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PLANO DE CURSO

TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES


FORMA SUBSEQUENTE

I – REQUERIMENTO
Elaborado pelo estabelecimento de ensino para o(a) Secretario(a) de Estado da
Educação.

II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO


Indicação do nome do estabelecimento de ensino, de acordo com a vida legal do
estabelecimento (VLE).

III - PARECER E RESOLUÇÃO DO CREDENCIAMENTO DA INSTITUIÇÃO

IV – JUSTIFICATIVA
A estruturação do Curso Técnico em Design de Interiores visa uma formação
técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem
todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a
perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo
educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. As disciplinas
ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o educando se compreenda como
sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura.
O curso técnico em design de interiores propõe conhecimentos teóricos e
práticos que contribuam com a formação de profissionais que atuem de forma consciente
na sociedade e no mundo do trabalho. Participe na elaboração e execução de projetos de
interiores de espaços residenciais, comerciais, vitrines e exposições.
O crescimento socioeconômico impulsiona o homem a buscar ambientes
saudáveis tanto em espaços de trabalho como residenciais buscando o trabalho de
profissionais capacitados que possam atuar nesta nova demanda do mercado.
Os novos empreendimentos imobiliários buscam nos profissionais de design que
dominem técnicas, que tenham uma consciência ambiental para melhores condições
ambientais, a necessidade de reestruturação de espaço para a acessibilidade abre
campos de atuação ao profissional desta área.
JUSTIFICAR O PORQUÊ DA OFERTA DO CURSO NA REGIÃO,
ESTABELECIMENTO DE ENSINO...

V – OBJETIVOS
a) Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem.
b) Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível
médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional.
c) Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
d) Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Design de Interiores.

VI – DADOS GERAIS DO CURSO


Habilitação Profissional: Técnico em Design de Interiores
Eixo Tecnológico: Produção Cultural e Design
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde ou noite).
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas:......... por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de Integralização do Curso: mínimo 02 (dois) semestres letivos e máximo 10
(dez) semestres letivos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial

VII - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO


O Técnico em Design de Interiores detém conhecimentos científicos e tecnológicos
que lhe permitem atuar de forma consciente na sociedade e no mundo do
trabalho.Participa na elaboração e execução de projetos de interiores de espaços
residenciais, comerciais, vitrines e exposições. Desenvolve esboços, perspectivas e
desenhos de acordo com as normas técnicas. Planeja e organiza o espaço, identificando
elementos básicos para a concepção do projeto. Representa os elementos de projeto no
espaço bidimensional e tridimensional, aplicando os métodos de representação gráfica.
VIII - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

1. COMPOSIÇÃO GRÁFICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Os princípios da composição. Os princípios da Teoria da Gestalt. Aplicação de


composição ao design de interiores. Layout de uma residência e de seus ambientes.
Necessidades de circulação de cada ambiente, de acordo com sua função. Estrutura e
proporção

CONTEÚDOS:
- Princípios fundamentais da composição Bidimensional e da composição
Tridimensional
- Elementos da composição visual e formal: o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a
cor, a textura, a escala, movimento, o equilíbrio e a proporção; ritmo
- Teoria da cor
- Teoria da forma
- Teoria da Gestalt
- Composição espacial
- Circulação em ambientes
- Complementos e acessórios de decoração

BIBLIOGRAFIA
GOMES F., João. Gestalt do Objeto – Sistema de leitura visual da forma. São Paulo:
Escrituras, 2000.
SILVA. Arlindo; RIBEIRO. C.T; DIAS. João; SOUSA. Luis. Desenho Técnico Moderno.
4ªed. São Paulo: LTG, 2006.
Lifestyle: O interior de nossas casas. Revista Móbile, Curitiba, set. 2014. 5ª ed.
Disponível em: <http://www.emobile.com.br/projetoconteudo/Lifestyle-2014/index.html#2>.
Acesso em 12/12/2014.
2. COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Fundamentos do desenho auxiliado por computador para execução de projetos


em 2D e 3D. Modelagem em 3D.

CONTEÚDOS:
 Ferramentas de software para projetos em 2D
 Modelagem em 3D
 Maquete eletrônica
 Geração de imagens em perspectiva
 Representação arquitetônica do mobiliário na computação Gráfica

BIBLIOGRAFIA
AZEVEDO, Eduardo. Computação Gráfica: Teoria e prática. São Paulo. Ed. Campus,
2003.
SILVA. Arlindo; RIBEIRO. C.T; DIAS. João; SOUSA. Luis. Desenho Técnico Moderno.
4ª ed. São Paulo: LTG, 2006.

3. CONFORTO AMBIENTAL

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Conceitos e princípios do conforto ambiental. Fatores determinantes para o


conforto térmico, acústico, visual, físico, tátil e psicológico. Recursos para adequar aos
espaços elementos arquitetônicos, possibilitando acessibilidade com vistas a minimizar o
consumo de energia.

CONTEÚDO:
 Conceitos e princípios do conforto ambiental
 Conforto visual
 Conforto acústico
 Conforto físico
 Conforto tátil
 Conforto térmico
 Conforto psicológico
 Materiais específicos ao conforto
 Leitura e aplicações em projetos
 Acessibilidade
 Ecodesign aplicado a projeto de design de interiores

BIBLIOGRAFIA
FROTA, A. B; SCHIFFER, S.R. Manual de conforto térmico. Ed. Studio Nobel. 2001
MAGALHÃES, Júlia. Design de Vanguarda: Jose Marton permeia universo da moda com
padronagem listrada. Móblie Decore, São Paulo, nov. 1998. Prototipagem. Disponível
em: <http://www.emobile.com.br/revistas/_decore/105/index.php#42>. Acesso em 12/12/14.
MASCARO, Lucia Raffo de. Luz, clima e arquitetura. São Paulo: Nobel, 1989.
MONTENEGRO, Gildo. Ventilação e cobertura: estudo teórico, histórico e descontraído.
Ed. Edgard Blücher, 1983.

4. DESENHO ARQUITETÔNICO

Carga horária total: 160 h/a – 133 h

EMENTA: Leitura, interpretação e criação de desenho projetivo e arquitetônico nas


normas da ABNT.

CONTEÚDOS:
 Desenho como ferramenta de expressão
 Técnicas de traçado a mão livre
 Noções de perspectiva a mão livre (croqui)
 Materiais de desenho – manipulação de instrumentos
 Desenho técnico: Projeção ortogonal, Perspectiva isométrica, Cotas, Escalas
 Conceitos de proporção – seção áurea, ponto dourado, retângulo áureo
 Perspectiva cônica: noções básicas
 Desenho de Margens e linhas
 Construção de Polígonos: triângulos, quadriláteros, circunferência
 Convenções e normas da ABNT
 Plantas cortes e elevações de elementos arquitetônicos
 Fachadas
 Gradil

BIBLIOGRAFIA
MICELI, Maria T.; FERREIRA. Patrícia. Desenho Técnico. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed.
Imperial, 2008.
PEREIRA, Aldemar. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves,
1976.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

5. EMPREENDEDORISMO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: Fundamentos do empreendedorismo aplicado ao design de interiores.

CONTEÚDOS:
 Fundamentos da Administração
 Gestão Financeira: contabilidade e finanças
 Fundamentos de Marketing
 Empreendedorismo e Empreendedor
 Noções de Direito: Empresarial, Trabalhista e Previdenciário
 Formação de Preço
 Plano de Negócios
 Ética profissional e atribuições do Designer de Interiores:
 Princípios éticos: transparência e honestidade
 Responsabilidade social/ambiental
 Campos de atuação
 Associação Brasileira de Designers de Interiores
 Código de defesa do consumidor
BIBLIOGRAFIA:
ASSOCIAÇÃO BRASILERIA DE DESIGNERS DE INTERIORES. Disponível
em:<http://www.abd.org.br/abd/design-interiores.aspx>. Acesso em 10/12/2014.
CURSO BÁSICO DE EMPREENDEDORISMO. São Paulo: Cultura, 2011. Disponível em:
<http://www.bmaiscompet.com.br/arquivos/PacPme_Curso_Empreendedorismo.pdf>. v. 1–8.
Acesso em 10/12/2014.
MAXIMINIANO. Antonio C. A. Administração de projetos: como transformar idéias em
resultados. 4ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
SERTEK. Paulo; GUINDANI. Roberto A. MARTINS. Tomás S. Administração e
planejamento estratégico. Curitiba: Ed. Ibpex, 2007.

6. ERGONOMIA DO PRODUTO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: Ergonomia e sua importância. Antropometria e biônica. Sistema homem –


máquina – ambiente. Análise ergonômica em projeto para design de interiores.

CONTEÚDOS:
 Evolução histórica da ergonomia
 Conceito e aplicação de Ergonomia
 Propriedades organolépticas
 Antropometria
 Ergonomia na decoração
 Identificação dos princípios ergonômicos nos ambientes residenciais, comerciais,
industriais, hospitalares, escolares, de escritórios e outros.
 Conforto e Segurança do usuário
 Acessibilidade
 Fatores ambientais: iluminação e cores
 Percepção de conforto acústico e térmico

BIBLIOGRAFIA:
ABERGO. 2011. O que é Ergonomia. Rio de Janeiro: ABERGO. Disponível em:
<http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acesso em 01/12/2014.
GOMES FILHO, João. Ergonomia do objeto – Sistema Técnico de Leitura
Ergonômica. São Paulo: Escrituras, 2011.
KROEMER. K H.E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5ª ed. Porto
Alegre: Ed. Bookman, 2005.
VIEIRA. Jair L. Manual de ergonomia: manual de aplicação da Norma Regulamentadora.
1ª ed. Bauru: Ed. Edipro, 2007.

7. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica; o trabalho como


realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:
 O ser social
 Mundo do trabalho
 Sociedade
 Dimensões do trabalho humano
 Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho
 O trabalho como mercadoria: processo de alienação
 Emprego, desemprego e subemprego
 O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho
 O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador
 Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho

BIBLIOGRAFIA
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora.
In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4
ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos: O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas
de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação do trabalhador. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pré-contratualismo e o pós-
contratualismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio
de Janeiro: Contraponto, 1999.

8. HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: A evolução da arte e as características desde a antiguidade até o séc. XIX. Os


estilos, os períodos, as tendências atuais e como a arte influenciou o design ao longo da
história. Os estilos de mobiliário e sua evolução histórica. Estudo das tendências.

CONTEÚDOS:
 Evolução das Artes Plásticas, da Pré-História a atualidade
 A interferência dos reis, guerras e novas tecnologias no mobiliário Renascentista
 Barroco
 Neoclassicismo
 Romantismo
 Modernismo
 Contemporâneo
 Evolução cultural do homem
 Revolução Industrial
 Expoentes do design de interiores nacional e internacional
 A evolução do espaço arquitetônico e dos elementos decorativos até os dias de
hoje

BIBLIOGRAFIA
BUCHER, ROBERT. Características dos Estilos. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
DENIS, RAFAEL C. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Edgard Blücher,
2000.
GOMBRICH. Ernest Hans J. A História da Arte. 16ª ed. Trad. Álvaro Cabral. Rio de
Janeiro: LTC, 1999.
LEMOS, C. A. C. Arquitetura Brasileira. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1979.
MONTENEGRO, Ricardo. Guia da História do Mobiliário. Lisboa: Presença, 1995.
PROENÇA, G. História da Arte, São Paulo: Editora Átila, 2010.
SANTOS, MARIA C. L. DOS. Móveis Modernos do Brasil. São Paulo: Studio
Nobel/Edusp. 1995.

9. INSTALAÇÕES PREDIAIS

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Estudo dos procedimentos e normas para instalações elétricas, telefônicas, hidráulicas
e acústicas bem como elementos determinantes na concepção do projeto de design.

CONTEÚDOS

 Noções de instalações elétricas


 Luminotécnica: lâmpadas, luminárias, grandezas fundamentais, métodos de cálculo
 Noções de instalações hidráulicas
 Noções de Instalações termo-acústicas
 Leitura e interpretação de projetos hidráulicos, elétricos e termo-acústicos

BIBLIOGRAFIA
BORGES, Ruth. Manual de Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias e de Gás. Belo
Horizonte: Ed. FUMARC, 1989.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Ed. Livros Técnicos e Científicos,
1996.
MANCUSO, Clarice. Guia Prático do Design de Interiores. 3ª ed. Porto Alegre: Sulina,
2013.
PIRELLI S.A. Manual Pirelli de instalações elétricas. 2ª ed. São Paulo: Editora Pini,
1999.

10. MATERIAIS DE REVESTIMENTO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Estudo e aplicação dos materiais de revestimentos no Design de Interiores.


Conceito, utilização, cálculos quantitativos, características e paginação dos produtos
aplicados em pisos, paredes, tetos e mobiliários.

Conteúdo:
 Reconhecimento da Obra
 Materiais Básicos: características e aplicações
 Acabamentos em argamassa
 Revestimento de pisos
 Revestimento de paredes
 Telhados – Noções básicas
 Isolamento térmico e acústico
 Revestimento de tetos
 Revestimento para o mobiliário
 Complementos: tecidos, couro, tapetes, cortinas, persianas e vidros
 Revestimentos específicos para diferentes áreas: sociais, íntimas, molhadas e
comerciais
 Materiais de revestimentos sustentáveis
 Representação gráfica e detalhamento executivo dos principais revestimentos

BIBLIOGRAFIA
BROWN, Rachael; FARRELLY, Lorraine. Materiais no Design de Interiores. São Paulo:
GG, 2014.
CHING, Francis D.K. Arquitetura de Interiores Ilustrada. Porto Alegre: Bookman, 2013.
LIMA, Marco A. M. Introdução de Materiais e Processos para Designers. Rio de
Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2006.
LOURENCI, Sidney. Caracterização de Argamassas de Revestimento Fabricadas
com Materiais Alternativos. 2003. 129 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e
Engenharia de Materiais) - Centro de Ciências Tecnológicas, da Universidade do Estado
de Santa Catarina, Florianópolis, 2003. Disponível em:
<http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=234>. Acesso em:
01/12/2014.
MANCUSO, Clarice. Guia Prático do Design de Interiores. 3ª ed. Porto Alegre: Sulina,
2013.

11. NOÇÕES DE PAISAGISMO E JARDINAGEM

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: Paisagismo de baixa complexidade, compreendendo as formas de


intervenção na paisagem e elaboração de projeto de jardinagem.

Conteúdo:
 História dos jardins
 Evolução histórica da paisagem brasileira
 Levantamento de dados para o projeto paisagístico: condições físicas do local,
necessidades do cliente
 Elementos de composição da paisagem: piso, elementos construídos, água,
vegetação

Bibliografia:
AB’SABER. Aziz N. Ecossistema do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008.
ARLINDO. Philipe Jr. Educação Ambiental e Sustentabilidade. Barueri: Manoele, 2005.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Desenho Ambiental: uma introdução à arquitetura
da paisagem com o paradigma ecológico. São Paulo: Anablume, 1997.
LORENZI, H. & Souza, H. M. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e
trepadeiras. 2ª ed. rev. e ampl. Nova Odessa (SP): Instituto Plantarum, 1999.
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do Brasil v. 1, 2 e 3. Nova Odessa (SP): Instituto Plantarum, 2000.
PLANTAS PARANAENSES. Sociedade Chauá. Disponível em:
<http://www.chaua.org.br/pagina/floraparana-catalogo-plantas-nativas-do-parana>. Acesso
em 14/11/2014.

12. PROJETOS

Carga horária total: 160 h/a – 133 h

EMENTA: Elaboração de projetos para ambientes de interior utilizando os elementos


específicos para cada espaço ambiental: residencial, comercial, vitrine e exposição.
Apresentação gráfica e oral de projetos.

CONTEÚDO:
 Introdução de projetos de design de interiores
 Etapas de projetos de interiores
 Proposta conceitual
 Metodologia de processo projetual
 Leitura de espaço arquitetônico
 Decodificação de elementos do ambiente
 Interpretação da necessidade do cliente
 Metodologia para desenvolvimento de design de interiores: problematização, coleta
de dados, definição de requisitos para o projeto, geração de alternativas,
desenvolvimento
 Elementos em ambientes residenciais
 Subsídios para o desenvolvimento dos projetos interiores comerciais
 Apresentação de projeto – memorial justificado e memorial descritivo

BIBLIOGRAFIA
GURGEL, Mirian. Projetando Espaços: Guia de Arquitetura de Interiores. São Paulo:
SENAC, 2007.
MANCUSO, Clarice. Arquitetura de Interiores e Decoração: A Arte de Viver Bem. Porto
Alegre: Sulina, 2010.
______. Guia Prático do Design de Interiores. 3ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2013.
SEVERINO. Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez.
2002.
b. Plano de Estágio não-obrigatório com Ato de Aprovação do NRE

1. Identificação da Instituição de Ensino:


- Nome do estabelecimento:
- Entidade mantenedora:
- Endereço (rua, n°., bairro):
- Município:
- NRE:

2. Identificação do curso:
- Habilitação:
- Eixo Tecnológico:
- Carga horária total:

3. Professor Orientador:
- Nome do professor:

4. Justificativa
- Concepções (educação profissional, curso, currículo, estágio)
- Inserção do aluno no mundo do trabalho
- Importância do estágio como um dos elementos constituintes de sua formação
- Que distingue o estágio das demais disciplinas e outros elementos que justifiquem
a realização do estágio

5. Objetivos do Estágio

6. Local (ais) de realização do Estágio

7. Carga-horária e período de realização de estágio obrigatório

8. Atividades do Estágio

9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino


10. Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio, Professor
orientador de Estágio

11. Atribuições da parte concedente

12. Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

13. Atribuições do Estagiário

14. Forma de acompanhamento do Estágio

15. Avaliação do Estágio

16. Anexos, se houver


* O Plano de Estágio deve ser analisado pelo Núcleo Regional de Educação que
emitirá parecer próprio (Ofício Circular n° 047/2004 – DEP/SEED e Instrução nº
028/2010 – SUED/SEED).

c. Descrição das práticas profissionais previstas:


(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como:
palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)
d. Matriz Curricular:

Matriz Curricular
Estabelecimento:
Município:
Curso: TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES
Forma: SUBSEQUENTE Ano de implantação:

Turno: Carga horária: 1000 horas/aula ou 833 horas

Módulo: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL


SEMESTRES
DISCIPLINAS hora/ aula hora
1º 2º
1 COMPOSIÇÃO GRÁFICA 4 2 120 100
2 COMPUTAÇÃO GRÁFICA 3 3 120 100
3 CONFORTO AMBIENTAL 2 2 80 67
4 DESENHO ARQUITETÔNICO 4 4 160 133
5 EMPREENDEDORISMO 2 40 33
6 ERGONOMIA DO PRODUTO 2 40 33
7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
8 HISTÓRIA DA ARTE E DO DESIGN 2 40 33
9 INSTALAÇÕES PREDIAIS 2 2 80 67
10 MATERIAIS DE REVESTIMENTO 2 2 80 67
11 NOÇÕES DE PAISAGISMO E JARDINAGEM 2 40 33
12 PROJETOS 4 4 160 133
TOTAL 25 25 1000 833
IX – SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de
aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de
avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis
vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação
de estudos de forma concomitante ao período letivo.

b. Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências anteriores


Somente no Subsequente

Critérios
O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores deverá constar no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar e ocorrerá nos termos do art. 52 da
Deliberação nº 05/13 – CEE/PR, que assim determina:

Art. 52. A instituição de ensino poderá aproveitar estudos, mediante avaliação de


competências, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente
relacionados com o perfil profissional de conclusão do respectivo Curso Técnico
de Nível Médio e tenham sido adquiridos:
I – no Ensino Médio;
II – em habilitações profissionais e etapas ou módulos em nível técnico
regularmente concluídos nos últimos cinco anos em outros cursos de Educação
Profissional Técnica de Nível Médio;
III – em cursos destinados à formação inicial e continuada ou qualificação
profissional de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação específica;
IV – em outros cursos de Educação profissional e Tecnológica, inclusive no
trabalho, por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de
graduação, mediante avaliação do estudante;
V – por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional,
realizado em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do
respectivo sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação
profissional;
VI – em outros países.
Parágrafo único. A Avaliação, para fins de aproveitamento de estudos será
realizada conforme critérios estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico, no
Plano de Curso e no Regimento Escolar.

Solicitação e Avaliação
a) O interessado deverá solicitar o aproveitamento de estudos mediante
preenchimento de requerimento na Instituição de Ensino em que estiver matriculado,
considerando o perfil profissional do respectivo curso técnico de nível médio e a indicação
dos cursos realizados, anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou
conhecimentos adquiridos.
b) A direção da Instituição de Ensino deverá designar uma comissão de
professores, do curso técnico, para análise da documentação apresentada pelo aluno e,
posterior, emissão de parecer.
c) Havendo deferimento, a comissão indicará os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudados pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e
professores escalados para aplicação e correção.
d) Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrada ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e
pedagógica.

X – ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO


A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em
Design de Interiores, nas formas de entrevistas, visitas técnicas, palestras, reuniões com
temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio para estágios/práticas profissionais, firmados com
empresas e outras instituições vinculadas ao curso.

XI – PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO


O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

XII – INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:


Deverá ser graduado com habilitação específica e experiência comprovada.

XIII – RECURSOS MATERIAIS


a. Biblioteca: (em espaço físico adequado e relacionar os itens da bibliografia específica
do curso, conter quantidade)
b. Laboratório: indicar o(s) laboratório(s) de Informática e o(s) específico(s) do curso
c. Instalações Físicas: indicar as outras instalações da instituição e ensino, observando
os espaços (iluminação, aeração, acessibilidade) e os mobiliários adequados a cada
ambiente e ao desenvolvimento do curso
d. Equipamentos: relacionar os equipamentos e materiais essenciais ao curso

XIV – INDICAÇÃO DE PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO E


ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO (quando for o caso):

XV – INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO (quando for o caso):


Deverá ser graduado com habilitação específica e experiência comprovada.

XVI – RELAÇÃO DE DOCENTES


Deverão ser graduados com habilitação e qualificação específica na disciplina que
forem indicados, anexando documentação comprobatória.

XVII – CERTIFICADOS E DIPLOMAS


a. Certificação: Não haverá expedição de certificados para os egressos do Curso
Técnico em Design de Interiores, considerando que não há itinerários alternativos para
qualificação.
b. Diploma: Ao concluir o Curso Técnico em Design de Interiores, conforme organização
curricular aprovada, o aluno receberá o Diploma de Técnico em Design de Interiores.
XVIII – CÓPIA DO REGIMENTO ESCOLAR E / OU ADENDO COM O RESPECTIVO
ATO DE APROVAÇÃO DO NRE
(A finalidade é constatar as normas do curso indicado no plano.)

XIX – ANUÊNCIA DO CONSELHO ESCOLAR DO ESTABELECIMENTO MANTIDO


PELO PODER PÚBLICO
(ATA OU DECLARAÇÃO COM ASSINATURAS DOS MEMBROS)

XX - PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)


(O estabelecimento deverá descrever o plano de formação continuada.)

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