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Cadeira: Anatomia
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Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Objetivo Geral............................................................................................................................4
Objetivos específicos.................................................................................................................4
Metodologia...............................................................................................................................4
Fagocitose e Pinocitose..............................................................................................................5
Fagocitose..................................................................................................................................5
Pinocitose...................................................................................................................................6
Tipos...........................................................................................................................................7
Tipos de endocitose....................................................................................................................7
Fagocitose..................................................................................................................................7
Pinocitose...................................................................................................................................8
Endocitose Mediada...................................................................................................................8
Importância da Endocitose.........................................................................................................9
Necrose.......................................................................................................................................9
Necrose de Coagulação............................................................................................................10
Necrose de liquefação..............................................................................................................10
Necrose caseosa.......................................................................................................................10
Necrose gordurosa....................................................................................................................10
Apoptose..................................................................................................................................10
Via Extrínseca..........................................................................................................................11
Via intrínseca...........................................................................................................................12
Conclusão.................................................................................................................................13
Referências...............................................................................................................................14
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Introdução
Endocitose é o processo de englobamento de grande quantidade de partículas pelas células
eucarióticas. O processo de transporte visa absorver substâncias presentes no meio
extracelular para o meio intracelular.
O citoesqueleto compõe uma rede interna de filamentos das células eucarióticas e garante o
formato, movimentação e deformação celular. Como apenas as células eucarióticas possuem
o citoesqueleto e este é fundamental para os processos que envolvem alterações do formato
celular, apenas em seres eucariontes que a absorção de partículas ocorrem por endocitose.
Objetivo Geral
A captura e ingestão de partículas sólidas e líquidas, respectivamente e Já a necrose é a
morte celular não programada, enquanto a apoptose é a morte celular programada, com o
objetivo de eliminar células danificadas ou indesejadas.
Objetivos específicos
A eliminação de microrganismos invasores e detritos celulares;
Na pinocitose, a absorção de nutrientes e moléculas solúveis;
Na necrose, é responder a lesões graves ou infecções;
Na apoptose, é regular o desenvolvimento e manter o equilíbrio celular.
Metodologia
Para Gil (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos
utilizados para atingir o conhecimento, na fagocitose, a célula envolve a partícula com sua
membrana celular e forma uma vesícula chamada fagossomo. Na pinocitose, a célula forma
pequenas invaginações na membrana para capturar líquidos e solutos. Na necrose, ocorre uma
ruptura da membrana celular devido a danos severos. Na apoptose, ocorrem alterações
morfológicas controladas, incluindo a fragmentação do DNA e a formação de corpos
apoptóticos.
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Fagocitose e Pinocitose
Em algumas células, ocorrem processos que permitem a entrada de partículas (sólidas ou
líquidas) do meio externo para o interior da célula. Esses processos são chamados
genericamente de endocitose e geralmente ocorrem em células que constituem organismos
unicelulares, vivendo em meio aquoso.
Algumas células de organismos multicelulares também podem realizar esses processos, mas
neste caso a função não é alimentar, e sim de defesa. A endocitose pode ocorrer de duas
maneiras: por fagocitose ou por pinocitose.
Fagocitose
Processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas, que lhe irão servir de
alimento. A célula produz expansões da membrana plasmática (pseudópodes) que envolvem
as partículas e as englobam. Primeiramente, a partícula fica em uma bolsa que recebe o nome
de fagossomo. Depois esta bolsa se une ao lisossomo, (que contém as enzimas digestivas),
para que a digestão aconteça e os materiais úteis sejam aproveitados pela célula. Essa
segunda bolsa recebe o nome de vacúolo digestivo e o processo todo é chamado de digestão
intracelular heterofágica.
Quando o processo de digestão intracelular ocorre sem que o material digerido venha de fora
por meio da fagocitose, isto é, quando ela digere material da própria célula (como organelas
velhas em processo de degeneração) fala-se em digestão intracelular autofágica e os vacúolos
são chamados de vacúolos autofágicos. A digestão intracelular autofágica é relacionada a um
importante mecanismo das células eucarióticas chamado de apoptose, também chamada de
suicídio celular. Este processo nada mais é do que a morte programada de uma célula que
ocorre normalmente, pois ao longo do desenvolvimento muitas células morrem como parte
normal do processo.
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A morte programada é essencial para o desenvolvimento e funcionamento de vários tecidos.
Quando as células que já não têm utilidade perdem a capacidade de se autodestruir, elas
perdem a função e formam massas de células como os tumores.
Em ambos os casos, o material não digerido permanece no interior da bolsa membranosa, que
passa a se chamar vacúolo residual, podendo ser depois eliminado da célula. As amebas e
protozoários, por exemplo, utilizam-se do processo de fagocitose para capturar partículas
alimentares que, uma vez dentro da célula, são digeridas nesse processo. Em nosso
organismo, alguns glóbulos brancos utilizam a fagocitose para englobar microorganismos
invasores, como bactérias, inativando-as.
Pinocitose
Processo semelhante ao da fagocitose, pelo qual certas células ingerem líquidos ou pequenas
partículas através de minúsculos canais que se formam em sua membrana plasmática.
Quando as bordas desse canal se fecham, contendo o alimento em seu interior, forma-se uma
bolsa membranosa chamada de pinossomo. Posteriormente esses materiais são digeridos e
aproveitados pela célula. No organismo humano, por exemplo, é através do processo de
pinocitose que as células do intestino delgado capturam gotículas de lipídios resultantes da
digestão.
O caminho inverso também pode ser percorrido por determinadas substâncias que devem ser
eliminadas da célula, em organismos unicelulares. Isto ocorre, por exemplo, através de um
processo chamado de clasmocitose e que garante a eliminação de resíduos celulares não
digeridos. Os resíduos envoltos em uma bolsa membranosa são levados até a membrana
plasmática, onde a bolsa se funde a ela, eliminando seu conteúdo para o exterior da célula,
em meio aquoso, em um processo inverso ao que ocorre na fagocitose.
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Tipos
A endocitose geralmente é classificada levando como base a substância que é absorvida
durante o processo e pode ser classificada em:
Tipos de endocitose.
Com a deformação da membrana, a partícula a ser absorvida passa a se localizar no interior
de vesículas chamadas endossomos.
Fagocitose
O englobamento de partículas grandes e sólidas, incluindo até microorganismos, pode ter
diversas finalidades. Alguns protozoários se alimentam apenas por fagocitose e alguns
processos do sistema imune dependem da fagocitose para controlar infecções. Ou seja, é
através da fagocitose que partículas são absorvidas e digeridas no interior celular.
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Esquema de fagocitose.
Pinocitose
A pinocitose envolve a absorção de partículas líquidas ou substâncias pequenas diluídas que
não entram na célula pelos outros transportes como difusão ou bombeamento.
Esquema de pinocitose.
Endocitose Mediada
A endocitose mediada por um receptor ocorre em diversas infecções virais, o
próprio HIV entra na célula hospedeira por endocitose mediada.
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O processo é semelhante a fagocitose, mas neste caso, receptores proteicos localizados no
lado externo da membrana plasmática possuem afinidade por substâncias específicas.
Esse tipo de endocitose é mais rápida e eficiente, pois os receptores, ao se afinizar com a
substância específica, promove uma deformação mais rápida da membrana plasmática.
Importância da Endocitose
Todos os indivíduos eucariontes, unicelulares e pluricelular, realizam a endocitose. Nos
unicelulares, a endocitose é fundamental para a nutrição desses microrganismos. Protozoários
se alimentam através de fagocitose e pinocitose.
Necrose
Se caracteriza por edema (volume celular aumentado); alterações nucleares (picnose,
cariorréxis, cariólise), membrana plasmática danificada e extravasamento de conteúdo celular
para fora da célula.
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Necrose de Coagulação
É característica da morte por hipóxia exceto no cérebro. A acidose intracelular desnatura
proteínas e enzimas, bloqueando a proteólise celular, com isso, o tecido fica com uma textura
firme e com arquitetura preservada.
Necrose de liquefação
É característica de infecções bacterianas ou fúngicas que estimulam o acúmulo de células
inflamatórias, sendo as células mortas completamente digeridas por enzimas. Com isso, o
tecido fica com um aspecto viscoso.
Necrose caseosa
Nesse tipo de necrose, o tecido fica com um aspecto semelhante a queijo branco. É uma
forma distinta de necrose de coagulação, encontrada comumente em focos de tuberculose
com reação granulomatosa.
Necrose gordurosa
Se refere a áreas de destruição de gordura que ocorre como resultado da liberação de lípases
pancreáticas ativadas no parênquima pancreático.
Apoptose
É a morte celular programada, em que a célula se autodestrói sistematicamente e é fagocitada
por outras células. A fagocitose é promovida pela exposição de fosfatidilserinana
monocamada externa da MP.- As células se encolhem, o citoesqueleto colapsa, o envelope
nuclear se desfaz e a cromatina se quebra em fragmentos.
As células que morrem por um dano agudo (trauma, falta de suprimento sanguíneo, etc.)
morrem por necrose celular. – As células expandem, explodem, liberam seus conteúdos e
causam resposta inflamatória.
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Um sinal apoptótico dispara a montagem e ativação das caspases iniciadoras, com auxílio de
proteínas adaptadoras. A principal função das caspases iniciadoras é iniciar apoptose,
ativando as caspases executoras.
Ao serem clivadas por caspases iniciadoras, as caspases executoras são ativadas e catalisam
diversos eventos de clivagem de proteínas (proteínas do citoesqueleto, do núcleo celular, das
organelas, etc.), matando a célula. – Uma caspase iniciadora pode ativar várias caspases
executoras, amplificando o processo.
As caspases iniciadoras podem ser ativadas pela via extrínseca ou pela via intrínseca:
Via Extrínseca
Necessita de uma molécula de sinalização extracelular, reconhecida por receptores de morte
na superfície celular da célula-alvo. Um exemplo é a ativação pelo Fas, proteína
transmembrana dos linfócitos matadores.
Quando ativado pelo ligante Fas, os receptores de morte Fas ligam-se a proteínas adaptadoras
intracelulares, que se ligam às caspases iniciadoras, iniciando a cascata de caspases que
levará à apoptose;
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Via intrínseca
A ativação dos eventos apoptóticos acontece de dentro da célula, geralmente em resposta ao
estresse. Essa via também é chamada de via apoptótica mitocondrial, por depender da
liberação de proteínas que residem no espaço intermembrana dessa organela, o citocromo c.
Proteínas da família Bcl2 regulam essa via, por meio do controle da liberação de citocromo c
no citosol. As proteínas pró-apoptóticas estimulam a liberação, enquanto que proteínas
antiapoptóticas bloqueiam essa libertação do citocromo c;
As proteínas BH3 são pro-apoptóticas e são ativadas por um estímulo apoptótico. Quando
ativas, inibem as proteínas antiapoptóticas Bcl2, permitindo a liberação do citocromo c para o
citosol. A liberação de citocromo c ocorre por um agregado de proteínas efetoras da família
Bcl2, que forma um canal para a saída desse composto do espaço intermembrana.
O citocromo c, quando liberado, liga -se a proteínas adaptadoras chamadas Apaf1, que se
reúnem em um complexo chamado apoptossomo. Caspases iniciadoras são, então, recrutadas
para esse complexo, onde são ativadas e iniciam a cascata de caspases que resultará em
apoptose da célula.
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Conclusão
A apoptose, também conhecida como morte celular programada, é um tipo de morte celular
irreversível, onde o corpo elimina as células potencialmente agressivas ou que já tenham
cumprido sua função. Diferentemente da necrose, a apoptose realiza sua função sem causar
danos ao corpo.
Imagine uma célula em perigo, enfrentando uma situação estressante ou danos irreparáveis no
seu DNA. Em vez de gerar uma resposta exagerada e inflamatória no corpo, essa célula ativa
um conjunto de sinais internos a partir de enzimas e vias que causam o seu suicídio
programado.
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Referências
ALBERTS et. al. Biologia Molecular da Célula. 6ª edição. ArtMed.
ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. D. Biologia
molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
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