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UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS RIBEIRÃO PRETO

ARQUITETURA E URBANISMO

ISABELLE VITORIA HOMEM DE OLIVEIRA E LUIZA CABRAL DE


MAGALHÃES

RELATÓRIO DE ANÁLISE PROJETUAL:


MUSEU RODIN BAHIA

RIBEIRÃO PRETO
2024
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
1.1. Setorização. .................................................................................................... 3
1.2. Volumetria. ...................................................................................................... 3
1.3. Simetria. .......................................................................................................... 4
1.4. Ritmos. ............................................................................................................ 4
1.5. Cheios e Vazios. ............................................................................................. 4
1.6. Materiais e Texturas. ....................................................................................... 5
1.7. Estrutura. ......................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta a segunda etapa de análise do projeto do Mu-


seu Rodin Bahia, elaborado pela equipe da Brasil Arquitetura, está localizado na Rua
da Graça, em Salvador, com uma área total de 4.850m² e uma área construída de
3.055m². O início do projeto ocorre em 2002 e a obra é finalizada em 2006.

Durante o relatório, serão abordados aspectos como setorização, volumetria,


simetria, ritmos, cheios e vazios, materiais e texturas, bem como a estrutura do edifí-
cio.

1.1. Setorização.

A setorização do Museu Rodin Bahia é estrategicamente pensada para otimi-


zar o fluxo de visitantes. Os espaços são divididos de forma a proporcionar áreas
dedicadas à exposição das obras de arte, salas de leitura e pesquisa, áreas de circu-
lação fluida e espaços ao ar livre para contemplação e descanso. A distribuição dos
diferentes setores é cuidadosamente planejada para atender às necessidades dos
visitantes e criar uma sequência lógica e intuitiva de espaços.

Para a setorização, foram classificados e enumerados todos os ambientes do


edifício em anexo e do edifício existente, o Palacete Comendador Catharino. Além da
setorização específica de acordo com os usos, classificando em uso social, com áreas
de exposições, café/bar e áreas pedagógicas, uso administrativo, uso de serviços,
sanitários e circulação.

1.2. Volumetria.

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A análise da volumetria revela uma composição arquitetônica complexa e di-
versificada, que combina elementos de diferentes estilos e épocas. Enquanto o edifí-
cio anexo apresenta uma forma retangular e modernista, o edifício existente possui
uma arquitetura eclética, com detalhes ornamentais e uma silhueta mais irregular.

Essa diferenciação na volumetria cria uma dinâmica visual que enfatiza a in-
dividualidade de cada edifício dentro do complexo do museu, os edifícios são interli-
gados por uma passarela que faz a conexão entre eles.

1.3. Simetria.

A simetria é um elemento pouco presente no Museu Rodin Bahia, o que con-


fere uma sensação de movimento e fluidez ao ambiente. A assimetria é explorada de
forma consciente para criar uma composição arquitetônica dinâmica e expressiva,
rompendo com a rigidez das formas simétricas e adicionando uma sensação de vita-
lidade e energia ao espaço.

1.4. Ritmos.

Os ritmos encontrados na composição arquitetônica do museu contribuem


para a coesão visual e estética do conjunto. O ritmo linear é observado na repetição
de elementos lineares, como colunas, janelas e portas, ao longo das fachadas. O ritmo
modular é percebido na repetição de unidades de design, como janelas ou elementos
estruturais padronizados. Já o ritmo progressivo é encontrado na repetição de ele-
mentos que aumentam ou diminuem gradualmente em tamanho, forma ou intensi-
dade.

1.5. Cheios e Vazios.

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A distribuição de cheios e vazios no entorno do museu demonstra uma pre-
dominância de espaços vazios, proporcionando uma sensação de abertura e ampli-
tude. No próprio museu, a relação entre cheios e vazios é cuidadosamente equilibrada
para garantir uma iluminação natural e uma ventilação adequada nos espaços inter-
nos. A presença de diversas árvores no entorno do museu também contribui para a
ventilação e a qualidade do ambiente, criando um ambiente agradável e acolhedor
para os visitantes.

1.6. Materiais e Texturas.

Os materiais e texturas utilizados no Museu Rodin Bahia são escolhidos para


transmitir uma sensação de sofisticação, durabilidade e integração com o entorno. O
mármore, a pedra, o concreto, o vidro, a madeira, o parquet, o aço e a cerâmica são
selecionados pela sua qualidade estética e pela sua adequação ao clima e às condi-
ções locais. Essa variedade de materiais cria uma paleta diversificada, contribuindo
para a identidade visual única do museu, que transmite a harmonia entre dois tempos
distintos, com o modernismo no edifício anexo e a arquitetura eclética no edifício exis-
tente.

1.7. Estrutura.

O sistema estrutural do Museu Rodin Bahia é projetado para garantir a esta-


bilidade e a segurança do edifício, ao mesmo tempo em que permite uma flexibilidade
na distribuição dos espaços internos. Pilares, colunas, vigas e paredes estruturais são
dimensionados e posicionados para suportar as cargas do edifício e distribuí-las de
forma eficiente ao longo da estrutura.

A passarela que liga o edifício anexo ao existente é uma peça-chave na inte-


gração do complexo do museu, proporcionando uma conexão fluida entre os espaços

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e permitindo uma circulação confortável e segura para os visitantes, feita de concreto
armado para não utilizar pilares.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDY MIAUGUCHI. Releitura Arquitetônica, 2018. Disponível em:


https://www.behance.net/gallery/64909755/Museu-Rodin-Bahia-Releitura-Arquiteto-
nica. Acesso em: 30 mar. 2024.

BRASIL ARQUITETURA. Museu Rodin Bahia / Brasil Arquitetura. ArchDaily, São


Paulo, 15 jan. 2019. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/910445/museu-
rodin-bahia-brasil-arquitetura. Acesso em: 30 mar. 2024.

BRASIL ARQUITETURA. Museu Rodin Bahia. Vitruvius, São Paulo, 2005. Disponível
em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/06.070/2721. Acesso em: 30 mar.
2024.

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