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Rodovias III

Manutenção de pavimentos

Prof. Francisco Dalla Rosa


1
• Compreende todas as intervenções que
afetem, direta ou indiretamente, o nível de
serventia atual e/ou o desempenho futuro
do pavimento. A manutenção pode ser de
Conceito dois tipos fundamentais: conservação e
restauração. Um terceiro tipo de
intervenção, utilizado quando não se
aproveitará o pavimento existente, é a
reconstrução.

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Manutenção
de pavimentos

Conservação Restauração Reconstrução

3
Manutenção de pavimentos
• Conservação: Intervenções que visam a correção total ou parcial de
deficiências funcionais e/ou a proteção da estrutura do pavimento
contra uma degradação mais acelerada durante os próximos anos;
• Restauração: Processos de se restabelecer a condição funcional a
níveis aceitáveis por meio de intervenções que sejam técnica e
economicamente adequadas. A restauração requer, portanto, a
execução de um projeto de engenharia completo e consistente;

4
Manutenção de pavimentos
• Reconstrução: Consiste da remoção total do pavimento existente e é
utilizada quando:
• Os custos de uma restauração superam o da reconstrução do pavimento;
• Não há confiabilidade suficientemente aceitável para o desempenho do
pavimento restaurado;
• Pavimento deve ser restaurado e haverá também uma mudança de traçado
na rodovia, motivada, por exemplo, pela necessidade de uma elevação de
padrão operacional.

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Resultado da negligência de manutenção
Ciclo desejável
Manutenção de rotina
Situação atual
Reconstrução

Construção
Reabilitação
Restauração
Manutenção
periódica
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SGP – Sistema de gerência de pavimentos
(Definição do DNIT)

• A Gerência Rodoviária constitui-se atualmente em importante ferramenta


do Administrador para traçar a forma mais eficaz da aplicação dos recursos
públicos disponíveis, nas rodovias que necessitam de recuperação em
diversos níveis de intervenção, de sorte a responder às necessidades dos
usuários dentro de um plano estratégico que garanta o alcance de um
maior número de quilômetros recuperados.

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SGP
• Sistemas de Gerência de Pavimentos (SGP)- visam a obtenção do
melhor retorno para os recursos investidos, provendo pavimentos
seguros, confortáveis e econômicos aos usuários, representam a
possibilidade de se avançar de um esquema de manutenção baseado
apenas na correção de problemas para um sistema de manutenção
planejada capaz de prolongar a vida útil e garantir padrões mínimos
de serviço em toda a malha viária.

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Um dos objetivos principais da gerência de
pavimentos:

Como devem ser


O que precisa ser
executados os
feito numa
serviços? (definição
determinada rede
das atividades de
de pavimentos?
manutenção e
(seleção da
reabilitação para
estratégia ótima);
cada seção);

Quando serão
necessárias
intervenções para Onde se localizam
evitar a ruptura e os projetos
prolongar a vida prioritários?
em serviço do
pavimento?

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DEFINIÇÃO DE
DIAGNÓSTICO TRECHOS
HOMOGÊNEOS

AVALIAÇÃO DO
PAVIMENTO

PRINCIPAIS MANUTENÇÃO
MECANISMOS DE
DETERIORAÇÃO
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Ter o conhecimento e integração dos principais agentes de
degradação;

Ter o entendimento dos processos pelos quais o pavimento vem se


degradando ao longo ao tempo;

Informações levantadas + resultados das avaliações

Diagnóstico Defrontar um dado contra outro com o objetivo de interpretar o


desempenho que o pavimento vem apresentando;

Detectar as deficiências reais do pavimento;

Calibração de modelos de previsão de desempenho

Efetuar estimativas quanto à sua vida restante e permitir um


dimensionamento mais confiável para o pavimento restaurado.

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• Para compreender o nível com que
um pavimento atende as
exigências mínimas para as quais
fora concebido inicialmente (fase
construção), é preciso o
Diagnóstico entendimento de dois conceitos
fundamentais estabelecidos nesse
processo:
• Serventia
• Desempenho

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SERVENTIA
• Grau com que o pavimento atende aos requisitos de
conforto ao rolamento e segurança, nas velocidades
operacionais da via e em um determinado momento de sua
vida de serviço. Adota-se uma escala de 0 a 5 para se
quantificar o nível de serventia, com 5 indicando um
pavimento “perfeito” e 0 indicando um pavimento
“intransitável”.

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SERVENTIA
• Este grau é avaliado subjetivamente, sendo denominado de
Present Serviceability Rating (PSR). Quando o PSR é
calculado por meio de correlações com defeitos de
superfície ou com a irregularidade, é denominado Present
Serviceability Index (PSI);

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DESEMPENHO
• O desempenho é considerado como a mudança
da serventia do pavimento ao longo da sua via
útil.
• Pode ser definido como estágio onde o pavimento
não atende aos requisitos de conforto e segurança
→ momento de restaurar o pavimento.

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DESEMPENHO

17
DESEMPENHO

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Avaliação de Serventia Atual
• PSR Conceito Condição Geral
• 4 - 5 Excelente Pavimento praticamente isento de defeitos e com
irregularidade perceptível na velocidade máxima do trecho em nível
perfeitamente aceitável.
• 3 - 4 Bom Presença de poucos defeitos, cuja extensão e severidade não afeta
a condição funcional ou a condição estrutural do pavimento. A irregularidade
• longitudinal percebida pelo usuário trafegando na velocidade máxima do
trecho pode ser qualificada como tolerável.

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• PSR Conceito Condição Geral
• 2 - 3 Regular Pavimento pode requerer restauração,
Avaliação de por estarem os defeitos existentes com níveis de
extensão ou severidade capazes de afetar a condição
Serventia estrutural e ou funcional do pavimento. O conforto ao
rolamento percebido pelo usuário pode estar em
Atual níveis inaceitáveis.
• 1 - 2 Mau Pavimento requer intervenção imediata.
• 0 - 1 Péssimo Tráfego é prejudicado, tendo que reduzir
velocidade devido à deterioração do pavimento.
Riscos de segurança para os usuários.

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Defeitos nos
pavimentos flexíveis e
semi-rígidos

UPF

Prof. Dr. Francisco Dalla Rosa


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Defeitos em pavimento Asfáltico
• A norma DNIT 005/2003 – TER classifica os defeitos em oito categorias. Elas são divididas em
Fenda, Afundamento, Ondulação ou Corrugação, Escorregamento, Exudação, Desgaste, Panela
ou Buraco e Remendo.
Trinca isolada
a) Trinca isolada
Trinca que apresenta direção predominantemente ortogonal ao eixo da via. Quando
apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca transversal trinca transversal
curta. Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca transversal longa.
b) Trinca longitudinal
Trinca isolada que apresenta direção predominantemente paralela ao eixo da via.
Quando apresentar extensão de até 100 cm é denominada trinca longitudinal curta.
Quando a extensão for superior a 100 cm denomina-se trinca longitudinal longa.
c) Trinca de retração

Trinca isolada não atribuída aos fenômenos de fadiga e sim aos fenômenos de
retração térmica ou do material do revestimento ou do material de base rígida ou
semi-rígida subjacentes ao revestimento trincado.
Trinca isolada
Trinca isolada
Trinca interligada
a) Trinca tipo “Couro de Jacaré”
Conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré.
Essas trincas podem apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas.

b) Trinca tipo “Bloco”


Conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela configuração de blocos formados por lados bem definidos,
podendo, ou não, apresentar erosão acentuada nas bordas.
Trinca interligada
Trinca interligada
Afundamento
Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento, acompanhada, ou não, de
solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de afundamento plástico ou de consolidação.
a) Afundamento plástico
Afundamento causado pela fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou do subleito,
acompanhado de solevamento. Quando ocorre em extensão de até 6 m é denominado afundamento plástico
local; quando a extensão for superior a 6 m e estiver localizado ao longo da trilha de roda é denominado
afundamento plástico da trilha de roda.
b) Afundamento de consolidação
Afundamento de consolidação é causado pela consolidação diferencial de uma ou mais camadas do pavimento
ou subleito sem estar acompanhado de solevamento. Quando ocorre em extensão de até 6 m é denominado
afundamento de consolidação local; quando a extensão for superior a 6m e estiver localizado ao longo da trilha
de roda é denominado afundamento de consolidação da trilha de roda.
Afundamento
Afundamento
Ondulação ou Corrugação
Deformação caracterizada por ondulações ou corrugações transversais na superfície do pavimento.
Escorregamento
Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do pavimento, com aparecimento de fendas
em forma de meia-lua.
Exsudação
Excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, causado pela migração do ligante através do
revestimento.
Desgaste
Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado por aspereza superficial do
revestimento e provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego.
Panela ou buraco
Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de aderência entre camadas
superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento,
provocando a desagregação dessas camadas.
Remendo
Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento na operação denominada de “tapa-buraco”.
a) Remendo profundo
Aquele em que há substituição do revestimento e, eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do
pavimento. Usualmente, apresenta forma retangular.
b) Remendo superficial
Correção, em área localizada, da superfície do revestimento, pela aplicação de uma camada betuminosa.
Codificação e Qualificação
Codificação e Qualificação
Codificação e Qualificação

NOTA 1: Classe das trincas isoladas


• FC-1: são trincas com abertura superior à das fissuras e menores que
1,0mm.
• FC-2: são trincas com abertura superior a 1,0mm e sem erosão nas bordas.
• FC-3: são trincas com abertura superior a 1,0mm e com erosão nas bordas.
NOTA 2: Classe das trincas interligadas
• As trincas interligadas são classificadas como FC-3 e FC-2 caso apresentem
ou não erosão nas bordas.
NORMA DNIT
006/2003 - PRO
Demarcação das superfícies de avaliação
As superfícies de avaliação devem ser demarcadas
sobre o pavimento, por meio de pintura com tinta de
NORMA demarcação. Cada estação recebe o número
correspondente à estaca ou distância ao marco
DNIT quilométrico, número este a ser pintado junto à
borda do revestimento.

006/2003 - A demarcação citada deve ser feita com um gabarito


apropriado, constando em cada caso, de um traço de
0,30 m x 0,025 m, coincidente com a seção
PRO transversal, tendo sua extremidade externa distante
0,06 m da borda do revestimento da pista de
rolamento. Devem ser pintados mais dois traços, um
3,00m avante e outro 3,00m à ré.
Inventário das ocorrências (Defeitos)
Em cada área demarcada deve ser anotada a
presença de qualquer ocorrência (defeito) no
pavimento, de acordo com a norma DNIT 005/2003-
NORMA TER com as seguintes particularidades:
a) Para efeito desta Norma todas as Trincas Isoladas
DNIT serão anotadas como do Tipo l.
b) Os Remendos Superficiais e Remendos Profundos
006/2003 - serão anotados como
Remendos - R.
PRO c) Deve ser anotado, ainda, o tipo de seção de
terraplenagem ocorrente na estação de avaliação (A
= Aterro, C = Corte, SMA = Seção mista, lado de
aterro, SMC = Seção mista, lado de corte, CR = Corte
em rocha, PP = Ponto de passagem).
NORMA DNIT 006/2003 - PRO
Cálculos
Freqüências absolutas e relativas
Para as ocorrências a seguir, de acordo com a
NORMA codificação da Norma DNIT 005/2003-TER devem ser
calculadas as freqüências absolutas e relativas das
ocorrências inventariadas.
DNIT – Tipo l - Trincas Isoladas (FI, TTC, TTL, TLC, TLL e
TRR);
006/2003 -
PRO NOTA 1: No caso particular desta Norma, todas as
Trincas Isoladas (ver Anexo D) foram consideradas
como sendo do Tipo l para efeito de ponderação.
– Tipo 2 - FC-2 (J e TB);
– Tipo 3 - FC-3 (JE e TBE);
– Tipo 4 - ALP e ATP;
NORMA – Tipo 5 - O e P;
– Tipo 6 - EX;
DNIT – Tipo 7 - D;

006/2003 - – Tipo 8 - R.
NOTA 2: No caso particular desta Norma os

PRO Remendos Superficiais e Remendos Profundos (ver


Anexo D) serão anotados como Remendos - R para
efeito de ponderação.
NORMA
DNIT
006/2003 -
PRO A freqüência absoluta (fa) corresponde ao número de
vezes em que a ocorrência foi verificada. A frequência
relativa (fr) é obtida através da fórmula:
NORMA DNIT 006/2003 -
PRO

Parâmetros
Para as flechas medidas, devem ser calculados os
seguintes parâmetros (ver Anexo C):
a) para as rodovias de pista simples, a média ( x ) e a
variância (s2) das flechas medidas nas TRI e TRE de ambas
as faixas de tráfego. No caso de “terceiras faixas”, estes
parâmetros devem ser considerados separadamente;
b) para as rodovias de pista dupla, a média ( x ) e a
variância (s2) das flechas medidas nas TRI e TRE das faixas
de tráfego mais solicitadas de cada pista, separadamente.
NOTA 3: As fórmulas para o cálculo da média e da
variância dos valores das flexas TRI e TRE são as seguintes:
NORMA
DNIT
006/2003 -
PRO
NORMA DNIT 006/2003 - PRO

Índice de gravidade individual (IGI)


Para cada uma das ocorrências inventariadas, deve ser calculado o Índice de
Gravidade Individual (IGI), pela fórmula:

onde:
fr - freqüência relativa;
fp - fator de ponderação, obtido de acordo com a Tabela 1.
Para a média aritmética das médias das flechas e para a média aritmética das
variâncias das flechas, o fator de ponderação a utilizar depende do valor das
médias aritméticas, conforme o critério a seguir estabelecido:
Índice de gravidade individual (IGI)

NORMA
DNIT a) quando a média aritmética das médias das flechas for igual
ou inferior a 30, o fator de ponderação é igual a 4/3; quando

006/2003 - superior a 30, o Índice de Gravidade Individual é igual a 40;

PRO
b) quando a média das variâncias das flechas for igual ou
inferior a 50, o fator de ponderação é igual a 1 (um); quando
superior a 50, o Índice de Gravidade Individual é igual a 50.
NORMA DNIT 006/2003 - PRO
Índice de gravidade global (IGG)
O Índice de Gravidade Global (IGG) é obtido
por meio da fórmula:
NORMA DNIT IGG =ΣIGI
006/2003 - onde:
PRO Σ IGI - somatório dos Índices de Gravidade
Individuais. O Índice de Gravidade Global deve
ser calculado para cada trecho homogêneo
(ver Anexo C).
NORMA DNIT 006/2003 - PRO
Conceito de degradação do pavimento

Com a finalidade de conferir ao pavimento inventariado um conceito que


retrate o grau de degradação atingido, é definida a correspondência
apresentada na Tabela 2 a seguir:
NORMA DNIT 006/2003 - PRO
INVENTÁRIO DO ESTADO DA SUPERFÍCIE DO PAVIMENTO
RODOVI FOLHA:
A: OPERADOR:
ESTACA OU ESTACA OU
TRECHO: REVESTIMENTO TIPO: QUILOMETRO QUILOMETRO
SUBTREC
HO: DATA:
TRINCAS AFUNDAMENTOS
OUTROS DEFEITOS TRILHA RODA
ISOLADAS INTERLIGADAS PLASTICO CONSOLID
Estaca Seção
OK FC -2 FC-3 Observações:
ou km Terrap. FI TTC TTL TLC TLL TRR ALP ATP ALC ATC O P E EX D R TRI IRE
TB JE TBE
1 1 1 1 1 1 J 2 4 4 4 4 5 5 5 6 7 8 mm mm
2 3 3
1 A X X 0 0 L. Direito
2 A X X 0 3 L. Esquerdo
3 A X 1 1 L. Direito
4 SMA X X X 0 0 L. Esquerdo
5 C X X X 0 1 L. Direito
6 C 0 0 L. Esquerdo
7 SMC X X X X 0 3 L. Direito
8 C X 1 1 L. Esquerdo
9 C X X 0 0 L. Direito
10 C X 0 1 L. Esquerdo
11 A X X X X X X 4 7 L. Direito
12 A X X X X 6 4 L. Esquerdo
13 SMC X X X X 8 9 L. Direito
14 C X X X X 3 6 L. Esquerdo
15 C X X X X X 2 7 L. Direito
16 A X X X X 5 6 L. Esquerdo
17 A X X X 5 4 L. Direito
18 A X X X 4 8 L. Esquerdo

Exercício 1
RODOVIA: PLANILHA DE CÁLCULO DO ÍNDICE DE GRAVIDADE GLOBAL (IGG) DATA FOLHA

TRECHO:
Estaca ou quilômetro Estaca ou quilômetro

SUB-TRECHO: REVESTIMENTO TIPO:

Frequencia absoluta Índice de gravidade


Item Natureza do defeito frequencia absoluta Frequencia relativa Fator de ponderação Observações
considerada individual

1 Trincas isoladas FI, TTC, TTL, TLC, TLL, TRR 0,2

2 (FC-2) J, TB 0,5

3 (FC-3) JE, TBE 0,8

4 ALP, ATP, ALC, ATC 0,9

5 O, P, E 1,0

6 EX 0,5

7 D 0,3

8 R 0,6
Média aritimética dos valores médios das flechas medidas 1A( )
TRE = TRI = F=
9 em mm nas TRI e TRE 1B( )
Média aritimética das variâncias das flechas medidas em 2A( )
TREv = TRIv = FV =
10 ambas as trilhas 2B( )
Nº TOTAL DE ESTAÇÕES n= S IND. GRAVID. IND. = IGG Conceito

Operador
1A) IGI = F x 4/3 quando F ≤ 30 2A) IGI = FV quando FV ≤ 50
Cálculo
1B) IGI = 40 quando F > 30 2B) IGI = 50 quando FV > 50

Exercício 1 Visto

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