Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROF. ANDERSON
ARTIGO.
RESUMO: O artigo investiga algumas das tendências da arquitetura gerada por fábricas –
galpões industriais, moradias, igrejas, escolas, clubes etc. –, erguida no Brasil entre as duas
últimas décadas do século XIX e as primeiras do XX. Apoia-se em amplo inventário, como base
para um esforço de análise que se propõe a identificar os temas e usos predominantes dos
ornatos aplicados a construções geradas por fábricas, as referências historicistas mobilizadas e
eventuais rupturas de signos arquitetônicos tipológicos, e, no limite, a abolição de ornatos e
dos referidos signos. Assim, de um lado, trata da penetração da linguagem eclética nessas
construções, investigando o repertório formal utilizado em diferentes tipologias. De outro,
trata da simultânea difusão de uma estética tipicamente fabril, fundamentada em noções de
economia, eficiência, utilidade e funcionalidade. Mostra como tais noções se expressam ora
em uma simplificação ou ausência de ornatos, ora no uso de ornatos cujos temas remetem ao
mundo das máquinas; às vezes, no distanciamento ou abandono de signos arquitetônicos
tipológicos consagrados; ou, ainda, no emprego de materiais produzidos industrialmente e que
se difundiram a partir, sobretudo, da arquitetura de fábricas.
O artigo trata-se de uma valorização do patrimônio cultural da cidade, pois devemos tratar de
harmonizar as velhas estruturas com as novas no âmbito urbano. A partir do século XVIII,
durante a Idade Moderna, o Ocidente experimentou durante o período de revoluções
liberais transformações que originaram novas estruturas econômicas culturais, políticas e
sociais. Este período foi marcado por intensas mudanças, tanto no âmbito da educação como
da arte e da arquitetura.
Fonte: Scielo,
https://www.scielo.br/j/anaismp/a/dSwnH47S7MKcRJy77SkDj6Q/?format=pdf&lang=pt
Enuciado: 'O pedagogo alemão Fröbel, pioneiro da pedagogia por meio de jogos, projetou
jogos de construção baseados em cubos de madeira, inspirados neles, os irmãos Lilienthal
fizeram em 1875 blocos de construção imitando pedra. Estes permitem fazer construções
bonitas e estáveis devido ao peso das peças. Numa atividade puramente teórica remontamos
as peças em software 3d numa seqüência de formas lógicas que vão especificando a
peculiaridade da fachada e manobra estrutural tipológica
IV- Na forma 04. Podemos dizer que é uma fachada eclética com platibanda central, friso,
arquitrave, colunata bem torneada, escadaria, frontão, meia lua de compasso distorcida,
transepto e clerestorio, nave e nartex.
a)C,C,C,C
b)E,C,E,C
c)C,C,E,C
d)E,E,E,C
e)E,E,E,E
Justificativa:
QUESTÃO 02
Todos os itens estão corretos. Na forma um é possível constatar 17 objetos com formas
relativamente complexas como no jogo do pedagogo Frobel. O azul é o telhado, assim como o
vedação e o baldrame estão em cores distintas facilmente identificável para olhos treinados.
Na forma três o estilo colonial eclético começa a se traçar com português em cima e espanhol
embaixo se referindo historicamente a união ibérica, faz todo sentido essa residência ser no
Brasil e no Nordeste.
No item quatro, todos esses elementos destacados como nave, nartex, clerestório estão
definidos pela cumeeira do telhado.
QUESTÃO 02 – Casas construídas no início do século XX pela Fábrica Bonfim, da Companhia
América Fabril, na região portuária do Rio de Janeiro. Desenho (fachada) feito com base em
projeto original publicado em Elizabeth von der Weid e Ana Maria Bastos (1986, p. 177). Fonte:
acervo de Telma de Barros Correia.
III - O Rio de Janeiro colonial em sua zona portuária é igualmente caótico como Las Vegas pós
moderna, os galpões próximos ao porto podem ser comparados com os onipresentes
mercados A&P, as sancas são um elemento residual da arte em gesso colonial, como o
concreto armado é a força motriz do sistema construtivo high tech.
JUSTIFICATIVA
A afirmativa um, no terceiro e ultimo ensaio da serie publicada pela Artforum, Bernard
Tschumi volta ao tema da forma e do conteúdo, que, em arquitetura, geralmente se traduz na
oposição entre a forma e função. Tschumi afirma que nem o modernismo nem o historicismo
pós moderno( que ele claramente hostiliza, haja vista o epíteto de "falsa polemica" com que o
qualifica) trataram do problema da função ou das "preocupaçoes programaticas". tanto o
modernismo como o pós modernismo abordaram exclusivamente a manipulação estilística ou
formal, com base na concepção da obra arquitetônica como objeto.
A AFIRMATIVA DOIS, O ensaio do arquiteto e teórico Alan Colquhoun explica os uso ambíguos
e intricados da palavra "historicismo, que compreende vários modos de lidar co problema da
tradição. Teoria da história com raízes no romantismo alemão do século XVIII, o historicismo é
um conceito moderno geralmente associado ao Zeitgeist, ou espírito da época. Na definição
original, o termo historicismo é o estudo das instituições da sociedade "no contexto do seu
desenvolvimento histórico" com base em um modelo orgânico de crescimento e mudança.
AFIRMATIVA 3, Venturi e Scott Brown afirmam que a Las Vegas Strip é análoga a piazza
romana, com que estabelecem uma comparação propositadamente provocadora, já que a
piazza é um paradigma dileto para o meio urbano e fechado, e os autores admitem que a Strip
é aberta e caótica. Igualmente provocativa é a comparação que os autores fazem entre a
onipresente rede de supermercados A&P e seus estacionamentos e a arquitetura paisagística
formal de Versalhes. Venturi e Scott Brown descrevem o estacionamento como um aspecto da
"etapa atual de evolução dos grandes espaços", o que reduz os sofisticados jardins franceses a
um espaço aberto "residual".
Ecletismo e indústria