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210324
Sumário:
1. Vigilância;
2. Som;
3. Auditiva;
4. Velocidade de Segurança.
1.Vigilância
A vigilância, segundo a Regra 5, da Parte B, Regras de Rumo e Governo,
Secção I- sobre a Conduta dos Navios em qualquer Condição de Visibilidade,
recomenda que todos os navios deverão manter uma vigilância eficaz em
todo o momento, visual e auditiva. Utilizando todos os meios disponíveis
(vigilância a olho nu, o uso de instrumentos como a sonda para identificar
(profundidade), o radar (aos alvos), binóculos (para obstáculos, etc.),
apropriados às circunstâncias de momento para avaliar plenamente a situação
e o risco de abalroamento ou encalhe. A Vigilância, consiste num serviço de
quartos em que a tripulação (os oficiais e marinheiros) se sujeita `a condução
do navio com segurança. Se monitora o rumo, o estado do tempo e todas
ocorrências a bordo e no mar, executam ordens de comando, etc. Também em
momento oportuno, sob vigilância, ocorrem exercícios de simulação, medidas
de prevenção e segurança a bordo.
A Regra 5 dispõe que em todo o navio que sempre haja uma vigia constante e
eficaz, que garanta a detecção de qualquer perigo ou mudança de situação
para tomar alguma providencia e em tempo útil, a se evitar risco de
abalroamento.
Par lograr uma vigilância visual eficaz, o observador deve ser dispensado de
outras actividades, realista-a a partir de um lugar mais cómodo, em condições
normais de visibilidade, que garantam uma livre observação de todo horizonte.
Há que ter em conta o tipo de construção, o tipo de carga, etc; que pode
influenciar nas condições de via, por exemplo: um porta-contentores de três
fileiras a estivadas na coberta, se diminui a visibilidade e cria uma zona morta
pela proa, aproximadamente uma milha, pelo que se deve tomar madidas
adequadas.
Em caso de visibilidade reduzida mais de vigilância visual eficaz se deve
manter uma boa atenção auditiva pela qual se poderá servir, se situando em
lugares de menos interferência de ruídos, luzes e outras fontes de obstáculos d
boa vigilância, e se fará uso de meios técnicos com os quais o navio conta;
fundamentalmente o RADAR para garantia de vigilância a distancia e poder se
evitar o risco de colisão ou de aproximação excessiva.
Em casos de uso de VHF para coordenar as acções par evitar uma colisão com
outros navios detectados visualmente ou por RADAR, é fundamental ambos
navios se reconheçam um ao outro. Só depois deste reconhecimento mútuo
podem trocar informação para garantir uma manobra eficaz. Há que ter em
conta que em diversas ocasiões os intentos de usar VHF para coordenar
manobra e evitar abalroamento não têm tido êxitos.
2. Som
Sob a PARTE D, do presente Regulamento se entende por o som a
produção(vibração) de apito, sino e, de tantã. Esta parte, é exacerbada pelo
Anexo III , que reza os detalhes técnicos dos aparelhos de sinalização sonora,
meios que carecem de aprovação das autoridades de registo. A apresentação
define o Material / Equipamento com requisitos adequados, a ser empregue
na sinalização de navios superiores de 12, e de 100 metros. Tal equipamento
serve para avisos (advertencia) e sinais de manobras de navios, sendo o apito
usado para sons curtos e lonos. A reforçar, os sinais luminosos e, de buzinas
se empregam em casos de visibilidade reduzida.
Se convencionou definir “apito”, qualquer dispositivo de sinalização sonora
capaz
de produzir sons curtos e longos, prescritos e especificados em Anexo III deste
Regulamento. Podem ser : “apito curto”, som que dura aproximada de 1
segundo; “apito longo”o som que dura 4 a 6 segundos.
Em circunstancias de visibilidade restrita, de dia ou noite, os Sinais Sonoros,
prescritos devem ser usados a intervalos e duração conforme a regra 35.
Existem sinais sonoros com o propósito de chamar atenção (regra 36) e,sinais
de perigo(regra 37; Anexo IV), respectivamente.
3.Auditiva
A auditiva é definida nas descriçoes apresentadas no Anexo III do presente
Regulamento, sobre os apito, sino, etc;(Ver Anexo III, do RIPEAM)
4.Velocidade de Segurança
-Toda embarcação deverá navegar permanentemente a uma velocidade
segura, de forma a lhe possibilitar a ação apropriada e eficaz para evitar
colisão, bem como para ser parada a uma distância apropriada às
circunstâncias e condições predominantes. Há factores que se tomam
em consideraçao ao determinar a velocidade de segurança do navio
conforme reza a Regra 6 do presente Regulamemto.
-Adicionalmente, em navios equipados de radar, se requer habilidades e
perícia adequadas que possam facilitar a interpretação dos alvos na tela
ou da ausencia daqueles na mesma, por causa do seu tamanho,
material, ou estado do tempo!
4.1 Visibilidade
Dá-se o nome de visibilidade à distância perceptível distintamente, a presença de um
objecto, marca ou luz. Há possibilidade da sua medição, em quilómetros, uma vez que,
quanto menos opaco for a atmosfera, maior será o grau ou alcance da visibilidade do
observador numa dada distância. Os fenómenos meteorológicos que se destacam na
modificação das visibilidades, horizontal e, vertical, esta última, com importância no
âmbito da Meteorologia Aeronáutica, e observações astronómicas enquanto a primeira
se reveste de grande importância à Meteorologia Náutica, já que faz referência a
visibilidade horizontal, uma vez que, é em direcção ao horizonte que se orienta a visão
do náutico (reconhecimento da costa e suas marcas(montes,farois,torres,
marcções,edifícios), barcos próximos, sinais, luzes, etc.).
Generalidades:
Campo de aplicação;
Responsabilidade e;
Definições Gerais
Secção I
a) Condução de navios em quaisquer condições de
Visibilidade
b) Procedimento dos Navios à vista uns dos outros
c) Procedimento dos navios em condições de visibilidade
reduzida
1. Hidrometeoros.
2. Litometeoros.
3. Refracção da luz.
4. Fotometeoros,
5. Fumos,etc.
4.1.1.1 Hidrometeoros
Hidrometeoros são conjunto de partículas de constituição hídrica, no estado
líquido, gasoso ou sólido, em suspensão ou queda livre (precipitação) na
atmosfera, ou levantadas da superfície (terrestre ou aguosa) pelo vento ou
calor. Os hidrometeoros mais comuns que interferem na visibilidade, são os
seguintes:
4.1.1.2 Litometeoros
Litometeoros é um conjunto visível de partículas geralmente sólidas e não-
aquosas, suspensas na atmosfera. Os Litometeoros mais comuns que
interferem na visibilidade são os seguintes:
1. Altura
2. Depressão
3. Refraçção Superior,
4. Reflexão, etc.
4.1.1.2.1.1 Altura, consiste na elevação aparente de um objecto sobre o
horizonte, é frequente em latitudes médias e altas. Apresenta-se por uma
dualidade, 1) resulta num exagero das dimensões reais do objecto, o que
aparenta estar mais próximo do observador do que a realidade. 2) afecta
mesmo objectos que se encontram fora do horizonte;
a) Todos os navios:
(i) a visibilidade;
(ii) a densidade do tráfego marítimo, incluindo concentrações de
navios de pesca ou de quaisquer outros navios;
(iii) a capacidade de manobra do navio, sobretudo no que respeita
à distância de paragem e qualidades de giraçãonas condições
existentes;
(iv) de noite, a presença de um fundo luminoso, tal como o criado
por luzes da costa ou pela difusão das luzes de iluminação do
próprio navio;
(v) as condições de vento, mar e corrente e a proximidade de
perigos para a navegação;
(vi) o calado em relação à profundidade de água disponível;
Secção II
Procedimento dos Navios à Vista uns dos Outros
Secção III
Procedimento dos Navios em Condições de Visibilidade Reduzida
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