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Resenha
MANSELL; TREMBLAY, Robin; Gaetan. CETIC e UNESCO: Renovando a Visão das
Sociedades do conhecimento para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo,
Comitê Gestor da Internet, 2015. Cap. 3, p. 9-11.
Diante da chamada “Inclusão Digital”, se obteve uma visão situacional brasileira em relação a
“inclusão” e “exclusão” digital, e com o objetivo de minimizar essa exclusão que chega a 44% da
população, a Unesco solidifica suas estratégias no conceito de liberdade de expressão aplicada a
expansão da informação e empoderamento público, ou seja, promover a sociedade da
informação ou do conhecimento.
A Unesco acredita que para mudar este cenário brasileiro, devem ser tomadas medidas políticas,
que possam beneficiar a população através da quebra de posse de informações e privatização de
acesso de alta qualidade. “É possível desenvolver inovadoras maneiras de legitimizar a
circulação aberta de informação digital e equilibrar isso com novos meios para a obtenção de
resultados econômicos pela informação digital”, esta citação faz referência a novas alternativas
que sugerem mudanças estimuladas por ações partidas da própria sociedade que visam a
reestruturação das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação).
Desta forma, para que a sociedade do conhecimento possa atingir seus objetivos, é essencial uma
visão diferencial do momento tecnológico que estamos vivendo. Reconhecer que atualmente, o
número de pessoas que fazem um papel de multiplicador das informações, crescem
demasiadamente, mediante ao uso de tecnologias e ferramentas da comunicação, e que cada um
destes indivíduos conseguem gerar uma sequencia de opiniões, ou seja, dar abertura a sociedade,
para que cada um possa promover o seu empoderamento, ou propagação de suas idéias, é
exatamente o ponto chave para a criação e desenvolvimento de ações tecnológicas sustentáveis,
que irão se concretizar por meio dos pilares fundamentais como a economia, política, educação,
cultura e integração social.