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PETROLINA
2022
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
PETROLINA
2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2. CONTEXTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO..........................................................4
3. RELAÇÃO COM OS ARREDORES........................................................................6
4. ESTRUTURA E MATERIAIS UTILIZADOS............................................................8
5. PLANTA................................................................................................................11
6. ORIENTAÇÃO SOLAR E ILUMINAÇÃO..............................................................12
7. INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA............................................................12
8. BIOGRAFIA DE DANIEL LIBESKIND...................................................................13
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................13
10. REFERÊNCIA.......................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
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dos judeus em Berlim. No final de 1988, o Senado de Berlim organiza um concurso
para a ampliação do Museu de Berlim que abrigará o Departamento de Museus
Judaicos. Os museus de história da cidade de Berlim Ocidental e Oriental se
uniram em novembro de 1992 reunindo uma variedade de objetos relacionados à
história dos judeus em Berlim. Isso não inclui apenas as propriedades mais antigas
do Museu Märkisches, mas também aquisições feitas no período nazista.
Contudo, é um dos maiores museus judaicos da Europa e fica localizado
na rua Lindenstraße 9-14 na zona leste da cidade, o que era conhecido como
Berlim ocidental, antes da queda do muro. Foi construído ao lado do antigo tribunal
de justiça de Berlim (o Kollegienhaus), onde está a entrada para o Museu e é
guardado o acervo barroco, com salas de exposição, salas para eventos, lojas e
restaurante. A experiência se torna mais interessante por dividir o local em duas
fases, a barroca e a moderna.
Fonte: https://vidademochila.org/destinos/o-museu-judaico-em-berlim-uma-arquitetura-da-historia-
judaica/
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Figura 2 – Passagem subterrânea
Fonte: https://vidademochila.org/destinos/o-museu-judaico-em-berlim-uma-arquitetura-da-historia-
judaica/
O bairro onde está localizado o Museu foi reconstruído nos anos 60, pois
estava demasiadamente devastado e destruído por consequência da guerra, dos
combates e dos bombardeios que ocorriam. O Kollegienhaus (antigo prédio
barroco vizinho ao Museu), foi um dos prédios que restaram, além de algumas
ruinas.
O prédio tem apenas algumas aberturas para a entrada de luz natural, e é
a partir das linhas que se intersectam que a luz entra em alguns ambientes. Na
parte externa do Museu, está o jardim do exílio com 49 pilastras de concreto, e
arvores dentro das colunas, fazendo referência ao exílio de centenas de milhares
de judeus da Alemanha no final dos anos 30, mas também mostrando que ainda
havia vida (representado pelas plantas) em meio a dureza do regime totalitário. O
jardim do exílio é cercado por um fosso, onde não se tem saída e tem uma
inclinação de 10°.
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Figura 3 – Jardim do exílio
Fonte: https://blog.archtrends.com/museu-judaico-de-berlim-uma-experiencia-
sensorial/#:~:text=A%20imers%C3%A3o%20sensorial%20evocada%20pelo,a%20barroca%20e%
20a%20moderna.
Fonte: https://vidademochila.org/destinos/o-museu-judaico-em-berlim-uma-arquitetura-da-historia-
judaica/
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Figura 5 – Colunas do Jardim do exílio
Fonte: https://vidademochila.org/destinos/o-museu-judaico-em-berlim-uma-arquitetura-da-historia-
judaica/
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torna íngreme, assim como o caminho vai se tornando cada ver mais estreito
até chegar numa porta que dá o acesso ao jardim.
Figura 6 – Colunas do Jardim do exílio
Fonte: https://vidademochila.org/destinos/o-museu-judaico-em-berlim-uma-arquitetura-da-historia-
judaica/
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Fonte: https://pt.dreamstime.com/photos-images/torre-do-holocausto-no-museu-judaico-
em-berlim-alemanha.html
O “Eixo da Continuidade”, o mais extenso dos eixos, possui escadaria alta
com vigas de concreto que se cruzam e levam a exposições nos andares
superiores. O mesmo simboliza a continuação da história, o caminho da
conexão que superou os outros eixos.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/799056/classicos-da-arquitetura-museu-judaico-
de-berlim
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Figura 9 – Espaço Vazio da Memória do museu de Berlim
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/799056/classicos-da-arquitetura-museu-judaico-
de-berlim
5. PLANTA BAIXA
Fonte: https://arq-contemporanea-agcbb.blogspot.com/2011/06/museu-judaico-jewish-
museum.html
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Figura 10: Esquema do percurso conceitual do Museu Judaico de Berlim
7. INTERPRETAÇÕES DA ARQUITETURA
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8. BIOGRAFIA DE DANIEL LIBESKIND
Fonte: https://libeskind.com/work/royal-ontario-museum/
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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atenção ao escolher esse edifício por sua ideia de acústica juntamente com a arte,
todos os discos de aço com forma de rostos com expressões “vazias” produzem um
som “pesado” e estridente que ecoam por toda extensão do corredor remetendo mais
uma vez as todas as vítimas do Holocausto transformando esse edifício em uma
perfeita homenagem histórica a todas as famílias e vítimas desse passado.
10. REFERÊNCIAS
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MUSEU JUDAICO EM BERLIM, UMA ARQUITETURA DA HISTÓRIA JUDAICA.
VIDA DE MOCHILA. 2021. Acessado em: 30 de novembro de 2022. Disponível
em:<https://vidademochila.org/destinos/o-museu-judaico-em-berlim-uma-arquitetura-
da-historia-judaica/>.
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