Curso de Técnico Superior de Segurança

no Trabalho – nível VI
Ação 14_0282016 BL

M 1 – Noções de Estatística e
Fiabilidade

4 – Estatística da Sinistralidade

João Conchinha
TSST (VI)
Eng. Física
joaoconchinha@gmail.com
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade

“De acordo com os dados divulgados pelo GEP-

MTSSS (Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), o número de
Acidentes de Trabalho foi de 207 567, dos quais
138 resultaram na morte do sinistrado, para o ano
de 2016.”

(http://www.gep.msess.gov.pt/estatistica/acidentes/index.html)

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 2
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Objetivos
• Causalidade dos Acidentes de Trabalho
• Pirâmide de Acidentes;
• Alguns dados…;
• Estatística da Sinistralidade
• Dados mundiais, europeus e nacionais;
• Índices Estatísticos
• Índice e Taxa de Frequência;
• Índice e Taxa de Incidência;
• Taxas de Incidência de AT mortais e totais;
• Índice e Taxa de Gravidade;
• Índice de Avaliação de Gravidade;
• Interpretação dos Índices;
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4 – Estatística da Sinistralidade 3
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Causas Acidentes Trabalho
Fatores Económicos na SST
A empresa norte americana The Travelers Insurance Company,
contratou os serviços de H.W. Heinrich e Toland P. Blake, para
efetuar a análise dos acidentes de trabalho que tinham a morte
como causa principal;

Em 1931 foi desenvolvido o primeiro e o mais conhecido modelo de

causa, assim como a estimativa de custos de acidentes de trabalho –
Lei de Heinrich ou Pirâmide dos AT;

Considerou os custos dos acidentes, divididos em Diretos (CD) e

Indiretos (CI);
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4 – Estatística da Sinistralidade 4
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Causas Acidentes Trabalho
Fatores Económicos na SST
Estabeleceu uma relação linear de 4:1 na estimativa do custo total
(CT):
𝐶𝑇 = 𝐶𝐷 + 𝐶𝐼

Custos Diretos (CD) Custos Indiretos (CI)

(custos não segurados)
• Indemnizações; • Tempo perdido pelo acidentado e outros
• Gastos com Assistência Médica; trabalhadores;
• Custos Judiciais; • Tempo utilizado na investigação das causas
• Etc. do acidente;
• Perdas de produção;
• Perdas do tipo comercial;
• Outros.

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4 – Estatística da Sinistralidade 5
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Causas Acidentes Trabalho
Pirâmide de Acidentes
Relação Linear de 4:1 Relação Linear de 6:1

1 Lesão incapacitante 1

29 Lesão não incapacitante 100

300 Acidente sem lesão 500

(danos à propriedade)
Heinrich (1931) Bird (1966)
 5.000 acidentes  90.000 acidentes

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4 – Estatística da Sinistralidade 6
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Objetivos
Pirâmide de Acidentes

1 Acidente com Lesão Grave

10 Acidente com lesão leve

30 Acidente com dano à propriedade

600 Acidente sem lesão ou danos visíveis

(quase acidentes)
The Insurance Company of North
America (1969) – Nova Pirâmide
de Bird.
297 empresas ( 100 Trab. cada)
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4 – Estatística da Sinistralidade 7
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Causas Acidentes Trabalho
Pirâmide de Acidentes
Acidente mortal
1
Acidente com mais de 3 dias de baixa
1.264

1.272 Acidente com 1, 2 ou 3 dias de baixa

5.125 Acidente só com 1ºs socorros ou com menos de

dia de ausência ao trabalho
 50.000 Quase acidentes

Skiba (2005) adaptado de Miguel, Alberto Sérgio; Manual de Higiene e Segurança no Trabalho; Porto Editora; 2014

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4 – Estatística da Sinistralidade 8
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Causas Acidentes Trabalho
Alguns dados…
• Estes estudos permitiram o desenvolvimento das denominações
dos AT assim como na proporção entre AT grave e o nº de
incidentes;

• A nível económico, os CI são mais gravosos para a organização que

os CD;

• Diversos autores estabelecem a proporção simples de 5:1 dos CD

para os CT;

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4 – Estatística da Sinistralidade 9
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Causas Acidentes Trabalho
Alguns Dados…
• Apesar de se constatar uma diminuição nos AT graves e na
mortalidade laboral, o total de AT e doenças profissionais continua
muito elevado;

• Estima-se que em 2008, mais de 2,34 milhões de pessoas tenham

morrido por AT ou doença “ligada” ao trabalho;

• Estes números equivalem a uma média diária superior a 6.300

mortes, no contexto laboral mundial (2008);

Fonte: Programa Nacional de Saúde Ocupacional - 2º Ciclo 2013/2017

(https://www.dgs.pt/saude-ocupacional/documentos-
so/pnsoc_2_ciclo_programa_norma_026_2013-pdf.aspx).
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4 – Estatística da Sinistralidade 10
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Causas Acidentes Trabalho
Alguns Dados…

• Em Portugal, estima-se que tenham ocorrido 4 a 5 mortes diárias

“ligadas” ao trabalho (2010);

• Em Portugal, no ano de 2010, as seguradoras participaram ao

MTSS, cerca de 591 AT por dia.

Fonte: Programa Nacional de Saúde Ocupacional - 2º Ciclo 2013/2017

(https://www.dgs.pt/saude-ocupacional/documentos-
so/pnsoc_2_ciclo_programa_norma_026_2013-pdf.aspx).

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4 – Estatística da Sinistralidade 11
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Estatística Sinistralidade
Estatística de Sinistralidade – dados mundiais:
• De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), em cada ano
ocorrem, à escala mundial, cerca de 270 milhões de acidentes de
trabalho e 160 milhões de doenças profissionais;

• Os custos económicos ultrapassam os 4% do PIB mundial, para

além dos “custos” familiares, sociais e pessoais subjacentes;

• O número de mortes relacionadas com o trabalho, ultrapassa os 2

milhões todos os anos;

International Labour Organization (http://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm)

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4 – Estatística da Sinistralidade 12
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Estatística Sinistralidade
Estatística de Sinistralidade – dados europeus:
• Segundo a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no
Trabalho, todos os anos morrem na EU mais de 140 mil pessoas
devido a doenças profissionais e cerca de 9.000 acidentes de
trabalho;

• Existem na UE cerca de 19 milhões de PME’s que empregam quase

75 milhões de pessoas. Estas empresas registam 82% das lesões
relacionadas com o trabalho e 90% dos acidentes mortais;

Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (https://osha.europa.eu/pt/)

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4 – Estatística da Sinistralidade 13
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Estatística Sinistralidade
Estatística de Sinistralidade – dados nacionais:
• No Portugal dos anos noventa morriam, em média, cerca de 300
trabalhadores por ano, para além de cerca de 300.000 acidentes
de trabalho com alguma gravidade;

• Atualmente, estão registados para o ano de 2016, de acordo com

os nºs da ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho), 264 acidentes de
trabalho graves e 138 acidentes de trabalho mortais;

Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança

Social (http://www.gep.msess.gov.pt/estatistica/acidentes/index.html).

Autoridade para as Condições do Trabalho (http://www.act.gov.pt/(pt-

PT)/CentroInformacao/Estatistica/Paginas/default.aspx)

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4 – Estatística da Sinistralidade 14
2019
Estatística de Sinistralidade – dados nacionais:
• Acidentes de Trabalho Graves;

Informação atualizada a 31 julho de 2019. Consultada a 30 de setembro de 2019 em

(http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/CentroInformacao/Estatistica/Paginas/AcidentesdeTrabalhoGraves.aspx);
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4 – Estatística da Sinistralidade 15
2019
Estatística de Sinistralidade – dados nacionais:
• Acidentes de Trabalho Mortais;

Informação atualizada a 01 abril de 2019. Consultada a 04 de maio de 2019 em

(http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/CentroInformacao/Estatistica/Paginas/AcidentesdeTrabalhoGraves.aspx);

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4 – Estatística da Sinistralidade 16
2019
Estatística de Sinistralidade – dados nacionais:
• Acidentes de Trabalho Mortais;

Informação atualizada a 31 julho de 2019. Consultada a 30 de setembro de 2019 em

(http://www.act.gov.pt/(pt-PT)/CentroInformacao/Estatistica/Paginas/AcidentesdeTrabalhoGraves.aspx);

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 17
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Estatística Sinistralidade
Acidentes
de Trabalho
Mortais;

João Conchinha, setembro 4 – Estatística da Sinistralidade 18

2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Estatística Sinistralidade
AT Mortais – Setor de Atividade;

João Conchinha, setembro 4 – Estatística da Sinistralidade 19

2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Estatística Sinistralidade
AT Mortais – Setor de Atividade (cont.);

João Conchinha, setembro 4 – Estatística da Sinistralidade 20

2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
• As fórmulas de cálculo dos índices de sinistralidade têm por base a
“Resolução sobre as estatísticas das lesões profissionais devidas a
acidentes do trabalho”, adotada pela 16ª Conferência
Internacional de Estaticistas do Trabalho da OIT (http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/crc/PublicacoesElectronicas/Documents/ResolucaoSobreEstatisticasLesoesProfissionais.pdf);

• De acordo com a resolução da 6.ª Conferência Internacional de

Estaticistas do Trabalho (1942), um acidente mortal deve equivaler
à perda de 7.500 dias de trabalho. Uma resolução antiga mas ainda em
vigor!;

• Em Portugal, desde 1966, que se considera este valor;

João Conchinha, setembro
4 – Estatística da Sinistralidade 21
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
• n – número de acidentes de trabalho;
(por acidente de trabalho, entende-se todo o acidente do qual resulte uma ITA
– Incapacidade Temporária Absoluta).

• N – número de horas / homem trabalhadas;

• N’ – número médio de trabalhadores;

• d – número de dias úteis perdidos;

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 22
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
Índice de Frequência

𝑛 × 106
𝐼𝑓 =
𝑁

• If – representa o número de acidentes de trabalho por milhão

de horas / homem trabalhadas;

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 23
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
Taxa de Frequência dos Acidentes não Mortais

𝑛 × 106
𝑇𝑓 =
𝑛º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠 (𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑎𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜)

• Relatório único – Portaria n.º 55/2010, de 21 de janeiro, que regula o conteúdo do relatório
anual referente à informação sobre a atividade social da empresa e o prazo da sua
apresentação, por parte do empregador, ao serviço com competência inspetiva do ministério
responsável pela área laboral.

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 24
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
Índice de Incidência
𝑛 × 103
𝐼𝑖 =
𝑁′

Ii – representa o número de acidentes de trabalho por mil

trabalhadores (em média);

• Taxa de Incidência (Eurostat/GEP)

𝑛 × 105
𝑇𝑖 =
𝑛º 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜)
João Conchinha, setembro
4 – Estatística da Sinistralidade 25
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
• Taxa de Incidência dos Acidentes de Trabalho Totais

𝑛 × 103
𝑇𝑖 𝑇 =
𝑁

• Taxa de Incidência dos Acidentes de Trabalho Mortais

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑎𝑖𝑠 × 103

𝑇𝑖 𝑀 =
𝑁

N – número de horas/por homem trabalhadas

n – número de acidentes de trabalho

Relatório único – Portaria n.º 55/2010, de 21 de janeiro.

João Conchinha, setembro
4 – Estatística da Sinistralidade 26
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
Índice de Gravidade

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 ú𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 × 103

𝐼𝑔 =
𝑁

Ig – representa o número de dias úteis perdidos por mil horas /

homem trabalhadas;

NOTA: 1 acidente mortal equivale à perda de 7.500 dias de trabalho (6ª

Conferência Internacional dos Estaticistas do Trabalho).

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 27
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
• Taxa de Gravidade dos Acidentes de Trabalho não Mortais

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 × 106

𝑇𝑔 =
𝑛. º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠 (𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑎𝑜 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜)

Relatório único – Portaria n.º 55/2010, de 21 de janeiro

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 28
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices Estatísticos
Definições
Índice de Avaliação de Gravidade

𝐼𝑔
𝐼𝐴𝐺 = × 103
𝐼𝑓

IAG – representa o número de dias úteis (de trabalho) perdidos em

média por acidente;

• Este índice permite estabelecer prioridades quanto às ações de controlo,

através dos seus valores decrescentes, calculados para cada
departamento ou secção.

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 29
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Interpretação Índices Estatísticos
If – representa o número de acidentes de trabalho por milhão de
horas/homem trabalhadas;

Ii – representa o número de acidentes de trabalho por mil

trabalhadores (em média);

Ig – representa o número de dias úteis perdidos por mil

horas/homem trabalhadas;

IAG – representa o número de dias úteis (de trabalho) perdidos em

média, por acidente.

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 30
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Interpretação Índices Estatísticos
NOTAS:

1. Os índices possuem referências demasiado elevadas:

•…grande parte das empresas não possui 1.000
trabalhadores;
•…não efetuam 1.000.000 de horas de trabalho por ano;
(40h semana x 47semanas [– 5 são férias ] = 1.880h)

2. A maioria das organizações portuguesas ficam assim

descontextualizadas e os índices ficam difíceis de interpretar!

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 31
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Interpretação Índices Estatísticos
NOTAS:
3. Não existem tabelas de referência para comparação de valores
dos vários índices;

4. Os índices foram definidos internacionalmente, mas não podem

ser definidos valores de referência internacionais, pois os
diferentes países possuem realidades empresariais, culturais, etc,
bastante diferentes;

5. A nível nacional também tal não é viável porque, por exemplo um

cabeleireiro, não pode seguir a mesma linha de orientação para
avaliação da sinistralidade, que uma empresa de construção civil;

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 32
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Interpretação Índices Estatísticos
NOTAS:

Pode concluir-se que não deveria existir uma tabela de referência

mas sim várias tabelas: uma por cada ramo de atividade;

…os valores de referência que devemos observar são os valores dos

índices de sinistralidade da organização/empresa dos anos
anteriores.

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 33
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Interpretação Índices Estatísticos
Classificação dos Índices de Frequência e Gravidade de
acordo com a Organização Mundial de Saúde:

Índice de Frequência Classificação Índice de Gravidade

< 20 Muito Bom < 0,5

20 a 40 Bom 0,5 a 1,1

40 a 60 Médio 1,1 a 2,0

60 a 100 Mau 2,0 a 2,5

> 100
João Conchinha, setembro
Muito Mau > 2,5
4 – Estatística da Sinistralidade 34
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Índices de Sinistralidade
Índice de Frequência If
𝒏 × 𝟏𝟎𝟔
𝑰𝒇 =
𝑵
Índice de Incidência Ii
𝒏 × 𝟏𝟎𝟑
𝑰𝒊 =
𝑵′
Índice de Gravidade Ig
𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒅𝒊𝒂𝒔 ú𝒕𝒆𝒊𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 × 𝟏𝟎𝟑
𝑰𝒈 =
𝑵
Índice de Avaliação de Gravidade IAG
𝑰𝒈
𝑰𝑨𝑮 = × 𝟏𝟎𝟑
𝑰𝒇
João Conchinha, setembro
4 – Estatística da Sinistralidade 35
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade
Exemplo

Exercício de Aplicação

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 36
2019
 M1 – Noções de Estatística e Fiabilidade

Obrigado pela atenção!

joaoconchinha@gmail.com

João Conchinha, setembro

4 – Estatística da Sinistralidade 37
2019