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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR

CÂMPUS PATO BRANCO – PR


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

AÇÕES E SEGURANÇA DE ESTRUTURAS

Notas de aula
Assunto: Ações devidas ao vento em cobertura isoladas.
Uma água plana

Coberturas Ação Estática e


Isoladas Coeficientes de Pressão

Duas águas planas


simétricas
COBERTURAS ISOLADAS
➢ Nas coberturas isoladas, isto é, nas coberturas sobre suportes de reduzidas
dimensões, e que por este motivo não constituem obstáculo significativo ao fluxo de
ar, a ação do vento é exercida diretamente sobre as faces superior e inferior da
cobertura;

➢ Para as coberturas isoladas a uma ou duas água, planas em que a altura livre
entre o piso e o nível da aresta horizontal mais baixa da cobertura satisfaça às
condições de abaixo, e para vento incidindo perpendicularmente à geratriz da
cobertura, aplicam-se os coeficientes indicados nos slides a seguir.

❑ coberturas a duas águas: 0,07 ≤ tg𝜃 ≤ 0,6, h ≥ 0,5I2;

❑ coberturas a uma água: 0 ≤ tg𝜃 ≤ 0,7, h ≥ 0,5I2;


Onde:
h= altura livre entre o piso e o nível da aresta horizontal mais baixa da cobertura;
I2= profundidade da cobertura;
q= ângulo de inclinação das águas da cobertura.
COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS
➢ COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS A UMA
ÁGUA PLANA

❑ coberturas a uma água: 0 ≤ tg𝜃 ≤ 0,7, h ≥ 0,5I2;

Onde:
h= altura livre entre o piso e o nível da aresta horizontal mais baixa da cobertura;
I2= profundidade da cobertura;
q= ângulo de inclinação das águas da cobertura.
COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS
➢ COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS A DUAS
ÁGUAS PLANAS SIMÉTRICAS

❑ coberturas a duas águas: 0,07 ≤ tg𝜃 ≤ 0,6, h ≥ 0,5I2;

Onde:
h= altura livre entre o piso e o nível da aresta horizontal mais baixa da cobertura;
I2= profundidade da cobertura;
q= ângulo de inclinação das águas da cobertura.
https://www.grc.nasa.gov/www/k-12/VirtualAero/BottleRocket/airplane/incline.html#:~:text=Inclination%20Effects%20on%20Lift,lift%20generated%20by%20a%20wing.
COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS

➢ Para os casos em que a altura h seja inferior ao limite fixado nas tabelas anteriores,
ou em que obstruções possam ser colocadas sob a cobertura ou junto a ela, esta deve
resistir à ação do vento, na zona de obstrução, calculada para uma edificação
fechada e de mesma cobertura:

❑ Cpi = +0,8, para obstruções na borda de sotavento;

❑ Cpi = -0,3, para obstruções na borda de barlavento.


COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS
EXEMPLO 1 – COBERTURAS ISOLADAS
➢ Determinar os coeficientes de pressão externa para incidência de vento transversal em uma
cobertura isolada com inclinação de 𝜽 = 𝟏𝟎°. Considerar o telhado tendo uma única água e
o telhado tendo duas águas.
COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS
EXEMPLO 1 – SOLUÇÃO

❑ Telhado tendo uma única água

Inclinação da cobertura
está entre 11° e 16

1º Carregamento 2º Carregamento

Válido para inclinações de cobertura entre 0° e 35° Válido para inclinações de cobertura entre 0° e 11°
COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS
EXEMPLO 1 – SOLUÇÃO

❑ Telhado tendo duas águas

Inclinação da cobertura está entre 21,8° e 30,9º

1º Carregamento 2º Carregamento

Válido para inclinações de cobertura entre 4° e 22° Válido para inclinações de cobertura entre 4° e 22°
COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS
EXEMPLO 2 – COBERTURAS ISOLADAS
➢ Determinar os coeficientes de pressão externa para incidência de vento transversal em uma
cobertura isolada , conforme esquemático da figura abaixo.

Fonte: Adaptado
COEFICIENTE DE PRESSÃO EM COBERTURAS ISOLADAS
EXEMPLO 2 – SOLUÇÃO

1º Carregamento 2º Carregamento

Válido para inclinações de cobertura entre 4° e 22° Válido para inclinações de cobertura entre 4° e 22°
REFERÊNCIAS
a. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6123 - Forças
devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro: ABNT.
b. GONÇALVES, Roberto Martins; SALES, José Jairo de; MALITE, Maximiliano;
MUNAIAR NETO, Jorge. Ação do vento nas edificações: teoria e exemplos.
2013.
c. PITTA, João Alfredo Azzi. Ações devidas ao vento em edificações. São Carlos:
EdUFSCar, 2013.
EXEMPLOS

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