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Capítulo 02
A tecnologia como ferramenta de impacto social
Capítulo 03
Transformação do cenário business: como seguir pelo caminho digital
Capítulo 04
O DNA de empresas com produtos e serviços digitais
Capítulo 05
Migrando para os negócios no mundo digital: principais desafios
Capítulo 06
Como fazer um lançamento de produto digital de sucesso?
Capítulo 1
Princípios de desenvolvimento de
produtos digitais
À medida que as plataformas online facilitam cada vez mais nossas interações
– seja na sala de aula, no trabalho ou em nossas vidas pessoais – nossa
dependência de seus serviços também aumenta: para ler notícias, consumir
entretenimento, se comunicar com outros, encontrar empregos, se locomover,
fazer transferências de valores e muito mais.
Um belo exemplo para isso vem de estudos das Organizações das Nações
Unidas (ONU). Segundo o órgão supranacional, os avanços digitais podem
apoiar e acelerar a realização de cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) — desde acabar com a pobreza extrema até reduzir
a mortalidade materna e infantil, promover a agricultura sustentável
e o trabalho humanizado.
“As tecnologias digitais avançaram mais rapidamente do que qualquer
inovação em nossa história — atingindo cerca de 50% da população do
mundo em desenvolvimento em apenas duas décadas e transformando as
sociedades”, destaca o levantamento. Segundo o estudo, ao melhorar a
conectividade, a inclusão financeira, o acesso ao comércio e aos serviços
públicos, a tecnologia pode ser um grande equalizador social.”
Ainda temos muito para caminhar para acabar com essas lacunas digitas,
todavia, há muitos esforços empregados por ONGS e pelos setores público e
privado na última década para fechar esses gaps globalmente.
Por isso, parte da grande oportunidade criada pela transformação digital está
na autocanibalização. Como assim, vou ter de matar o meu negócio? Sim e
não, tudo vai depender das respostas de sua análise de negócios na economia
digital.
Geração de valor
1 “Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente, através da
entrega adiantada e contínua de software de valor.”
Flexibilidade
2 “Aceitar mudanças de requisitos, mesmo no fim do
desenvolvimento. Processos ágeis se adequam a
mudanças, para que o cliente possa tirar vantagens
competitivas.”
Frequência
3 “Entregar o software em funcionamento com frequência,
seja na escala de semanas ou meses, dando preferência
a períodos mais curtos.”
União
4 “Tanto pessoas relacionadas a negócios como
desenvolvedores devem trabalhar em conjunto,
diariamente, durante todo o curso do projeto”.
Motivação
5 “Construir projetos em torno de indivíduos motivados,
dando a eles o ambiente e o suporte necessário e
confiando neles para fazer o trabalho.”
Comunicação
6 “O método mais eficiente e eficaz de transmitir
informações para e entre uma equipe de
desenvolvimento é por meio de conversa face a face”
Funcionalidade
7 “Software funcionando é a medida primária de
progresso.”
Sustentabilidade
8 “Os processos ágeis promovem desenvolvimento
sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores
e usuários devem ser capazes de manter um ritmo
constante indefinidamente.”
Revisão
9 “Contínua atenção à excelência técnica e bom design,
aumenta a agilidade.”
Simplicidade
10 “A arte de maximizar a quantidade de trabalho que não
precisou ser feito.”
Organização
11 “As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem
de times auto-organizáveis.”
Autoavaliação
12 “Em intervalos regulares, o time reflete em como ficar
mais efetivo, então, se ajustam e otimizam seu
comportamento de acordo”
E será que vale a pena comprar essa briga? Vejamos o que descobriu o
levantamento Global Consumer Insights Pulse Survey, da Consultoria da
PWC, sobre o assunto traçando uma comparação do mundo com os
mercados globais:
55% aumentarão ainda mais as compras on-line nos próximos seis meses
(50% no mundo)
As vantagens digitais
Como já observado ao longo do nosso conteúdo, as organizações que adotam
soluções digitais têm maior resiliência diante da adversidade.
Elas ainda carregam uma vantagem extra sobre a concorrência que permite
que essas organizações se recuperem mais rapidamente: elas saem do papel
defensivo de brigar por preço ou por custos para a busca do crescimento em
mercados nunca navegados. O que no conceito de negócios é chamado de
Estratégia de Oceano Azul.
Ainda não está totalmente convencido de assumir esse risco? Que tal, então,
conhecer outros benefícios de lançar produtos ou serviços digitais:
Eles aproveitam as tecnologias digitais para simplificar as
operações e automatizar os processos manuais, resultando
Eficácia em maior velocidade, menos desperdício e mais foco em
atividades geradoras de receita.
Capítulo 5
Migrando para os negócios no mundo
digital: principais desafios
Construir um ótimo produto é uma arte tanto quanto uma ciência. Se a sua
organização enfrenta alguns dos desafios mais comuns no desenvolvimento
digital, saiba aqui como fazer para alinhar essa engrenagem e escalar os
negócios!
Essa é uma missão difícil para muitas equipes, porque inverte a lógica existente de
mercado. Se antes o produto reinava isolado no modelo de negócios, hoje, são as
necessidades das pessoas quem vem em primeiro plano, o tal do B2P que já
comentamos aqui.
Em outras palavras, seu negócio pode cair nas armadilhas mais comuns do
desenvolvimento de produtos tais como:
No final, a verdadeira oportunidade era lidar com essas dores descobertas pela
equipe de design thinking e não construindo componentes de bicicleta ainda
melhores.
Encontrar um problema que valha a pena resolver
Capítulo 6
Como fazer um lançamento de
produto digital de sucesso?
Aprenda os 7 passos para fazer um lançamento de produtos bem-sucedido e
introduzir um novo produto digital no mercado!
Tudo isso que abordamos até aqui parece ser mais fácil falar do que fazer,
certo? Não há estatísticas exatas sobre essa transição de mindset de produtos
e serviços analógicos para digitais, mas podemos comparar com estudos que
abordam a adoção da transição digital das organizações, afinal os desafios
são bem semelhantes.
De acordo com um levantamento da consultoria McKinsey, 70% de todos
os programas de transformação digital falham devido à resistência dos
funcionários e à falta de apoio da gestão. O estudo global “Acolhendo a
Tecnologia Digital: Um Imperativo Estratégico” também revelou que a
oportunidade da transformação digital é clara, mas a jornada até lá, não.
Setenta e oito por cento (78%) dos entrevistados acreditam que a
transformação digital será essencial para suas organizações nos próximos
dois anos. No entanto, os altos executivos estão lutando para traduzir essa
oportunidade em uma visão de mudança ou um mapa para execução.
Sessenta e três por cento (63%) afirmaram que o ritmo dessa mudança é
muito lento em suas instituições.
Já percebeu que os caminhos para atingir o nirvana digital são tortuosos,
certo? Por isso, nas próximas páginas deste nosso estudo, apresentaremos os
sete passos (ou mantras) para serem cumpridos nessa jornada de transição.
Preparados? Vamos nessa!
01 Pesquisa e idealização
Após ter essas informações em mãos, é hora de partir para a ação – colocar as
dores e ideias em formato de produto.
Opa, explicamos tudo muito rápido, certo? Calma, abaixo descrevemos todos
os passos desse processo.
Tentar oferecer tudo para todos é um dos erros mais graves que uma empresa
pode cometer. É preciso oferecer serviços e produtos específicos para
determinados nichos. Afinal, dificilmente você conseguirá agradar a gregos
e a troianos ao mesmo tempo, certo?
Aqui também vale investir no mapa de empatia, uma ferramenta que vai te
ajudar a se colocar no lugar dos clientes. A ferramenta exercita reflexões sobre
o que o cliente diz, faz, vê, pensa, sente e ouve para ajudar no desenho do
modelo de negócio de uma empresa.
PENSA E SENTE
o que realmente conta, principais
preocupações e aspirações
O que ele O que ele
ESCUTA? VÊ?
o que amigos dizem, o que chefe ambiente, amigos, o que o
fala, o que influenciadores dizem mercado oferece
O que ele
FALA E FAZ?
atitude em público, aparência,
comportamento com outros
DOR GANHOS
medos, frustrações, obstáculos desejos e necessidades, formas
de medir sucesso, obstáculos
Conhecendo o mercado e concorrentes
Uma vez que você já sabe o tipo de produto (ou serviço) digital que você quer
ofertar e o seu público-alvo, é hora de conhecer seus concorrentes diretos e
indiretos.
Concorrentes comerciais diretos são empresas que vendem a mesma linha
de produtos/serviços para o mesmo público-alvo, com uma faixa de preços
semelhantes ao seu.
Por exemplo, no mercado de venda de celular: Apple x Samsung
Concorrentes indiretos são empresas que não vendem a mesma linha de
produtos, mas que atingem o público-alvo com uma estratégia clara de
substituição de produtos.
Por exemplo, no mercado de veículos, uma persona pode optar por ter um
carro por assinatura (uma espécie de aluguel de longo prazo) para comprar
um automóvel.
Locadoras de veículos por assinatura X revendedoras de automóveis.
Análise SWOT
Em seguida, você vai querer entender as posições desses concorrentes, em
relação a sua empresa, no cenário geral do mercado.
É uma boa ideia criar uma planilha ou matriz que organize todos os dados
encontrados. Para gerar insights ainda mais significativos, você pode atualizar,
classificar e compartilhar essas informações com sua equipe. Ter uma
representação visual de seus dados ajudará você a identificar padrões e
encontrar soluções mais rapidamente nesse mundo digital.
Como fazer isso? Use a Análise SWOT, uma ferramenta de gestão que serve
para fazer o planejamento estratégico de empresas e novos projetos. A sigla
SWOT significa: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities
(Oportunidades) e Threats (Ameaças) e também é conhecida como Análise
FOFA ou Matriz SWOT.
Comece separando cada um dos quatro critérios SWOT em suas respectivas
posições internas e externas. Agrupar as categorias dessa maneira deve
ajudá-lo a determinar quais são seus próximos passos.
Interna
(Organização)
FORÇA FRAQUEZAS
Ajuda
SWOT Atrapalha
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Externa
(ambiente)
Agora que você já sabe para quem seu produto é dirigido e quais são os
problemas que ele vai resolver do seu público-alvo, é hora de partir para ação,
ou melhor para o roteiro da ação, como assim?
Mas como fazer para descobrir essa história por trás dos números? Existem seis
etapas para desenvolver uma jornada do usuário:
1. Defina o escopo
O escopo de uma jornada do usuário pode ser amplo, considerando uma
experiência de ponta a ponta. Ou pode ser uma jornada mais detalhada que
se concentra em uma interação específica.
2. Conheça seus usuários
É aqui que entram as personas de usuário. A jornada do usuário é focada na
experiência de um usuário principal – sua persona de usuário que vivencia a
jornada.
3. Defina as expectativas e o cenário do usuário
O cenário é a experiência que a jornada aborda. Pode ser antecipado ou real.
Este também é o ponto em que você define qual expectativa sua persona de
usuário tem sobre a interação.
4. Liste os pontos de contato
Os pontos de contato são interações e ações do usuário com a marca ou
produto. É essencial descobrir todos os seus principais pontos de contato, bem
como cada canal associado a um ponto de contato.
5. Considere a intenção do usuário
Pergunte a si mesmo: qual é a motivação que seu usuário tem para interagir
com seu produto? Quais problemas seus usuários desejam resolver quando
usam seu produto? Diferentes personas de usuário terão motivos diferentes.
6. Desenhe a jornada
Reúna todos os dados que você tem e esboce uma jornada como uma
interação passo a passo. Cada etapa ilustra uma interação que a persona
tem com seu produto ou serviço.
Para facilitar, o SCAMPER nada mais é do que uma coleção de várias técnicas
e você pode optar por usar um ou todos os sete métodos para encontrar
soluções para seus problemas. Também é possível pular de uma técnica para
outra. A decisão vai depender da complexidade do projeto e das dores que
pretende resolver.
Muitos especialistas colocam o método SCAMPER na mesma prateleira
do Design Thinking, pois ambos visam encontrar soluções para problemas
de projetos. No entanto, o Design Thinking coloca o fator humano no centro
e seu objetivo é encontrar formas criativas de resolver problemas.
Já a técnica SCAMPER está mais focada no processo de encontrar soluções
inusitadas e criativas para problemas, mas também na geração de ideias
inovadoras e no objetivo de melhorar um produto ou serviço em ação.
Nas linhas a seguir, vamos destrinchar melhor essas sete técnicas do SCAMPER
Substituto
Encontre uma parte do seu conceito, produto, serviço ou processo etc. que você
possa substituir por outra para ver se isso resultará em melhorias, como
ganhos de eficiência.
Isso ajudará você a testar qual alternativa funciona melhor, é como um
processo de tentativa e erro. Um exemplo de substituição seria um fabricante
de automóveis usando diferentes compostos para tornar os veículos mais
leves.
Combinar
Na maioria das vezes, você não precisa criar algo totalmente novo, as soluções
já existem só precisam ser relembradas. Uma ideia pode não funcionar
sozinha, mas quando combinada com outro produto, pode fazer toda a
diferença.
Um ótimo exemplo de combinação de dois produtos diferentes são os celulares
com câmera integrada. Essa combinação foi o começo do fim da Kodak, que
mesmo tendo descoberto a câmera fotográfica digital, preferiu seguir
investindo em produtos para a fotografia analógica.
Adaptar
Como mencionado acima, você provavelmente já tem a solução certa para
o seu problema, só não sabe ainda. Às vezes, uma ideia que funcionou para
resolver um problema também pode ser usada para resolver um problema
totalmente diferente.
Um exemplo de adaptação bem-sucedida a uma nova situação é a Netflix.
A empresa começou em 1999 como um serviço de aluguel de DVDs, mas ao
contrário da Blockbuster eles rapidamente perceberam que o futuro pertencia
ao streaming e mudaram seu modelo de negócios.
A questão a ser colocada nesta fase é “de que forma o produto ou serviço pode
ser modificado, aumentado e/ou reduzido?"
Inverter
Inverta a orientação ou direção de um processo ou produto, faça as coisas
ao contrário do que planejado inicialmente. Às vezes, quando você inverte
a maneira como um produto é usado, isso o ajudará a ver as coisas de uma
perspectiva diferente.
Por exemplo, uma organização que sempre usou a abordagem de cima para
baixo ao tomar decisões, pode descobrir que pode melhorar seus processos
de tomada de decisão adotando uma abordagem de baixo para cima.
É de baixo custo;
Ao testar com antecedência, seu produto final chegará ao mercado de forma mais
rápida e precisa.
Claro, você poderia levar mais tempo para construir um protótipo perfeitinho,
mas recomenda-se começar com um protótipo de baixa fidelidade, fazer
ajustes de acordo com os dados revelados nos testes, e seguir para um
segundo ciclo do projeto, onde você criará um protótipo de alta fidelidade.
Importante destacar que o MVP precisa olhar para dois elementos importantes:
segurança da informação e acessibilidade para deficientes visuais. Ambos os
pontos abordam questões legais que as empresas precisam cumprir. Além da
legalidade do processo, existe ainda a legitimidade da marca, se você mostra
preocupação com seu público e estende essa preocupação para outros
grupos vulneráveis, como os deficientes visuais, certamente a marca por trás
do produto ganhará alguns pontos a mais no mercado.
03 Design: o visual da solução
2. Estrutura
As coisas estão começando a ficar mais concretas agora. Tente criar uma
arquitetura que seja capaz de crescer ao longo do tempo sem precisar
reorganizar tudo. Além disso, existem muitos modelos como hierarquia,
ninho, hub, visão filtrada, painel ou abas que podem ser usados dependendo
do produto que você está criando e para quem você está projetando.
Começamos a pensar sobre design de interação aqui. É assim que o seu
sistema responderá a todas as entradas do usuário, como uma conversa.
Nesse caso, quanto mais previsível você for, mais intuitivo será o seu sistema e
mais confortável se sentirá o usuário ao navegar.
Assim, seguir padrões de design pode ajudá-lo a criar uma experiência mais
agradável, consistente e acessível.
Onde está toda a criatividade? Bem, não na navegação ou nas
microinterações. Para alterar um padrão, primeiro nos certificamos de
que temos um bom motivo e estamos facilitando a vida de nossos usuários.
3. Superfície
Finalmente é hora de desenhar as interfaces para dar forma à função.
O objetivo aqui é começar a testar algumas soluções ou possibilidades na
interface, navegação e design de informação antes do protótipo ir para telas.
Para tanto recomenda-se que a equipe de UX desenhe e redesenhe algumas
interfaces-chave. Assim, o time terá uma ideia de como organizar melhor as
ferramentas de navegação e o conteúdo de cada tela.
Depois disso, a equipe deve passar os protótipos para uma ferramenta de
design de UX para desenhar as interfaces e criar um protótipo de alta
fidelidade. Com esse protótipo, o time poderá validar mais algumas hipóteses
e fazer novos ajustes.
Alguns princípios que são usados para orientar a condução desse trabalho
são:
Reduza o número de funções que o usuário tem em cada tela para criar uma
interface mais utilizável;
Personalize a experiência ao máximo (e isso tem que ser considerado de baixo para
cima) para que possamos mostrar menos, mas mais conteúdo relevante;
Crie uma experiência previsível para que o usuário fique confiante para seguir em
frente;
Considere todos os princípios que não são específicos do UX, mas que são parte do
próprio design, incluindo alinhamento, redundância, contraste, proximidade,
sequência narrativa, tipografia, cor e identidade visual;
SER FAZER
ÁGIL ÁGIL
Conheça os benefícios do gerenciamento ágil de projetos:
Existem várias vantagens de uma metodologia de projeto ágil, que incluem:
Liberdade para os funcionários trabalharem em modelos que alavancam seus
pontos fortes.
Uso mais eficiente de recursos e implantação rápida.
Maior flexibilidade e adaptabilidade às necessidades em mudança.
Detecção mais rápida e soluções para problemas.
Melhor colaboração com colegas de trabalho e usuários, levando a uma melhor
funcionalidade em produtos que atendem melhor às necessidades do usuário.
Objetivos e processos claramente definidos não precisam ser firmados antes que
o trabalho possa começar.
Como funciona na prática a metodologia?
Até aqui você já percebeu a diferença de mindset e os benefícios imprimidos
pelo conceito Agile, que tal agora conhecer os passos de como implementá-lo
na condução de seus trabalhos:
1. Entenda o problema
É essencial que você entenda as necessidades de seus clientes. O que eles
querem e precisam? Que problemas eles estão tentando resolver? Os gerentes
de projeto ágeis começam com o usuário final em mente. Isso pode envolver
pesquisas de mercado ou entrevistas com clientes. Em suma, você precisa
decidir como saberá quando tiver sucesso.
2. Monte a equipe certa
Tendo entendido o problema, o próximo passo é reunir uma equipe com
as habilidades e experiência necessárias para resolvê-lo. Isso pode exigir
a contratação de consultores externos ou pessoas de outros departamentos.
Em alguns casos, você pode precisar desenvolver as habilidades dos membros
da sua equipe existente.
3. Brainstorm
A equipe agora pode começar a gerar ideias. Nesta fase, todas as ideias
devem ser consideradas. A inovação deve ser incentivada ao longo de um
projeto ágil.
4. Construa um protótipo inicial
Quando você tiver aprimorado uma solução em potencial, monte um protótipo
aproximado. Isso não deve demorar mais do que alguns dias. Lembre-se, o
gerenciamento ágil de projetos é sustentado pela criatividade e flexibilidade.
Mostre este protótipo aos usuários e solicite seu feedback. Se você receber um
feedback amplamente negativo, monte outro protótipo que se alinhe melhor
aos seus requisitos. Uma grande força dessa abordagem é que você é alertado
sobre problemas com seu design desde o início. Você não correrá o risco de
trabalhar por meses em uma ideia apenas para descobrir que não é uma boa
opção para o seu cliente.
5. Decida sobre os limites do projeto
Com base no feedback, decida sobre o escopo do projeto. Pode ser necessário
adicionar ou remover recursos dependendo de como seu protótipo foi
recebido. Elabore um documento ao vivo descrevendo o escopo do projeto.
Isso pode ser atualizado – na verdade, deve ser atualizado – à medida que o
projeto avança.
6. Planeje os principais marcos usando um roteiro
O próximo passo envolve definir os marcos que você terá que atingir durante
o desenvolvimento do produto. Este roteiro não precisa ser particularmente
detalhado; na verdade, deve ser flexível e fácil de alterar. No entanto, você
precisará decidir sobre os componentes que irão compor o produto e quando
cumprirá cada prazo.
Você precisa pensar não apenas nos recursos de um produto, mas nos
objetivos mais amplos nos quais eles se baseiam. Por exemplo, seu cliente está
tentando conquistar novos clientes, aumentar sua presença nas mídias sociais
ou aumentar o engajamento? Certifique-se de estar completamente claro
sobre como seu plano de desenvolvimento proposto se encaixa com os
objetivos gerais do projeto.
7. Planeje Sprints
Um sprint é um ciclo de desenvolvimento curto que dura entre de 1 a 4
semanas. Para manter uma taxa de desenvolvimento estável, tente manter
todos os sprints com a mesma duração. Ao planejar um sprint, crie uma lista
de todas as tarefas que sua equipe precisa concluir e decidir sobre metas
realistas.
Seu objetivo é montar um produto funcional no menor tempo possível que
possa ser desenvolvido e refinado em sprints subsequentes. A chave para um
sprint bem-sucedido é cooperação e planejamento. Todos os envolvidos no
projeto devem ter a chance de expor seus pontos de vista e ter suas
preocupações levadas a sério.
8. Check-in todos os dias
Os stand-ups diários permitem que você identifique quaisquer problemas
antecipadamente. Um standup é uma reunião curta – cerca de 15 minutos de
duração – na qual todos os membros da equipe são responsabilizados por seu
progresso.
Cada membro da equipe deve ser capaz de dizer no que trabalhou ontem, o
que planeja alcançar hoje e se identificou algum problema ou preocupação
que deseja compartilhar com todos os outros. Como gerente de projeto, é sua
responsabilidade manter a equipe no caminho certo e trabalhar com eles para
resolver quaisquer problemas.
9. Revise o Sprint
No final de cada sprint, você precisa se sentar com sua equipe e avaliar seu
progresso. O que eles fizeram bem? Que lições podem ser aprendidas para o
próximo sprint? As retrospectivas são importantes, mas as atualizações diárias
de status também são fundamentais para monitorar a saúde do projeto.
Peça à sua equipe para fornecer atualizações de projeto em tempo real e
certifique-se de manter seu cliente informado. Eles devem poder verificar o
projeto a qualquer momento e oferecer seu feedback. Sua equipe deve mostrar
ao seu cliente que está trabalhando o mais rápido possível. O “show and tell”
regular permite que todas as partes trabalhem juntas na eliminação de bugs.
10. Planeje o próximo Sprint
Continue usando o sistema de sprint até que o projeto seja concluído.
Permaneça aberto a mudanças e sempre aja de acordo com o feedback do
cliente e do usuário final. Busque a excelência em todos os momentos e nunca
economize no design.
O gerenciamento ágil de projetos eficaz depende não apenas de
conhecimentos técnicos, mas de fortes conexões interpessoais. Escolha um
canal de comunicação eficaz e garanta que todos na equipe estejam
comprometidos em usá-lo.
11. Conclusão e Liberação
Quando você desenvolve um produto que seu cliente e usuários finais adoram,
você pode fabricá-lo e lançá-lo. No entanto, a abordagem de projeto ágil não
termina aí – talvez você precise fazer mais ajustes se os usuários identificarem
bugs.
Se você ficou curioso sobre o tema, e quer saber como implantar de vez esse
tipo de prática em seu time tech, leia ainda um artigo no nosso blog
METODOLOGIA ÁGIL
Metodologia ágil: Desafios de fazer a implantação em seu time.
05 Lançamento
Depois de alguns meses de trabalho, com o seu MVP mais robusto em mãos,
chegou a hora tão esperada: o lançamento do seu produto ou serviço digital.
Nesta hora, a equipe tech precisará contar com a expertise das áreas de
marketing e comercial. Elas ajudarão a mapear as melhores oportunidades
de atração, venda e retenção de clientes. E, claro! As equipes de MKT e
comercial também vão ajudar o seu time a elucidar possíveis ajustes no
processo.
Veja alguns passos dessa etapa:
Teste beta do seu MVP
O teste beta no período que antecede o lançamento de um produto permite
que os desenvolvedores lidem com várias tarefas de forma rápida e barata —
garantindo assim a disponibilidade do produto na data de lançamento.
Esse teste ajuda a avaliar a experiência do cliente desde o início, confirma o
status de MVP e permite análises competitivas. Como? Nesta fase, os usuários
testaram seu produto comparando-o com os concorrentes.
Além disso, o teste beta pode ajudar a aumentar o reconhecimento do seu
produto – conquistando um engajamento orgânico com seu público-alvo.
Para um relato preciso do progresso do seu produto, será preciso realizar uma
análise contínua das métricas. Aqui as outras áreas citadas reunirão feedback
dos clientes analisando e comparando com as métricas de funil de conversão
para determinar quais alterações seu produto precisará passar.
Lembre-se de que seus clientes são seus usuários finais e é importante ouvir
suas sugestões e fazer alterações quando necessário.
A coleta de feedback do usuário durante um acompanhamento de
lançamento também capacita seus usuários, permitindo que eles
moldem futuras iterações. É um processo de win, win para todos os lados.
06 Suporte e Manutenção
Por fim, após ter codificado, testado e aprovado o software, entra em cena a
etapa de suporte. Isso inclui processos que vão da instalação até a
personalização do programa, para deixá-lo com os parâmetros ideais para o
cliente.
Além disso, essa fase costuma incluir o treinamento para o software, visando
instruir o usuário final a utilizar propriamente o produto.
Por isso, após o lançamento do produto, é recomendável que a equipe de MKT
incentive a conversão com ativos criativos e atraentes, como downloads de
e-books que conversem com conteúdos de seu produto e/ou persona, vídeos
de produtos e demonstrações. Aqui também é altamente recomendável a
organização de webinars para integrar novos usuários.
Manutenção e atualização
O foco principal dessa fase é garantir que as necessidades continuem a ser
atendidas e que o sistema continue a funcionar de acordo com a
especificação mencionada na primeira fase.
Isso é feito a partir da resolução de bugs, da atualização do sistema para
novas versões e do aprimoramento, quando são adicionados novos recursos.
07 Visão de produto
Apesar de deixarmos esse tópico para o final do nosso e-book, ele é a cereja
do bolo na gestão de produtos digitais, por isso, ele deve ser alinhado já no
início do projeto.
Sem ela, dificuldades surgem e passam a ser frequentes no dia a dia dos times
tech. Sua ausência traz danos colaterais que podem dificultar desde a
definição de um roadmap até a atração e retenção de talentos.
Motiva e inspira
Você deve estar se perguntando, mas, afinal de contas, como eu defino essa
visão de produto?
Para compreender melhor esse contexto, convidamos você a ler o nosso o texto
do nosso blog.