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2013
CARLOS EDUARDO ANDRADE SERRANO
2013
Serrano, Carlos Eduardo Andrade
Projeto e Construção de Túneis através da escavação convencional (NATM) / Carlos
Eduardo Andrade Serrano, Fabio Caleffi de Assis Melro, Gregório Amorim Cunha. – São
Caetano do Sul, SP CEUN-EEM, 2013.
Xf, 29cm.
Banca examinadora:
À minha mãe, ao meu pai e aos meus irmãos Gustavo e Giovanni pelas orientações e
conselhos, pelo amor e carinho, pelos ensinamentos e exemplos, pela humildade e
apoio total e incondicional, pela formação de minha personalidade e caráter;
À Anna Carolina Vellardi Migani, minha querida namorada, pelo amor e carinho, pela
dedicação, pela compreensão, pelo respeito e fidelidade, pelo apoio total;
Aos colegas Erika Pina Schmidt e Rafael Sposito Caravelas, pelo apoio e companhia no
curso e pela formação do grupo de estudos mais eficiente.
This work has the objective to approach the project main aspects and the excavated
tunnels construction by the conventional method. It explains the importance of the
geotechnical investigations, steps and planning, for performing the execution of
tunnels and its relationship with the characterization and assessment of the properties
from the soil and/or rock masses. It reports the factors to be considered in the design of
the cross section, as well as the influence of internal forces in their format. Then, it is
about the principal considerations for the pre sizing of the tunnel, describing the effects
of the excavation and collapsing mechanisms which may happens, and also the function
and application of the support types, excavation methods and waterproofing. Therefore
presents the analysis of soil structure interaction and the auxiliary building measures. To
finish, it approaches the instrumentation project, mentioning the changes occurred in the
mass and relating it to the monitoring equipment, and also the design of the
massif partitioning.
RN Referência de Nível
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 18
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 20
3. PESQUISA DE REFERÊNCIA ....................................................................................... 21
4. INVESTIGAÇÃO DOS ASPECTOS GEOTÉCNICO-GEOLÓGICOS ..................... 25
4.1 ETAPAS DE INVESTIGAÇÃO ................................................................................. 26
4.1.1 Investigações para os estudos preliminares ou fase de viabilidade ............... 27
4.1.2 Investigações para projeto básico .................................................................... 28
4.1.3 Investigações para projeto executivo ............................................................... 29
4.1.4 Investigações durante a construção ................................................................. 30
4.2 PLANEJAMENTO DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA ..................................... 30
5. DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
DAS CAMADAS ....................................................................................................................... 32
5.1 IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL GEOTÉCNICO ...................................................... 32
5.2 CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO MACIÇO....................................... 34
5.2.1 Maciços Terrosos ............................................................................................... 34
5.2.2 Maciços Rochosos .............................................................................................. 37
6. DEFINIÇÃO DA FORMA DA SEÇÃO TRANSVERSAL RESPEITANDO O
GABARITO INTERNO ........................................................................................................... 46
6.1 DIMENSÕES DA SEÇÃO ......................................................................................... 46
6.2 FORMA....................................................................................................................... 47
7. PRÉ-DIMENSIONAMENTO – CÁLCULOS PRELIMINARES E EXPERIÊNCIA
PROJETISTA DEFINIÇÃO DO MÉTODO DE ESCAVAÇÃO E SISTEMA DE
SUPORTE .................................................................................................................................. 48
7.1 EFEITO DA ESCAVAÇÃO ....................................................................................... 48
7.2 MECANISMOS DE COLAPSO ................................................................................. 48
7.3 MACIÇOS................................................................................................................... 50
7.3.1 Maciços terrosos ................................................................................................ 50
7.3.2 Maciços rochosos ............................................................................................... 50
7.4 TIPOS DE SUPORTE ................................................................................................. 51
7.4.1 Concreto Projetado ........................................................................................... 51
7.4.2 Cambotas Metálicas .......................................................................................... 53
7.4.3 Telas metálicas ................................................................................................... 55
7.4.4 Fibras .................................................................................................................. 56
7.4.5 Tirantes .............................................................................................................. 57
7.4.6 Chumbadores..................................................................................................... 59
7.5 APLICAÇÃO DOS SUPORTES EM MACIÇOS TERROSOS E ROCHOSOS ....... 61
7.5.1 Suportes em maciços terrosos .......................................................................... 61
7.5.2 Maciços rochosos ............................................................................................... 62
7.6 MÉTODOS DE ESCAVAÇÕES DO MACIÇO ........................................................ 67
7.6.1 Tipos de escavação ............................................................................................ 67
7.6.2 Aplicação das escavações em diferentes maciços ............................................ 74
8. SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO ...................................................................... 76
8.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 76
8.2 ESCOLHA DO SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO ........................................ 77
8.3 SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE TÚNEIS .......................................... 77
8.3.1 Geomembrana polimérica ................................................................................ 77
8.3.2 Geotêxtil e Geocomposto................................................................................... 80
8.3.3 Membrana projetada ........................................................................................ 82
8.4 CONJUGAÇÃO DA GEOMEMBRANA POLIMÉRICA COM A MANTA
PROJETADA .......................................................................................................................... 84
8.5 APLICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO ............................... 84
8.5.1 Sistema Parcial ou Guarda-Chuva .................................................................. 85
8.5.2 Sistema Fechado ou Submarino ....................................................................... 87
8.5.3 Tratamentos localizados ................................................................................... 88
9. ANÁLISE ESTRUTURAL – INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA ............................ 89
9.1 ARQUEAMENTO ...................................................................................................... 89
9.2 ANÁLISE INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA ....................................................... 91
9.3 MÉTODO DE CONVERGÊNCIA-CONFINAMENTO ............................................ 94
10. DEFINIÇÃO DE MEDIDAS CONSTRUTIVAS AUXILIARES ............................. 97
10.1 TRATAMENTO DO MACIÇO.................................................................................. 98
10.1.1 Drenagem ........................................................................................................... 99
10.1.2 Injeções ............................................................................................................. 103
10.1.3 Congelamento do maciço ................................................................................ 103
10.1.4 Enfilagens ......................................................................................................... 105
10.1.5 Pregagem e agulhamento de frente de escavação ......................................... 109
10.2 PARCIALIZAÇÃO DA SEÇÃO DE ESCAVAÇÃO .............................................. 110
10.2.1 Função .............................................................................................................. 110
10.2.2 Aplicação .......................................................................................................... 111
10.3 EXEMPLO DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CONSTRUTIVAS AUXILIARES
NUM TÚNEL ....................................................................................................................... 113
11. PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃO DE TÚNEIS ............................................... 115
11.1 OBJETIVOS DA INSTRUMENTAÇÃO ................................................................. 115
11.2 MOVIMENTOS SUPERFICIAIS ............................................................................ 115
11.2.1 Deslocamentos Horizontais............................................................................. 116
11.2.2 Deslocamentos Verticais ................................................................................. 116
11.3 MOVIMENTO NO INTERIOR DO MACIÇO ........................................................ 116
11.3.1 Deslocamentos Horizontais............................................................................. 117
11.3.2 Deslocamentos Verticais ................................................................................. 117
11.3.3 Deslocamentos Laterais .................................................................................. 117
11.4 MEDIDAS DE CONVERGÊNCIAS ........................................................................ 117
11.5 PLANEJAMENTO DOS PROGRAMAS DE MONITORAÇÃO GEOTÉCNICA . 118
11.6 EXEMPLO DE ANÁLISE DE DADOS FORNECIDOS PELA
INSTRUMENTAÇÃO .......................................................................................................... 119
12. COMPARTIMENTAÇÃO DE PROJETOS ............................................................ 122
12.1 IMPORTÂNCIA ....................................................................................................... 122
12.2 METODOLOGIA ..................................................................................................... 122
12.3 APLICAÇÃO ............................................................................................................ 122
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 125
18
1. INTRODUÇÃO
Os túneis têm se apresentado como uma alternativa muito utilizada nos últimos
tempos, tal fato se condiciona à apresentarem vantagens (custo benefício, menor
intervenção ambiental, tempo de execução) em relação às demais alternativas, quando
bem projetados. A aglomeração de pessoas nas cidades causou uma disputa por espaço
superficial, gerando escassez deste, o que motivou o uso de espaço subterrâneos. Isso
também acarretou numa maior demanda das necessidades da sociedade, no que diz
respeito à mobilidade urbana, redes de saneamento e energia.
No capítulo 10, aborda-se sobre as razões de uso das medidas construtivas auxiliares
na escavação de tuneis em NATM, apresentando quais são as medidas construtivas
auxiliares adotadas pelo método, razões para a aplicação e casos exemplificando a
aplicação.
2. OBJETIVOS
O objetivo geral do presente trabalho é fornecer uma visão total sobre o projeto de
escavação de túneis pelo método convencional.
Sendo:
3. PESQUISA DE REFERÊNCIA
rotatório, e mais tarde aperfeiçoado na Suíça pela Meynadier e Aliva. Em 1960, foi
difundido os equipamentos de concreto projetado via úmida.
Segundo Peixinho (2009), após o desenvolvimentos de aditivos plastificantes, que
atrasam a pega do concreto, difundiu-se o sistema via úmida no Brasil, por volta de
1970.
Até hoje, com a crescente demanda de obras subterrâneas a mentalidade dos tuneleiros
não mudou e os métodos construtivos continuam em evolução, para assim se
adequarem a melhor solução de acordo com as características do local e da obra que
se deseja executar. A escolha do método de escavação é realizada, dentre outros
parâmetros, a partir das características geológicas da região em que se localiza a obra,
identificando, desse modo, o método mais adequado. Contudo, a recomendação deve
ser a escolha do método que conduz à solução com menor custo total de implantação,
onde o mesmo é o custo da execução somado aos custos de operação, de manutenção,
de intervenções na região afetada e do risco associado à técnica ou solução em estudo.
Dentre os métodos de escavação existentes, destacam-se atualmente nas obras
subterrâneas:
Método de escavação convencional (NATM);
Método de escavação mecanizada (TBM);
Método de escavação por valas a céu aberto (C&C);
Método de escavação por túnel revestido (Tunnel Linner);
Método de cravação de tubos (Pipe Jacking).
O presente trabalho abordará o método de escavação convencional.
Esta etapa é onde ocorre o estudo de viabilidade do projeto, mediante uma necessidade
apontada por algum órgão público ou empresa responsável pelo empreendimento do
túnel.
No início, faz-se uma investigação geotécnica de reconhecimento superficial que visa
obter informações sobre a região como o levantamento topográfico, edificações
(comerciais, residenciais e industriais), indícios de contaminação do subsolo (postos
de combustíveis e fábricas antigas no perímetro das escavações), entre outros. Essas
informações serviram para a delimitação de uma área para o túnel.
Em seguida, inicia-se a investigação do subsolo por meio dos métodos diretos e
indiretos para a caracterização da natureza das formações geológicas, hidrogeológicas,
pedológicas, determinação do perfil geotécnico (definição dos horizontes principais),
nível do lençol freático.
Recomenda-se, inicialmente, o uso dos métodos indiretos de investigação como os
métodos geofísicos sísmicos, geoelétricos e geopotenciais, já que os métodos diretos
requerem um tempo maior de mobilização.
A seguir descrevem-se os métodos indiretos de investigação do subsolo que se aplicam
nos estudos preliminares.
Os métodos geoelétricos medem a velocidade das ondas e as relacionam com as
resistividades das camadas do maciço para determinar a profundidade do topo
rochoso, espessura de camadas litológicas, nível d’água e mapeamento
piezométrico da superfície;
28
Etapa final de projeto, que baseada nas investigações já realizadas até o projeto básico,
deve continuar realizando tais investigações e completar os últimos levantamentos
para obter informações sobre o comportamento geotécnico do maciço para
detalhamento do projeto. Nesta fase, ocorre a solução de problemas pontuais ou
específicos do projeto, devendo ser investigados os seguintes aspectos das camadas do
maciço, quando da necessidade de confirmação das avaliações e estimativas efetuadas
na fase anterior de projeto:
Coeficiente de empuxo em repouso obtido pelo pressiômetro;
Estado de consolidação ou adensamento dos solos obtido pelo ensaio de
consolidação do solo;
Número de famílias de descontinuidades, espaçamento e rugosidade das juntas
obtidos pela análise tátil visual em campo;
Sensibilidade com a água obtida pela análise em campo, análise mineralógica e
testes de expansibilidade;
Se houver indícios de contaminação do subsolo, por exemplo, no caso de
identificação de postos de combustíveis na região da implantação do túnel, deve
ser analisado se há necessidade de rebaixamento do lençol freático para execução
30
avaliações, devem estar disponíveis para a equipe de projetistas em tempo hábil das
tomadas de decisões sobre o projeto.
A maior parte das investigações geotécnicas devem ser realizadas no início do projeto,
com tempo hábil de análise e consideração no projeto básico, para que as licitações
sejam fatos e não palpites sobre a estimativa de custo, podendo ser confiáveis a este
ponto.
FONTE: USIMINAS.
34
O perfil geotécnico possibilita uma visão completa de todo o maciço e a análise de sua
estrutura que influencia na estabilidade do túnel.
A. Solo firme
Denomina-se como firme o solo que possui tempo de auto sustentação para a
instalação do sistema de suporte, não apresentando instabilização e deslocamentos
excessivos. A figura 4 representa esquematicamente o comportamento do solo firme
ao ser escavado. Exemplo desse tipo de solo são argilas duras que não apresentam
fissuras, areias e pedregulhos consolidados com argilas.
B. Solo desplacante
C. Solo Corrediço
Denomina-se como corrediço aquele solo que ao ser escavado corre para dentro do
túnel, e só se estabiliza novamente após atingir o seu ângulo de atrito inicial. Isso
acontece por se tratar de materiais granulares que não tem coesão.
Esse mesmo princípio pode acontecer em solos que possuem coesão mas por estarem
úmidos se sustentam por pouco tempo, até acarretar uma instabilização de frente.
D. Solo extrusivo
E. Solo fluente
Denomina-se solo fluente, o solo que quando escavado invade o interior do túnel como
um fluido, é característico de solos sob água. O material entra no túnel pelas face e
pelas paredes podendo fluir por grandes distancias. Exemplos desses tipos de solos são
siltes, areias ou pedregulhos que estão abaixo do nível d’água.
FIGURA 8 – Solo fluente
F. Solo expansivo
pelo solo, geralmente argilas rijas, que aumentam de volume e expande lentamente no
sentido do interior do túnel.
A. Sistema RMR
9:00 AM Condições das fraturas Superfícies Superfícies Superfícies Superfícies Preenchimento mole
P4 muito rugosas; pouco pouco estriadas ou > 5mm ou abertura >
não contínuas; rugosas; rugosas; preenchimento 5mm; contínuas
fechadas; abertura < abertura < < 5mm ou
paredes duras 1mm; 1mm; abertura 1-5
paredes paredes mm; contínuas
duras moles
Peso relativo 30 25 20 10 0
Infiltrações em 10m de Nenhuma (ou) < 10 l/min 10 - 25 25 - 125 l/min > 125 l/min
P5 túnel l/min (ou) (ou)
Relação: [Pressão de 0 (ou) < 0,1 0,1 - 0,2 0,2 - 0,5 (ou) 0,5 (ou)
água na fratura / tensão (ou)
principal máxima]
Condições gerais Completamente Baixa Umidade Água sob Problemas graves de
seco Umidade pressão água
moderada
Peso relativo 15 10 7 4 0
9c Classe I II III IV V
RMR
Descrição Muito Bom Bom Regular Pobre Muito Pobre
Classe I II III IV V
Coesão > 400 kPa 400 - 300 300 - 200 200 - 100 kPa < 100 kPa
kPa kPa
Ângulo de atrito > 45º 35 - 45º 25 - 35º 15 - 25º < 15º
B. Sistema Q
FIGURA 11 – Fluxograma Q
C Descontinuidades suaves e 2
onduladas
D Descontinuidades polidas e 1,5
onduladas
E Descontinuidades rugosas ou 1,5
irregulares, planas
F Descontinuidades lisas, planas 1
J Zonas ou camadas com rochas desintegradas ou esmagadas com 6,8 ou 8 -12 6-24
argila (ver G, H e I para condições do material argiloso)
K Zonas ou camadas siltosas ou areno-argilosas, com pequena fração 5 -
de argila
L Zonas contínuas de argila (ver G, H e I para condições do material 10, 13, 13-20 6-24
argiloso)
FONTE: Aguiar, 2010.
Nota: Os valores do ângulo de atrito residual () devem considerar-se como um guia aproximado das
propriedades mineralógicas dos produtos de alteração.
44
Na figura 12 pode-se visualizar uma seção típica dos elementos considerados no túnel
rodoviário desenvolvido pelo DER.
6.2 FORMA
A forma geométrica deve se aproximar daquela que apresente uma condição favorável
à redistribuição de tensões do maciço e do maciço-estrutura em toda extensão do túnel.
A geometria da seção escavada é concebida geralmente com os cantos arredondados
de forma que as principais solicitações sejam normais à estrutura de suporte. A Figura
13 apresenta formas de seções que podem ser concebidas pelo método de escavação
convencional.
No método de escavação convencional, a versatilidade de moldar a forma da seção
geométrica oferece a vantagem de escavar o túnel conforme as necessidades expressas
pelo cliente, economizando tanto em volume escavado quanto em estrutura instalada.
48
7.3 MACIÇOS
Como visto no tópico 5.2.1 – Maciços terrosos, os solos podem ser classificados de
acordo com a “Classificação dos Tuneleiros” desenvolvida por Terzaghi, que os
divide em: firmes, desplacantes, corrediços, extrusivos, fluentes e expansivos.
A. Sistema RMR
B. Sistema Q
O concreto projetado consiste na mistura de cimento, água, brita, areia e aditivos que
são transportados através do mangote da bomba de projeção até a o bico projetor sob
pressão de ar comprimido, podendo ser aplicado por meio de dois sistemas: via seca e
via úmida.
52
e o maciço, podendo ocorrer pela rugosidade do maciço ser muito lisa, pela presença
de carbonato de cálcio ou pela projeção de concreto sobre material solto. Pode-se
adotar como medida construtiva, a projeção da camada por etapas de concreto e/ou a
preparação da superfície de projeção umedecendo-a ou aumentando a sua rugosidade.
Sombra: é o vazio formado atrás das armaduras (tela metálica ou cambota), causado
principalmente pela má aplicação do concreto projetado. Recomenda-se que projete-
se o concreto com movimentos circulares, preenchendo-se os vazios atrás das
armaduras a partir dos espaços inferiores e laterais.
A figura 16 mostra a execução do concreto projetado para revestimento do túnel.
FONTE: Os Autores.
55
FONTE: Os Autores.
FONTE: Os Autores.
7.4.4 Fibras
7.4.5 Tirantes
FIGURA 22 – Tirante
7.4.6 Chumbadores
Os chumbadores são sistemas de suporte que possuem função similar a dos tirantes,
sendo aplicados em túneis escavados em maciços rochosos que apresentem
instabilizações dos blocos próximos à seção escavada. Tal restrição limita seu uso em
maciços que apresentem condições de ancoragem para chumbamento próximo a estes
blocos potencialmente instáveis.
60
FIGURA 26 – Chumbadores
A. Concreto projetado
Na maioria dos túneis utiliza-se concreto projetado pela facilidade de aplicação e alta
resistência inicial.
O concreto projetado pode ser empregado isoladamente em túneis que não mobilizem
tração nas estruturas, em maciços terrosos que possuam tempo de auto-sustentação
suficiente para garantir a estabilidade até que o concreto atinja sua cura, ou seja, em
solos firmes e expansivos, atentando-se as tensões mobilizadas no suporte.
Neste caso, deve-se aumentar a resistência a tração do suporte e, para isto, faz-se
necessário a incorporação de fibras ao concreto projetado ou de telas metálicas ao
sistema de suporte.
Além dessas aplicações, a tela metálica pode ser empregada em solos desplacantes.
A. Escavação comum
É a técnica de escavação que utiliza equipamentos e máquinas de diversos tamanhos,
que conseguem remover o material escavado diretamente do local, sem o uso de
explosivos ou equipamentos que realizem exclusivamente o rompimento da
compacidade do maciço. Sugere-se que seja aplicada para solos, materiais
decompostos, aluviões e blocos isolados de até 1m³.
Os principais equipamentos são:
Escavadeiras com caçamba retro: equipamento utilizado para escavação de solos,
onde este crava a pá no solo, desagregando-o e carregando o material para a
caçamba do caminhão ou vagoneta do trem;
Pás carregadeiras convencionais ou rebaixadas: equipamento utilizado para o
carregamento de solo ou rocha desmontada, que podem ser rebaixadas para serem
utilizadas em túneis e galerias de pequenos diâmetros.
As figuras 28 e 29 apresentam a escavadeira no emboque do túnel e a escavadeira
dentro do túnel, respectivamente.
68
FIGURA 32 – Fresadora
FONTE: SIMEX.
71
FIGURA 33 – Fresadora
FONTE: OTTAWA.
FIGURA 34 – Jumbo
FIGURA 36 – Detonação
Escavação
Características
geológicas do maciço.
Perfuratrizes que
Rompedores Fresadoras Rompedores preparam o furo do local
manuais acoplados a dos explosivos de acordo
escavadeiras com um plano de fogo.
Escavadeiras, (Ex. Jumbo)
Manual
retroescavadeiras
carregadeiras.
Explosivos.
FONTE: Os Autores.
8. SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
8.1 INTRODUÇÃO
A. Geomembrana de PVC
Segundo Rebelo (2003), as geomembranas de PVC (formadas pelos compostos
químicos: carbono, hidrogeno e cloro) compõe-se de materiais poliméricos e
termoplásticos de baixa condutividade hidráulica e pequenas espessuras empregadas
no revestimento, podendo-se submetê-las à variações de temperatura frequentes sem
alterar suas características básicas.
A geomembrana de PVC que impede ou controla as infiltrações d’água no interior do
túnel, possuem altas características de resistência e deformações, facilidade de emenda
e boa trabalhabilidade. Usualmente, sua espessura varia entre 1,5 e 3,0mm de acordo
com as condições locais e os requisitos de funcionalidade do túnel.
Deve-se atentar cuidadosamente à execução de juntas principalmente quando
realizadas por soldas de termofusão, pois falhas neste procedimento podem causar
infiltrações e danos nas geomembranas e estruturas da região, se houver água retida
sob pressão.
As figuras 40 e 41 apresentam as ligações por termofusão das sobreposições nas juntas
entre geomembranas e uma visão geral da instalação da geomembrana polimérica no
túnel, respectivamente.
79
B. Geomembrana de TPO
A fabricação da geomembrana de TPO que possui a composição similar a de PVC
exige processos com elevada contenção energética para que o polipropileno modifique
suas estruturas químicas e torne-se flexível após a reação com o etileno introduzido,
80
A. Geotêxteis
Os geotêxteis tecidos são produtos obtidos do entrelaçamento de fios, monofilamentos
ou laminetes (fitas) segundo duas direções preferenciais denominadas “trama” e
“urdume”, sentido transversal e longitudinal da manta respectivamente. E os geotêxteis
não tecidos caracterizam-se por apresentarem filamentos contínuos ou fibras cortadas
dispostos em diversas direções interligados por processos mecânicos, térmicos ou
químicos, tendo a função de proteger contra danos mecânicos, evitando a perfuração
da geomembrana nos pontos salientes. (Vertematti, 2004)
B. Geodreno
Os geocompostos drenantes ou geodrenos constituem-se pelo núcleo plástico drenante
com elevada capacidade de vazão envolto por filtro geotêxtil não tecido, que permita
81
A. Sistema de geodrenos
O sistema de geodrenos consiste na aplicação de geocompostos drenantes para formar
redes de drenagem que se iniciam nos pontos de surgência d’água, conduzindo as
infiltrações para o sistema de drenagem. Dessa forma, obtêm-se o alívio de pressões
d’água no revestimento final do túnel. Indica-se o uso desse sistema em túneis com
grandes irregularidades no revestimento primário e em maciços que possuam pequenos
fluxos d’água.
Após a instalação, aplica-se argamassa polimérica de alto desempenho, reforçada com
fibras sobre o geodreno para sua proteção.
A figura 51 apresenta a instalação do sistema de geodrenos (Drainpack) em túneis e
seu detalhe de acabamento.
89
B. Tratamentos químicos
Os tratamentos químicos podem ser técnicas de efeito pontual, geralmente utilizadas
para reparos, para reduzir a permeabilidade e as infiltrações d’água através de injeção
de silicatos, espuma de poliuretano hidroativado ou gel acrílico durante a construção
ou manutenção do sistema de impermeabilização.
Tratamento das estruturas de concreto: pode-se reduzir a permeabilidade do concreto
através do sistema de aspersão de solução de silicatos bioquimicamente modificada,
pois esta solução reage com a água e com as moléculas de cálcio disponíveis para
formar o gel de silicato de cálcio hidratado que ocupa as fissuras e vazios do concreto,
configurando uma barreira sobre a superfície que impede a passagem d’água e de
contaminantes, como íons de cloreto.
Tratamento de infiltrações nas rachaduras da estrutura de concreto ou fendas de rochas
de alta qualidade (rugosidade e fraturamento): pode-se estancar as infiltrações
detectadas nos túneis através de injeção de espuma de poliuretano ou gel acrílico,
selando-as.
9.1 ARQUEAMENTO
Segundo Souza (1998), a interação maciço-estrutura constitui um sistema altamente
hiperestático, cujo estado tensão-deformação não possui fácil determinação. Ao
90
Segundo Galli et al. (2004) e Shanrour & Ghorbabeigi (1996), a medida que o solo
arqueia, alivia as tensões que serão mobilizadas no suporte e como consequência se
deforma. O alívio de tensões do suporte, que significa a diferença da pressão exercida
pelo maciço e da pressão mobilizada no suporte, produz uma zona plástica no entorno
das escavações, que será maior quanto menor for a resistência do maciço, assim como
maior será a distância requerida para se atingir a condição de equilíbrio (zona elástica)
em um estado plano de deformação. Já o suporte equilibra mais rapidamente conforme
maior for sua rigidez e menor for o tempo de sua aplicação.
A figura 54 apresenta a explicação teórica da mecânica do processamento do alívio de
tensões em torno de uma cavidade após sofrer uma deformação radial ∆𝑟 , proposta por
Kastner apud Rabcewicz. Dado um revestimento com capacidade de carga 𝜎𝑟0
instalado no instante da escavação, a relação entre o raio “R” que intercepta os limites
entre as zonas plásticas e elásticas e o raio “r” da escavação é igual a 1, ou seja, não
se desenvolve zona plástica e a tensão tangencial 𝜎𝑡0 correspondente é maior no maciço
que tange as escavações. Permitindo-se a deformação ∆𝑟 , o revestimento requer menor
capacidade de carga 𝜎𝑟1 , pois aliviam-se as tensões do maciço (arqueamento das
cargas) e assim a tensão tangencial passa a valer 𝜎𝑡1 . Esse alívio de tensões se dão às
custas do desenvolvimento de uma zona plástica, além de “R”.
93
FONTE: Rabcewicz.
E pode ser obtido através do raio da zona plástica Rp, valendo-se R para
comportamento elástico:
2
𝑚𝑅𝑝
𝛼(𝑧) = 1 − [1 − 𝑚𝑅 ] (4)
𝑝 +𝑧
Para valores próximos de 𝛼, sugere-se adotar 𝛼0 valendo 0,25 e “m” valendo 0,75; 𝛼0
igual a 0,27 e “m” valendo 0,84.
A figura 58 representa graficamente o comportamento da pressão fictícia.
97
Apesar da simplicidade do método de Schwartz & Einstein (1980), este foi muito
difundido e é frequentemente utilizado para verificações complementares do
revestimento primário.
O controle e monitoramento dos efeitos causados pela escavação de túneis é abordado
no Capítulo 11 – Projeto de Instrumentação.
A. Permeabilidade
Para os túneis escavados abaixo do nível d’água, deve-se estudar a permeabilidade dos
horizontes presentes. Os solos de baixa permeabilidade, como argilas, podem permitir
a escavação sem a necessidade de adoção de medidas auxiliares, pois admitem menos
vazões/infiltrações d’água e consequentemente menos pressão d’água no
revestimento. As rochas podem necessitar de tratamentos nas descontinuidades para
reduzir a permeabilidade e conservar o ambiente de trabalho próximo ao seco durante
a escavação. Os solos de alta permeabilidade (K>10-8m/s) como siltes, areias e
pedregulhos podem precisar de tratamentos para confinar, consolidar e reduzir a
permeabilidade do maciço, pois geralmente possuem pouca coesão.
Em maciços naturais formam-se arranjos onde geralmente as rochas situam-se na parte
inferior, e pode-se ter uma série de composições de tipos de solos diferentes misturados
nos horizontes. Os horizontes de maior permeabilidade podem conformar-se de modo
que surjam lençóis freáticos neles. A intercalação dos horizontes mais e menos
99
10.1.1 Drenagem
A água subterrânea pode representar um problema tanto para os aspectos construtivos
de execução do túnel por transposição d’água para o interior das escavações, podendo
provocar inundações e instabilidades principalmente nas frentes e laterais da escavação
por erosão interna dos finos (carreamento do solo); quanto para a região afetada pelos
recalques do rebaixamento do lençol freático, se isto for necessário. Além disso, pode
100
FIGURA 59 – Ar comprimido
A. Ponteira filtrante
Segundo Dobereiner e Vaz (1998), a ponteira filtrante (well point) é uma metodologia
aplicada para o rebaixamento do lençol freático em solos moles e incoerentes.
Deve-se estudar a permeabilidade do solo, por testes de bombeamento por exemplo,
para indicar a localização, quantidade e capacidade de ponteiras a serem instaladas.
O procedimento de instalação das ponteiras realiza-se com: o alojamento de tubos de
aço (Øtípico=50mm) no maciço através de rotação com lavagem (aplicação de jato
101
B. Poços de bombeamento
Segundo Dobereiner e Vaz (1998), poços de bombeamento é uma metodologia
aplicada para o rebaixamento do lençol freático em todos os tipos maciços.
Deve-se estudar a permeabilidade do solo, por testes de bombeamento, para indicar a
localização, quantidade e capacidade das bombas a serem instaladas.
O procedimento de instalação dos poços realiza-se com: perfurações (Øfuro=200 a
400mm), alojamento de tubos de aço ou PVC (Øtípico=100 a 200mm) no maciço; o
preenchimento do pré-filtro com areia; instalação do selo impermeável; instalação do
conjunto moto-bomba com acionamento elétrico e submersível, que se localiza no
interior do tubo filtro, e das tubulações para condução d’água.
Após a estimativa do projeto dos poços, faz-se o ensaio de bombeamento para calibrar
o projeto. A figura 61 apresenta o esquema do uso de poços de bombeamento.
102
10.1.2 Injeções
As injeções são técnicas que consistem na aplicação de caldas de injeção sob pressão
que preencham os vazios e após a cura, causem melhoria das condições do maciço por
consolidação, confinamento e ou impermeabilização. As injeções são aplicáveis em
rochas e solos, principalmente em rochas fraturadas de baixa resistência e solos
instáveis com alto índice de vazios.
B. Injeção química
A injeção química consiste na injeção sistemática de compostos em silicatos e resinas,
a fim de acelerar a reação e causar a aglutinação no solo.
10.1.4 Enfilagens
Indica-se o uso de enfilagens para o tratamento em maciços de solo de alteração, acima
da abóboda de túneis, minimizando os desplacamentos e possibilitando a escavação.
Dessa forma, obtêm-se a garantia da estabilidade de teto, aumentando o tempo de auto-
sustentação.
São instaladas a partir da frente dos túneis para a escavação do trecho seguinte, sendo
aplicadas em solo de baixa resistência (Dobereiner e Vaz, 1998).
FIGURA 67 - CCP
C. Enfilagens tubulares
Essa técnica consiste na perfuração, posicionamento de tubos de aço no interior do
furo e injeção de calda de cimento por meio de válvulas manchetes. Indica-se para
solos desplacantes que possuam coesão, porque a aderência entre a enfilagem e o
maciço circundante é limitada, causando melhoraria das condições de escavação do
túnel pela proteção do teto.
As figuras 68 e 69 apresentam as enfilagens tubulares dotadas de válvulas manchetes
e o esquema da aplicação das enfilagens tubulares.
108
FONTE: Tecnogeo.
instalação de barras de aço, pois o emprego destas requer a retirada por trabalho
manual na hora da escavação. São usualmente aplicadas em solos de comportamento
corrediço e podem ser utilizadas para redução das deformações, decorrentes dos efeitos
da escavação.
A figura 72 apresenta a foto da pregagem de frente de escavação com barras de fibra
de vidro e válvulas manchetes.
10.2.1 Função
A partir da geometria da seção transversal define-se a necessidade de parcialização
tendo-se por base: características e propriedades do maciço e abertura do vão da seção
transversal, que influem no tempo de auto-sustentação (estabilidade local);
111
10.2.2 Aplicação
A. Seção plena
Geralmente utilizada em túneis não urbanos, indica-se a escavação em seção plena
para túneis considerados de pequenos diâmetros, conforme o maciço em que serão
executados, maciços autoportantes ou com elevado tempo de auto-sustentação,
compatibilizando as deformações induzidas no maciço com as das estruturas. Em
condições adversas, pode-se adotar para aumentar a velocidade de avanço às custas de
aplicação dos tratamentos no maciço.
A figura 73 apresenta a escavação em seção plena do túnel.
B. Seção parcializada
Frequentemente utilizada em túneis urbanos, indica-se a escavação parcializada da
seção para túneis considerados de grandes diâmetros, conforme o maciço em que serão
executados, maciços com condições inapropriadas para escavação em seção plena ou
com reduzido tempo de auto-sustentação, que compatibilize as deformações do maciço
nas estruturas. Pode-se utilizar em conjunto com os tratamentos do maciço.
Não há regras para a concepção dos formatos parcializados, cada região dita as
particularidades. Pode-se parcializar em calotas, bancadas, side drifts, invert
provisório e definitivo, e túnel piloto, entre outros.
As figuras 74 e 75 apresentam seções típicas da parcialização e sequências de
escavação que podem ser utilizadas na execução de túneis.
Sequência de escavação:
1. Escavação da calota;
2. Escavação da bancada;
3. Escavação do invert.
113
Sequência de escavação:
1. Escavação do side drift;
2. Escavação da calota;
3. Escavação da bancada;
4. Escavação do invert.
FONTE: Os autores.
115
Ao final do projeto, após o estudo e a adoção das soluções adequadas para as situações
críticas que a escavação do túnel irá atravessar, elabora-se a compartimentação dos
projetos do túnel como apresentado na figura 82.
Tal documento visa apresentar de forma clara e concisa os aspectos mais relevantes
dos condicionantes geológico-geotécnicos da escavação do túnel, facilitando a
execução.
12.2 METODOLOGIA
12.3 APLICAÇÃO
REFERÊNCIAS
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Impermeabilização: Expandindo Horizontes em Subsolo. 2008. Disponível em:
<http://www.basf-cc.com.br/PT/solucoes/hconstrucoes/Documents/Catalogo Meyco
BR.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2013.
BOFER, M.; OLLINGER, G. H. Túnel trasandino sobre paso de agua negra. Anais do
3° Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrãneas, ABMS, São Paulo, 2012.
20 p.
BROWN, E. T. et al. Ground response curves for rock tunnels. Journal of Geotechnical
Engeering, ASCE, Vol.109, No.1, 1983.15-39 p.
DUNCAN, J. M.; CHANG, C. Y. Nonlinear analysis of stress and strain in soil. ASCE
J. of the soil Mech. And. Found. Div., Vol. 96, 1970. 1629-1653 p.
EGGER, K.; MERGELSBERG, W.; SAUER, G. Achieving dry stations and tunnels
with flexible waterproofing membranes. In: 1º Congresso Brasileiro de Túneis e
Estruturas Subterrâneas – CBT 2004. São Paulo, 2004. Anais.
LEMKE, S. Worldwide Specifications for membranes and joints - a state of the art.
Simpósio Internacional de Impermeabilização de Estruturas Subterrâneas, SIIES, São
Paulo, pp. Não paginado. 1 CD-ROM.,2005.
OTTAWA, U. Roadheader makes the boom a little less noisy. Disponível em:
< http://www.gazette.uottawa.ca/en/2013/08/roadheader-makes-the-boom-a-little-less-
noisy/>. Acesso em 18 nov.2013.
SAUER, G.; GOLD, H. NATM Ground Support Concepts and their effect on
Contract Practices. Los Angeles: Gary Almeraris And Bill Mariucci, 1989. (Rapid
Excavation and Tunneling Conference). Disponível em:
<http://www.dr-sauer.com/resources/presentations-lectures/419>. Acesso em: 2 dez.
2013.
SILVA, P. F. A. Concreto Projetado para Túneis. 2. Ed, 92 p.São Paulo: Pini, 1997.
TECNOGEO (São Paulo). Túneis: Enfilagem com tubo manchete. Disponível em:
<http://www.tecnogeo.com.br/servicos>. Acesso em: 9 dez. 2013.
GLOSSÁRIO
Extensômetro
FIGURA 85 - Extensômetros
Inclinômetros
FIGURA 86 - Inclinômetro
Deflectômetro
FIGURA 87 - Deflectômetro
Piezômetro
Tassômetro
Placa de recalque
Pino de recalque
Medidor tri-ortogonal
Eletro-nível