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5 Proposta 01
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06. Elevar o volume do solo, permite
o acesso do público e a conexão
com a área de preservação,
caracterizando o platô. O volume
superior é alongado e cria nova
proporção, ao mesmo tempo que
permite novas funções nos
pavimentos.
Figura 27. Platô livre • Fonte. Autor
07. No topo dos volumes está
localizado o Rooftop, responsável
por receber alta gastronomia em seu
restaurante, assim como receber
eventos. Sua Localização permite
visual a todos os pontos de interesse
ao seu redor. Este local permite
circulação vertical desde o setor
técnico, ideal para os fluxos.
Figura 28. Volume com amplas visuais • Fonte. Autor
08. Por fim, são explorados os
terraços e jardins internos
possibilitados com o alongamento
do volume superior. Essa solução
permite visuais do entorno a todos
os usuários, ao mesmo tempo que
demonstra vida no interior do
centro educacional.
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Responsável por conectar os setores, são três as circulações verticais apresentadas
no lançamento. A primeira estabelece a conexão por todos os pavimentos, destinada
principalmente ao serviço, seja por limpeza ou abastecimento de salas e restaurantes
por seu monta carga anexado. A segunda é destinada ao fluxo de alunos e público
dos restaurantes, que acessam pelo hall no pavimento térreo e se distribuem aos
demais setores. Por fim, a terceira permite a conexão entre o setor didático e
administrativo do Centro Educacional Gastronômico, sem conexão com o pavimento
térreo.
A expectativa em relação aos materiais, propõe uma distinção entre a base solida e
a leveza final da forma. Os volumes que aparentemente surgem do chão, são como
uma base para o restante do projeto. Tais volumes tem sua concepção em concreto
armado, sendo sua materialidade e textura posta a vista para os usuários. O material
tem alta resistência contra intempéries, bom comportamento contra umidade do
solo e um bonito envelhecimento.
Para os volumes de exposição e serviço, tratados como uma forma única, é proposto
para seu acabamento externo uma fachada ventilada em telha metálica ondulada
com perfurações, fato que permite a ventilação dos ambientes ao mesmo tempo
que garante privacidade. Em meio as placas fixas, telhas móveis são dispostas para
garantir maior iluminação e conexão visual com exterior. O material possibilita efeitos
de iluminação tanto externo como interno, possui resistência e fácil manutenção,
permitindo além de acabamento final com uma textura, mas também segurança aos
ambientes que engloba.
O acesso é fechado por planos envidraçados, que estabelecem conexão visual com
a vegetação e parque na chegada ao centro. Para definir os volumes de apoio
localizado nesta parte, superfícies são revestidas com peças cerâmicas, conferindo
diversas texturas de acabamento.
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07.6 Proposta 02
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Figura 36. Ambientes para abastecimento no entorno da circulação vertical • Fonte. Autor
Na cobertura está o elemento que cria unidade ao pavimento térreo, uma cobertura
em forma de grelha permite passagem da iluminação natural e o posicionamento de
vegetação no interior, sendo a torre com composição em grelha com acabamento
que difere de sua base.
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07.7 Proposta 03
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08. Legislação
08.1 Plano diretor de desenvolvimento integrado de Lajeado
Nos prédios destinados a atividades não residenciais, não serão computadas áreas
como casa de máquinas do elevador, bombas e transformadores, instalações
centrais de ar condicionado, aquecimento de água a gás, contadores e medidores
em geral, depósito de lixo. Áreas destinadas a guarda de veículos como vagas de
garagem e estacionamentos, assim como suas circulações.
A porcentagem de área pública não poderá ser inferior a 35%, sendo que a parte não
viária não poderá ser inferior a 15%, dividindo ao meio as áreas destinadas a recreação
pública e institucional. A testada máxima para quadras de áreas privativas esta
limitadas a 150m para fins residenciais. As áreas mínimas estão dispostas no anexo 6.1,
onde definem a área mínima do lote no meio de quadra em 348m² e na esquina
435m², testada mínima de 12m e 15m respectivamente.
Após a leitura, estão descritos abaixo, alguns itens importantes para a elaboração do
projeto.
O rebaixo de meio frio em terreno de esquina não pode ser superior a 7m e deve
estará afastado no mínimo 4m da esquina, mesma distância a ser utilizada caso
ocorram dois rebaixos no mesmo terreno.
Nas fachadas afastadas por conta dos recuos de jardim, serão permitidas a
construção de avanços de apenas 1/3 do recuo obrigatório.
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Para as escadas, sempre que for vencer uma altura superior a 3m, ela deve possuir
patamar de no mínimo 80cm.
Garagens dever ter no mínimo 2,40m de pé direito, passagem livre de 2,10m e largura
de entrada de 2,75m. Vagas com dimensões de 2,40m x 4,60m.
As portas que abrem para a rota de fuga devem ter giro de 180° e não devem ocupar
mais que a metade da largura da circulação, mantendo sempre livre 1,10m no mínimo.
As circulações a céu aberto quando possuir aberturas voltadas para ela, deverá
possuir cobertura de no mínimo 1,20m, sendo dispensável apenas quando a
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circulações possuir mais de 4m. O pavimento que faz face com essa circulação
somente poderá ter aberturas com peitoril superior a 2,20m.
Salas com mais de 50 pessoas deverá ter sua abertura no sentido do fluxo. 80cm
equivale a 1UP; 1,00m equivalente a 2UP e 1,60m equivalente a 3UP.
Para o uso de rampas na saída de emergência, elas sempre devem possuir patamar
mínimo de 1,10m sempre que ocorrer a mudança de direção ou quando a altura a ser
vencida for maior que 3,70m.
A descarga pode ser feita por meio de corredor enclausurado, pilotis ou corredor a
céu aberto. Poderá também ser feito por hall ou saguão não enclausurado desde que
sua saída esteja no máximo a 4m da porta. Sua largura deverá ser no mínimo todas
as saídas que chegam na descarga.
Calculo de população
Características construtivas
Considerado com duas saídas de emergência, sem chuveiros automáticos, mas com
detecção de fumaça, obtemos as seguintes distancias mais críticas. Nos anexos da
tabela, é permitido ao aumento da distância em 30% para as edificações de
classificação Z.
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F1 – (Galeria de Artes) ..........................................45 m + 30% = 58.5m
Para que as edificações sejam consideradas com mais de uma saída de emergência,
estas deverão estar afastadas no mínimo 10m entre si.
Para vencer o desnível entre plateia e palco, é necessária a colocação de rampa com
largura de 90cm e inclinação de 16% para alturas inferiores a 60cm e 10% acida deste
desnível.
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09. Bibliografia
Homepage
HELM, Joanna. Basque Culinary Center / VAUMM. [S. l.]: Archdaily, 2012. Disponível em:
https://www.archdaily.com.br/br/01-19617/basque-culinary-center-vaumm. Acesso em:
15 mar. 2020.
BASQUE culinary Centre: VAUMM arquitectura y urbanismo as Architects. [S. l.]: Archello,
2012. Disponível em: https://archello.com/project/basque-culinary-centre. Acesso em:
15 mar. 2020.
RESTAURANTE DANA / Arquitetura Nacional. [S. l.]: Archdaily, 2017. Disponível em:
https://www.archdaily.com.br/br/876205/restaurante-dana-arquitetura-nacional. Acesso
em: 16 mar. 2020.
WORLD Population Prospects: The 2017 Revision. [S. l.], 21 jun. 2017. Disponível em:
https://www.un.org/development/desa/publications/world-population-prospects-the-
2017-revision.html. Acesso em: 15 abr. 2020.
Artigos e publicações
Normativas
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CBMRS nº 11 – PARTE 01, de 28 de julho de 2016. Saídas de Emergência. [S. l.], 28 jul.
2016
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