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Universidade Rovuma
Nampula
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2021
Resolução de perguntas
Universidade Rovuma
Nampula
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2021
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R: O parentesco tem um papel importante pois confere ao indivíduo a identidade social perante
ao grupo, de forma que este seja reconhecido pelos outros como membro pertencente ao grupo,
isto é, dentro de uma sociedade pode definir a sua posição por meio de termos de parentesco com
qualquer pessoa com quem se encontre a tratar socialmente, quer pertença á própria tribo quer
pertença a outra(Bernardi, 1974: 258).
R: De acordo com BERNARDI (1978: 259), o Parentesco pode apresentar-se sob diversas
formas: Consanguíneos, Aliados ou Afins e adoptivos.
Parentes de sangue (biológicos ou cognados) são parentes que tem a mesma relação
genealógica, tem o mesmo antepassado, isto e, representam um grupo de pessoas
descendentes de um mesmo antepassado cujo vínculo de descendência é
genealogicamente demonstrável e não pressuposto miticamente.
Parentes afins (aliados ou agnados) são aqueles que se obtém por vínculo como o
casamento, portanto podem incluir para alem de esposos (pais dos esposos, irmãos, tios,
etc.).
Os Parentes Adoptivos ou Fictícios são os que resultam de um processo de adopção de
um indivíduo por membros que não têm nenhuma relação de consanguinidade.
Os dados não falam por si próprios: é preciso organizar os dados, em relação à teoria.
Os dados são apenas barulho, se não aportam um contributo à teoria antropológica;
Para eles, as sociedades eram organismos naturais que evoluíam;
O seu modelo de civilização era a sociedade vitoriana inglesa (Ocidente): o resto do
mundo tinha um desenvolvimento inferior;
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R: A religião pode ser entendida como o sistema de crenças e rituais ligado com seres, poderes e
forças sobrenaturais. A religião é um universal da cultura, isto é, é um fenómeno inerente a todas
as culturas. Ela pode afirmar a solidariedade social de um grupo humano, mas também a
inimizade mais acérrima. A religião relaciona o homem com o sobrenatural, embora não seja
fácil distinguir-se o natural do sobrenatural. Diferentes culturas conceituam os entes
sobrenaturais de maneira diferente.
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R: As diferentes fases da vida são caracterizadas pelos rios que Arnold Van Gennep definiu como
“ritos de passagem”, nestes ritos o individuo transita de uma fase do ciclo vial à fase sucessiva
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num conexo rico de símbolos e de imagens. A sacralidade de cada momento é protegida por uma
série de de proibições e de normas positivas.
Segundo TURNER (1974), os ritos de transição ou passagem são aqueles que marcam momentos
importantes na vida das pessoas. Os mais comuns são os ligados a nascimentos, mortes,
casamentos e formaturas. Em nossa sociedade, os ritos ligados a nascimentos, mortes e
casamentos são praticamente monopolizados pelas religiões. Já as formaturas não costumam ser,
em si, religiosas, mas frequentemente têm importantes momentos religiosos.
A estrutura mais simples é a conjugal, formada pelos pais e filhos, na qual a protecção
se confia a um so homem, numa unidade residencial autonom,a, que chamamos neo-
local, em que os esposos abandonam as respectivas famílias e passam a residir numa
nova residência.
O casamento defenido patrilocal, a esposa passa a morar na casa do pai do esposo.
Nesse caso, a família é cosiuida por homem, a sua esposa ou esposas e os seus filhos
homens adulos com as respectivas esposas e filhos. Ficam sempre juntos, os filhos de
sexo masculino. O resultado dessa formação são os grupos de colaboração masculina,
jerarquicamente organizados. A norma exige que as mulheres residem na casa onde
moram os maridos.
O casamento matrilocal é aquele em que o esposo passa a morar na casa da mae da
esposa. Esta família é composta prela mulhar, seu marido e filhos menotres, as filhas
com os seus esposos e filhos. As mulheres ficam juntas toda a vida na mesma
residência, segundo a norma “uxorocal”, isto é, os maridos opassam a residir na casa
das suas esposas.
Outros casos que se apresentam à observação do antropólogo são: o casamento
ambilocal, nos casos que não há normas estabelecidas soibre a residência do novo
casal; o casamento “natolocal”, isto é, cada um dos cônjuges permanece na residência
onde nasceu, pelo que a forma de matrimónio não implica o abandono da residência
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Bibliografia
ITURRA,Raúl (1987). Trabalho de campo e observação participante. In: José Madureira Pinto,
1987, pp. 149-163.
MARCONI. M. Andrade & PRESOTTO. Z. M. Neves, Antropologia; uma introdução., 7ed, São
Paulo: Atlas, 2010. n.p.