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Projeto estrutural

Gisella Rodrigues SIlva - F33EFE0


Gisella Rodrigues Silva AU6P43 F33EFE0

Arquitetura e Urbanismo Limeira 7° sem Noturno

63A4 7° sem 2023

22/03 PESQUISA DE PROJETO 15 HRS Gisella Rodrigues Silva

07/04 ELABORAÇÃO DO PROJETO 30 HRS Gisella Rodrigues Silva

19/06 ELABORAÇÃO DAS IMAGENS EM 3D 15 HRS Gisella Rodrigues Silva

60 HRS
Evolução da forma
angulos e sobreposições

Para começar, nossa principal referencia foi o Museu


Moderno de Sydney, projetado pelos renomados
arquitetos do escritório SANNA. Este museu é
composto por uma série de pavilhões interligados
que suavemente se inclinam em direção ao porto de
Inicio
Sydney. Os pavilhões são cuidadosamente
posicionados, seguindo a topografia natural do
terreno, resultando em uma implantação leve e
harmoniosa.
a ide inicial era sobrepor os pavilhões criando
diferentes níveis que não afetasse o terreno,
sentimos que faltava uma expansão, uma nova
abertura e assim chegamos na ideia de espelhar os
blocos em sentidos opostos.
E ao observar novamente projeto do museu de
Sydney, podemos perceber a valorização do
ambiente e a integração com a paisagem
circundante. A arquitetura é projetada de forma a
respeitar e se adaptar à topografia natural,
resultando em uma harmonia visual e uma sensação
de pertencimento ao local. Essas referências nos
inspiram a buscar soluções similares, que se
final
integrem de forma elegante e respeitosa ao
ambiente em que serão construídas.
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Diagrama de uso e Circulação
No bloco à esquerda, identificado pela cor verde-água, está
localizado o auditório. Esse espaço foi projetado para atender a
possíveis palestras artísticas, workshops e até mesmo aulas
participativas após a visita ao museu. O auditório também conta
com sua própria administração, a fim de garantir uma gestão
específica e adequada para as atividades que acontecem nesse
ambiente.
Essa distribuição dos espaços, separando a área administrativa dos
visitantes e proporcionando um local dedicado para eventos e
atividades interativas, contribui para uma melhor experiência tanto
para os funcionários do museu quanto para os visitantes que
desejam participar de palestras, workshops ou outras atividades
O bloco bege, que serve como base do museu, abriga as exposições, tanto as complementares à visita às exposições.
novas quanto as antigas. Optamos por criar uma entrada separada para
aqueles que desejam fazer uma visita específica às exposições, sem
necessariamente explorar os demais espaços do museu. No entanto, essa
entrada oferece a opção de acesso vertical, permitindo que os visitantes
aproveitem os outros recursos disponíveis, como a biblioteca e o café. Esses
espaços adicionais estão localizados no bloco rosa acima do bloco das
exposições, e também possuem uma entrada comum. Essa abordagem
permite que os visitantes tenham uma ideia de como seria fazer um tour
completo pelo museu, especialmente considerando a exposição fixa do
labirinto.
À esquerda, destacada pela cor vinho, encontra-se a área administrativa do
museu, que foi propositalmente separada das áreas de acesso dos visitantes
devido a considerações acústicas e organizacionais. Optamos por manter essa
separação para garantir um ambiente mais adequado para a administração
do museu, permitindo um funcionamento mais eficiente e tranquilo.
Diagrama de Ventilação e Insolação

Inicialmente, é importante destacar que o ateliê é a área da No caso específico do museu em Limeira, onde os ventos predominantes vêm do
edificação que recebe a maior incidência solar. Por outro lado, as nordeste e do sudoeste, é possível utilizar a vegetação inserida no jardim para
duas entradas principais possuem uma menor exposição solar. A auxiliar na circulação de ar e na climatização do entorno da edificação.
entrada prioritária para os visitantes do museu está localizada A disposição estratégica de árvores, arbustos e outras plantas pode ajudar a
ao sul, enquanto a entrada comum está posicionada no nordeste, direcionar e canalizar os ventos predominantes, criando corredores de ventilação
recebendo principalmente sol da manhã e do início da tarde. natural. Ao posicionar vegetação em locais estratégicos, é possível captar a brisa,
Essa distribuição da incidência solar foi cuidadosamente promovendo a circulação de ar fresco ao redor da edificação esta que pode
considerada levando em conta o clima específico de Limeira, ajudar a dissipar o calor acumulado, reduzindo a temperatura ambiente e
onde a edificação está localizada. Limeira possui um clima melhorando o conforto térmico tanto no interior do museu quanto em seu
tropical chuvoso, com inverno seco. Portanto, as características entorno. A vegetação também pode atuar como uma barreira para bloquear
climáticas foram levadas em consideração ao projetar o jardim correntes de vento indesejadas e criar uma sensação de proteção.
ao redor do museu, visando a climatização do ambiente.

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Estrutural

A estrutura do museu é composta por pilares com dimensões de 0,40x0,60m de espessura. A


altura dos pilares segue o pé direito em toda a extensão do projeto, proporcionando
estabilidade e suporte adequado à construção.

As vigas adotadas são treliçadas e protendidas, projetadas para vencer grandes vãos com
eficiência. O tamanho das vigas é dimensionado para corresponder a aproximadamente 10%
do vão a ser vencido, garantindo resistência e distribuição de carga adequadas.

Além disso, na parte inferior da estrutura, foram utilizadas vigas baldrames para
sustentação da obra. Essas vigas são responsáveis por oferecer uma base sólida e
estável para a construção, garantindo sua integridade e segurança.

A escolha de pilares dimensionados, vigas treliçadas protendidas e vigas baldrames


adequadas demonstra um cuidado especial com a estrutura do museu, buscando
garantir a resistência necessária para suportar as demandas da edificação,
especialmente considerando a vencimento de grandes vãos.

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