Você está na página 1de 98

APÊNDICE I

PROTEÇÃO DE GERADORES

Autor:
Eng. José Albornoz Mur

Eng. Assistentes:
Bruno Moraes
Bruno Lo
APÊNDICE I - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A.Proteções Contra Falhas Internas, Critérios e Cálculo dos Ajustes

B.Proteções Contra Falhas Externas, Critérios e Cálculo dos Ajustes

C.Máscaras de Parametrização do Relé de Proteção Sepam G87

2
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

3
A.1. PROTEÇÃO DIFERENCIAL DA MÁQUINA [ANSI 87G]

Uma falha no estator ou no isolamento da conexão de um gerador pode resultar em danos graves para os
enrolamentos e o núcleo do estator. A extensão dos danos dependerá do nível da corrente e da duração da
falha. Para máquinas com potência nominal acima de 1,0 MVA é comum a aplicação da proteção
diferencial, sendo a zona de proteção definida pela localização dos TC’s. A proteção diferencial opera com o
princípio de comparação de correntes em ambos os lados do equipamento protegido. Qualquer diferença
entre as correntes comparadas é indicativo de uma falha interna.

Ilustração 1 - Princípio da circulação de corrente da proteção diferencial

4
A.1. PROTEÇÃO DIFERENCIAL DA MÁQUINA [ANSI 87G]

Se os TC’s estão conectados como mostrado na ilustração 1, se pode ver que a corrente que flui através da
zona protegida irá circular todo o cabeamento secundário do circuito de proteção. Se os TC’s são da mesma
relação e têm características idênticas de magnetização irão reproduzir correntes secundárias idênticas.

A proteção diferencial protege a máquina contra faltas internas nos enrolamentos do estator, exceto faltas entre
espiras do mesmo enrolamento, pois as correntes comparadas não sofrerão alteração. Durante uma falha
interna haverá uma diferença entre as correntes de entrada e saída dos TC’s, esta diferença é detectada pelo
relé fazendo operar a proteção diferencial.

A proteção diferencial também pode ser aplicado para proteger máquinas diretamente aterradas contra faltas
para a terra em qualquer ponto do enrolamento do estator, com exceção de uma pequena parte do enrolamento
muito próxima do neutro. Entretanto, quando no aterramento do Gerador é aplicado um aterramento de alta
impedância, a corrente de curto circuito para faltas a terra fica limita a valores insuficientes para sensibilizar o
relé, nestes caso as faltas para terra serão detectadas pela função de Sobretensão no Neutro (59N/64).

Lembrando que a proteção diferencial somente pode ser aplicada se o neutro do Gerador é acessível.

5
A.1. PROTEÇÃO DIFERENCIAL DA MÁQUINA [ANSI 87G]

Existem dois tipos de proteção diferencial: (a) diferencial percentual e (b) diferencial de alta
impedância.

(a) Diferencial Percentual: a proteção diferencial percentual variável é a mais utilizada para máquinas
de grande porte, seu ajuste (inclinação) pode variar de 5 a 50%, faixa necessária para cobrir os erros
de medição dos transformadores de corrente (TC’s) e as oscilações de tensões no sistema em que a
máquina está conectada.

Ilustração 2 - Conexão da proteção diferencial percentual


6
A.1. PROTEÇÃO DIFERENCIAL DA MÁQUINA [ANSI 87G]

(b) Diferencial de Alta Impedância: Resistência em série com a bobina de operação dos relés, sendo que
estes devem ser alimentados a partir de TC’s idênticos, com reatâncias de dispersão desprezível.

A proteção diferencial de alta impedância é um relé de tensão e responde à tensão imposta através de
suas bobinas, causada por todos os TC’s que contribuem com corrente através da bobina de operação
durante uma falha interna. O ajuste do relé se baseia na operação perfeita dos TC’s de entrada e a
saturação completa dos outros, garantindo desta maneira estabilidade para faltas externas mesmo com
saturação dos TC’s de um dos lados do enrolamento do gerador .

Ilustração 3 - Conexão da proteção diferencial de alta impedância

7
A.1. PROTEÇÃO DIFERENCIAL DA MÁQUINA [ANSI 87G]

O pick-up da corrente diferencial é expresso em termos da corrente nominal do equipamento protegido.


Considerando que os TC’s possuem as mesmas características, portanto serão afetados de forma
semelhante pelas correntes passantes, o ajuste da proteção diferencial será igual a 10% da IN_Ger., valor
adequado para absorver os eventuais erros de medição dos TC’s para correntes de baixo valor.

S N (kVA) 2.000 (1)


I N _ Ger. = = = 2624,32
3 U N (kV ) 3  0,44
Ajuste adotado:

Ilustração 4 - Curva da característica de operação da proteção diferencial

8
A.1. PROTEÇÃO DIFERENCIAL DA MÁQUINA [ANSI 87G]

Ilustração 5 - Circulação de corrente da proteção diferencial no Sepam G87

Seguem as equações (2) e (3), utilizadas pelo relé Sepam G87 para calcular a
corrente diferencial e a corrente de restrição presentes na zona protegida. Sendo I1
e I1’ as correntes passantes nos enrolamentos dos TC’s aplicados na proteção
diferencial.
  
Corrente Diferencial: I d = I +I' (2)
 

Corrente de Restrição: I r = I − I ' (3)
2

9
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

10
A.2. PROTEÇÃO PERDA DE EXXCITAÇÃO DO CAMPO [ANSI 40]

Esta função tem por finalidade detectar condições inadmissíveis de operação resultante da perda
parcial ou total da excitação do gerador. Há limites para a perda de excitação de máquinas
síncronas. A redução da corrente de excitação enfraquece o acoplamento entre o rotor e o
sistema de potência, o gerador pode perder o sincronismo e começar a operar com um motor de
indução.

Ainda que o Gerador não perca o sincronismo, o mesmo não pode operar por longos períodos
com uma perda total ou parcial da corrente de excitação, pois isto provocará aquecimento,
podendo danificar a isolação do enrolamento do estator ou mesmo danificar o núcleo de ferro.

A perda total da excitação pode surgir como resultado da abertura acidental do sistema de
excitação, um circuito aberto, um curto-circuito nos enrolamentos do circuito de excitação de
corrente contínua ou uma falha na fonte de alimentação da excitação.

11
A.2. PROTEÇÃO PERDA DE EXXCITAÇÃO DO CAMPO [ANSI 40]

Um gerador conectado a um sistema de potência pode ser representado por um circuito


equivalente como mostra a figura abaixo:

Onde:
• E = tensão interno no gerador;
• Xd = a reatância síncrona do gerador;
• Xnet = a reatância equivalente do sistema de potência;
• Enet = fonte de tensão infinita (soma dos geradores existentes no sistema).
A potência ativa fornecida pelo gerador pode ser calculada conforme a equação abaixo:
E  E net (4)
P=  sin 
Xd + X net
Onde é o ângulo da diferença do ângulo de fase entre as tensões E e Enet (ângulo de
Potência).
12
A.2. PROTEÇÃO PERDA DE EXXCITAÇÃO DO CAMPO [ANSI 40]

Se a excitação do gerador decresce (perda de campo), a tensão E torna-se baixa, e para manter
estável a potência ativa fornecida, o ângulo deve ser aumentado. A máxima potência é
alcançada com .

A perda de excitação de um gerador é detectada através da medição da impedância nos


terminais da máquina, com uma característica de impedância compensada.

Durante a perda de excitação do gerador a impedância medida nos bornes da máquina migra
para dentro da característica de ajuste de impedância do relé, localizado no 4º quadrante dos
eixos (R - X).

Ilustração 6 - Trajetória da impedância após a perda de excitação


13
A.2. PROTEÇÃO PERDA DE EXXCITAÇÃO DO CAMPO [ANSI 40]

A função 40 no relé Sepam G87 é composta de duas características circulares de trip no plano de
impedância (R, X).

Ilustração 7 - Curva característica da função 40 no Sepam G87

Tabela 1 - Características circulares de trip para máquinas fornecendo potência ativa

Fonte: Manual Sepam Série 80

14
A.2. PROTEÇÃO PERDA DE EXXCITAÇÃO DO CAMPO [ANSI 40]

Os ajustes propostos no manual do relé Sepam são:


• Circuito 1 (C1) com diâmetro Zn se Xd > 200% ou com diamentro Xd/2 em todos os outros casos;
• Circuito 1 (C2) com diâmetro igual a Xd;
• Os dois círculos são defasados de zero em –X’d/2.

Sendo:
Xd = reatância síncrona da máquina
X’d = Reatância transitória da máquina
Zn = impedância nominal da máquina
Un_Ger. = tensão nominal da máquina
In_Ger. = corrente nominal da máquina

U n _ Ger.
Zn = (5)
3  I n _ Ger.
15
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

16
A.3. PERDA DE SINCRONOSMO [ANSI 78]

Durante o fenômeno de polo slipping ou perda de sincronismo ocorre uma oposição de fases entre diferentes
fontes equivalentes do sistema de potência. Isto pode ser mostrado de forma simplificada na figura abaixo, com
dois geradores equivalentes conectados através de uma impedância equivalente (por exemplo: impedância de um
transformador elevador), a diferença de fase entre os geradores equivalentes é de 180º.

O polo slipping ou perda de sincronismo em uma máquina síncrona pode ocorrer por diversas razões, sendo a
principal, falhas não eliminadas rapidamente no sistema em que a máquina está conectada. A perda de
sincronismo representa grandes e rápidas oscilações de potência, exigindo que o Gerador seja desconectado
rapidamente do sistema. A operação fora de sincronismo resulta em elevadas correntes e torques transitórios
nos eixos das máquinas síncronas.

17
A.3. PERDA DE SINCRONOSMO [ANSI 78]

As oscilações de potência (P/Q) representam uma variação cíclica da impedância na frequência de


oscilação vista pela proteção em seus terminais (V/I).
Se o gerador estiver mais rápido que o sistema de potência, o movimento do rotor no diagrama de
impedância e tensão é da direita para a esquerda (geração). Se o gerador é mais lento que o sistema de
potência, o movimento do rotor é da esquerda para direita (motorização), isto é, o sistema de potência
aciona o gerador como se fosse um motor. O movimento no plano da impedância pode ser visto nas
figuras abaixo.

Onde:
X’d = reatância transitória do Gerador
XT = reatância de curto-circuito do
Transformador Elevador
Zs = impedância do Sistema de Potência A

18
A.3. PERDA DE SINCRONOSMO [ANSI 78]

No Sepam G87 a proteção contra perda de sincronismo dos geradores síncronos é baseada no valor da potência
ativa calculada.

A proteção é composta de dois módulos de proteção independentes, baseada nos seguintes princípios: (a) critério
das áreas e (b) troca de potência.

(a) Critério das áreas


Esta função calcula a área de aceleração no aparecimento de uma falha e a área de frenagem no
desaparecimento da falha. O trip é dado se a área de frenagem for inferior à área de aceleração. A proteção é
iniciada quando a potência medida for diferente da potência média calculada pelo relé a cada 4 s.

(b) Troca de potência


A função detecta uma troca de sinal da potência ativa. A cada volta de defasagem entre a força eletromotriz da
máquina e a rede, são contabilizadas duas trocas de potência.
As trocas de potência são detectadas ao comparar o sinal de potência medida instantaneamente com o sinal
de potência medida a 14 ms antes. Se os sinais forem diferentes, uma troca é contabilizada. Uma temporização
permite fixar um tempo máximo entre duas trocas. Isto torna a função estável a oscilações de potência de
baixa frequência.

19
A.3. PERDA DE SINCRONOSMO [ANSI 78]

Na figura a seguir se representa a função 78, considerando o cálculo das áreas em função do tempo de ocorrência e
desligamento da falha e do ângulo interno da máquina.

Ilustração 8 - Fluxos de potência ativa em um gerador após um curto-circuito


20
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

21
A.4. SOBRECARGA TÉRMICA[ANSI 49]

Os geradores síncronos possuem dois tipos de limites operacionais: térmico e estabilidade. Os limites típicos de
operação estão definidos no gráfico no plano P-Q (ilustração 9), cujo ponto de operação de um gerador não deve
estar localizado além de qualquer um desses limites.

Ilustração 9 - Limites térmicos operacionais de geradores

22
A.4. SOBRECARGA TÉRMICA[ANSI 49]

Funções conhecidas como limitadores, normalmente incorporadas nos reguladores automáticos de tensão
(Automatic Voltage Regulator - AVR), evitam que o gerador ultrapasse os limites indicados na ilustração 9.

A combinação desses limitadores e a natureza do próprio AVR têm impacto em algumas funções de proteção do
gerador, tais como a proteção de perda de sincronismo, perda de excitação ou a sobrecarga térmica, que é o
foco desta seção. Existem três tipos de limites térmicos do gerador: o limite da corrente da armadura que está
diretamente relacionado à potência nominal da máquina, o limite da corrente de campo e o limite do núcleo de
ferro do fim do estator. O limite da estabilidade em regime é uma consequência direta da transferência de
potência entre um gerador e o sistema que o mesmo está alimentando.

Nos limites térmicos operacionais de geradores na ilustração 9, estão representados os três tipos de limites
térmicos encontrados em um gerador. Assumindo que a potência é medida em valores pu (por unidade), a
metade de um círculo com raio unitário representa a capabilidade máxima teórica do gerador (Generator
Theoretical Maximum Capability - GTMC), esse limite se deve às perdas ôhmicas da corrente da armadura e
corresponde simplesmente ao valor nominal em MVA do gerador.

23
A.4. SOBRECARGA TÉRMICA[ANSI 49]

O limite do núcleo de ferro do fim do estator é consequência do fluxo de dispersão nas espiras existente na
região final do gerador. Esse fluxo entra e sai perpendicularmente à estrutura laminada do estator. As correntes
parasitas vão, então, circular na laminação, causando o aquecimento localizado na região final.

No modo de sobre-excitação, a corrente de campo é alta, em consequência, o anel de retenção vai saturar de tal
forma que o fluxo de dispersão na região final será pequeno. No modo de subexcitação, a corrente de campo
será reduzida e o fluxo causado pela corrente na armadura será somado ao fluxo produzido pela corrente de
campo e isso vai agravar o aquecimento na região final, limitando severamente a saída do gerador. O limite do
núcleo do fim do estator depende da geometria e construção da turbina e de acordo com a ilustração 9, a
limitação pode ser particularmente severa para as turbinas a gás, mas pode não existir nas unidades
hidroelétricas, e as unidades a vapor possuem uma característica limitadora situada entre a turbina a gás e a
hidroelétrica.

Os limites das correntes de campo e de armadura dependem da tensão do gerador, todos os três limites são
dependentes do sistema de resfriamento do gerador e para os geradores refrigerados a hidrogênio o limite
ocorre à pressão máxima do líquido refrigerante.

24
A.4. SOBRECARGA TÉRMICA[ANSI 49]

O relé Sepam G87 retransmite a característica tempo x corrente térmica interna de um gerador, gerando um
réplica térmica da máquina. As componentes de sequência positiva e negativa da máquina são medidas de forma
independente e são combinadas para formar uma corrente equivalente de aquecimento (Ieq). O efeito do
aquecimento na réplica térmica é calculado no relé pela equação (6), deste modo a medição do efeito de
aquecimento na máquina leva em conta tanto as componentes de sequência positivas quanto as negativas de
corrente.

O modelo da função de sobrecarga térmica deste relé reflete o calor adicional causado pela corrente de
sequência negativa quando a máquina está em funcionamento. Esta polarização é feita através da criação da
corrente equivalente (Ieq). O fator K é uma constante que relaciona a resistência de sequência negativa do rotor
com a resistência de sequência positiva do rotor. Se K é ajustado em zero a função 49 irá calcular a réplica
térmica utilizando apenas a corrente de sequência positiva.

Ieq = Iph 2 + K  Ii 2 (6)


Onde,
Iph: maior corrente de fase de sequência positiva
Ii: componente de sequência negativa da corrente
K: constante relacionada a sequência negativa
25
A.4. SOBRECARGA TÉRMICA[ANSI 49]

A característica de operação da função 49 no Sepam G87 apresenta dois pontos de supervisão: alarme (Es1) e trip
(Es2). O elemento de ajuste que irá definir a corrente de partida da função térmica, Es2, deve ser definido a um
valor entre 5 a 10% acima da corrente nominal da máquina. Um alarme pode ser gerado com a obtenção de um
estado térmico correspondente a uma porcentagem do ajuste de trip (Es2). Um ajuste típico para o alarme (Es1)
pode ser de 70 a 85% do Es2.

Os ajustes das constantes térmicas de aquecimento (T1: relativo ao equipamento em operação) e resfriamento
(T2: relativo ao equipamento parado) devem ser configurados com os valores das constantes térmicas
informadas na folha de dados da máquina. As constantes de tempo térmica da máquina (T1 e T2) são definidas
pelo fabricante, em projeto, e levantadas nos ensaios em fábrica. Estas constantes representam o tempo
necessário do estator para alcançar 63,21% da temperatura máxima suportável em condições de corrente
nominal.

O fator K é utilizado para aumentar a influência da corrente de sequência negativa na réplica da proteção térmica
devido às correntes desequilibradas. Este fator deve ser igual à relação da resistência de sequência negativa com
a resistência de sequência positiva do rotor da máquina à velocidade nominal, entretanto quando uma definição
exata não pode ser calculada um ajuste de K entre 3 a 5 pode ser adotado. A faixa de 3 a 5 para K é usual e
suficiente para maioria das aplicações.
26
A.4. SOBRECARGA TÉRMICA[ANSI 49]

• A curva a frio define o tempo de operação a partir de um


aquecimento zero (Ip= 0);

• A curva a quente define o tempo de operação a partir de um


aquecimento nominal de 100% (Ip= 1 pu).

O tempo (t) de operação desta função é calculado pela equação


térmica (normalizada) abaixo:

 Ieq 2 − Ip 2  (7)
t =  ln  2 2 
 Ieq − Ir 
Onde,
Ilustração 10 - Curva característica da
Ieq = corrente medida, conforme equação 6 proteção de sobrecarga térmica

Ir = corrente de ajuste

Ip = corrente de pré-carga

27
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

28
A.5. POTÊNCIA REVERSA [ANSI 32]

A função de proteção de potência reversa previne danos causados pelo torque reverso (motorização) durante
operação da máquina em velocidade síncrona, dependendo das características próprias do conjunto
(Turbina/Gerador) é normal considerar um valor típico de potência reversa entre 3 a 5% da potência nominal. Para
potência reversa o ajuste do ângulo deverá ser de 180º, ver figura abaixo.
O cálculo da potência ativa das três fases medindo a corrente das fases L1, L2, L3 é baseado na seguinte equação:

P = U L1  I L1  cos 1 + U L 2  I L 2  cos 2 + U L3  I L3  cos 3

Ilustração 11 - Área de operação da função 32


29
A.5. POTÊNCIA REVERSA [ANSI 32]

No relé Sepam G87 a função 32 baseia-se no valor da potência ativa calculada


que transita em uma ou outra direção (fornecida ou absorvida) e inclui uma
temporização T com tempo definido.

O sinal de potência é determinado segundo o parâmetro geral de alimentador


ou entrada, respeitando a seguinte convenção:

Para o circuito alimentador:


• Potência exportada pela barra é positiva;
• Potência fornecida à barra é negativa.

Para o circuito de entrada:


• Potência fornecida à barra é positiva;
• Potência exportada pela barra é negativa.
Ilustração 12 - Direção do fluxo de
potência (alimentador ou entrada)

30
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

31
A.6. SUBTENSÃO E SOBRETENSÃO [ANSI 27 E ANSI 59]

A.6.1. Subtensão [ANSI 27]

A.6.2. Sobretensão [ANSI 59]

32
A.6.1. PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO [ANSI 27]

A função de Subtensão pode ser utilizada como proteção para equipamentos que não podem operar com
tensão abaixo de um determinado limite (geralmente máquinas elétricas rotativas), ou pode ser utilizada
apenas para o desligamento automático de circuitos quando houver falta de tensão. A função de
Subtensão não é comumente especificada como uma exigência para os esquemas de proteção de
geradores.

Em máquinas de grande porte, que não é o nosso caso, é comum a aplicação de transformadores
auxiliares utilizados para alimentar um sistema de serviços auxiliares, como bombas de alimentação de
caldeiras, ventiladores, bombas de lubrificação, etc., uma condição de subtensão prolongada pode afetar
negativamente o desempenho da própria máquina e de seu respectivo circuito auxiliar.

Os relés de subtensão determinam o valor eficaz da tensão da barra. A tensão terminal, antes de ser
processada, passa por filtros na entrada do relé para eliminar transitórios de alta frequência e outros
sinais que possam causar imprecisão na medição. O sinal resultante é então utilizado para determinar o
valor eficaz da tensão medida.

Normalmente, se utilizam ajustes de 70% a 85% da tensão nominal e uma temporização com tempo
definido na ordem de segundos.

33
A.6. SUBTENSÃO E SOBRETENSÃO [ANSI 27 E ANSI 59]

A.6.1. Subtensão [ANSI 27]

A.6.2. Sobretensão [ANSI 59]

34
A.6.2. PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO [ANSI 59]

Esta função evita sobretensões quando o gerador se encontra isolado do sistema ou alimentando redes
locais. As sobretensões podem ser de dois tipos: (a) sobretensões mantidas, provocadas por defeitos no
sistema de regulação automática ou operação indevida no processo de excitação manual, por exemplo.
(b) Sobretensões Dinâmicas, que podem ser provocadas por uma rejeição de cargas, por exemplo.
A função de sobretensão está tipicamente associada para proteger a máquina nos casos do aumento da
frequência e da tensão, no caso de uma rejeição de carga, por exemplo. É necessário que o elemento de
sobretensão funcione corretamente sobre uma ampla faixa de frequência, pois geradores chegam a
atingir 200% da frequência nominal (f=60 Hz) durante uma rejeição de carga.
A proteção contra sobretensão é utilizada para proteger a unidade de tensões extremas que podem
danificar o isolamento da máquina, levando a uma falha.
Para a aplicação desta função em geradores se recomenda que seja habilitado no relé um elemento de
sobretensão com tempo definido na ordem de segundos, para proteger o mesmo contra uma
sobretensão mantida da ordem de 110% da tensão nominal (Un). Também é recomendado um elemento
instantâneo (50 ms) para sobretensões dinâmicas ajustado entre 130 a 150% de Um, para proteger o
grupo gerador contra casos extremos de sobretensão.

35
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

36
A.5. SOBRETENSÃO NO NEUTRO [ANSI 59N/64]

Nas centrais elétricas que o gerador é ligado a um transformador elevador conectado a um barramento de alta
tensão ou média tensão, é altamente recomendado ligar o neutro do gerador a terra. Existem dois tipos de
aterramento que representam os principais métodos usados na indústria para aterrar os enrolamentos do estator
do gerador: (a) aterramento de baixa impedância e (b) aterramento de alta impedância.
(a) Aterramento de baixa impedância
O gerador é aterrado através de um resistor ou um reator, para limitar a contribuição da corrente de falta à terra
do gerador entre 200 A a 150% da corrente nominal do gerador. Este tipo de aterramento é mais comum quando
os geradores estão conectados diretamente às barras de carga. Ver ilustração 13.
(b) Aterramento de alta impedância
O gerador é aterrado utilizando um transformador monofásico de distribuição com um resistor no secundário.
Este método permite que as correntes de contribuição do gerador para faltas à terra sejam reduzidas a níveis
muito baixos, entre 5 a 25 A. Ver ilustração 14.

Em paralelo com o resistor se instala um relé de sobretensão, destinado a desligar o gerador do sistema no caso
de uma falta para a terra no enrolamentos do estator, não pressentida pela proteção diferencial.

37
A.5. SOBRETENSÃO NO NEUTRO [ANSI 59N/64]

Ilustração 13 - Aterramento de baixa impedância Ilustração 14 - Aterramento de alta impedância

38
A.5. SOBRETENSÃO NO NEUTRO [ANSI 59N/64]

A função de sobretensão no neutro é aplicada para detectar falhas a terra no estator da máquina. Uma
vez que o aterramento da máquina está sendo feito por um resistor ou por um transformador
monofásico de distribuição com um resistor no secundário, limitando a corrente que circulará no
neutro no caso de uma falha monofásica, a detecção de uma sobretensão residual pode ser feita de
duas formas: instalando no sistema de aterramento um transformador de potencial (TP), o qual irá
medir o deslocamento da tensão do neutro, ou pela soma fasorial das tensões de fase.

Falhas até 95% do enrolamento do estator podem ser detectadas por medição da tensão de sequência
zero (3V0), incorporando um filtro de terceira harmônica, que eliminará a componente 3V0 que existe
normalmente em condições de operação do Gerador.

Nas instalações onde o Gerador está conectado ao sistema através de um transformador elevador (D/Y)
não é necessário a coordenaçao desta proteção com as proteções existentes no lado de alta tensão.

39
A.5. SOBRETENSÃO NO NEUTRO [ANSI 59N/64]

O ajuste da sobretensão no neutro deve ser tal que a proteção não atue para assimetrias normais da
máquina em operação, da ordem de 5% a 10% do valor de deslocamento pleno do neutro. O TP
conectado em paralelo com o resistor alimenta as entradas de medições de tensão do relé de modo a
detectar uma tensão residual em caso de falhas monofásicas. Para uma falta à terra franca na saída da
máquina, a tensão máxima medida no relé será igual à tensão nominal de fase neutro do sistema.

Considerando as assimetrias normais da máquina e os erros de medição do TP, um ajuste em torno 20%
a 50% de UF-N_Ger. é adequado.

Adicionalmente, se deve assegurar que o relé não opere para tensão de deslocamento do neutro
decorrente de faltas na alta tensão transferidas pela capacitância de acoplamento do Transformador
Elevador. Assim sendo, a temporização normalmente empregada para este tipo de proteção, tendo em
vista sua atuação em transitórios, é de 1 s. Este tempo não é crítico uma vez que devido ao sistema de
aterramento as faltas a terra no lado de do Gerador serão de baixa intensidade de corrente.

40
A. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS INTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

A.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

A.2. Perda de Excitação de Campo [ANSI 40]

A.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

A.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

A.5. Potência Reversa [ANSI 32]

A.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

A.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N/64]

A.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

41
A.8.1. PROTEÇÃO DE SOBREFREQUENCIA [ANSI 81O e 81U]

A.8.1. Sobrefrequência [ANSI 81O]

A.8.2. Subfrequência [ANSI 81U]

42
A.8.1. PROTEÇÃO DE SOBREFREQUENCIA [ANSI 81O]

Uma sobrefrequência em um gerador surge quando a entrada de energia mecânica para o alternador excede a
carga elétrica e as perdas mecânicas no mesmo. A ocorrência mais comum de sobrefrêquencias acontece
logo após uma perda substancial de carga.

Quando há um aumento na freqüência, o regulador de velocidade deve responder rapidamente para reduzir a
potência mecânica de entrada, de modo que a velocidade normal de operação seja estabilizada.

A proteção de sobrefrequência pode ser exigida como uma função de proteção de retaguarda para atender o
regulador de velocidade, para uma falha no controle de aceleração da máquina durante uma rejeição de carga
ou durante uma perda de sincronismo.

As configurações de sobrefrequência devem coordenar com excursões de sobrefrequência normal e


transiente durante uma rejeição total de carga.

Recomenda-se dois níves de ajuste para a função de sobrefrequência, um primeiro nível de ajuste em torno de
3% da frequência nominal (60 Hz) com a temporização levemente superior à define no regulador de
velocidade, normalmente ajustado na ordem de segundos. O segundo nível de ajuste pode ser ajustado entre
5% e 6% da nominal, com um tempo de desligamento rápido entre 50 a 100 ms.

43
A.8.1. PROTEÇÃO DE SOBREFREQUENCIA [ANSI 81O e 81U]

A.8.1. Sobrefrequência [ANSI 81O]

A.8.2. Subfrequência [ANSI 81U]

44
A.8.1. PROTEÇÃO DE SOBREFREQUENCIA [ANSI 81U]

A condição de subfreqrência ocorre em um sistema de potência como resultado de uma súbita redução na
potência de entrada causa pela perda de um ou mas geradores quando operando em paralelo. O gerador
conectado na barra irá assumir abruptamente um bloco adicional de carga, isto irá provocar a diminuição da
velocidade do gerador, o que causa uma diminuição na frequência do mesmo.

Normalmente a operação da máquina em frequências abaixo da frequência industrial (60 Hz) é acompanhada
por altos valores de corrente de carga. Estas correntes podem fazer com que se exceda a capacidade térmica
de tempo curto do gerador. Os níveis de operação permissíveis de tempo curto para o estator e para o rotor
de geradores síncronos são especificados na norma ANSI C50.13.

Para a proteção de subfrequência recomenda-se apenas um nível de ajuste, entre 3 a 5% abaixo da


frequência nominal com uma temporização na ordem de segundos, levemente superior ao tempo configurado
no regulador de velocidade da máquina.

45
APÊNDICE I - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A.Proteções Contra Falhas Internas, Critérios e Cálculo dos Ajustes

B.Proteções Contra Falhas Externas, Critérios e Cálculo dos Ajustes

C.Máscaras de Parametrização do Relé de Proteção Sepam G87

46
B. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS EXTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

B.1. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

B.2. Subimpedância [ANSI 21]

B.3. Energização Acidental [ANSI 50/27]

B.4. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

B.5. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

B.6. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

47
B.1. PROTEÇÃO DESBALANÇO DE CORRENTE [ANSI 46]

Se uma máquina elétrica rotativa ficar sujeito a uma falta ou carga desequilibrada, circularão no seu estator,
correntes de sequência negativa. O fluxo produzido por estas correntes gera no rotor de ferro e em suas
ranhuras, uma corrente de frequência dupla que provoca um sobreaquecimento do rotor, acompanhado de
intensa vibração. Destes dois fenômenos, o primeiro é o de maior importância e meios devem ser previstos
para evitá-lo, já que esse sobreaquecimento pode causar danos irreparáveis à máquina.

Qualquer desequilíbrio nas tensões ou correntes de um sistema trifásico produz componentes simétricas de
sequência negativa. A componente de sequência negativa da corrente pode ser calculada através da equação 8,
sendo a= 1∠120º e a²= 1∠240º.

I0 1 1 1 Ia (8)
1
I1 =  1 a a 2  Ib
3
I2 1 a2 a Ic

Portanto, a corrente de sequência negativa pode ser calculada por:

1
I 2 =  (I a + a 2  I b + a  I c ) (9)
3
48
B.1. PROTEÇÃO DESBALANÇO DE CORRENTE [ANSI 46]

O surgimento da componente de sequência negativa indica desequilíbrio nas correntes do circuito. Um


critério utilizado para a detecção deste desequilíbrio é comparar o valor em módulo da corrente de sequência
negativa (I2) em relação à corrente de sequência positiva (I1). A partir de um determinado valor de corrente de
sequência negativa, 10% do valor da corrente de sequência positiva, o relé poderá enviar um sinal de alarme
ou de disparo para o dispositivo de proteção

Os valores típicos de corrente de sequência negativa suportados continuamente para máquinas de até 100
MVA são de 6% a 8% em relação à corrente nominal para geradores de pólos lisos (Usinas Termelétricas) e,
pelo menos 12% para máquinas com pólos salientes (Usinas Hidrelétricas).

Tabela 2 - Condições de operações desequilibradas para máquinas síncronas


Fonte: IEC 60034-1

49
B.1. PROTEÇÃO DESBALANÇO DE CORRENTE [ANSI 46]

A proteção contra desbalanço de corrente opera se o componente de sequência negativa das correntes
de fase (Ii) for superior ao ajuste de funcionamento (Is). Esta função é temporizada, a temporização é
com tempo definido ou com tempo inverso, segundo uma curva normalizada ou uma curva RI² para
proteção de gerador.
Para exemplificar os ajustes da função 46 adotaremos a temporização com uma curva RI², pois esta é
altamente recomendada para proteção de geradores.

Ilustração 15 - Curva característica de operação RI²

50
B.1. PROTEÇÃO DESBALANÇO DE CORRENTE [ANSI 46]

Quando o ajuste de corrente (Is= 8%IN_Ger.) é excedido, o gerador pode suportar uma corrente
de sequência negativa (Ii) durante um tempo td, que corresponde à seguinte equação:
K
td =  2
 Ii 
 
 Ib  (10)
 
O Valor K é uma constante ajustável que depende do tipo do gerador, compreendido
geralmente entre 1 e 40. Os valores típicos de K são:
Tabela 3 - Constante K para máquinas síncronas
Fonte: Manual Sepam Série 80

51
B. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS EXTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

B.1. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

B.2. Subimpedância [ANSI 21]

B.3. Energização Acidental [ANSI 50/27]

B.4. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

B.5. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

B.6. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

52
B.2. PROTEÇÃO DE SUBIMPEDÂNCIA [ANSI 21]

A função de distância (21) tem por finalidade desempenhar a proteção de retaguarda para defeitos externos entre
fases ao nível de tensão do Gerador e do Transformador Elevador.
Possui uma característica no plano X-R, onde sua origem coincide com a localização dos TP´s. Definimos duas
zonas com ajustes de impedância (MHO) e tempos independentes.

Ilustração 16 - Curva característica de operação da função 21 no relé Sepam G87

53
B.2. PROTEÇÃO DE SUBIMPEDÂNCIA [ANSI 21]

A aplicação de relés de distância requer um ajuste com alcance suficientemente grande para cobrir 100% a
impedância do gerador mais um trecho da impedância do transformador elevador.

No Sepam G87 esta função é composta de uma característica de trip circular no plano de impedância (R, X) com
tempo definido. A função é ativada quando uma das impedâncias aparentes entre fases entra na característica de
trip.
  
 U  U  U
Z 21 =  21 ; Z 32 =  32 ; Z13 =  13 (11)
I 1− I 2 I 2− I3 I 3− I1

Para ajustar a proteção é necessário calcular a impedância de referência do gerador através da equação abaixo:

U n _ Ger . (12)
Z n _ Ger . =
3  I n _ Ger .
Recomenda-se um ajuste maior que a impedância síncrona do gerador, com uma temporização entre 0,7 a 1,0 s.

54
B. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS EXTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

B.1. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

B.2. Subimpedância [ANSI 21]

B.3. Energização Acidental [ANSI 50/27]

B.4. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

B.5. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

B.6. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

55
B.3. PROTEÇÃO ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL [ANSI 50/27]

Esta proteção evita que o gerador seja acidentalmente ligado à rede sem excitação. A energização acidental de
um gerador quando o sistema de excitação não está funcionando pode provocar danos graves ao gerador. Se o
disjuntor for fechado com o sistema de excitação fora de serviço ou sem levar a máquina à velocidade
síncrona, o gerador começará a se comportar como um motor de indução. Esta anormalidade pode provocar
sérios danos no circuito do rotor.

Quando um gerador é energizado inadvertidamente, a corrente do estator induz correntes de grandes


magnitudes no rotor, causando rápido aquecimento térmico.

Se o gerador está conectado a um sistema forte, a correntes iniciais no estator serão de 3 a 4 vezes da sua
capacidade nominal e a tensão no terminais estarão entre 50 a 70% da nominal. Se o gerador está conectado a
um sistema fraco, a corrente no estator poderá chegar a uma ou duas vezes da capacidade nominal e a tensão
nos terminais estarão entre 20 a 40% da nominal.

Quando um gerador é energizado inadvertidamente desde o transformador elevador, a corrente no estator será
de 0,1 a 0,2 vezes da sua capacidade nominal, devido às grandes impedâncias envolvidas.

56
B.3. PROTEÇÃO ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL [ANSI 50/27]

A função de proteção contra energização acidental do Sepam G87 verifica a sequência de partida do gerador
para detectar energização acidental dos geradores que estejam desligados.

O controle da sequência de partida do gerador é realizado por uma função de proteção contra sobrecorrente de
fase instantânea confirmada por uma proteção de subtensão. Para a proteção de subtensão é atribuída um
retardo na subida (T1) para insensibilizar a proteção durante quedas de tensão, recomenda-se um ajuste de T1= 5
s. Um tempo de espera T2 é o tempo de operação da função quando é detectado o aparecimento de uma corrente
de partida do gerador causada por uma energização acidental, recomenda-se um ajuste de T2 = 50 ms.

Ao levar em consideração a posição do disjuntor, é possível controlar a qualidade do sincronismo. Se as


diferenças de tensão e frequência forem muito elevadas durante o acoplamento da máquina, quando o disjuntor
fechar, imediatamente aparecerá uma corrente que irá detectar a energização acidental.

Para geradores conectados a rede através de um transformador elevador recomenda-se uma sensibilidade de
corrente em torno de 10% da corrente nominal do gerador. A sensibilidade da função de subtensão neste caso
pode ser definido entre 70 a 85% da nominal.

57
B. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS EXTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

B.1. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

B.2. Subimpedância [ANSI 21]

B.3. Energização Acidental [ANSI 50/27]

B.4. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

B.5. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

B.6. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

58
B.4. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE INSTANTÂNEA DE FASE
[ANSI 50]

O termo instantâneo significa que não há intenção de atraso na atuação da função e o tempo de operação é
de normalmente em torno de 50 ms.

Falhas externas entre fases ao nível da Geração apresentam contribuições significativas do sistema e do
Gerador, colocando em risco a estabilidade do sistema.

Esta região do sistema é protegida instantaneamente pela função diferencial de grupo (87TG), mas a função
50 representa uma retaguarda instantânea da 87TG, garantindo o desligamento da máquina e contribuindo
para manter a estabilidade do sistema da concessionária.

Normalmente, a função de sobrecorrente instantânea deve ser ajustada a um valor da ordem de 80 a 90% do
curto-circuito bifásico, Ik(2) nos bornes do gerador. Lembrando que:

3
Ik (2) =  Ik (3)
2 (13)

59
B. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS EXTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

B.1. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

B.2. Subimpedância [ANSI 21]

B.3. Energização Acidental [ANSI 50/27]

B.4. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

B.5. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

B.6. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

60
B.5. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE COM RESTRIÇÃO DE
TENSÃO [ANSI 51V]

A proteção de sobrecorrente temporizada de fase com restrição de tensão é amplamente utilizada para a
proteção de geradores, aplicada em situações em que a função de sobrecorrente temporizada (ANSI 51) não
pode ser adequadamente ajustada. A diferença entre a função 51V e a função 51 está no controle da corrente
de operação, pois na função 51V a corrente de operação está em função da tensão.

Observa-se que a corrente de operação é proporcional à tensão para uma faixa específica de tensão, que no
Sepam G87 está compreendida entre 20% e 80% da tensão nominal. A corrente de operação é corrigida pela
tensão para considerar casos de faltas próximas do gerador, as quais provocariam quedas de tensão no
circuito.

A característica de operação tempo x corrente da função 51V funciona como uma função de sobrecorrente
temporizada de tempo inverso ou tempo definido e o tempo de atuação é inversamente proporcional à
corrente.. Normalmente, um relé com característica de tempo inverso apresenta várias curvas de mesma
característica (inclinação) e escalonadas no tempo, sendo que qualquer uma das curvas pode ser escolhida
através do ajuste do dial de tempo (dt), ou multiplicador de tempo.

61
B.5. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE COM RESTRIÇÃO DE
TENSÃO [ANSI 51V]

As curvas tempo x corrente nos relés digitais de sobrecorrente são descritas por equações, nestes relés é
possível escolher um tipo de curva dentre muitas normalizadas, seja pela norma IEC (Européia) ou pela IEEE
(Americana). Segue abaixo a tabela com os coeficientes das curvas e a equação normalizada para o cálculo
do tempo de atuação do relé digital de sobrecorrente temporizada de tempo inverso é a seguinte:

  
t = T   
+ L  (14)
 ( I Is ) − 1 

Tabela 4 - Coeficientes da equação tempo x corrente normalizada


62
B.5. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE COM RESTRIÇÃO DE
TENSÃO [ANSI 51V]

Ilustração 17 - Característica de operação da função 51V

No primeiro instante o ajuste desta função é feito como uma função normal de sobrecorrente de tempo inverso
(ANSI 51). Há dois tipos de ajuste que são realizados em relés de sobrecorrente temporizado: o valor de pick-up e o
tempo de atraso (dial de tempo). O valor de pick-up deve ser superior a corrente máxima de operação, caso
contrário, o relé poderá atuar indevidamente. Normalmente, é utilizado um fator de 1,5 a 2,0 vezes a corrente
nominal da máquina. Recomenda-se ajustar o dial de tempo (dt) adotando um tempo de operação máximo para
curtos-circuitos bifásicos próximos ao gerador, normalmente entre 300 a 500 ms, pois esta função opera como
retaguarda.

63
B. PROTEÇÕES CONTRA FALHAS EXTERNAS, CRITÉRIOS E
CÁLCULOS DOS AJUSTES

B.1. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

B.2. Subimpedância [ANSI 21]

B.3. Energização Acidental [ANSI 50/27]

B.4. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

B.5. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

B.6. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

64
B.6. FUNÇÃO CHECK DE SICRONISMO [ANSI 25]

Esta função permite sincronizar os Geradores entre eles e com a rede da Concessionária, sendo que verifica
que as condições de diferenças de tensão, frequência e de fase estejam dentro de limites estabelecidos,
autorizando o fechamento do disjuntor de acoplamento.

A função de check de sincronismo é utilizada para permitir o fechamento de um disjuntor sem risco de
acoplamento perigoso entre duas fontes. As tensões comparadas podem ser 2 tensões fase-fase ou 2 tensões
fase-neutro. A função é ativada quando as tensões comparadas possuem uma diferença de fase, frequência ou
amplitude nos limites fixados.

Normalmente os valores estabelecidos são:


dV = 10% (Diferença Modular da Tensão)
dΦ = 10 a 15º (Diferença Angular)
df = 0,2 a 0,5 Hz (Diferença da Frequência)

65
B.6. FUNÇÃO CHECK DE SICRONISMO [ANSI 25]

Ilustração 18 - Conexão característica para a função 25

Condições dinâmicas de sincronismo:

(a)Se V1 > V2 → Gerador sincroniza com +Q (fornece reativos)


(b)Se V1 < V2 → Gerador sincroniza com –Q (absorve reativos)
(c)Se f1 > f2 → Gerador sincroniza com +P (fornece potência ativa)
(d)Se f1 < f2 → Gerador sincroniza com -P (absorve potência ativa)

66
APÊNDICE I - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A.Proteções Contra Falhas Internas, Critérios e Cálculo dos Ajustes

B.Proteções Contra Falhas Externas, Critérios e Cálculo dos Ajustes

C.Máscaras de Parametrização do Relé de Proteção Sepam G87

67
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

68
C.1. PROTEÇÃO DIFERENCIAL [ANSI 87G]

69
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

70
C.2. PROTEÇÃO PERDA DE EXCITAÇÃO DO CAMPO [ANSI 40]

71
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

72
C.3. PROTEÇÃO DE SINCRONISMO [ANSI 78]

73
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

74
C.4. SOBRECARGA TÉRMICA [ANSI 49]

75
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

76
C.5. PROTEÇÃO REVERSA [ANSI 32]

77
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

78
C.6. SUBTENSÃO E SOBRETENSÃO [ANSI 27 E ANSI 59]

C.6.1. Subtensão [ANSI 27]

C.6.2. Sobretensão [ANSI 59]

79
C.6.1. PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO [ANSI 27]

80
C.6. SUBTENSÃO E SOBRETENSÃO [ANSI 27 E ANSI 59]

C.6.1. Subtensão [ANSI 27]

C.6.2. Sobretensão [ANSI 59]

81
C.6.2. PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO [ANSI 59]

82
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

83
C.7. PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO NO NEUTRO [ANSI 59N]

84
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

85
C.8. SOBREFREQUENCIA E SUBFREQUENCIA
[ANSI 81O E ANSI 81U]

86
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

87
C.9. DESBALANÇO DE CORRENTE [ANSI 46]

88
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

89
C.10. SUBIMPEDÂNCIA [ANSI 21]

90
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

91
C.11. ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL [ANSI 50/27]

92
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

93
C.12. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE INSTANTÂNEA DE
FASE [ANSI 50]

94
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

95
C.13. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE COM RESTRIÇÃO DE
TENSÃO [ANSI 51V]

96
C. MASCARA DE PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ DE PROTEÇÃO
SEPAM G87

C.1. Diferencial da Máquina [ANSI 87G]

C.2. Perda de Excitação do Campo [ANSI 40]

C.3. Perda de Sincronismo [ANSI 78]

C.4. Sobrecarga Térmica [ANSI 49]

C.5. Potência Reversa [ANSI 32]

C.6. Subtensão e Sobretensão [ANSI 27 e ANSI 59]

C.7. Sobretensão no Neutro [ANSI 59N]

C.8. Sobrefrequência e Subfrequência [ANSI 81O e ANSI 81U]

C.9. Desbalanço de Corrente [ANSI 46]

C.10 Subimpedância [ANSI 21]

C.11. Energização Acidental [ANSI 50/27]

C.12. Sobrecorrente Instantânea de Fase [ANSI 50]

C.13. Sobrecorrente com Restrição de Tensão [ANSI 51V]

C.14. Função Check de Sincronismo [ANSI 25]

97
C.14. FUNÇÃO CHECK DE SINCRONISMO [ANSI 25]

98

Você também pode gostar