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ATIVIDADE SEMANA 3

Arquitetura e sociedade

Responsabilidade social do arquiteto e urbanista

A função social do arquiteto e urbanista vai muito além da formação de projetos


Envolve segurança, acessibilidade, economia, conforto e sustentabilidade.
Itens essenciais para o desenvolvimento urbano.
Os arquitetos e urbanistas devem ter consciência profissional, no sentido de
que para servir ao ser humano não precisa necessariamente de tecnologia
avançada e de alto custo. A responsabilidade social do arquiteto pode ser
encarada de múltiplas formas, dependendo de como ele se coloca diante da
sociedade. Cabe ao arquiteto, nesse sentido, conhecê-la para lhe propor
soluções adequadas e integradas, uma vez que o projeto concretizado torna-se
palco de outras realidades. Ele deve possuir o entendimento de que os
edifícios e as cidades possuem e representam um certo caráter, e com isso
incorporam uma certa ética.
O arquiteto deve estar preparado para colocar os interesses coletivos acima
dos interesses particulares, nos aspectos que afetem o meio ambiente e as
questões de cidadania, exercendo assim as suas habilidades profissionais
dentro de padrões éticos. As responsabilidades sociais devem orientar a sua
conduta e as suas obras como reflexo direto. Nesse sentido, o trabalho do
arquiteto é responder aos requisitos essenciais do cidadão consumidor do
espaço arquitetônico.

Exemplos de responsabilidade social:

ESPAÇO DE CONVENÇÕES DO HOTEL PULLMAN GUARULHOS

Em busca de inovação, elegância e funcionalidade, a rede de hotéis Pullman


convidou o Vidal & Sant´Anna Arquitetura para assinar o novo Espaço de
Convenções na unidade de Guarulhos (SP)

De acordo com os arquitetos, eles tiveram liberdade para buscar soluções


diferenciadas que atendessem às necessidades e à diversidade do público-
alvo, desde que seguissem as novas diretrizes estabelecidas pela bandeira
Pullman.
Apesar de harmonizar com o lobby, recentemente reformado, o projeto traz
espaços inéditos, com o objetivo de provocar sensações nos usuários e marcar
de forma positiva a sua experiência no hotel.
A experiência inicia-se com a passagem por um corredor de luzes, que
transporta o usuário do lobby ao foyer de eventos. A partir daí, todos os
elementos foram empregados para instigar a diversidade de usos e funções,
misturando espaços de reunião, trabalho e convívio. A maior parte das peças
de mobiliário e dos elementos decorativos tem design exclusivo, e foi
desenhada especialmente para este projeto.
O resultado foi a obtenção de espaços dinâmicos, vibrantes e confortáveis, de
linguagem contemporânea e elegante, onde cada usuário pode encontrar o seu
lugar preferido para desempenhar atividades.

EDIFÍCIO VILLA VINCENZO


Villa Vincenzo se estabelece num bairro ainda pouco densificado. Apesar de
ser um edifício, o residencial assinado pelo Q_Arts Arquitetura tem ares e
privacidade de casa, já que contempla espaçosamente uma unidade em cada
um dos três primeiros pavimentos ,sendo o terceiro associado à cobertura no
quarto andar.
Além do estreito contato com a paisagem, os arquitetos prezaram pela
orientação solar de forma a obter conforto térmico e iluminação natural,
elementos fundamentais para a organização das zonas funcionais distintas.
Voltada para a face norte, toda a área social se posiciona sentido à varanda
.Aliada aos toldos retráteis, a disposição contribui para o controle da incidência
solar no verão sem prejudicar sua atuação nos meses mais frios. A
configuração permite, ainda, a adoção de ventilação cruzada, fundamental para
a eficiência térmica.
O layout organiza as zonas funcionais de forma independente e intermediária.
A área íntima contempla três suítes, que recebem o sol da manhã durante o
ano todo.

O apartamento do andar mais alto difere dos demais em termos de programa e


dimensões. A área social situa-se no pavimento da cobertura, reunindo a área
íntima em um único pavimento. A sala de projeção integrada ao estúdio é um
cômodo híbrido, capaz de configurar um dormitório para hóspedes quando
necessário.
Especialmente nesta unidade, o projeto de interiores resgata materiais
tradicionais. O concreto aparente foi o material elegido para os elementos fixos.
Já a estante divisória teve seus blocos de concreto moldadas in loco. Além de
ser a estrutura da biblioteca da residência, a estante também resguarda a
escada de acesso à cobertura.
Pensado de acordo com preceitos de conforto visual e economia, o projeto
luminotécnico também valorizou as diferentes texturas presentes nos
ambientes.
O acesso ao terraço é limitado aos moradores do último pavimento. Além de
mirante, o solário possui uma área pergolada de sombra com painéis para a
produção de energia fotovoltaica. O muro de tijolinhos limita a área técnica que
abriga instalações de ar-condicionado.

Referências:
https://m.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/q_arts-arquitetura_/edificio-villa-
vincenzo/6548
https://www.google.com.br/amp/s/arquiteturahistoriaepatrimonio.wordpress.com
/2016/12/12/a-responsabilidade-social-do-arquiteto/amp/
https://construir.arq.br/o-papel-social-dos-arquitetos-e-
urbanistas/?v=9a5a5f39f4c7

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