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O Rito Brasileiro foi reconhecido e incorporado oficialmente pelo Grande Oriente do
Brasil em 1914, quando Lauro Sodré era o Grão-Mestre.
Teve curta duração inicial, ficando sem uso até meados da década de 1940. De 1940 até
a década de 1960, houve várias tentativas de reerguer o Rito, porém sem sucesso.
Somente em 1968, sendo Grão-Mestre o professor Álvaro Palmeira, este Rito foi
regularizado, sendo praticado por várias Lojas até aos dias atuais.
O Rito Maçônico Brasileiro concilia a Tradição com a Evolução, para que, assim, a
Maçonaria não se torne uma força esgotada, especializa-se mo cultivo da Filosofia,
Simbologia, Historia e Legislações Maçônicas.
Adota as legendas Urbi et Orbi – que significa “à cidade e ao mundo” ou a “todo o
universo” (até então usada privativamente pela Igreja Romana), que significa sua atuação
nacional e internacional e Homo Hominis Frater – sendo, portanto, “O homem é um
irmão para o homem”.
O Rito Maçônico Brasileiro é na verdade um Rito da Maçonaria Universal, que expressa à
essência-nuclear dos ensinos da Ordem Maçônica, que são puramente Científicos e
Filosóficos, o que igualmente beneficia a espiritualidade pessoal e coletiva, já que tudo o
que fazemos e aprendemos e que de fato seja certo ou digno em nossas vidas, influencia
positivamente de forma harmoniosa, a nossa Eterna Evolução Intelectual e Espiritual!
O Rito Maçônico Brasileiro é um rito magnífico, e em seus graus superiores e filosóficos,
expressando dentro da legalidade maçônica, a mais cristalina, pura e verdadeira maçonaria
universal!
Hoje temos 354 Lojas do Rito Brasileiro em plena atividade em todo Brasil, filiadas ao
GOB, sendo 08 no ES.
Temos lojas do Rito Brasileiro na COMAB – Confederação Maçonica do Brasil
formado pelos Grandes Orientes Independentes e CMSB - Confereração da
Maçonaria Simbólica do Brasil formado pelas Grandes Lojas Estaduais.
Rogamos ao Supremo Arquiteto do Universo – SADU, por enterdermos dentro da
taxonomia linguística que o Supremo está acima de tudo e de todos. A crença num
ser Supremo é ponto indiscutível.
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PARTICULARIDADES DO RITO
ENTRADA
Dá-se a entrada em silêncio, com a porta totalmente aberta aos AApr∴, CComp∴, M∴M∴
com e sem função, após a entrada é solicitado que todos se voltem para o Oriente. Durante
o ingresso do cortejo das Dignidades, autoridades caso dispensem as formalidades, o
Ven∴ imediato e o Ven∴ Mestre, os Irmãos cantarão o Hino de Abertura iniciado sob o
comando do M∴ de Harmonia em S∴ de Obediência. Só o Venerável estará voltado para o
Ocidente, observando toda a Loja. (Pág. 89 e 90)
O Ir∴ M∴ de CCer∴ coloca-se ao Norte a frente do Ir∴ Tes∴ e o Ir∴ Hosp∴ ao Sul a frente ao
Ir∴ Chanc∴. (Pág. 34)
BATERIA DO GRAU
Com a mão esquerda parada, bate-se com a palma da mão direita por um mais dois. (Pág.
22)
ACLAMAÇÃO
Glória! Glória! Glória! (Pág. 22)
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SINAL DE ORDEM
Em pé, com os pés em esquadria, p∴ e∴ p∴ f∴ p∴ d∴ p∴ l∴ formando um ângulo de 90º,
colocar a mão direita ao pescoço com os dedos unidos e estendidos e o polegar
separado em esquadria, com a palma para baixo, braço esquerdo perpendicular ao
corpo. (Pág. 22)
SINAL DE OBEDIÊNCIA
É usado na Abertura dos Trabalhos antes da Transmissão da Palavra Sagrada, no
encerramento dos Trabalhos após o fechamento do Livro da Lei e toda vez que o Ir∴
estiver de pé e parado para fazer uso da palavra (levanta-se em Sinal de Ordem, saúda o
Ven∴ Mestre e Vigilantes e passa ao Sinal de Obediência automaticamente). Faz-se
colocando a mão direita aberta por cima da esquerda sobre o Avental. (Pág. 21)
SINAL DO RITO
É feito quando do encerramento da sessão. Faz-se da seguinte forma: levantar
naturalmente a mão direita ao ombro esquerdo, depois ao ombro direito e estender o braço
à frente, formando esquadria, com a palma da mão para cima. Tem o significado de
oferecer a mão estendida dos Obreiros do Rito em Sinal de Fraternidade. (Pág. 21 e 322)
GRAVATA
No Rito Brasileiro a cor oficial é o violeta, que representa os significados de nobreza,
dignidade e, até mesmo, sacralidade. No que tange à cor da gravata propriamente dita,
questões estéticas vedavam o uso do violeta, pois o uso era comum de trazer gravatas
roxas, vermelhas, etc., todas cores da flor violeta, alguém trouxe uma gravata bordô da
atualmente usada. Agradou sobremaneira. Caiu no gosto. Foi adotada experimentalmente.
Após longo período de experiência, quando se verificou que os irmãos do Rito aceitaram
com entusiasmo, foi providenciada a alteração do Regulamento Geral da Federação,
tornando legal o uso da gravata na cor bordô adotada pelo Rito Brasileiro, que melhor
combina para o uso de gravata com terno preto. (Pág. 62)
LIVRO DE PRESENÇA
Todos os IIr∴ deverão assiná-lo na Sala dos Passos Perdidos.
Não é permitida a circulação de qualquer irmão, durante a Sessão, para coleta de
assinaturas (isto perturba o desenvolvimento da Sessão) (Pág. 88)
Os IIr∴ visitantes e os IIr∴ do Quadro da Loja que chegarem após o início da Sessão, após
autorização do Ven∴ Mestre, o Ir∴ 1º Exp∴ os fará assinar de imediato o respectivo livro de
presença na Sala dos Passos Perdidos e o M∴ de CCer∴ providenciará o ingresso deles ao
Templo. (Pág. 71 e 112)
Somente serão admitidas as assinaturas no Livro de Presença em hora determinada dos
Iniciados, Passagem de Grau de Comp∴, Colação de Grau de Mestre, Filiação ou
Regularização
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do Ven∴ Mestre é indivisível; a seguir faz o giro (sentido horário) completo no Oriente, sem
a preocupação de hierarquia. Concluída a coleta no Oriente, dirige-se ao 1º Vigilante; deste
prossegue coletando toda a Coluna do Norte, sem a preocupação de hierarquia ou Grau,
cumprido o trajeto normal. Concluída a Coluna do Norte, vai ao 2º Vigilante, e conclui a
coleta da Coluna do Sul, também sem a preocupação de hierarquia, ou Grau, embora seja
obrigado a fazer dois giros nesta Coluna, devido à posição do Segundo Vigilante, na parte
média da Coluna, e a obrigatoriedade da circulação sentido horário. Para concluir, o
Hospitaleiro faz seu próprio depósito com o auxílio do Irmão Cobridor. Concluído o
trabalho, encaminha-se diretamente ao tesoureiro. (Pág. 123 e 311)
COBRIDOR
No decorrer da sessão, os cobridores assumirão apenas duas posições. Quando em pé,
empunham a espadas na vertical, cotovelo colado ao corpo, braço em esquadria com o
antebraço para frente, pés unidos em esquadria, mão esquerda junto ao corpo. Quando
assentados penas dobradas e os pés paralelos, a mão direita empunhando a espada
verticalmente, externamente, na altura da coxa direita, com a sua ponta aterrada no piso.
(Pág. 60)
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frente, pés unidos em esquadria e mão esquerda junto ao corpo. (Pág. 44 e Art. 3º, §2º D
1.476)
Na entrada do Pavilhão a mesma será conduzida inclinada para trás a 45º, (não pode
inclinar para frente a Bandeira Nacional não se abate), A mão direita fica a altura do peito
mantendo o pano seguro e naturalmente caído ao lado, de maneira que cubra somente até
o cotovelo do braço. Sendo sustentada pelo Porta Bandeira na vertical, ao lado direito do
corpo, tendo sua haste segurada com as duas mãos, cruzando o braço esquerdo em frente
do corpo, antebraço na horizontal, mão direita acima e nesta posição é executado o Hino
Nacional. (Art. 4º,II “e” D 1.476)
Na passagem da Bandeira pela Comissão a mesma deverá abater suas espadas a 45%
em diagonal para o lado direito do corpo e retornar a posição assim que passar a Bandeira
pelo último componente. (Art. 4º,II “h” D 1.476)
Após o Hino Nacional a Comissão de Honra em forma de um triangulo equidistantes logo
atrás do Porta Bandeira, caminhará até próximo o 1º degrau da escada que dá acesso ao
Oriente e após o Porta Bandeira retornar a seu lugar é desfeita. (Art. 4º, II “g” D 1.476)
Por ocasião da Saudação à Bandeira (Formam-se as Comissões nos mesmos moldes da
entrada). Durante a saudação a Comissão de Honra segura a espada pelo punho, mão
firme, braço estendido em diagonal, para a direita do corpo, ângulo de 45º ponta da espada
voltada para o solo, após a saudação voltam ao sinal de Ordem. (Art. 6º, V “a” D 1.476)
Após Saudação o Porta Bandeira se volta para o Ocidente durante execução da primeira e
última estrofe do Hino à Bandeira. (Art. 8º, D 1.476)
Terminando o procedimento é idêntico ao da entrada do Pavilhão Nacional.
TAÇA SAGRADA
A Cerimônia é precedida com todos os candidatos de uma vez, será oferecida uma taça
para cada candidato que beberão um pouco do doce e esgotarão o amargo de seus restos
simultaneamente, em conformidade à ritualística. (Pág. 214 e 320)
FLORES
Depois de dada a Luz aos Neófitos, são jogadas sobre a cabeça dos iniciados flores de
acácia ou pétalas de rosa, que dentre as plantas emblemáticas ou simbólicas a acácia
significa afeição pura e a rosa significa amor. Aos visitantes são oferecidos cravos na cor
vermelha que simboliza a nossa alegria e reconhecimento, para solenizar a satisfação da
aquisição de novos irmãos e com a presença dos queridos e respeitáveis irmãos visitantes.
Aos Novos Aprendizes um arranjo maior de rosas na cor branca, vermelha e azul,
decorado com ramos de trigo. (Pág. 249 e 250)
Bibliográfica
Ritual do 1º Grau – Aprendiz-Maçom
História do Rito Brasileiro – Site do Supremo Conclave do Rito Brasileiro