalizados, os quais foram obtidos por meio de uma análise de
cluster e Z-score. Esse algoritmo utilizou uma combinação do algoritmo de k-means
modificado e a medida de Davies-Bouldin para definir um limiar genérico de detecção de
crises, os resultados do estudo indicaram que a utilização da interface cérebro-máquina
com estimulação da medula espinhal em circuito fechado foi eficaz na inibição de crises
epilépticas em ratos.

Park et al (2020) realizou a aquisição de dados LFP e da atividade de multiplas


unidades(MUA), depois, foi realizada uma classificação não linear com SVM sensível ao
custo para distinguir estados ictais e interictais com base em LFP, MUA e LFP-MUA
combinados. O pós processamento foi feito com filtro de kalman para melhorar a precisão
da detecção, as métricas de desempenho foram avaliadas com métricas A´rea sob a curva
ROC e F-measure, sendo que o F-measure foi utilizado para avaliar a capacidade de
classificar corretamente amostras ictais do grupo minoritário, depois a importância das
características foram quantificadas via classificadores XGBoost para ranquear as
características, e por fim a separabilidade entre classes ictais e não-ictais foi avaliada
usando o discriminante linear de fisher(FLD), além de fazer o trade-off entre latência de
detecção e desempenho em termos de taxas de falsos positivos, o resultado desse estudo
foi a viabilidade e eficácia da detecção de crises epilépticas com base em sinais de
microeletrodos intracorticais.

Yang Et al(2023) fez a aquisição de dados LFP, e as análises dos espectros de potência
durante os períodos ictais, pós-ictais e interictais, também foi feita a comparação de
componentes aperiódicos dos espectros de potência entre os três períodos para avaliar
diferenças na dinâmica dos LPFs durante diferentes estados epilépticos, esses resultados
indicaram que as alterações aperiódicas nas LFPs podem ser indicativas de estados
epilépticos potencialmente úteis para otimizar a terapia com DBS em pacientes com
epilepsia refratária.

Baseando se nos resultados da literatura, métodos de detecção de epilepsia como os


realizados por Garcia e Yang para desenvolver alternativas mais eficientes na detecção de
epilepsia refratária.

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