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PROCESSO DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

CONSTRUÇÃO:

As copiadoras são construídas com pelo menos 4 partes com funções distintas para o
funcionamento do equipamento, são eles: Sistema óptico, Unidade de imagem, unidade de
alimentação e transporte de papel e unidade de fusão. Vamos entender a função de cada um.

Sistema
Ótico

Unidade de
Unidade imagem
de
fusão

Unidade de
alimentação

1 – SISTEMA ÓPTICO:

É a área responsável pela leitura das imagens originais e envio delas para sua reprodução. É
formado pelo vidro de exposição, lâmpada de exposição, espelhos, lentes e mecanismos para
movimentar a fonte de luz, chamado de scanner. O original é digitalizado por fendas enquanto
a fonte de luz se move por toda a área de leitura. Quando do original é ilumiado, a área de
imagem do original, ou seja, a parte escura, absorve a luz, refletindo pouca ou nenhuma luz da
fonte. Por outro lado, a luz é refletida na área do fundo do original, ou seja, a parte branca. A
luz refletida no original é guiada através dos espelhos e da lente até o ponto de exposição na
superfície do Cilindro OPC, em equipamentos analógicos, ou para o sensor CCD, para
equipamentos digitais.
2 – UNIDADE DE IMAGEM

PROCESSO DE FORMAÇÃO DE IMAGEM

Tendo o cilindro como principal personagem, o processo de formação de imagem se subdivide


basicamente em 6 etapas, onde veremos cada uma individualmente a seguir:

2.1 – Carga

Nesta etapa, a superfície do cilindro é carregada com uma certa tensão, de maneira que ela seja
uniforme em toda a superfície dele. O sistema de carregamento pode ser classificado nos três
tipos seguintes: Corotron, Scorotron e rolo de carga.

OP
2.1.1 – Corotron: Nesse sistema o carregamento é feito sem que haja contato com o clindro.
Uma alta tensão é aplicada no fio de corona, fazendo com que seja gerado um campo
eletromagnético que carrega a superficie do cilindro. Esse sistema entrou em desuso há algum
tempo.

2.1.2 – Scorotron: Sistema muito parecido com o anterior, entretanto uma malha de grade é
interposta entre o fio de corona e a superfície do cilindro para equilibrar a carga do fio. Uma
alta tensão de -3 kV a -6 kV é aplicada ao fio corona, enquanto uma carga elétrica próxima ao
potencial desejado na superfície (cerca de -700 V) é aplicada na malha da grade, o que garante
que a superfície do tambor do PC seja carregada uniformemente.

S t S t

2.1.3 – Rolo de carga: Uma tensão é aplicada em um rolo que faz contato com a superfície do
cilindro, aplicando assim a tensão diretamente no cilindro. Com esse sistema foi reduzida a
quantidade de ozonio produzido no processo de carga.

2.2 – EXPOSIÇÃO

A luz é refletida do original diretamente para a superficie do cilindro para format uma imagem
eletrostática latente, ou simplesmente imagem latente. O potencial da superficie nas áreas que
são expostas à luz é quase 0v. E o potencial das áreas que não são expostas à luz, ou seja, onde
á imagem, fica carregado com carga -700v. Quando o ciindro é exposto à luz, não somente se
torna condutivo, mas também tem sua porção semicondutora deteriorada. Isso se chama fadiga
leve. Ou seja, ele gosta de escuridão. Quando esse periodo de tempo é curto, isso não causa
nenhum problema, pois o cilindro consegue se recuperar de fadiga leve instantaneamente, uma
vez que é iluminado apenas na etapa de exposição em condições normais de funcionamento.
Quando a máquina é usada por um longo período de tempo, no entanto, o cilindro acumula
fadiga leve e, eventualmente, torna-se mais difícil tornar-se condutor mesmo quando exposto à
luz. Isso resulta em uma cópia de neblina. Além disso, como o cilindro é repetidamente limpo
pelo mecanismo de limpeza, a parte do semicondutor na superfície dele é gradualmente
raspada. Em seguida, torna-se mais difícil aumentar o potencial da superfície mesmo com a
mesma carga elétrica aplicada pela corona de carga do cilindro, tornando a densidade da área
de imagem menor.

Como precaução de manuseio, nunca deixe o cilindro desembrulhado. Mais particularmente,


nunca exponha à luz solar.

2.3 – REVELAÇÃO

Nesta etapa a imagem latente eletrostática formada na superficie do cilindro atraves das etapas
de carga e exposição recebe o toner, formando uma imagem visível. O toner é agitando na
unidade de revelação e recebe uma carga positiva. Para evitar que o toner carregado
positivamente se espalhe, uma carga de -300v é aplicada no rolo magnético da unidade de
revelação, chamado de developing Bias.

O potencial nas áreas da superficie do cilindro que não foram expostas à luz (área com imagens)
é aproximadamente -700v. O toner é carregado positivamente e atraído para a superficie do
rolo magnético por uma tensão de -300v, e assim se move para a superficie do cilindro que tem
uma carga ainda mais forte.
O potencial nas áreas da superficie do cilindro expostas à Luz é de cerca de 0v. Então, nenhum
toner é atraído para essas áreas na superficie do cilindro.

P D

Toner
2.4 – TRANSFERENCIA E SEPARAÇÃO

Uma carga elétrica e aplicada na parte traseira do papel para transferir o toner da superfície do
cilindro para o papel. Para isso uma alta carga de -5kV a -7kV é aplicada na parte traseira do
papel. Para aplicação dessa carga na parte traseira existem 2 sistemas iguais aos sistemas da
etapa de carga do cilindro: Corona de transferência e rolo de transferência. O funcionamento
das mesmas é parecido com o sistema utilizado para carregar o cilindro, aplica-se uma carga
negativa, no intuito de atrair o toner da superficie do cilindro, que está carregado com cargas
positivas. Quase em desuso para etapa de transferência, o sistema com corona de carga também
gera ozônio. Portanto, mesmo em copiadoras pequenas, é mais comum encontrarmos a
utilização do sistema com rolo de carga.

O passo de separação é separar adequadamente o papel do cilindro, evitando assim que o papel
seja enrolado ao redor do cilindro. Devido à carga aplicada durante a etapa de transferência de
imagem, o papel é carregado com eletricidade estática e, ao mesmo tempo, o toner funciona
como um adesivo para fazer com que o papel envolva ou grude na superfície do cilindro. Uma
saída de carga AC é colocada na parte traseira do papel para neutralizar eletricamente o papel.
Unhas separadoras de papel também são usados para separar mecanicamente o papel da
superfície do cilindro. Existem 2 sistemas principais para realizar a etapa de separação, a
primeira é pela separação eletrostática, onde uma alta carga elétrica AC é aplicada para
neutralizar as cargas do papel, realizando assim a separação do papel da superficie do cilindro.
Em muitos casos esse sistema é utilizado em conjunto com o sistema mecânico que utiliza unhas
de separação para separar as folhas do cilindro. Encontrado mais comumente em copiadoras de
alta velocidade. O segundo sistema é por curvatura natural onde, por ser geralmente utilizado
em copiadoras com velocidades menores, os cilindros dessas máquinas possuem um diâmetro
menor então o próprio peso do papel faz a separação, evitando que o mesmo seja enrolado na
superficie do cilindro.

P D

t t

P P
Pap Pa

É aplicada uma carga negativa É aplicada uma carga


no fio de corona. negativa no rolo.
S t tát S t
( t )

U h
U h
P
P
Paper
D Paper

Uma carga AC é aplicada para


neutralizar a carga do papel. Usa-se um diâmetro menor do
cilindro.

2.5 – FUSÃO

A etapa de fusão fixa permanentemente o toner na superficie do cilindro. A imagem formada de


toner no papel pelo processo de transferência está atraída apenas eletricamente à superficie do
papel. A unidade de fusão derrete e prensa isso no papel.

Geralmente um rolo aquecido é utilizado para o sistema de fusão. O papel é pressionado pelo
rolo de fusão superior (rolo aquecido) aquecido por uma lampada de aquecimento, e o rolo
fusor inferior (rolo de pressão) para fixar o toner no papel. Durante esse tempo, o toner é
derrtido pelo calor e fixado no papel pela pressão.

O rolo aquecido contem uma lampada em seu interior para aplicação do calor (uma lampada
halogena com alto indice de aquecimento). Em equipamentos de alta velocidade, há
aquecimento também no rolo de pressão inferior.

O controle de temperatura é feito por um Thermistor que é montado em contato com o rolo
aquecido. O Thermistor tem a caracteristica de ter o seu valor de resistencia alterado de acordo
com a temperatura. O equipamento determina o valor de temperatura do rolo aquecido com
base na resistencia do Thermistor, ligando ou desligando a lampada conforme necessário para
manter a temperatura.

O Thermostato é um interruptor de temperatura, utlizado para evitar que a temperatura da


fusão suba excessivamente em caso do Thermistor apresentar defeito. Quando a temperatura
do rolo aquecido aumenta até um nivel pre determinado ou mais alto, o interruptor é desligado,
desligando assim a fonte de alimentação para a lampada de aquecimento.

Isso evita que a unidade de fusão gere fumaça ou seja incendiada em caso de defeito na mesma.

Um rolo de limpeza pode ser utilizado para remover residuo de toner da superficie do rolo
aquecido.
2.6 – LIMPEZA

A etapa de limpeza remove o residuo de toner que permanescer na superficie do cilindro após
a transferencia da imagem. Em alguns modelos, geralmente de baixa velocidade, esse toner
residual é realimentado na unidade de revelação para ser reutilizado. Outros modelos
descartam o toner residual em um recipiente apropriado para ser descartado posteriormente.

Um material semelhante a borracha ou silicone é pressionado contra a superfície do cilindro


para remover o toner residual da superfície. O toner rremovido da superfície do cilindro é
transportado pelo rolo coletor de toner (bobina ou parafuso) para o recipiente de toner residual
ou de volta para a unidade de revelação.
A superficie do cilindro é iluminada com luz para que qualquer carga residual na superficie do
cilindro seja removida. Isso faz com que o potencial seja igualado pela superficie de forma que
o cilindro seja carregado de maneira apropriada.
Lâmina
de
limpeza

Lâmpada de
apagamento

Lâmina de limpeza

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