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Equipe (B): Cicera Sarah Moura Farias (pós-graduação), Glaudemias Grangeiro Júnior
(pós-graduação), Milena Verçosa (graduação),Virna Weber (graduação)
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monopolização da atenção dos pesquisadores urbanos às zonas de aglomeração tradicionais, a
definição de cidade a partir de uma limiar numérico populacional, que atualmente é o
indicador mais difundido institucionalmente para definir a mudança do rural para o urbano, e
ao estudo da urbanização somente como sinônimo de crescimento, seja ele físico, de
densidade ou de diversidade.
Brenner defende que o processo de urbanização estão se desdobrando para além dos grandes
centros de aglomeração, as cidades, e traz o conceito de paisagens operacionais como locais
que apesar de não dispor de densidades populacionais e infraestruturas comumente
associadas ao centros urbanos, desempenham funções estratégicas e essenciais de suporte às
cidades, e que tendem a ser ignoradas pelos estudiosos urbanos por serem consideradas
tradicionalmente como o não-urbano ou a não-cidade.
Para compreender a urbanização planetária, o autor propõe uma base analítica teórica a partir
da distinção conceitual entre o processo de urbanização concentrada e extensiva. A
urbanização concentrada refere-se "à formação permanente e, ao mesmo tempo, à
reestruturação contínua de aglomerações relativamente densas" (BRENNER, 2018, p. 247).
Enquadram-se nesta dinâmica,por exemplo, as cidades, cidades-região, megacidades e áreas
metropolitanas que nos estudos urbanos são tradicionalmente observadas como “produto de
sucessivas formações históricas da organização territorial”(BRENNER, 2018, p. 247)
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reapropriação coletiva e gestão democrática do espaço planetário como obra da espécie
humana" (BRENNER,2018, p. 258).