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Seja muito bem vindo a esse ebook!

Aqui vamos falar sobre um assunto que vai ser muito


pertinente para o desenvolvimento masculino, que é a questão da confiança.

Então, como é que funciona a linguagem da confiança? Como é que funciona esse pilar que
é tão importante para a nossa masculinidade? Aqui a gente vai entender como vai funcionar
a partir da postura, através de uma das regras, um livro muito bom que é o 12 Regras para
a Vida, do Jordan Peterson. Para quem não sabe, como você viu aqui na capa, o livro tem
12 regras, mas acho que uma das mais bacanas aqui para a gente poder trabalhar em cima
da nossa masculinidade é a primeira que é costas eretas, ombros para trás ou repetindo,
costas eretas, ombros para trás.

Então você vai entender aqui como que funciona a questão da postura física para atingir a
meta física. Então, não é só necessariamente andar de patins tufado. Isso vai fazer todo um
processo no seu cérebro que vai te ajudar a se tornar alguém mais confiante. Então, é muito
comum quando a gente fala sobre confiança, é muito comum a gente confundir, muitas
vezes com arrogância, com prepotência.

E isso acontece por conta de uma manipulação a qual você provavelmente sofreu. Pelo
menos comigo também foi assim. E tudo mais que quando a gente dá sinais de confiança,
dá sinais de se manifestar, de tomar a frente, de ser uma pessoa mais proativa. É muito
comum você ser podado. Então, o que acontece no mundo moderno? Qual a gente está
vivendo hoje?

Não é incomum você se deparar com pessoas dizendo nossa, que se você for confiante,
você vai ser uma força, você vai ser você é o que você vai ser. Um monstro você vai ser.
Enfim, as pessoas, elas estão dinamizando. O ato da proatividade é o ato da confiança
genuína. O que acaba por nos enfraquecer, acaba por te deixar vulnerável, por te deixar
submisso.

E assim a gente se depara com aberrações, como por exemplo, os meninos querendo pedir
desculpa por ser homem, entendeu? E isso não é o que a gente quer aqui, definitivamente
não é mesmo? Então vamos primeiro de mais nada, antes de mais nada, vamos entender
melhor qual que é a principal diferença entre a confiança e a arrogância? A prepotência?

Como? Como assim? Normalmente é muito comum para nós, homens, a gente começar a
buscar o nosso desenvolvimento pessoal, o nosso desenvolvimento masculino, depois de
tomar aquele pé na bunda. E aí, quando a gente toma aquele pé na bunda, o que
acontece? A gente está revoltado, a gente está pistola, a gente está, enfim, a gente está
revoltado, a gente está rebelde.

E aí a gente começa a achar que nenhuma mulher presta, que todo mundo é imbecil e a
gente começa a ficar pistola. E nesse processo, muito provavelmente você se deparou com
o termo se tornar alguém mais confiante, se tornar alguém de mais alto valor. Porém, na
revolta a gente acaba. Tem pessoas que acabam levando isso de uma maneira muito
extrema, que se torna arrogância, que é o que é aquela postura nariz empinado, a pessoa
ser escrota com todo mundo sem nenhum motivo, inferiorizar todos os outros pra ela se
sentir superior, Porém nesse processo ela não passa de estar escondendo uma
insegurança que está intrínseca ao ser dela.
Então e não é isso que a gente quer aqui? A gente quer buscar a confiança genuína, que é
o ato de a gente confiar no nosso próprio taco, na gente, sabendo do que a gente é apto, da
gente se tornar mais apto e assim, ser um pilar fundamental para que a gente desenvolva
segurança, desenvolva a competência, se sinta mais competente de uma maneira genuína
e também possa, assim se tornar o porto seguro, quem sabe de outras pessoas.

Então, o que acontece a gente e nós, como homens, o nosso simbolismo, ele é retratado
através da ordem, através da previsibilidade. Então, o que seria a ordem? A ordem, Ela é
essa previsibilidade e esse ato da gente, da gente saber o que esperar, sabe? Então, o que
acontece? A ordem é o elemento tipicamente retratado com simbolismos como o masculino,
e assim, então a mulher, ela é retratada como caos, que é o elemento tipicamente feminino
que é na prática.

Vamos entender que a ordem ela seria você estar num churrasco, contar uma piada e todo
mundo rir e o caos seria ninguém rir, todo mundo ficar te olhando com cara de pamonha. Ali
você fica com aquela agonia, aquela sensação de silêncio constrangedor, porque com
certeza foi um constrangimento, porque aquilo não saiu de acordo com os seus planos.
Então tem essa imprevisibilidade.

E mulheres, quando elas buscam essa, elas sabem a montanha russa de emoções que elas
passam. Elas buscam essa parte da ordem e da segurança. E aí é muito legal o abordagem
do Jordan Peterson para abordar a confiança. Porque que acontece Nós homens? Nós
temos uma coisa que a gente chama de a busca pelo status. Naturalmente, a gente busca
por status e posição.

E para fazer essa analogia, o Peterson, ele vai usar um exemplo muito legal, que é o de
lagosta. Sim, através de pesquisa tem todos referências no livro. O Jordan Peterson, ele
percebeu que neurocientistas mapearam o cérebro de lagostas e o cérebro delas é bem
simples, e essa simplicidade permitiu com que eles pudessem mapear então o cérebro de
seres mais complexos como nós, seres humanos.

E através disso, eles perceberam que são muito Nossos cérebros são muito similares.
Então o que acontece é uma lagosta. Ela é obcecada por status e posição. Ela é obcecada
pela hierarquia. E como que funciona essa hierarquia delas? Elas buscam por território, só
que naturalmente, existe muito mais lagosta do que território. Então os melhores territórios
eles tendem a ir para lagosta, que é mais mais rápida, mais forte, mais astuta e, enfim, mais
casca grossa.

De um modo geral e de uma maneira mais combativa mesmo. Então a lagosta, que é mais
forte, mais astuta, etc. Ela tende a ficar com os melhores lugares, os melhores pontos para
caçar e, naturalmente, as melhores fêmeas. Então, o que acontece quando elas entram em
conflito por conta de território? Afinal, lembrando, tem muito mais seres do que território e
isso vai parecer uma aula de biologia, mas isso aplica a nós também.

Você já vai entender onde estou querendo chegar com isso. O que acontece então? Elas
vão brigar entre elas, se digladiar entre elas através de um longo processo e vai ter,
naturalmente, uma vencedora e uma perdedora. Então, o que vai acontecer? A vencedora?
Ela vai desenvolver uma linguagem muito mais confiante. Ela vai se sentir pomposa, afinal,
poxa, ela foi a vencedora, ela venceu, vai ter tudo do bom e do melhor.

Ela foi a mais forte, mas vamos entender aqui, assim então ela vai ter mais. Vamos dizer,
não é? Mas aí então você me pergunta o que acontece com a lagosta derrotada? A lagosta
que é derrotada, ela vai desenvolver? Olha que interessante, ela vai desenvolver o cérebro
dela, ele vai se adaptar para o cérebro de alguém submisso, de alguém do que é dominado,
subordinado, né?

Então isso é uma mudança química cerebral. Você é uma lagosta vencedora. Vamos supor
que está toda ali, confiante, pomposa. Ela e ela é derrotada brutalmente pela outra. O
cérebro dela vai se tornar o cérebro de uma dominada e a postura dela vai se retrair e a
chance dela, caso ela desenvolva coragem para lutar de novo, é de que ela seja derrotada
de novo e assim sucessivamente.

É o que a gente chama então de distribuição desnivelada. Então, o que acontece? Sim.
Pegando o exemplo nosso de nós, seres humanos, se a gente se sente constantemente
derrotado na vida, constantemente fodido na vida, a tendência é que a gente se retraia,
fique com aquela voz mais pra dentro, tenha medo de se manifestar. E nisso a gente perde
muitas oportunidades de vida, de ter uma vida mais feliz, de ter pessoas agradáveis e de
alto valor na nossa vida.

E também pode ser até perder umas oportunidades profissionais. Então essa é a busca por
território, sempre. Tudo na vida vai ter o conflito através do território, então ambientes
sociais como escola, escola, trabalho ou talvez um ambiente público, como um bar, algum
restaurante. Pode reparar ali que você vai enxergar esses conflitos por território de uma
maneira muito sutil. E aí então, na próxima aula a gente vai entender como é que funciona
isso, que é o que a gente chama de hierarquia de dominância.

Seguimos então para falar sobre a hierarquia de dominância. Então, o que que é
exatamente a hierarquia de dominância? Na aula anterior, você viu que a lagosta a que
tende a vencer pelos melhores territórios, as melhores comidas, etc. Ela mostra que ela é
mais forte, mais astuta e mais corajosa também. Então, na hierarquia de dominância,
vamos lembrar que ela não é um fator social, não é um fator cultural, muito -1 fator
ideológico, tá?

Então esquece esse negócio de falar que hierarquia de dominância é uma coisa do
comunismo ou é uma coisa do conservadorismo, ou uma coisa do feminismo, do machismo.
Não existe isso. Ela é uma coisa natural. Era a gente. Dominância está estabelecida aí há
bilhões de anos para selecionar os mais aptos. No caso de nós, seres masculinos, seria
através da questão da força, da agressividade, da capacidade de combate, da capacidade
de proteção, melhor dizendo, né?

Então essa seria a hierarquia de dominância e ela está intrínseca ao nosso, a nossa vida
em geral. Então a gente muitas vezes é uma regra não escrita, então a gente está num
determinado ambiente, a gente vai detectar ali, ao meio que inconscientemente e
automaticamente, quem tem mais valor naquele meio e quem não tem status. Lembrando
que esse valor ele não é necessariamente uma questão de ah, essa pessoa mais rica do
que a outra não é uma coisa muito mais abrangente do que isso.

Tá seguindo para o nosso mundo, né? Vamos pegar, por exemplo, o arquétipo da Bela e a
Fera, o que é o arquétipo da Bela e a Fera? Então o macho, a fera. No caso, ela é
agressiva, ela tem a mansão, ele tem a mansão dele lá ele é mais agressivo, mais parrudo
e isso vai atrair muitas fêmeas pra querer procriar com ele, para querer acasalar com ele,
ter os melhores filhos, os melhores recursos ali.

Diferente de nós homens, que é mais ou menos que é a força bruta, é a dominância que vai
escolher a nossa. A quantidade de coragem e força que vai escolher a nossa posição nessa
hierarquia de dominância. No caso das mulheres, em termos de nesses termos de
parceiros, o que vai determinar é justamente o vencedor. Então, no caso das lagostas, ali,
por exemplo, a fêmea, ela poupa todo o trabalho de escolher quem é mais apto ali para ela,
que vai gerar bons filhos para ela.

Ela não vai então ter esse processo, porque ela simplesmente vai observar ali lagosta, vai
beber, lagostas lutando, fala, falar Opa, essa aqui foi vencedora, Essa que foi a perdedora.
A vencedora, então, é a mais agressiva, é a mais forte, a mais parruda. E é pra ela que eu
quero, com ele que eu quero ter filho, eu quero acasalar.

O mesmo princípio da Bela e a Fera. É por isso que a gente vê o contexto de não, não quer
dizer não fazer sentido, que a gente vê muitas vezes o povo aí da lacração falando nossa,
que o homem tem que ser sensível, que tem que ser não sei o quê e que tem que pedir
desculpa por ser homem e na verdade ser um dos best sellers.

Aí é 50 tons de cinza. Não faz o menor sentido, que é um cara ali totalmente dominante,
totalmente agressivo, que é bem sucedido na vida, que vai então gerar essa dominância.
Ele é de fazer a mulher se tornar submissa. Então o arquétipo da Bela e a Fera. É por isso
que as mulheres fantasiam tanto com esse tipo de material, com esse tipo de livro, mesmo
que algumas delas não admitam o fato.

Então vamos lá, que é o que acontece com a gente quando a gente é derrotado. É essa
hierarquia de dominância. Ela tem um topo e ela tem uma base. Então a pessoa aqui tende
a ser derrotada. Ela é o ser que tende a ser derrotado. É a tendência que ele fique mais
próximo da base e ficando mais próximo da base.

Ele vai estar constantemente em alerta, constantemente ali, esperando pelo pior. E para
quem espera pelo pior o tempo todo, tudo ali é algo a ser feito. Tudo ali é uma coisa que vai
exigir medidas drásticas, entende? E o vitorioso então? Ele tende a ficar mais no topo e ele
estando mais no topo, ele libera uma substância no cérebro que a gente chama de
serotonina.

Ou seja, se alguém te desafiar ele para uma briga, ele vai ser mais corajoso. Ele não vai
rejeitar o desafio, porque ele sabe que ele pode vencer. Ele sabe que ele pode ser bom. Ele
sabe do valor dele ali dentro dessa categoria, né? Então o vitorioso do topo novamente ele
tem de ter melhores refeições, melhor o acesso, melhor a mulheres e também a coragem ali
de não rejeitar o desafio.
Quando alguma lagosta, quando algum ser ali ou desafiá lo, tá ele então pense assim que o
derrotado que está na base, ele espera sempre pelo pior e tudo ali pra ele vai ser uma
potencial catástrofe, o que vai deixar ele estressado, nervoso, puto da vida, é o vitorioso.
Ele enxerga aquilo como um desafio, porque ele sabe do valor dele, sabe da capacidade
dele de encarar uma briga.

Essa briga a gente pode entender, não necessariamente uma briga. No nosso caso, não é
necessariamente apenas uma briga física. Pode ser uma briga. Aí por posição social, uma
briga por status, etc. Então, como é que funciona essa questão? A gente tem uma coisa
automatizada no nosso ser, que é chamada de calculadora de hierarquia. Então,
inconscientemente a gente está calculando o nosso valor social.

É como que a gente calcula e isso é automático, mas a gente percebe muito a maneira com
que as outras pessoas nos tratam. Então, se elas nos tratam super bem, querem estar
conosco, estão praticamente se estapeando para fazer favores pra gente. Enfim, esse tipo
de coisa, a nossa calculadora de hierarquia, ela vai jogar a gente pra um nível de alto valor.

Então ela jogando esse nível de alto valor, ela libera mais serotonina, que é aquela
substância que vai fazer com que a gente fique mais feliz com o humor mais regulado, mais
bem regulado e mais corajoso para encarar desafios. E se essa calculadora de hierarquia
medir, então que as pessoas estão nos tratando de um jeito muito debilitado, de um jeito
muito cagando pra gente, então ela vai jogar o nosso valor inconscientemente lá para baixo,
restringir a serotonina e entender que que nós somos seres de baixo valor.

E aí a gente fica sempre esperando pelo pior, sempre com medo de se manifestar, sempre
tendo uma, uma linguagem mais submissa, mais de dominado. Então isso pode ser uma
maneira muito fácil de a gente também se tornar manipulado por outras pessoas, por outras
coisas, tá? Então vamos pegar assim a pessoa que se julga de baixo valor social, de baixo
valor num geral, então ela tende a esperar pelo pior sempre, e ela pode, de repente agarrar
uma possibilidade de prazer imediato ali, que por mais deplorável que seja, ela vai agarrar,
porque ela só se fudeu.

Ela pode sempre se tornar mais apta a se fuder. Daí então seria, por exemplo, o caso do ser
do homem que não consegue sexo, por exemplo, e aparece uma modernete. O cara se
agarra naquilo ali porque é um negócio fácil e depois colhe as devidas consequências.
Aquela mulher pode, por exemplo, fazer da vida dele um inferno, pode gerar, eles podem ter
um filho, ela querer acabar pegando pensão ali, injusta, enfim, acusar o cara de um monte
de coisa, enfim, vai dar merda porque é um prazer imediato, não é um prazer, não é uma
coisa ali segura.

Então essa calculadora de hierarquia ela pode ter um mau funcionamento também e pode
estar um pouco desregulada através de alguns comportamentos, tais como por exemplo, se
você dorme mal, se você tende a beber muito álcool, por exemplo, então essa calculadora
ela pode ter um mau funcionamento, dependendo de como o nosso organismo funciona e
pensa que o nosso organismo, ele é uma.
Ele tem que ser uma orquestra muito bem feita, muito bem ensaiada. Então, se algo está
fora dos conformes, isso tende a fazer com que funcione mal. Então, se a gente não está
dormindo direito, por exemplo, se a gente não está fazendo atividade física, não está
cuidando bem do nosso corpo, da nossa mente ali a nossa calculadora de hierarquia, ela
vai se desregular, ela vai se tornar uma merda e vai se tornar imprecisa, melhor dizendo.

Então há maneiras de a gente regulá la e através de melhores hábitos, como fazer atividade
física que eu já mencionei, não ficar poluindo o seu corpo com muita substância, muita
coisa, né? Sempre ter uma alimentação mais regrada, uma alimentação mais saudável e
também melhorando a qualidade do seu sono. Pensa que o mau funcionamento ele gera
uma coisa chamada de feedback positivo, que é quando a maldição se torna a cura.

Vamos pegar então um exemplo de mau funcionamento que é do alcoólatra e que acontece
Pensa que o alcoólatra? Ele está num bar, ali ele vai Ah, meu, vou beber pra caralho. E ele
de fato bebe pra caralho. E depois ele pensa Puta, se eu parar de beber, eu vou ficar de
ressaca. Então. Daí o que ele faz pra não ficar de ressaca?

Ele vai encher o rabo de cachaça, ele vai beber mais, vem ele beber bebendo mais, então
pra não ficar de ressaca e aí ele vai enche a cara até que o inevitável acontece, ele vai,
chega, vai pra casa, vai dormir, acorda com aquela puta dor de cabeça, com aquela puta
ressaca. E aí ele fala puta, que ressaca, que dor de cabeça!

Não quero ficar com dor de cabeça o dia inteiro. Que é que eu faço? Vou beber mais. Aí ele
vai, abre ali o armário dele, pega a garrafa de cachaça, de cerveja, uma coisa e começa a
beber mais o dia inteiro para adiar esse momento, essa dor de cabeça, essa é aquela coisa
horrível da ressaca, aquela sensação de vômito, enfim.

E aí ele começa a beber mais. E aí ele bebendo mais e tudo e eventualmente passando
mal. E aí gera um ciclo vicioso que para ele não tem ressaca, ele vai beber mais álcool, só
que ele bebendo mais álcool. A ressaca que ele vai ter vai ser muito pior. Então essa é uma
questão de feedback positivo, que é quando a maldição se torna a cura e se tornando a
com isso.

Então gera o mau funcionamento da nossa calculadora de hierarquia e não nos permite que
a gente enxergue o real valor que a gente possui dentro do nosso meio. Então, na próxima
aula a gente vai entender com mais profundidade como funciona o nosso organismo
quando a gente vence e quando a gente pede AM. Então, retomando o nosso raciocínio
sobre a hierarquia de dominância, a gente vai entender aqui nessa aula a questão o que
difere?

Como que muda a perspectiva de um vencedor para um perdedor? Então, sobre estar em
posições superiores na hierarquia de dominância, isso gera vai gerar o indivíduo bem
sucedido, vai gerar o indivíduo que tem acesso os melhores lugares, as melhores comidas e
as fêmeas de mais valor. Ali elas vão praticamente brigar para acertar um e ser esse ser de
alto valor, de alta dominância dentro dessa hierarquia.

Algo similar ao que ocorre com o VSM. É dito isso, então essa é a consequência de estar
no topo. As pessoas vão brigar para fazer favores para você, então você vai ter tudo do
bom e do melhor de uma maneira muito mais acessível, muito mais simples, com o mínimo
de esforço possível por conta da sua dominância. Tá lembrando aqui que a dominância ela
é atribuída de diversas maneiras, não é a questão simplesmente Ah, eu sou mais rico, eu
tenho mais dominância.

Não, não é isso. São outros 500. Claro que a riqueza material, ela é um fator, mas ela não é
determinante a longo prazo para essa dominância. Tanto que é por isso que a gente vê um
monte de playboyzinho caricatura aí que é frouxo pra caralho. Então esse é um fator. E as
consequências, então, de uma derrota dentro dessa hierarquia de dominância é a gente se
tornar o mais deplorável possível.

E a gente está preparado para fazer aquilo que tem que ser feito por migalhas de prazer.
Então, quando a gente é derrotado, a nossa postura ela fica retraída, a gente fica com
medo, a gente fica ansioso e a gente se torna fraco. Então, para lidar com as adversidades
da vida e vamos combinar que a vida vai ter muito problema e vai nos gerar assim muito
sofrimento.

Lembrando da ideia de que o objetivo não é tornar a nossa vida mais fácil, mas a gente ter
ombros mais aptos para carregar o nosso fardo, para nos tornarmos mais fortes, para
carregar o nosso fardo. E é isso o que difere uma pessoa que mantém a responsabilidade
perante a sua própria vida. É uma pessoa que não, que bota a culpa se ela bota a culpa no
governo, bota a culpa na mãe e do pai, sei lá, nas mulheres, no meio da sociedade, enfim,
todo mundo.

Isso é o que difere a questão de assumir a própria responsabilidade e ser a causa da tua
própria vida. Então, quando a gente não consegue lidar com as lutas que a vida nos impõe,
a gente se torna alvo fácil para os valentões mais casca grossa. Eles vão perceber a nossa
fraqueza, a nossa submissão, a nossa retração, a nossa voz fina, a nossa voz ali, o medo
de sair.

Então a gente vai se tornar um alvo muito mais fácil para pessoas que querem o nosso mal
e assim, com níveis mais baixos da serotonina, lembra aquela substância que ela vai nos
permitir ser mais corajosos que o cérebro vai liberar para a gente ali, para a gente ser mais
corajoso e ter um humor melhor, o cérebro ele vai restringir e então a gente vai ficar mais
estressado, mais ansioso, mais puto da vida e qualquer coisa pode acontecer.

Então a gente precisa estar preparado, a pessoa que está na base, ela o ser, melhor
dizendo, o que está na base, ele vai. Ele precisa estar preparado para fazer o que tiver que
ser feito, porque tudo ali vai machucar, ele vai tornar ele vai ser perigoso pra ele. Então é
sempre viver num fio de navalha não voluntário, sem o mínimo recurso.

Pensa, por exemplo, na pessoa que ela está vivendo, sem nenhum dinheiro, ou então
qualquer momento ali ela pode se rolar algum B.O. Sei lá, algum gasto de emergência que
ela precise fazer. Ela tá zerada. Como que ela vai fazer se ela tiver algum problema de
saúde, o que ela vai fazer se ela não tem o puto no bolso ali para gerar e gerir com essa
imprevisto?
Então esse é o nível mais baixo de status que vai nos tornar pessoas mais ansiosas e
assim, em lugares mais altos, na hierarquia de dominância, a gente tende a se tornar mais
felizes, com menor probabilidade de ter doenças de estresse e de mortes. Mesmo quando
as coisas são constantes. Então pense que a pessoa que está no nível mais baixo é a
pessoa perdedora ali derrotada, que está no nível mais baixo dessa hierarquia de
dominância.

Ela vai pular de galho em galho em busca de prazeres imediatos. Aquilo que eu falei
superficialmente na outra aula, ela vai estar propensa a pular ali em momentos de prazer
imediato que não vão acrescentar nada e vai ser mais deplorável para ela. Pensa que é a
pessoa que ela não tem nenhuma atratividade. De romântica ela não tem nenhuma.

E ela não vai atrair a atenção romântica de ninguém, não vai morar num lugar bom. É a
única atração romântica, por exemplo, que ela vai gerar, vai ser de pessoas que estão tão
ou mais desesperadas do que ela. E isso a longo prazo, a gente sabe que vai dar merda,
vai dar muita merda. Então, no topo, quando acontece alguma adversidade diferente da
pessoa que está na base, que vai pular de galho em galho em busca de prazer imediato, ali
estando preparada para fazer de tudo, independente do quão deplorável aquilo seja a
pessoa que está no topo, ela sabe que a turbulência, ela é passageira, porque ela vai.

Ela tem um acesso constante a melhores recursos de vida, a melhores refeições, a


melhores territórios, melhores fêmeas. Ali para acasalar. No caso da natureza, a nível
biológico, enfim. Então ela sabe que aquilo e aquilo depois vai ser temporário, porque ela
aquilo não é o fim do mundo, não é uma catástrofe, é um desafio, é uma adversidade a qual
ela vai encarar.

Então ela não vai. Ela tende a não ser vítima de predadores ali, de agressores que sabem
muito bem como causar dor e sofrimento para quem está na base da hierarquia social.
Então a gente vê, por exemplo, a nível deplorável, a gente vê, por exemplo, muito caso de
falsa acusação, de punição ali e tudo mais de pessoas ali. Esse seria, essa seria a busca
como prazer imediato.

A longo prazo, ele não é benéfico. Ele vai causar muito mais dor e sofrimento. Então a
pessoa que está na base, ela vai ser mais propícia a ser vítima de predadores ali que
sabem sugar até o que a pessoa não tem. Pensa no clássico exemplo da modernetes que a
gente vê tanto hoje em dia É de pegar ali.

O cara já não tem nada e ela quer tirar tudo do cara, por exemplo. Então o princípio de
Mateus quem tem tende a ter mais, e quem não tem até o que tem pode lhe ser tirado algo
para ser pensado. Então na próxima aula a gente vai entender como a gente pode levantar
a cabeça, manter as costas eretas, os ombros para trás para não ser um derrotado na vida.

E a nossa calculadora de hierarquia de dominância. Ela entender o nosso real valor para
que a gente possa sim, usufruir de uma vida com muito mais alegria, muito mais
propriedade e relacionamentos de mais alta qualidade. E a fim de a gente se tornar mais
competente e apto a ser a causa da nossa própria experiência.
A questão da pessoa tá então numa hierarquia de dominância, está na base dessa
hierarquia, porque muitas vezes não é porque ela gosta de estar lá, ela gosta, sente prazer
de estar lá. Mas muitas vezes o fato dela ter um potencial agressor ali e por ela não ser
capaz de revidar, então quando ela é agredida, mas ela não é capaz, ela não desenvolve
atributos que permitam que ela seja capaz de revidar.

Isso vai gerar o ressentimento, vai gerar a culpa, vai gerar aquela revolta ali. Então existe
uma linha muito tênue entre a agressão e o ato de revidar uma opressão. O que difere a
agressão da força de caráter? Então, é uma linha muito mais tênue do que a gente imagina.
Então é necessário sim a gente desenvolver atributos, nos fortalecer como indivíduos, para
que a gente possa revidar uma opressão ali e demonstrar o nosso devido valor e nos tornar
pessoas de maior dominância, sempre usando o bom senso e não dominadas por pessoas
predadoras que acabam atacando e cuja especialidade é única e exclusivamente atacar
pessoas que estão na base da hierarquia de dominância.

Então é muito comum a gente se deparar com pessoas ingênuas, pessoas que são boas,
mas ingênuas, inocentes demais, e elas estão sendo manipuladas de uma maneira cruel.
Então, ali sendo, talvez isso até possa ter sido o seu caso em algum momento da sua vida,
de estar sendo manipulado, de estar sendo tratado como alguém de baixo valor e você não
faz nada.

Você até sente uma repulsa, até sente uma agressividade ali, uma raiva, mas não faz nada
para revidar essa opressão, porque foi instruído a entender que a raiva é um negócio feio,
que o nosso lado sombrio é uma coisa que não deveria existir. E você então pode já ter
passado pela etapa de tentar entender que nossa, todas as pessoas são boas.

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Desconhecido
E então, de fato, que quando a gente entende quando é uma pessoa inocente, ingênua, ela
crê que todas as pessoas são boas. Ela torna se muito mais vítima e muito mais potencial.
Tem muito mais potencial de ser uma vítima dos agressores que ali, principalmente na base
da hierarquia. Então, é muito prioritário que a gente muito melhor. Isso principalmente de
acordo com o próprio Jordan Peterson, que fala Isso é muito melhor que a gente tenha
capacidade de ser cruel, mas opte por não sê lo do que não tem essa capacidade, porque
aí é uma questão de escolha.

É uma questão de manter a nossa tirania sob controle. E aí o ato de revidar a opressão
como força de caráter e não apenas como agressividade descabida. A gente precisa sim ter
essa agressividade, essa raiva e não aceitar as injustiças que ocorrem perante o nosso ser.
Então a gente aceita o nosso lado sombrio e não em vez de expulsá lo, em vez de expulsá
lo e você saber entender que você pode ser tem potencial a ser perigoso, mas opta pela
pelas outras opções, opta por opções de modo que se torne justo e com bom senso você
seja capaz de revidar.

Então os agressores é capaz então de saber que as pessoas não vão mexer contigo. É
aquele ditado isso acontece quando você fortalece como indivíduo o ditado em questão, o
qual mencionei sendo aquele que tem a capacidade de morder, muitas vezes não precisa
fazê lo. Então pensa um exemplo assim o cara, sei lá, apanhava ali um briga leve, sei lá.
Principalmente ocorre principalmente em época de escola. O cara apanhava na época de
escola, ali achava que era feio brigar. Então ele resolve se matricular num curso de
kickboxing e ele então começa a se fortalecer como indivíduo, começa a ter mais estrutura,
mais força, mais técnica e se tornar então mais forte. Então as pessoas, o possível
agressor, ele provavelmente vai olhar pra esse cara e falar opa, tipo, eu não posso mexer
que esse cara, ou seja, esse cara que tem o potencial de destruir um maluco num soco, de
destruir o agressor com um soco ou um soco bem aplicado a técnica ali necessária, ele não
vai precisar brigar porque as pessoas já não vão mais mexer

com ele porque conhecem o seu potencial a ser perigoso, a ser então a sua até a sua
individualidade ali expressada na agressividade. Então, quanto mais a gente desenvolve
para não ser atacado por opressores, menos a gente vai precisar atacar. Mas a capacidade
está lá, entendeu? Então, o que acontece? A gente mantém essa tirania sob controle e
assim a gente pode se enxergar como potencialmente perigoso.

Porque que eu falo a questão de se enxergar como potencialmente perigoso? Porque isso
vai reduzir o nosso medo, vai reduzir a nossa capacidade de submissão. Isso, claro, sempre
com bom senso. Mas a gente vai tende a não aceitar baixar a cabeça pra um possível
agressor, porque a gente também está ciente dos nossos próprios direitos. A gente tem
tanto direito de usufruir de um benefício quanto aquela pessoa ali, sabe?

Então ela não é melhor que a gente. A gente também tem a nossa capacidade de nos
defender, etc. É só nível, não necessariamente a nível físico, só tá, mas a nível, a nível
social, a nível de território, enfim. Então fica aí as entrelinhas para você. Então, como que a
gente pode exercer o ato de levantar a cabeça a um potencial agressor, fazer de novo?

Então, como que a gente pode de ter o ato de levantar a cabeça, sendo que supostamente
a gente já foi derrotado em alguns momentos da nossa vida? Como levantar a cabeça
depois de ter sido derrotado? A princípio vai parecer uma coisa mecânica, afinal, a gente vai
estar acostumado ali com os agressores e tudo mais. Mas quando a gente se alinha, coloca
a nossa postura em dia, é muito diferente.

Eu vou dar um exemplo quando a gente tem uma postura ruim, a costa à porta, encolhido
ali, olhando sempre aquele olhar tímido, sabe? Aquele olhar ali perdido, aquela voz mais
fina, mais retraída, mais pra dentro. A nossa calculadora de hierarquia de dominância. Ela
vai restringir o acesso à serotonina e ela vai entender. Poxa gente, é de baixo valor.

Você. A gente é uma pessoa que não tem valor algum. A gente é submisso, então isso a
nível interno, o cérebro, ele vai entender que a gente é submisso, que a gente nasceu pra
ser dominado e, naturalmente, as outras pessoas também. O irão. Então elas não vão se
tratar com o devido respeito, elas vão, não vão te tratar com a devida credibilidade que você
merece.

Lembre se que a natureza, ela também é mutável, logo a gente também. E isso não é uma
causa perdida, é uma causa permanente. Então é necessário a gente ter essa força para
levantar a cabeça, alinhar a nossa postura, ter uma voz mais firme, mais dominante e busca
então se desenvolver como indivíduo de começo pode parecer um pouco estranho, pode
parecer até um pouco mecânico, Caricato sim, mas o mecanismo por trás é quando a gente
escolhe lutar novamente, se tornar vitorioso.

Sim, aqueles vão manter a gente tentando nos derrubar. Mas aí que está a gente agora
impõe a nossa sabedoria, impõe nossa dominância, impõe a nossa capacidade de se
audacioso, de ser também tão perigoso quanto o agressor ali. E isso vai fazer a gente
perder o nosso medo. Isso, claro, falando sempre utilizando o bom senso nas entrelinhas.
Então, quando a gente ajeita, se alinha a nossa física pra uma postura mais dominante,
com os olhos firmes, bem focados, a nossa voz mais impostada, mostrando que você sabe
daquilo que você está falando e que você está buscando se aprimorar ali, que você está
ciente da sua capacidade como indivíduo.

Isso com sempre, com humildade, lógico. Então isso vai permitir que a nós, a nível
metafísico, o nosso cérebro, ele entenda do nosso real valor e da nossa real capacidade.
Então, quando a gente tem a capacidade de se levantar, é claro, a gente pode tender a cair,
mas a gente vai levantar e a cada levantada a gente vai se tornar mais forte e mais
vitorioso.

Então a gente é diferente quando a gente reage a uma derrota com vitimismo e reage com
uma derrota, rejeitando e reorganizando a nossa postura para nos tornar vencedores. Então
levante a cabeça, olhe firme, fixamente para os seus objetivos, alinhe a sua postura a nível.
Isso vai fazer bem às pessoas. Elas vão te enxergar como alguém confiável, alguém com
mais credibilidade e principalmente, você ao nível metafísico, vai se enxergar dessa
maneira até aquilo se tornar cada vez mais real e você sentir prazer por buscar se aprimorar
como indivíduo, por buscar se desenvolver melhor como homem.

E isso vai permitir com que você se torne mais apto, mais capacitado e seja então capaz de
enxergar a necessidade das outras pessoas nas entrelinhas até que você também possa se
tornar o porto seguro delas. A ordem no meio do caos. Aquilo que a gente falou lá na
primeira aula, então levanta a cabeça, ajeita sua postura, alinhe se e clame por uma vida
que você merece, que é uma vida de alegria, uma vida de felicidade, uma vida então, mais
feliz, carregando ombros mais fortes para carregar o fardo do seu ser.

Então, essa é a mensagem que eu tenho para passar. Espero que tenha sido proveitoso
para você. E muito obrigado por ler até o final.

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