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Ritos de passagem são celebrações que marcam mudança de status de uma pessoa no seio de sua
comunidade. Esses ritos podem ter caráter social, comunitário ou religioso, e marcam momentos importantes
na vida dos indivíduos. Os mais comuns são ligados a nascimentos, mortes, casamentos e formaturas. Em
nossa sociedade, os ritos ligados a nascimentos, mortes e casamentos são praticamente monopolizados pelas
religiões. Já as formaturas não costumas ser, em si, religiosas, mas frequentemente têm importantes
momentos religiosos. O termo “rito de passagem” foi popularizado pelo antropólogo alemão Arnold van
Gennep no início do século XX. Em todas as sociedades antigas, essas cerimônias, mais do que
representarem uma transição particular para o indivíduo, representava igualmente a sua progressiva aceitação
e participação na sociedade na qual estava inserido, tento, portanto, tanto cunho individual quanto coletivo.
Geralmente, a primeira dessas cerimônias era praticada dentro do próprio ambiente familiar, logo em seguida
ao nascimento. Nesse rito, o recém-nascido era apresentado aos seus antecedentes diretos, e era reconhecido
como sendo parte da linhagem ancestral. Seu nome, previamente escolhido, era então pronunciado para ele
pela primeira vez, de forma solene. Alguns anos mais tarde, ao atingir, a puberdade, o jovem passavam por
outra cerimônia.
Abaixo apresentamos cinco ritos de passagem:
• Picados pelas formigas: adolescentes de uma aldeia indígena do Amazonas, recebe centenas
de picadas de formigas na mão durante 10 minutos.
• O Rito das debutantes: os tradicionais bailes de debutante (festa de 15 anos) é uma versão
moderna dos ritos de iniciação muito antigos e comuns em várias culturas ao redor do mundo.
Assinalavam sempre o final da infância e o começo da vida adulta.