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CONFORTO LUMÍNICO

HISTÓRICO

PROFESSORA CAROLINA CÂNDIDO


HISTÓRICO

Para que possamos compreender a relação entre


arquitetura e iluminação de forma mais ampla é
necessário falarmos sobre a importância que a luz
apresenta para a própria vida humana.

Em todos os momentos da história, a iluminação


sempre esteve presente. Sua presença está em
qualquer obra de arquitetura, mesmo que não nos
preocupemos com ela.
HISTÓRICO

É frequente vermos projetos totalmente concebidos


e detalhados em que a iluminação aparece no fim,
quase que como um complemento ou acessório.

A iluminação deve ser concebida junto com o


projeto, não posteriormente, pelo simples fato de
que ela é um dos elementos essenciais na
caracterização do próprio espaço.

Função - Forma - Cor


HISTÓRICO

A história da luz na arquitetura mostra os valores


sociais de cada momento histórico, revela o estágio
do desenvolvimento tecnológico e mostra de que
forma pensávamos anteriormente.

Nesse passado que encontramos exemplos


importantes para nós até hoje, pois mostram a
relação fundamental entre Forma e Clima e,
portanto, do tratamento da luz como elemento
criador do espaço.
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A luz na arquitetura dos edifícios é manifesta nas construções consagradas as atividades


simbólicas e espirituais.
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EGITO ANTIGO:

A luz solar intensa embranquece as


superfícies exteriores. As aberturas são
pequenas e colocadas no alto da
edificação que tem grande massa térmica
para atenuar as adversidades de um clima
quente e seco.

A luz solar intensa gera fortes contrastes e


sombras duras bem recortadas. É uma luz
dramática, o sol alto quase vertical da zona
do Equador.
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GRÉCIA ANTIGA:

O clima é mais brando. As construções em pedra limitam os vãos das colunas, assim a iluminação
é feita por vãos laterais que valoriza a aparência dos edifícios pelo jogo de sombras.
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ROMA ANTIGA:

O desenvolvimento de propostas estruturais,


baseadas em arcos e superfícies arqueadas
permitem grandes vãos onde óculos e lanternins
permitem a iluminação natural no centro de
plantas amplas. O Panteão foi o templo mais
importante do período por seu aporte
tecnológico, com seus 43m de vão.
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BIZANTINO:

As plantas são quadradas com pilares nos vértices apoiando cúpulas. As aberturas são
colocadas nesses coberturas e verticalmente nos espaços circundantes iluminando os centros
das plantas.

Basílica San Vitale Basílica Santa Sofia


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ROMANICO:

Plantas em forma de cruz latina, com paredes robustas e


pequenas aberturas. Devido ao equilíbrio de forças
necessário à sustentação das abobadas, as paredes da
catedral românica são grossas, compactas e com poucas
aberturas. Isto confere aos interiores um clima de paz e
recolhimento.

Iglesia San Pedro de Vilanova


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GÓTICO:

Arcos em ponta transmitem as cargas para diversas direções com intercolúnios amplos, nesses
interstícios estão as abertura para a iluminação.

Catedral Saint Denis


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RENASCIMENTO:

A imaginação construtiva permite soluções criativas para o acesso da luz aos espaços internos dos
edifícios as não pretende ser sua luz celestial.

Igreja Santo Spirito – Filippo Bunelleschi Igreja Santa Maria Del Fiori – Filippo Bunelleschi
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BARROCO:

Com os suntuosos interiores e os moveis trabalhados, cheios de reflexos de luz repetidos em infinitos
espelhos, efeitos de luz oculta.

Sant'Ivo alla Sapienza - Francesco Borromini


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INDUSTRIAL:

Com a industrialização, o arquiteto fica liberado das limitações construtivas. A luz elétrica
economicamente disseminada somente se afirma em meados do século XX. A luz natural e artificial
têm um papel de preponderante influencia sobre as edificações.

Palácio de Cristal (1851) Galerie Vittorio Emanuelle - Milão


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LE CORBUSIER

1º momento

• Antes da 2ª Guerra Mundial.

• Purista
• Janelas corridas horizontais

Villa Savoye – Le Corbusier


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LE CORBUSIER

2º momento

• Depois da 2ª Guerra Mundial.

• Brutalismo - contrastes
• Fachada livre com variação Marseille Unite d’Habitation
nas aberturas

Capela Notre Dame du Haut


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LOUIS KHAN:

• Questão higiênica
• Poética do espaço e da luz
• Negava uma tipologia
• Controladores de luz, filtros, que se
transformam em elementos
fundamentais da composição
arquitetônica.
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FRANK LLOYD WRIGHT:

• Obter uma sombra tão agradável quanto se tem sob uma árvore
• Harmonia da natureza externa com a da natureza interna
• Jogos de luz natural através de superfícies transparentes e translúcidas
• Luz suave e difusa
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WALTER GROPIUS E MIES VAN DER ROHE:

A concepção de luz é embasada em


aspectos higienicistas e em
preocupações sociais.

Abolição da janela enquanto buraco,


abrindo o espaço para luz, ao mesmo
tempo que buscam realizar uma
estética da transparência.

Plena claridade: sem filtros

Evidencia a estrutura
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NO BRASIL:

VARANDAS PERGOLADOS

Lúcio Costa - Parque Oscar Niemeyer – Rino Levi e Roberto Oscar Niemeyer –
Hotel São Clemente Grande Hotel de Ouro Cerqueira Cesar – Centro Técnico
Preto e Hotel Tijuco Residência Milton Guper de Aeronáutica
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NO BRASIL:

BRISES
COBOGÓS

Oscar Niemeyer – Edifício Copan Lúcio Costa - Parque Guinle


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Na década de 50, difunde-se pelo mundo, o


conceito de “pele de vidro” por meio do estilo
internacional lançado pelo Movimento Moderno.

No caso dos países onde surge esta proposta, a


linguagem e partido arquitetônico fazem sentido,
pois são países de clima temperado/frio com
necessidade de captação de luz e calor externos.

Em outros países de clima essencialmente quente


esses mesmos princípios acarretaram em uma
arquitetura critica do ponto de vista ambiental, com
excesso de luz, desconforto visual e térmico.

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