FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA – IFASC

III CONGRESSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E ENGENHARIAS

“Diversidade e inclusão: a força no mercado de trabalho e inovação”
Data: 21 a 25 de novembro de 2022
Grupo de Trabalho: G13

A RELAÇÃO DE SUCESSO ENTRE A DIETOTERAPIA E AS ENFERMIDADES

HEPÁTICAS

Fernanda Aparecida de Freitas Miranda – UNIFASC – aparecidafernanda2003@gmail.com

Amanda Gonçalves de Souza – UNIFASC – amandaa_g@icloud.com
Simone Ramos Deconte – UNIFASC – srdufu@gmail.com
Naiana Barbosa Dinato – UNIFASC – naiana.unifasc@gmail.com

Resumo: A dietoterapia desempenha grande papel no tratamento para patologias variadas que
nosso organismo enfrenta. Dentro da nutrição, ela é uma ciência que fornece dietas específicas no
tratamento dessas enfermidades. As hepatites virais, classificadas como uma doença hepática
crônica são divididas em diferentes tipos, sendo ela, uma infecção que afeta o fígado. No Brasil as
hepatites virais mais frequentes são as originadas do vírus A, B e C. Este presente trabalho tem
como objetivos apresentar informações sobre as hepatites virais, como também a influência da
dietoterapia em pacientes hepáticos. O método de pesquisa utilizado para a realização deste resumo
expandido, se encaixa dentro da modalidade de pesquisa bibliográfica, da qual se utiliza materiais
publicados como artigos, dissertações e teses. Foi concluído com o presente trabalho que a
dietoterapia exerce um importante papel no tratamento e prevenção de variadas patologias, como
as hepatites virais, que são divididas em diferentes tipos e podem acarretar no fígado desde
alterações leves a mais graves.

Palavras–chave: Hepatites virais. Dietoterapia. Infecção.

1. INTRODUÇÃO
A dietoterapia desempenha grande papel no tratamento para patologias variadas que nosso
organismo enfrenta. Dentro da nutrição, ela é uma ciência que fornece dietas específicas no
tratamento dessas enfermidades. Aplicando terapias dietéticas a fim de alterar o consumo de
alimentos que possuem grandes quantidades de aditivos alimentares, que possuem influência direta
na composição da microbiota intestinal, como também, acomete o sistema imunológico (PIDD et
al., 2019).
A dietoterapia é instrumento utilizada pelos profissionais da saúde, o nutricionista,
qualificados na promoção da qualidade de vida, com formação generalista, humanista e crítica,
propondo-se segurança alimentar e a atenção dietética nas áreas de conhecimento dentro da
alimentação e nutrição (LUZ et al., 2015).
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As hepatites virais, classificadas como uma doença hepática crônica (DHC), são divididas
em diferentes tipos. É uma infecção que afeta o fígado, possuindo diversas etiologias, que por
consequência, acarreta alterações de leves a mais graves em seu funcionamento. Contudo, podem
ser infecções que não manifestam grandes sintomas, de acordo com o Ministério da Saúde (2022)
. De acordo com o boletim epidemiológico, realizado no período de 1999 a 2020, no Brasil,
254.389 pessoas foram diagnosticadas com o vírus da hepatite B e 262.815 com o vírus da hepatite
C. Agregar uma alimentação nutritiva em pacientes em quadros hepáticos é imprescindível, uma
vez que auxilia no tratamento e prevenção da doença. Caso esses pacientes estejam acometidos
coma desnutrição, poderão correr maior riscos relacionados às complicações infecciosa, uma vez
que, Hepatopatas tem seu estado nutricional comprometido durante a expansão de seu quadro
clínico (JESUS et al., 2011).
Este presente trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre as hepatites virais,
como também a influência da dietoterapia em pacientes hepáticos.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
O método de pesquisa utilizado para a realização deste artigo de revisão, se encaixa dentro
da modalidade de pesquisa bibliográfica, da qual se utiliza materiais publicados como livros,
artigos, dissertações e teses. Fazendo também parte de uma pesquisa descritiva, apresentando
dados propriamente da forma que são encontrados. Foram utilizados como base de dados SciElo,
Google Acadêmico, com estudos publicados no último decênio.

3. DESENVOLVIMENTO

As hepatites virais mais conhecidas no mundo nos dias de hoje são A, B, C, D, E, e seu
termo se refere aos vírus hepatotrópicos. As apresentações clínicas do vírus da hepatite induzem
ampla abundância através do vírus, podendo causar ao portador um estado assintomático, hepatite
aguda, fulminante ou crônica até cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. (FERREIRA, et al,
2014).
No Brasil as hepatites virais mais frequentes são as originadas do vírus A, B e C. Com
menor reiteração está o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da
hepatite E, é detectado com mais facilidade na África e na Ásia, não sendo encontrado no Brasil
com frequência (BRASIL. Ministério da Saúde).
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Nas últimas décadas conquistas e desenvolvimentos com associação à prevenção,
tratamento e patogênese foram um fato. Uma das grandes obtenções científicas foi a evolução de
vacinas para a prevenção dessas infecções, por meio da indução de imunidade ativa contra os vírus
das hepatites A e B, não existindo ainda uma vacina para hepatite C. Tal doença é considerada um
problema de saúde pública no Brasil e também no mundo (FERREIRA, SILVEIRA, 2006).
Em pacientes com DHC, possuem ingestão dietética inadequada, apresentando alterações
dos indicadores antropométricos, bioquímicos e clínicos, evidenciando comprometimento
nutricional importante. Pacientes com hepatopatia descompensada possuem retenção hídrica, com
a presença de ascite e edema periférico, associada à hipoalbuminemia e à desnutrição. Por conta
destes fatores, uma terapia nutricional (TN), é indispensável, sendo uma principal fonte
terapêutica, diminuindo complicações e a taxa de mortalidade, como também a melhora da
qualidade de vida (JESUS et al., 2011).
A indicação de dietas para Hepatopatas é individual, sendo um fator relevante para o
tratamento nutricional, cada paciente apresenta necessidades nutricionais diferentes. De forma
generalizada, é indicado abster do consumo de embutidos, enlatados, frituras, carnes gordurosas,
doces e açúcares em excesso, ingerir moderadamente carboidratos, preferencialmente em sua
forma integral, e aumentar a ingestão de frutas, verduras e legumes; carnes brancas; proteínas de
fontes vegetais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia, tem como objetivo auxiliar
na recuperação do dano hepático através de uma alimentação livre de álcool e cigarros, baixa em
gorduras e com carboidratos em quantidade suficientes, sem exageros (RUFFATO, 2022).

4. CONCLUSÃO

O trabalho exposto permite concluir que a dietoterapia exerce um importante papel no

tratamento e prevenção de variadas patologias, como as hepatites virais, que são divididas em
diferentes tipos e podem acarretar no fígado desde alterações leves a mais graves.
A dietoterapia tem bastante influência em pacientes com DHC, já que uma alimentação
nutritiva e saudável é essencial para o tratamento e prevenção desta patologia.
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Hepatites virais A, B e C em crianças e adolescentes, Minas Gerais, 2014. Disponível em:
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FERREIRA, Cristina Targa; SILVEIRA, Themis Rever Bel. Prevenção das hepatites virais
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LUZ, Maria Marcês de Araújo; ROMERO, Amanda Batista da Rocha; BRITO, Ana Karolinne da
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PIDDE, Áurea Gomes; VITÓRIA, Gustavo Urzêda; SIQUEIRA, Marcos Paulo Silva; DUTRA,
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RP, Jesus; ALB, Nunes; LP, Magalhães; R, Buzzini. Terapia Nutricional nas Doenças
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Crônicas e Insuficiência hepática. Projeto Diretrizes - Associação Médica Brasileira e Conselho
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RUFFATO, Diana. Tratamentos Nutricionais nas Doenças Hepáticas: Pontos Importantes.

2022. Disponível em:
< https://www.diananutricionista.com.br/artigos/tratamentos-nutricionais-nas-doencas-hepaticas-
pontos-importantes/ >. Acesso em: 12 nov. 2022.