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Ficha formativa

Geografia
2023/2024
Grupo 1

1. A situação do setor agrícola da comunidade europeia nos anos 50 e 60 do século XX levou à criação
da PAC, a primeira política definida ao nível europeu, cujos objetivos eram, entre outros

(A) garantir a segurança dos abastecimentos e assegurar preços razoáveis aos consumidores.

(B) salvaguardar a qualidade dos produtos alimentares e garantir a permanência dos agricultores
nas áreas rurais.

(C) aumentar o rendimento dos agricultores e reduzir a quantidade de excedentes de alguns


produtos agrícolas.

(D) promover o set-aside e fazer cumprir as normas em matéria de segurança dos alimentos.

2. Em 1992, a PAC passa do apoio ao mercado para o apoio aos produtores. O apoio aos preços
diminui e é substituído por ajudas diretas aos agricultores, que são incentivados a adotar métodos
respeitadores do ambiente.

3. A PAC de 1992 tem como medidas de acompanhamento

(A) o desenvolvimento sustentável e a agricultura biológica.

(B) as reformas antecipadas, a reconversão cultural e o financiamento a áreas


desfavorecias. (C) o set-aside e o rendimento garantido fixado previamente.

(D) a redução dos preços e a reconversão cultural a partir das explorações agrícolas familiares.

3. Na reforma de 2003

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(A) a PAC passa a centrar-se na qualidade dos
alimentos. (B) é introduzida a agricultura biológica.

(C) os agricultores estão mais orientados para o mercado e são obrigados a respeitar
normas específicas em matéria de ambiente, bem-estar animal e segurança alimentar.

(D) incentiva-se a prática de uma agricultura intensiva.

4. A modulação, o pagamento único e a condicionalidade, são introduzidos na PAC de

(A) 1962. (B) 1992. (C) 2003. (D) 2014.

5. O segundo pilar da PAC de 2003, o desenvolvimento rural, tem como objetivo, por
exemplo

A) o atenuar do êxodo rural.

(B) o aumento da pobreza.

(C) o aumento das assimetrias regionais.

(D) a valorização da população ativa agrícola, a partir do apoio aos agricultores e da não valorização
da formação profissional.

GRUPO 2

Leia com atenção o texto.

1. A PAC surgiu com a assinatura

(A) do Tratado de Roma em 1962, tendo-se comemorado em 2012 os 50 anos da sua existência.

(B) do Tratado de Maastricht, em 1992, tendo-se comemorado em 2012 os 20 anos da sua existência.
(C) do Tratado de Amesterdão, em 1997, tendo-se comemorado em 2012 os 15 anos da sua
existência.

(D) do Tratado de Paris, em 1951, tendo-se comemorado em 2012 os 61 anos da sua existência.

2. A PAC passa de um apoio ao mercado a um apoio ao produtor, com a PAC de

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(A) 1962. (B) 2003. (C) 2014. (D) 1992.

3. Com a reforma de 2003 da PAC

(A) são dados passos com vista à proteção dos produtos alimentares regionais e tradicionais.

(B) os agricultores estão mais orientados para o mercado, beneficiando de auxílios ao rendimento,
mas são obrigados a respeitar normas específicas em matéria de ambiente, bem-estar
animal e segurança alimentar.

(C) os objetivos são de proporcionar aos cidadãos da União Europeia alimentos a preços acessíveis
e garantir um nível de vida equitativo aos agricultores.

(D) os alimentos excedem as necessidades.

4. Na atualidade, a PAC

(A) para além do domínio alimentar, os agricultores passam a atuar em nome de todos, na
preservação do meio rural e dos recursos naturais.

(B) só se preocupa com o domínio alimentar.

(C) não inclui o segundo pilar, o desenvolvimento rural.

(D) desempenha um papel pouco relevante na revitalização das áreas rurais.

5. A nova PAC dá resposta aos desafios económicos, ambientais e territoriais que a Europa
enfrenta neste momento. Esta tem como objetivo

(A) reforçar a competitividade e a sustentabilidade da agricultura e das áreas urbanas em todo


o território da União Europeia.

(B) reforçar a produção alimentar das áreas rurais em todo o território da União Europeia.

(C) reforçar a prática de um sistema intensivo nas áreas rurais em todo o território da União Europeia.
(D) reforçar a competitividade e a sustentabilidade da agricultura e das áreas rurais em todo
o território da União Europeia.

GRUPO 3

3
1. Refira os objetivos da PAC de 2023.

2. Explicite os reflexos da PAC e respetivas reformas na agricultura portuguesa,


atendendo: - aos aspetos positivos.

- aos aspetos negativos.

GRUPO 4

Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações. Corrija as afirmações falsas
mantendo-as na afirmativa.

1. O declínio da atividade agrícola em Portugal resulta do envelhecimento da mão-de-


obra. 2. O arrendamento constitui a forma dominante de exploração agrícola em
Portugal.

3. A agricultura biológica constitui uma forma de agricultura tradicional.

4. A agricultura biológica tem como objetivo a preservação do meio ambiente.

5. A implantação industrial em meio rural reflete-se na intensificação do despovoamento dessas


áreas. 6. O turismo em espaço rural contribui para a preservação do património natural.

7. O Turismo de Habitação constitui uma forma de TER praticado em casas de habitação


tradicionais integradas em explorações agrícolas, podendo o turista participar nos trabalhos agrícolas.

8. O TER estimula o desenvolvimento dos serviços, melhorando a qualidade de vida da população rural.
9. O turismo de aldeia deve ser explorado em aldeamentos construídos de raiz para esse fim,
em conformidade com modernos padrões arquitetónicos.

10. A implementação das várias formas de TER permite à população rural melhorar o nível de vida.

GRUPO 5

Leia atentamente o texto que se segue.

“Assumindo que o interior do território nacional é marcadamente rural, será fácil de assumir que
as oportunidades de desenvolvimento, ao não poderem ser encontradas nas atividades agrícolas do
setor primário (arcaico) e na indústria do setor secundário, deverão centrar-se no turismo. É
precisamente nesta área que tem sido feita uma aposta mais consistente, apesar de a estrutura
etária se caracterizar pelo envelhecimento demográfico. No entanto, tem-se procurado revitalizar estas
zonas. Para além disso, a atividade turística permite às populações locais melhorarem a sua
qualidade de vida, uma vez que se trata de um rendimento complementar à atividade agrícola.”

João Teixeira, janeiro de


2014

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1. Refira dois problemas que se associam às áreas rurais.

2. Indique três fatores que justifiquem a procura crescente do turismo em espaço rural.

3. Explique o papel fundamental do turismo em espaço rural para o desenvolvimento dessas áreas.
4. Enumere os tipos de turismo que se desenvolvem em espaço rural. Caracterize dois dos
indicados.

GRUPO 6

1. O turismo no espaço rural

(A) localiza-se em espaços rurais entendidos como áreas com ligação tradicional e significativa
à agricultura ou ambiente e paisagem de carácter vincadamente rural.

(B) do ponto de vista da dimensão, das características arquitetónicas e dos materiais construtivos
não apresenta características típicas da região.

(C) está ligado às estruturas sociais ditas tradicionais, isto é, as que não conservam os valores,
modos de vida e de pensamento das comunidades rurais, baseadas em modelos de agricultura
familiar.

(D) baseia-se no acolhimento personalizado e de acordo com a tradição de bem receber


da comunidade externa.

2. O turismo no espaço rural é considerado como

(A) um conjunto de atividades e serviços realizados e prestados mediante remuneração em


áreas rurais, segundo diversas modalidades de hospedagem, de atividades e serviços
complementares de animação e diversão turística, com vista a proporcionar aos clientes
uma oferta limitada e diversificada.

(B) um conjunto de atividades e serviços realizados e prestados mediante remuneração em


áreas rurais, segundo diversas modalidades de hospedagem, de atividades e serviços
complementares de animação e diversão turística, com vista a proporcionar aos clientes
uma oferta completa e diversificada.

(C) um turismo de massas e sazonal.


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(D) um conjunto de atividades e serviços de hospedagem familiares praticados sazonalmente para
uma franja restrita de turistas: associado a uma estrutura etária mais envelhecida e com maior
poder económico.

3. A expansão do turismo no espaço rural está associado a fatores como

(A) níveis crescentes de instrução da população, interesse crescente pelo património, aumento
dos tempos de lazer e melhoria das infraestruturas de acesso e das comunicações.

(B) maior sensibilidade para as questões ligadas à saúde e ao seu relacionamento com a
natureza, abertura e recetividade às questões ecológicas, menor interesse pelas especialidades
gastronómicas de cariz tradicional e valorização da autenticidade.

(C) busca da paz e da tranquilidade, procura da diferença e das soluções individuais por oposição
às propostas de massa, diminuição do papel das entidades ligadas ao desenvolvimento
rural na promoção desta atividade.

(D) procura de atividades como a caça, pesca, feiras e romarias, cultos religiosos, festivais de folclore
e gastronómicos, etc., que atraem turistas, essencialmente nacionais, oriundos de todo o tipo
de estratos socioeconómicos.

4. Visto pela perspetiva do desenvolvimento rural, o turismo no espaço rural

(A) é uma das atividades mais bem colocadas para assegurar a revitalização do tecido económico
rural, sendo tanto mais forte, quanto conseguir utilizar os recursos exógenos, a história, as
tradições e a cultura de cada região.

(B) é uma das atividades mais bem colocadas para assegurar a revitalização do tecido económico
rural, sendo tanto mais forte, quanto conseguir endogeneizar os recursos, a história, as
tradições e a cultura de cada região.

(C) é um produto completo e diversificado que não integra as componentes de


alojamento, restauração, animação e lazer, baseado no acolhimento hospitaleiro e personalizado e
nas tradições mais genuínas da gastronomia, do artesanato, da cultura popular, da arquitetura,
do folclore e da história.

(D) é um fator de diversificação das atividades agrícolas, de pluriatividade, através da dinamização


de um conjunto de outras atividades agrícolas.

5. As áreas rurais são favoráveis ao desenvolvimento do turismo rural, pois apresentam


condições favoráveis para atrair e fixar clientes, como

(A) as condições para práticas desportivas ou de lazer (caça, pesca, passeios, etc.) e possibilidade
de participação na vida ativa das explorações agrícolas.

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(B) o interesse da paisagem e especificidade da fauna e flora exógena.

(C) o afastamento de agregados populacionais e de polos de comércio local.

(D) a quantidade das instalações de acolhimento e hospedagem e a competência dos


serviços prestados.

GRUPO 7

Leia a seguinte afirmação

1.Justifique a afirmação anterior.

2. Mencione duas consequências para a economia regional nas áreas onde o TER já está
presente.

3. Defina turismo sustentável.

GRUPO 8

A iniciativa comunitária Leader inscreve-se


na política europeia de desenvolvimento
rural, que constitui atualmente o segundo
pilar da Política Agrícola Comum (PAC). Os
Grupos de Ação Local (GAL) deverão
elaborar e aplicar, com o apoio do
Programa Leader, estratégias de
desenvolvimento rural adequadas aos seus
territórios, como as representadas na figura.

O mapa representa os temas principais


das estratégias de desenvolvimento rural,
por Região Agrária

1. Observa-se na figura que a «promoção e reforço das componentes organizativas e das

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competências das zonas rurais», associados à «valorização dos recursos naturais e culturais», são os
dois únicos temas

patentes na região agrária de/da/do (A) Entre Douro e Minho.

(B) Ribatejo e Oeste.

(C) R. A. da Madeira. (D) Trás-os-Montes.

2. As áreas que, de acordo com a figura, não são abrangidas pelos GAL correspondem a
espaços geográficos, sobretudo,

(A) planos. (B) urbanizados. (C) montanhosos. (D) despovoados.

3. A PAC entrou, pela primeira vez, em vigor

(A) em 1962, sofrendo uma importante reforma em


1992. (B) em 1962, sem reformas significativas até 2003.

(C) com a Agenda 2000, sofrendo alterações em 2003.

(D) com a Agenda 2000, sem reformas significativas até hoje.

4. Um dos atuais objetivos da PAC é

(A) aumentar as ajudas aos agricultores, concedendo subsídios aos grandes produtores de
cereais. (B) melhorar a competitividade da agricultura, através de medidas de apoio à agricultura
intensiva.

(C) melhorar a qualidade dos produtos agrícolas, através de medidas que garantam a
sustentabilidade. (D) aumentar a produção intensiva de bovinos, recorrendo ao aumento da
produção de rações.

5. Um dos pontos fracos das regiões rurais portuguesas, considerando a oportunidade


de desenvolvimento sustentado dos territórios, é a

(A) produção dirigida para o mercado local, com limiares de produção que dificultam um
acesso competitivo ao mercado europeu.

(B) existência de uma procura dirigida aos produtos rurais de qualidade, com denominação de
origem. (C) existência de um património histórico/arqueológico e cultural, ligado às tradições do
meio rural.

(D) melhoria das acessibilidades, nomeadamente entre as áreas rurais e os centros urbanos

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de proximidade.

Exame Nacional (exemplo 1)


8. A Figura 6A representa as regiões agrárias e a distribuição da área de produção de castanha com
Denominação de Origem Protegida (DOP), em Portugal continental. Esta é uma designação dada a
castanhas originárias de regiões específicas e cuja qualidade se deve, principalmente, ao meio natural e
aos conhecimentos humanos aplicados em cada região. Em Portugal, existem mais de 20 variedades de
castanha, que são reconhecidas, nos mercados internacionais, pelas suas excelentes qualidades
organoléticas – dimensão, forma, cor, brilho, textura, sabor –, quer para o consumo em fresco quer para a
transformação.

As Figuras 6B e 6C representam, respetivamente, uma plantação de soutos e a fase da colheita da


castanha.

Fontes: A ‒ https://florestas.pt; B e C ‒ www.agroportal.pt (consultados em setembro de 2022). (Adaptado)

8.1 De acordo com a Figura 6A, as duas regiões agrárias que apresentam maior área de produção de
castanha DOP são

(A) Beira Interior e Ribatejo e Oeste.

(C) Alentejo e Entre Douro e Minho.

(B) Beira Litoral e Trás-os-Montes.

(D) Trás-os-Montes e Alentejo.

9
,
8.2. Duas condições naturais que caracterizam as áreas de produção de castanha DOP representadas
na Figura 6A, a norte do rio Tejo são

(A) solos férteis de natureza basáltica e relevo declivoso.

(B) amplitude térmica anual reduzida e precipitação anual elevada.

(C) relevo planáltico e solos de natureza granítica ou xística.

(D) precipitação anual reduzida e solos permeáveis, de natureza calcária.

8.3. A classificação da castanha como produto DOP, pelas suas características naturais e pelos
conhecimentos humanos associados à sua produção, exige

(A) a refrigeração dos frutos no transporte, que permite a conservação por longos períodos.

(B) o cumprimento de regras de comercialização, como o embalamento e a rotulagem.

(C) o sistema de produção extensivo, com associação de outras espécies resinosas.

(D) a colheita mecânica, que garante rapidez de escoamento do produto para os mercados.

8.4. Considere os efeitos associados à produção de castanha (Coluna I) e alguns constrangimentos e


potencialidades (Coluna II) das áreas de delimitação das DOP representadas na Figura 6.

8.5 A possibilidade de incremento do uso de tecnologia na exploração dos soutos, como, por exemplo, a
monitorização em tempo real das condições fitossanitárias dos castanheiros, contribui para o
aumento da sustentabilidade económica das regiões do interior.

Justifique a veracidade da afirmação, apresentando um argumento.

Exame Nacional (exemplo 2)

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3. Em Portugal, em 2016, 15,9 mil explorações agrícolas desenvolveram atividades lucrativas não agrícolas
complementares à atividade agrícola, o que corresponde a 6,1% do total das explorações.

Na Tabela 1, são apresentados três indicadores referentes às atividades lucrativas não agrícolas
complementares à atividade agrícola.

3,1 Indique a opção que corresponde ao sectograma que exprime o número de explorações, em
percentagem, em 2016, com atividades lucrativas não agrícolas, apresentadas na Tabela 1.

(A) (B)

(C) (D)

3,2 De acordo com a Tabela 1, entre 2009 e 2016, verificou-se um maior crescimento do número de
explorações com a atividade lucrativa não agrícola de

(A) produção de energias renováveis.

(B) artesanato e transformação de produtos agrícolas não alimentares.

(C) transformação de produtos agrícolas alimentares.

(D) turismo rural e atividades diretamente relacionadas.

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3.3. A percentagem de explorações com produção florestal em 2016, no contexto das atividades lucrativas não
agrícolas complementares à agricultura, explica-se, entre outras razões,

(A) pelo lucro proporcionado pelos subprodutos florestais.

(B) pela abundância de mão de obra disponível nas áreas rurais.

(C) pelo rendimento agrícola proporcionado pelos subprodutos da madeira.

(D) pela disponibilidade de emprego qualificado no sector florestal.

3.4. As atividades lucrativas não agrícolas complementares à atividade agrícola são geradoras de
desenvolvimento nas áreas rurais, na medida em que podem

(A) aumentar substancialmente os custos de produção agrícola.

(B) valorizar os recursos endógenos em territórios de baixa densidade.

(C) ocupar os solos com maior aptidão produtiva agrícola.

(D) abastecer com maior regularidade os mercados grossistas.

3.5 Justifique, recorrendo a dois exemplos, a importância da produção de energia renovável como
atividade lucrativa não agrícola da exploração, observada na Tabela 1.

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