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RESUMO
A diarréia e gastroenterite é um agravo a saúde humana ligada a uma série de agentes
etiológicos, como vírus, bactérias e parasitas. Ela se caracteriza pelo aumento de evacuações
fecais e vômitos com duração de 24 horas ou até 14 dias, em casos mais graves pode levar a
desidratação, desnutrição ou óbito. É considerado um sério problema de saúde pública no Brasil,
onde as crianças e os idosos são as faixas etárias mais vulneráveis, principalmente nos centros
urbanos periféricos. Os fatores relacionados ao aparecimento de diarréias podem está
associados a falta de saneamento básico, falta de água potável de qualidade, consumo de
alimentos contaminados, ou ainda a variáveis ambientais, como as climáticas. Estudos apontam
que o clima tende a inflenciar diretamente na saúde humana, sobre efeitos em diversas doenças,
sendo assim este trabalho tem como objetivo analisar preliminarmente a associação entre o
total dos casos de internações por diarréia e gastroenterites com as variavéis climáticas
precipitação, temperatura e umidade do ar para o município de Bacabal (estado do Maranhão),
entre os anos de 2008 a 2002. Logo, para esta análise foram utilizados os dados secundários do
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) por meio do Tabnet, que
fornece dados anonimizados mensais por município de residência, referente ao capítulo 1 do
CID-10, que contempla as doenças infecciosas e parasitárias, no qual integra a diarréia e
gastroenterite de código CID- A09. Os dados de internações foram agrupados por mês de 2008
a 2022. Quanto aos dados de precipitação, temperatura máxima e mínima e umidade do ar,
estes foram oriundos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) através da estação
convencional de Bacabal, sendo informações mensais. Toda a base de dados foi organizada no
software Excel e depois aplicados em modelos de scripts de comando no Programa R Studio para
a análise estatística e matriz de correlação. Os resultados mostraram que existe um fator de
correlação entre variáveis climáticas e a doença de diarréia, onde a temperatura mínima (r=
0,30) e a precipitação (r=0,16) mostraram-se como as mais significativas, principalmente
durante os meses de janeiro a maio, marcado pelo período chuvoso em Bacabal, e meses do ano
que registraram mais casos de internações
INTRODUÇÃO
no Maranhão, estudos voltados a análise do perfil epidemiológico das doenças diarreicas são
essenciais, uma vez que o estado apresenta características potenciais para o aumento dos casos
de internação e até óbitos causados pelo agravo da gastroenteriente, principalmente nos
municípios que registram episódios históricos de inundações, falta de saneamento básico e
variações climáticas extremas.
Diante disso, esta pesquisa busca analisar preliminarmente a associação entre o total de
internações por diarréia e gastrotoenterite de origem infecciosa presumível com as variáveis
climáticas, sendo a precipitação, temperatura e umidade do ar, a partir do uso de estatística
descritiva e testes de correlação para o município de Bacabal (MA), entre os anos de 2008 a
2022 na escala mensal . A cidade de Bacabal está localizada na porção Centro-Maranhanse, a
260 km da capital do estado, São Luís (Figura 1).
Segundo o IBGE (2022) a população estimada é de 103.711 mil habitantes, onde a maior
parte da população reside na zona urbana. A escolha do município como área de estudo se
justifica devido ao registro histórico de inundações e por apresentar setores urbanos de alta
vulnerabilidade social aos impactos desses eventos hidrometeorológicos, principalmente devido
ao sistema de saneamento básico fragilizado nessas áreas e que podem contribuir para o
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A relação entre clima e as doenças diarreicas são complexas, tendo em vista que
diversos são os fatores que corroboram para o aumento dos casos da doença. No Brasil, ainda
existem poucos trabalhos que visam analisar tal relação (Fonseca, 2018), doravante, devido a
sazonalidade climática que nosso país possui, torna-se cada vez mais necessário estudos que
buscam verificar os impactos da variabilidade climática sobre a saúde humana, principalmente
as doenças sensíveis ao clima (DSC). De acordo com Barcellos et al. (2009) as doenças infecciosas
podem ser fortemente afetadas pelas mudanças ambientais e climáticas, como as de veiculação
hídrica, que têm no saneamento a sua principal estratégia de controle.
Alterações nos padrões de precipitações, temperatura e umidade relativa do ar podem
criar condições para o aumento de casos de diarréias e gastroenterites. Em alguns casos, as
anomalias negativas ou positivas dessas variáveis climáticas podem ter relação direta com as
fases do El Niño Oscilação Sul (ENOS), nos quais podem aumentar ou reduzir os casos de doenças
infecciosas. No Nordeste brasileiro, a fase negativa do ENOS provoca chuvas acima da média
climatológica ocasionando em diversos municípios da região (caso de Bacabal) episódios de
inundações e enchentes. Logo, as ruas alagadas das cidades durante os eventos de enchentes
podem conter agentes infecciosos, onde o contato humano com estas podem ocasionar doenças
como a leptospirose e ou ainda o contato com as mucosas causar diarréias (Correia, 2021).
Por outro lado, mudanças de temperatura podem influenciar no ciclo de vida e no
hábitat de patógenos e vetores (Epstein,2021). Correia (2021) acresecenta que as flutuações
climáticas sazonais produzem efeitos na dinâmica de doenças causadas por vetores, como a
incidência de dengue no verão e da malária na Amazônia durante o período de estiagem. O autor
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destaca que as doenças de veiculação hídrica podem se agravar com as enchentes ou secas pois
afetam a qualidade e o acesso a água.
A busca pelo desenvolvimento econômico fez com que as cidades se tornassem pólos
de atração para trabalho, riqueza e melhoria da qualidade de vida. No entanto, a parcela da
população de baixa renda é forçada pela dinâmica econômica, a residir em áreas periféricas das
cidades onde não há infraestrutura básica de saneamento e saúde, além de muitas vezes essas
áreas serem de risco para inundações e enchentes, ou com risco para desabamento e
movimentos de massa. Consequentemente, a elevada densidade demográfica nos centros
urbanos acaba contribuindo para a manutenção de doenças ligada a insalubridade.
Os espaços urbanos concentram diversos problemas ambientais e sociais, pois é nesse
ambiente que acontecem a produção das atividades humanas. Diante desse panorama, Gouveia
(1999, p.53) menciona que “a urbanização desenfreada ultrapassou a capacidade financeira e
administrativa das cidades em prover infra-estrutura e serviços essenciais como água,
saneamento, coleta e destinação adequada de lixo, serviços de saúde, além de emprego e
moradia”.
Para Gouveia (1999, p.54) “a água e o saneamento constituem um dos mais sérios
problemas ambientais, embora problemas dessa natureza estejam concentrados
principalmente nas áreas urbanas de países mais pobres”. O autor ainda dispõe que apesar do
aumento percentual da população servida pelo saneamento adequado e diminuição nas taxas
de mortalidade infantil por diarréia, ainda persiste entre as regiões brasileiras as diferenças em
cobertura de saneamento básico.
Segundo Correia et al. (2021) a qualidade da água é fator importante para o
estabelecimento dos benefícios á saúde e está diretamente relacionada a redução da incidência
e prevalência de vários tipos de doenças. Logo, a baixa demanda de água potável de qualidade
para o consumo humano pode aumentar os riscos de proliferação de microrganismos que
causam doenças de veiculação hídrica.
Desta maneira, “as doenças de veiculação hídrica ou waterborne diseases são um grupo
de patologias geralmente infecciosas, cuja proliferação ocorre através do contato com água
inadequada para o consumo” (Correia, et al. 2021, p.2). As doenças consideradas de origem
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hídrica são: doenças diarreicas; cólera; shigelose; febre tífoide; amebíase e as hepatite A e E. De
acordo com o Instituto Trata Brasil (2021) no Brasil, no ano de 2019 foram registradas 273.403
internações e 2.734 óbitos por doenças de veiculação hídrica, onde os gastos com as
hospitalizações foram de R$ 108 milhões, com incidência de internação para cada 10 mil
habitantes de 13,01.
A relação triangular entre água , saneamento básico e saúde é muito preocupante no
país, sobretudo no Maranhão, onde a cobertura desse sistema ainda não alcançou toda a
população, onde áreas urbanas concentram os maiores casos de doenças relacionadas a água,
entretanto, não se deve excluir as zonas rurais, nos quais ainda são bastantes representativas
em território maranhense e que carencem de mais atenção das políticas públicas, sobretudo na
garantia do abastecimento de água de qualidade, pois parcela significativa das comunidades
rurais no estado tem água provenientes de poços perfurados.
Essa realidade também é observada no espaço urbano do município de Bacabal,
sobretudo na periferia pobre social, onde o serviço de saneamento básico é ineficiente, como
no bairro Trizidela, situado as margens do Rio Mearim que integra importante bacia hidrográfica
maranhense, os resíduos domésticos produzidos são lançados in natura diretamente no rio e,
comprometendo a qualidade das suas águas, que posteriormente pode contaminar a população
pois muitos utilizam o rio como fonte de lazer para banhos e pesca.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
meio do Tabnet, que fornece dados anonimizados mensais por município de residência, a partir
do CID-10, capítulo 1 referentes as doenças infecciosas e parasitárias. Adotou-se os seguintes
comando para obteção das informações: site DATAUS < Tabnet < Epidemiológicas e Morbidades
< Morbidade Hospitalar do SUS < Geral, por local de resiência, a partir de 2008 < Maranhão <
Ano/mês de processamento < Capítulo CID-10 < Internações < Mês/ Ano < Bacabal < Lista Morb
CID-10 < Diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível.
Os dados de internação hospitalar por diarréia e gastroenterite foram agrupados por
mês, tendo assim um valor total mensal de internações para a série temporal adotada.
Posteriormente, esses foram organizados em software Excel na extensão (xlsx.)
Quanto aos dados mensais de precipitação, temperatura máxima média, temperatura
mínima e umidade relativa, estes foram oriundos do Banco de Dados Meteorológicos para
Pesquisa (BDMP) do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), da estação meteorológica
convencional de Bacabal (82460). O processamento mensal das informações ocorreram a partir
da data 01/01/2008 a 31/12/2022, posteriormente foram tabulados no software Excel na
extensão (xlsx.)
Após a organização do banco de dados, as informações foram processadas no software
livre “R Studio”, nos quais foram aplicados modelos de scripsts (uma sequência de comandos)
para determinar quais as relações de associação existente entre os totais de internação da
doença estudada e os valores mensais das variáveis climáticas. Desta forma, definiu-se: a
estatística descritiva dos dados; a matriz de correlação linear de Pearson entre as variáveis
analisadas e a regressão linear múltipla.
Segunda etapa: trabalho de campo
RESULTADOS E DISCUSSÃO
município apresenta uma média anual de 1774,4 mm de precipitação, com os meses mais
chuvosos de janeiro a maio, com os máximos de chuvas em março, com média de 369,1 mm
(Figura 2). Destarte, as médias de temperatura máxima e mínima são elevadas durante todo o
ano, com médias mensais entre 33°C a 37°C de Tmáx (Figura 3) e 16°C a 24°C de Tmín. Quanto
a umidade relativa do ar mensal, oscila entre 66% a 85,1%, sendo o primeiro semestre do ano
com as médias mais elevadas para esta variável climática.
Durante a visita de campo, verificou-se que a população mais atingida pela inundação são
as mais vulneráveis economicamente, onde suas residências não possuem sistema de saneamento
básico eficiente, como rede de tratamento de esgoto e de água, nos quais tais falhas podem se
tornar potencializadores de doenças de veiculação hídrica durante o período chuvoso (como as
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diarréias), como mostra a Figura 4, a situação de uma residência quanto a rede de esgoto e
qualidade da água fornecida durante o evento de cheia do Rio Mearim.
que observamos pelo gráfico é que Bacabal possui 2 períodos distintos no ano em relação a
precipitação. Os primeiros meses do ano de janeiro a maio a precipitação acumulada (2008 a
2022) é maior que 2.500 mm/mês, sendo superior a 5.000 mm nos meses de fevereiro, março e
abril.
Analisando os casos de internação com a precipitação acumulada por mês, é possível
verificar que os meses de janeiro, fevereiro, março e abril, foram os meses com maior número
de internações, assim como os mais chuvosos do ano. A pesar dos meses de junho a dezembro
a precipitação ser escassa e os casos de internações manter-se próximos a 300 por mês,
entende-se que este tipo de agravo acontece muitas vezes pela ingestão de alimentos mal
lavados e hábitos de falta de higiene, que não específicamente esteja ligado aos problemas de
excesso de chuva. Esta questão só levanta hipóteses de que as doenças diarreicas apresentam
um padrão regular de casos mesmo na estação seca, no entanto na estação chuvosa, que se
observa é um aumento significativo dos casos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CRÉDITOS
Brenda Soares da Silva Nunes da Costa: conceitualização; investigação; metodologia; redação
– rascunho original e final.
Priscilla Venâncio Ikefuti: conceitualização; metodologia; redação – rascunho original e final;
supervisão; revisão crítica.
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AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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