CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO

Alex Rodrigues da Silva - 21203952

Gabriela de Moraes - 17100851
Mayra Ximenes Ferreira - 22101389

MUSEU DO ACASO

Trabalho do curso apresentado

como requisito parcial para
obtenção do título em Museologia,
Colecionismo e Curadoria.

São Paulo
2022
MUSEU DO ACASO

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 SUMÁRIO

Missão institucional 4
Política de Acervo 5
Introdução 5
Caracterização da Instituição 5
Caracterização do Acervo 5
Gestão do Museu e Grupo Representante 6
Diretrizes 7
Aquisições dos objetos do acervo 7
Diretrizes de empréstimo 7
Diretrizes de descarte 8
Tratamento técnico e segurança do acervo 8
Pesquisa 9
Espaços reservados para objetos 9
Meios digitais 9
Vigência da Política de Acervo 9
Aspectos administrativos 10
Aspectos jurídicos 10
Aspectos físicos 10
Aspectos culturais dos objetos 10
Manual de preenchimento 12
Ficha Catalográfica 14
Apêndices 15

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MUSEU DO ACASO

Missão institucional

Nossa missão é documentar e comunicar, através do acaso, os segmentos com o

qual trabalhamos, sendo o Museu do Acaso um espaço democrático que busca
através das histórias que se apresentam a partir do acaso, uma representação das
manifestações artísticas e culturais por meio de Objetos, propondo a reflexão e o
pensamento crítico entre as relações da sociedade com os acasos que as rodeiam.

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MUSEU DO ACASO

Política de Acervo

1. Introdução

A Política de Acervo do Museu do Acaso define o caráter do patrimônio

cultural preservado e articulado pela instituição e os procedimentos para sua gestão.
Assim, tem como objetivo ser um documento consultivo e norteador de todas as
decisões institucionais que deve ser divulgado e conhecido pelas diferentes equipes,
bem como pelas comunidades e públicos que atuam em parceria com o Museu.
Sendo um documento decisivo para gestão e controle do acervo, este foi
pensado por meio de um trabalho intelectual colaborativo, visando preencher
lacunas de diferentes complexidades que cercam o museu. A política de acervo aqui
apresentada busca
a. Identificar motivações por trás dos acervos do Museu Acaso e suas
respectivas coleções
b. Estabelecer normas para aquisição, descarte e empréstimo
c. Orientar as ações que visam o tratamento técnico, a manipulação, e
segurança do acervo;

2. Caracterização da Instituição

O Museu do Acaso, fundado em 2022, está localizado no centro da cidade de

São Paulo onde ocorrem diariamente, em efeito cascata, interações sociais que
formam o acaso. Desta forma, o museu tem como objetivo olhar para além da
coincidência, dando significado para o acaso.
É atribuição do Museu do Acaso fomentar discussões em volta das relações,
sejam elas com pessoas ou objetos, presentes no cotidiano dos locais, sejam vistas
para além da aleatoriedade mas ganhando um valor simbólico, valorizando
elementos da rotina ao mesmo tempo que nos desafia a olhar para além dela.

3. Caracterização do Acervo

Nosso acervo, promove a preservação e visa construir seu legado sobre o

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acaso das obras presentes em nossa coleção, além de documentar e coletar
informações sobre a histórias dos objetos até ali para fins de pesquisas da própria
instituição. Este museu pertence a todos que tem uma obra que tem seus pés na
acaso, nosso acervo contempla três eixos, sendo ele Bruto, Elementos culturais e
Objetos decorativos.
Em nosso acervo pretende-se valorizar todos esses aspectos, e atualmente
estamos com a coleção Do Bruto ao Feito, articulando nessa coleção as respectivas
obras mas também histórias relevantes para a formação do Acaso. O Museu do
Acaso dentro dessa concepção, aceita obras que são ligadas aos eixos
mencionados, promovendo também pesquisas. A Coleção do Bruto ao Feito é
nossa primeira coleção e marca nossa formação institucional, que se constitui
através de obras que pertencem a corpos cuja narrativa vem através do acaso e
tornam-se simbólicas, visando discutir até onde a aleatoriedade da rotina torna-se
parte importante da memória e formação social dentro de uma comunidade.
O acervo é composto por 13 artefatos das seguintes tipologias:

1. Artes Plásticas
2. Decorativo
3. Elemento natural
4. Etnográfico
5. Fisiologia vegetal
6. Numelístico
7. Uso pessoal

4. Gestão do Museu e Grupo Representante

Em relação à gestão do acervo do Museu do Acaso, todos os itens descritos

como decorativos, naturais e culturais, estão amparados fisicamente por um núcleo
museológico, que arcará também com o compromisso de conservar, catalogar,
registrar e fiscalizar os objetos presentes. Este núcleo está atrelado com a formação
do Grupo Representante do Museu do Acaso que, em conjunto, deliberam as
principais regras e acessos representados nesta Política de Acervo.

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 O Grupo Representante guia as particularidades de recebimento de objetos
no acervo do museu, além de ajustar toda e qualquer particularidade da Política de
Acervo, e gerir a aquisição dos objetos para acervo. e é composto pelos seguintes
setores: Administrativo, Equipe de Produção, Catalogação, Restauração, Análise de
Risco e Aquisições de Obras, Educativo, e por fim, equipe de advogados.

5. Diretrizes
5.1. Aquisições dos objetos do acervo
5.1.1. O Museu do Acaso operará com 3 principais formas de aquisições de
objetos para acervo, ligadas à sua missão, sendo: Doação, Transferência
e/ou Negociação, e Legado.
5.1.2. Os objetos recebidos se utilizará como base a metodologia de História
Oral para o recebimento, diagnóstico e investigação dos objetos em
processo de recebimento, em que todos os pontos sejam
necessariamente condizentes com as definições do Museu do Acaso, de
modo integral.
5.1.3. Os objetos presentes no acervo serão recebidos, primeiramente, em
estados bons e regulares de conservação, todavia, os objetos que
apresentarem estados ruins de conservação podem ser destinados ao
Grupo Representante e sua equipe especializada para análise do objeto,
que definirá o aceite ou recusa diante da proposta principal do Museu do
Acaso.

5.2 Diretrizes de empréstimo

5.2.1 O acervo do Museu do Acaso poderá ser emprestado para instituições sem
fins lucrativos, de caráter cultural, nacionais ou estrangeiras, públicas ou privadas.
5.2.2 O transporte do acervo deverá ser obrigatoriamente feito por empresa
especializada em transportes de acervos museológicos e/ou acompanhado por
profissional do Museu.
5.2.3 A instituição solicitante deverá informar:
a. Dados da instituição solicitante e do seu representante oficial.
b. Unidade(s) do acervo do Museu do Acaso a ser(em) emprestada(s).
c. Título e período da exposição.
e. Condições ambientais do espaço.

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 f. Esquemas de segurança contra incêndio e roubo.
g. Compromisso de cobertura de seguro da(s) unidade(s) de acervo a ser(em)
emprestada(s); condição indispensável para a liberação da(s) mesma(s).
5.2.4 A(s) unidade(s) do acervo será(ão) liberada(s) após parecer técnico sobre seu
estado de conservação. O parecer deverá ser realizado pelo museólogo da
instituição.

5.3 Diretrizes de descarte

5.3.1 Todos os procedimentos para descarte serão realizados pelas respectivas

unidades responsáveis pelo acervo.
5.3.2 Caso a proposta de descarte seja de um conjunto de objetos cada item será
analisado separadamente.
5.3.3 Todas as decisões deverão ser registradas, com justificativas, bem como os
documentos, incluindo registros fotográficos.
5.3.4 O descarte definitivo de um objeto acontecerá por meio: da doação, da
transferência, da troca, da repatriação, ou da destruição.
5.3.5 O item será descartado do acervo se?
a) Apresentar deteriorações que possam representar perigo para profissionais
do Museu, visitantes, coleções ou instalações;
b) Existir ausência de informações relacionadas à procedência dos objetos;
c) Estiver fora da área de interesse ou missão da instituição;
5.3.6 Quando a decisão for favorável ao descarte, o objeto deverá ser oferecido às
instituições museológicas ou culturais de interesse capazes de preservá-los;

5.4 Tratamento técnico e segurança do acervo

5.4.1 A parte técnica do Museu do Acaso compõe-se por profissionais da equipe do

Museu do Acaso, que também fazem parte do Grupo Representante, tais como os
profissionais de restauração e análise de risco, que acompanham todo o processo
de higienização dos objetos em acervo, bem como a manipulação e transporte
desses. Em ausência de ao menos 2 profissionais das áreas descritas
anteriormente, o procedimento não é permitido.
5.4.2 O Museu do Acaso contará com equipes de segurança especializadas em
acervos museológicos, tanto em ambientes externos, quanto internos,

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principalmente em dias e horários de visitação com público, independentemente de
sua dimensão.

5.5 Pesquisa

Em relação às pesquisas realizadas e ligadas ao Museu do Acaso, o Museu

será permitido a estabelecer colaborações com os pesquisadores externos à equipe
interna, para que sejam desenvolvidos planos de ações, a fim de fomentar os
princípios sociais, políticos e democráticos. Ademais, deve ser também considerado
o elo com as estruturas locais e próximas ao Museu, para que a área de pesquisa
saia também do plano teórico para o plano educativo ativo.

5.6 Espaços reservados para objetos

Todos os objetos da coleção permanente devem estar em seus devidos locais

de segurança em temperatura e iluminação adequadas. Já objetos que ficarão em
segundo plano, devem estar alocados seguramente na sala de arquivo do Museu do
Acervo.

5.7 Meios digitais

O Museu do Acaso contará com um acervo digital, em que apenas por meios
autorizados, os integrantes poderão ter livre acesso às informações e
documentações específicas e fotografias das obras.

6. Vigência da Política de Acervo

6.1. Esta política tem prazo de vigência indeterminado e entrará em vigor a partir da
data de publicação
6.2. Alterações serão realizadas sempre que for constatado que os critérios nela
estabelecidos não estejam atendendo às expectativas e demandas dos usuários.

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MUSEU DO ACASO

Aspectos administrativos:

No Museu do Acaso, a proposta é realizar inventários periódicos, documentar todas

e quaisquer movimentações do acervo, organização física e digital dos acervos,
desenvolver atividade de apoio à pesquisa do museu e propor exposições e
conservação de tudo que tem dentro da instituição. Além de assegurar também o
bem estar físico e social dos ambientes, incluindo a contratação dos serviços de
higienização dos espaços e demais pontos administrativos gerais.

Aspectos jurídicos:

O museu do acaso é privado cujo coleções podem ocupar o espaço mediante a

negociação, a administração do museu ocupa-se do núcleo de Administração,
Equipe de Produção, formado por um Curador e Produtor, catalogador que cuida do
acervo do Museu do Acaso, departamento de restauro e análise de risco e
aquisições de obra, Núcleo educativo e Departamento Jurídico.

Aspectos físicos:

O museu possui 100 m², com espaços essenciais para o seu funcionamento, sendo
primeiramente os ambientes de visitação, com um ambiente para recepção dos
visitantes, bilheteria física, guarda-volumes, uma sala de exposição temporária e
uma sala de exposição permanente referente à coleção Do Bruto ao Feito. Como
também ambientes técnicos e de apoio, sendo uma sala de logística e
gerenciamento, uma sala de procedimentos técnicos internos e uma sala de arquivo.
Por fim, estão presentes ambientes básicos de funcionamento, sendo dois
banheiros, uma copa e saídas de emergência.

Aspectos culturais dos objetos:

Os objetos apresentados conversam com os eixos do Museu do Acaso, sendo que

no eixo Bruto temos: Concha, Pedra e Madeira; que conversam com a arte a partir
de elementos naturais. No Decorativos, temos: Estatueta, Quadro, Escultura e o
Vaso; que são objetos que conversam com a ação de decorar uma casa, um
ambiente, entre outros espaços, promovendo a ideia de estética. E, por fim, os
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Elementos Culturais, em que temos: Colar e Moeda; objetos que permeiam o
cotidiano.

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MUSEU DO ACASO

Manual de preenchimento

DADOS DO MUSEU
E-mail: Neste campo deve ser colocado o e-mail do museu
Telefone : Neste campo deve ser colocado o telefone do museu
Catalogador: Neste campo deve ser colocado o nome de quem irá fazer a
catalogação
Função: Neste campo deve ser colocado a função de quem fez a catalogação do
museu
Data da catalogação: Neste campo deve ser colocado a data que está sendo feito a
catalogação
Modo de entrada: Neste campo deve ser colocado a forma que a obra mencionada
está entrando no museu, doação, empréstimo, entre outros
Coleção atribuída: Neste campo deve ser colocado o código da coleção atribuída,
anterior ao número do Código da Obra
Código da coleção: Neste campo deve ser colocado o código da coleção atribuída,
respeitando a ordem das coleções que já foram ou serão realizadas e obras
Código da Obra: Neste campo deve ser colocado o código da Obra, que já estará
acompanhada com as iniciais do Museu e também com o código da coleção a qual
ela pertença

DADOS DO ARTEFATO
Data de entrada: Neste campo deve ser colocado a data que o artefato deu entrada
no museu
Tipo de Artefato: Neste campo deve ser colocado a qual grupo o artefato pertence,
quadros, estatueta, escultura ou quadros, entre outros
Título da Obra: Neste campo deve ser colocado o título da Obra atestada
Produtor: Neste campo deve ser colocado quem fez aquele artefato e se não
mencioná-lo como “desconhecido”
Nome do objeto: Neste campo deve ser colocado o nome do Objeto, se é, por
exemplo, um copo ou um livro

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Origem: Neste campo deve ser colocado a origem do qual aquele artefato veio,
mencionando o País e o estado correspondente
Nome conhecido popularmente: Neste campo deve ser colocado o nome do artefato
conhecido de modo popular descartando muita das vezes seu nome “técnico”
Tipologia/classificação do obj.: Neste campo deve ser colocado a família a qual o
objeto pertence
Forma de confecção/ Produção/ Técnica e Material: Neste campo deve ser colocado
as técnicas e materiais usados nas especificidades de cada artefato
Estado de conservação: Neste campo deve ser colocado qualquer tipo de avaria no
artefato e classificá-lo como Bom, Regular ou Ruim
Procedência: Neste campo deve ser colocado qual é a vida daquele objeto até a
chegada dele no museu
Referências Biográficas: Neste campo deve ser colocado o desde o início da vida do
artefato mas também quais foram os lugares que ele percorreu dentro do museu e
fora dele
Descrição do objeto: Neste campo deve ser colocado a descrição fiel do Objeto sem
qualquer juízo de valor ou ainda “achismos” ao lidar com tamanho, aferir com
exatidão

DADOS PELO ARTISTA

Telefone: Neste campo deve ser colocado o telefone do artista
E-mail: Neste campo deve ser colocado o e-mail do artista
Nome completo do Artista: Neste campo deve ser colocado o nome completo do
artista
Nome Artístico: Neste campo deve ser colocado o nome artístico do artista
Nome dado pelo artista: Neste campo deve ser colocado o nome da Obra,
respeitando o nome original dada pelo artista
Segmento da Obra: Neste campo deve ser colocado em qual segmento o artista
classificou sua obra
Obs: Neste campo deve ser colocado quaisquer informações que seja apropriado
para um entendimento mais completo desse documento
Fotos da Obra: Neste campo deve ser adicionadas até 4 fotos de cada objeto
catalogado

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MUSEU DO ACASO

Ficha Catalográfica

Ficha Catalográfica

MUSEU DO ACASO
DADOS DO MUSEU
E-mail: Telefone:
Catalogador: Função:
Data da catalogação:
Modo de entrada:
Coleção atribuída:
Código da coleção: Código da Obra:

DADOS DO ARTEFATO
Data de entrada: Tipo de Artefato:
Título da Obra: Produtor:
Nome do objeto: Origem:
Nome conhecido popularmente: Tipologia/classificação do obj.:
Forma de confecção/ Produção/ Técnica e Material:
Estado de conservação:
Procedência:
Referências Biográficas:
Descrição do objeto:

DADOS PELO ARTISTA

Telefone: E-mail:
Nome completo do Artista: Nome Artístico:
Nome dado pelo artista: Segmento da Obra:
Fotos da Obra

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MUSEU DO ACASO

Apêndices

APÊNDICE A: As fichas catalográficas da coleção do Bruto ao Feito, do Museu do

Acaso, estão disponíveis em Registro geral .

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