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(CONSTRUÇÃO DE UMA EMPILHADEIRA MANUAL)

Trabalho apresentado ao professor


Jorge Junior como requisito à
disciplina Projeto de instalações
industriais do curso de Engenharia
Mecânica, 9º período do ano
seletivo 2023/1.

Nova Iguaçu
2023
Título do Trabalho: Construção de uma Empilhadeira Manual

Instituição de Afiliação: UNIG (Universidade de Nova Iguaçu)

Curso/Departamento: Projeto de Instalações Industriais

Professor: Jorge Junior

Data: 01/06/2023

Autores:

 Sandy Cristina Araujo de Almeida


 Camila Dornelas Silva
 Ayrton Carvalho de Azevedo
 Matheus da Rocha Cunha
 Pedro Henrique Rangel

O objetivo do trabalho "Construção de uma Empilhadeira Manual" é desenvolver


um equipamento eficiente e seguro para a movimentação e elevação de cargas, visando
otimizar os processos logísticos em diversos setores industriais. O trabalho tem como
propósito aplicar conhecimentos teóricos e práticos adquiridos no curso de Projeto de
Instalações Industriais, a fim de projetar, construir e avaliar uma empilhadeira manual
que atenda aos padrões de qualidade e segurança exigidos. Além disso, busca-se
promover a capacitação dos autores no desenvolvimento de soluções industriais e
aprimorar suas habilidades de trabalho em equipe, comunicação e gestão de projetos.
Agradecimentos

Gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos às seguintes pessoas e


instituições que foram fundamentais para a realização deste trabalho:

Ao professor Jorge Junior, pela orientação, apoio e conhecimentos


compartilhados ao longo do processo. Sua dedicação e expertise foram essenciais para
o desenvolvimento e aprimoramento do projeto.

Aos nossos colegas de curso, que nos acompanharam nessa jornada de


aprendizado e compartilharam ideias e experiências, enriquecendo nossos
conhecimentos e contribuindo para a concretização deste trabalho.

À Universidade de Nova Iguaçu (UNIG), pela oportunidade de cursarmos a


graduação em Engenharia Mecânica e pelo acesso aos recursos e infraestrutura
necessários para a realização do projeto.

Aos profissionais e técnicos que gentilmente compartilharam seus conhecimentos


e nos forneceram suporte durante o processo de construção da empilhadeira manual.
Suas contribuições foram valiosas para o sucesso do projeto.

Aos nossos familiares e amigos, pelo incentivo, compreensão e apoio


incondicional ao longo de nossos estudos. Suas palavras de encorajamento e suporte
emocional foram fundamentais para enfrentarmos os desafios ao longo do caminho.

Por fim, agradecemos a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram


para a realização deste trabalho. Seu apoio foi fundamental para alcançarmos nossos
objetivos e concluirmos este projeto com sucesso.

Assinado,

[Sandy Cristina Araujo de Almeida]

[Camila Dornelas Silva]

[Ayrton Carvalho de Azevedo]

[Matheus da Rocha Cunha]

[Pedro Henrique Rangel]


1. Introdução

A construção de uma empilhadeira manual é um processo complexo que visa


criar equipamentos eficientes e seguros para a movimentação e elevação de cargas. Nós
entendemos a importância dessas máquinas nos diversos setores industriais, pois elas
desempenham um papel fundamental na otimização dos processos logísticos.

Durante a construção de uma empilhadeira manual, levamos em consideração


diversos aspectos técnicos e funcionais. Um dos pontos principais que observamos é o
projeto da estrutura, que precisa ser robusta e capaz de suportar cargas variadas.

A escolha dos materiais também é crucial em nosso processo de construção.


Optamos por materiais resistentes, como aço de alta qualidade, para garantir a
durabilidade e a resistência necessárias para suportar as demandas diárias de uso.

Durante todo o processo de construção, realizamos testes rigorosos para garantir a


funcionalidade e a segurança dos equipamentos. Com base nessas avaliações, fazemos
ajustes necessários para aprimorar o desempenho e garantir que as empilhadeiras
atendam aos altos padrões de qualidade e segurança exigidos.

Nossas empilhadeiras manuais possuem sistemas projetados para permitir que os


operadores se levantem, abaixem e movam as cargas de maneira eficiente. Os sistemas
de elevação são acionados por alavancas, que possibilitam o ajuste da altura das cargas
conforme necessário. O controle da carga é feito por meio dessas alavancas e outros
mecanismos, garantindo que tenham total controle do movimento e evitem
desequilíbrios ou movimentos bruscos. A movimentação das empilhadeiras manuais é
realizada pelos cabos de acionamento, que empurra ou puxa os equipamentos
utilizando rodas giratórias ou direcionais.

É importante destacar que as empilhadeiras manuais têm limitações em relação à


capacidade de carga quando comparadas às empilhadeiras motorizadas. Dessa forma,
evitamos lesões pessoais e danos às cargas. Conhecimento sobre os limites de carga e
adesão às orientações do fabricante são essenciais para garantir a segurança e o bom
funcionamento das empilhadeiras manuais.

Em resumo, nosso processo de construção de empilhadeiras manuais é criterioso e


abrange desde o projeto da estrutura até a escolha dos materiais e a realização de testes
de qualidade e segurança. Reconhecemos a importância dessas máquinas na
movimentação de cargas em diferentes setores industriais, pois proporcionam eficiência
e praticidade.

2. Normas e regulamentações

No Brasil, a Norma Regulamentadora nº 11 (NR 11) possui um papel


fundamental na garantia da segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos no
transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Embora essa norma
seja abrangente e englobe várias formas de transporte e movimentação, é importante
destacar que algumas de suas disposições são específicas para o uso de empilhadeiras
manuais. Nesse contexto, é essencial compreender alguns aspectos relevantes da NR 11
relacionados a essas máquinas.
Em primeiro lugar, a NR 11 estabelece a exigência de capacitação adequada para
os operadores de empilhadeiras manuais. Isso significa que esses profissionais devem
passar por treinamentos teóricos e práticos, abrangendo diversos aspectos como as
operações de carga e descarga, a estabilidade da empilhadeira, as técnicas de
movimentação e as práticas de segurança no trabalho. Essa capacitação deve ser
conduzida por profissionais competentes e precisa ser atualizada periodicamente,
visando manter os operadores sempre preparados para desempenhar suas atividades de
forma segura.

Além da capacitação, a NR 11 também enfatiza a importância da segurança


durante a operação das empilhadeiras manuais. Antes de iniciar as atividades, é
necessário realizar uma inspeção prévia minuciosa na máquina, garantindo que ela
esteja em boas condições de funcionamento. Todos os dispositivos de segurança devem
estar operacionais e em conformidade com as especificações técnicas. Além disso, os
operadores devem seguir as práticas de segurança estabelecidas, incluindo o uso
adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacete, calçados de
segurança e luvas. Essas medidas são essenciais para minimizar os riscos de acidentes e
garantir a integridade dos trabalhadores.

No que diz respeito à sinalização e demarcação, a NR 11 estabelece diretrizes


claras. É necessário providenciar uma sinalização adequada nas áreas onde as
empilhadeiras manuais são utilizadas. Isso inclui a demarcação das áreas de tráfego,
com indicações precisas dos limites de velocidade, proibições e advertências, conforme
necessário. Além disso, é imprescindível manter os corredores e áreas de circulação
desobstruídos, garantindo que as operações sejam realizadas de forma segura e
eficiente.

Por fim, a manutenção preventiva das empilhadeiras manuais é um aspecto de


extrema importância conforme estabelecido pela NR 11. É necessário realizar
inspeções regulares nas máquinas, efetuar ajustes e reparos sempre que necessário, de
acordo com as recomendações do fabricante. Essa manutenção preventiva contribui
para garantir o bom funcionamento das empilhadeiras e reduzir os riscos de acidentes.
É fundamental manter a documentação das inspeções e manutenções em dia e
disponível para fins de fiscalização, demonstrando o compromisso da empresa com a
segurança dos seus colaboradores.

Em suma, a NR 11 é um conjunto de diretrizes que busca assegurar a segurança e


a saúde dos trabalhadores envolvidos no uso de empilhadeiras manuais. Essas diretrizes
abrangem desde a capacitação dos operadores até a manutenção preventiva das
máquinas, passando pela segurança na operação e pela sinalização adequada. Ao seguir
as determinações da NR 11, as empresas podem promover um ambiente de trabalho
seguro, minimizando os riscos de acidentes e protegendo a integridade dos
trabalhadores.

3. Metodologia

A metodologia utilizada na construção da empilhadeira manual foi


cuidadosamente planejada e executada por nossa equipe, com o objetivo de garantir a
qualidade e eficiência do equipamento. Neste sentido, dividimos o processo em etapas
distintas, que detalhamos a seguir.
Em primeiro lugar, realizamos a preparação das partes necessárias para a
construção da empilhadeira manual. Essa etapa incluiu a seleção criteriosa dos
materiais, com destaque para o aço 1045, que foi cortado e dimensionado de acordo
com as especificações do projeto. Essa etapa é crucial, pois a qualidade dos materiais
utilizados influencia diretamente a resistência e durabilidade do equipamento.

Em seguida, realizamos a soldagem das partes do equipamento utilizando a solda


de NM 50 turbo VR-01 com eletrodo. Essa técnica de soldagem foi escolhida por
proporcionar uma junção resistente e durável, assegurando a integridade estrutural da
empilhadeira. Durante o processo de soldagem, seguimos rigorosamente as técnicas
adequadas, garantindo uma conexão sólida e segura entre as partes.

Outro aspecto importante foi a confecção das rodas do eixo de movimentação.


Optamos por utilizar o material teflon, que foi moldado no formato adequado, com um
diâmetro de 30 milímetros. Além disso, utilizamos arruelas de 1 polegada para garantir
o encaixe preciso das rodas no eixo. Essa escolha de materiais e o cuidado na
fabricação das rodas contribuem para a eficiência e suavidade dos movimentos da
empilhadeira durante a sua operação.

Prosseguindo com a montagem, incorporamos uma base em formato de assento


para acomodar a carga e proteger o material de possíveis acidentes durante a
movimentação. Essa base foi estrategicamente posicionada na empilhadeira,
proporcionando estabilidade e segurança durante as operações. Essa medida visa não
apenas a integridade da carga, mas também a segurança dos operadores e de outros
envolvidos no manuseio das cargas.

Por fim, para finalizar a construção da empilhadeira manual, realizamos a pintura


da peça. Utilizamos um spray multiuso de cor preta, o que não apenas proporcionou
uma camada estética, mas também uma proteção adicional à empilhadeira contra danos
e corrosão.

É importante ressaltar que todas as etapas do processo de construção foram


realizadas com atenção aos detalhes, em conformidade com as normas de segurança
aplicáveis. Adicionalmente, foram adotadas medidas de controle de qualidade e
inspeção para assegurar a resistência, funcionalidade e durabilidade da empilhadeira
manual construída.

Nossa metodologia abrange desde a seleção dos materiais até a pintura final,
destacando a importância da solda de NM 50 turbo VR-01 com eletrodo, a confecção
das rodas de teflon e a base de apoio. Cada etapa foi executada com precisão,
considerando as normas de segurança e buscando a excelência no resultado final. O
compromisso com a qualidade e a atenção aos detalhes durante todo o processo
garantem a confiabilidade e a durabilidade da empilhadeira manual construída.

4. Considerações finais

Com base nas evidências levantadas, fica claro que o trabalho de construção da
empilhadeira manual foi realizado com cuidado e atenção aos detalhes. A seleção
adequada dos materiais, como o uso do aço 1045, demonstra o compromisso em
garantir a durabilidade e resistência do equipamento. Além disso, a integração do
macaco hidráulico Lincoln Automática, juntamente com as rodas de teflon e arruelas,
contribui para a eficiência operacional da empilhadeira.

A resistência comprovada da empilhadeira ao peso de 80 quilos é um indicativo


da qualidade das soldas realizadas durante o processo de construção. Isso evidencia a
construção de uma estrutura sólida e confiável, capaz de suportar as demandas diárias
de movimentação de cargas. Além disso, a implementação das medidas de segurança,
como as rodas com trava de segurança em conformidade com as normas
regulamentadoras, reforça o comprometimento em garantir a segurança do
equipamento e de quem manuseá-lo.

Com base nos resultados dos testes realizados, podemos concluir que existe
potencial para otimizar ainda mais a empilhadeira manual. Considerando o desempenho
positivo demonstrado até o momento, é possível explorar a possibilidade de aumentar
ainda mais a capacidade de carga, permitindo o manuseio de cargas mais pesadas.
Além disso, é válido avaliar estratégias para aumentar a eficiência da empilhadeira,
aprimorando os sistemas de elevação e controle de carga.

É importante ressaltar que qualquer modificação ou otimização adicional deve ser


realizada com cautela, levando em consideração as normas e regulamentações vigentes,
bem como a segurança dos operadores e o bom funcionamento do equipamento. Buscar
aprimoramentos contínuos na empilhadeira manual é uma oportunidade de atender às
necessidades cada vez mais exigentes do setor industrial, melhorando a produtividade e
a eficiência nas operações logísticas.

Em suma, as evidências apresentadas reforçam a qualidade e a robustez da


empilhadeira manual construída, evidenciando a seleção adequada dos materiais, a
resistência comprovada e a implementação das medidas de segurança. Com base nesses
resultados, é possível considerar a possibilidade de otimização do equipamento,
buscando aumentar a capacidade de carga e a eficiência operacional. Essa busca por
aprimoramentos contínuos reflete o compromisso em oferecer soluções cada vez mais
eficientes e seguras para os desafios logísticos da indústria.

5. Referências bibliográficas

https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/9976/1/monopoli10007851.pdf

"Occupational Health and Safety Guidelines for Manual Handling" (WorkSafe


Victoria, 2016)

"Pallet Jack Safety: A Quick Guide to Safe Operation" (Carl Nelson, 2018)

"Industrial Truck Standards Development Foundation (ITSDF) – Recommended


Practices for Manual Pallet Trucks" (ITSA, 2014)

"Manual Materials Handling" (David A. Collins, 2007)

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