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INTRODUÇÃO
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De acordo com Pennant e Emmott (1990), citado por Xavier (2003), os sistemas
de Crédito podem proporcionar capital para financiar a aquisição de insumos e
equipamentos para gerar rendimentos. O acesso ao crédito e poupanças ajudam
aos agregados familiares a suportar ou reduzir os riscos, estabilizando
potencialmente o consumo de alimentos e outros bens essenciais para a
sobrevivência do ser humano.
Assim, tendo em conta que as formas de crédito variam de acordo com a região
e os aspectos sócio-económicos, há necessidade de se conhecer os principais
sistemas de crédito agrícolas praticados pelos produtores e qual é o seu impacto
no desenvolvimento agrícola e, como o mesmo se comporta em relação ao
género.
Ligado ao género, é preciso referir que existem factores sócio culturais, que
limitam as mulheres principalmente da0s zonas rurais, a participar nos
programas de crédito e poupança, pois segundo Manganhele (1999), existe uma
tendência das Instituições Financeiras previlegiarem mais os homens por serem
considerados chefes de famílias e por terem maior controlo económico na
produção de culturas de rendimento, as que necessitam de maior força de
trabalho.
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1.1- JUSTIFICATIVA
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1.2- CONTEXTUALIZAÇÃO
De acordo com Pennant e Emmott (1990), citado por Xavier (2003), os sistemas
de Crédito podem proporcionar capital para financiar a aquisição de insumos e
equipamentos para gerar rendimentos. O acesso ao crédito e poupanças ajudam
aos agregados familiares a suportar ou reduzir os riscos, estabilizando
potencialmente o consumo de alimentos e outros bens essenciais para a
sobrevivência do ser humano.
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1.3- PROBLEMA DE ESTUDO
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1.4- HIPÓTESES
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1.5-Objectivos
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II- Revisão Bibliográfica
Conceitos de Crédito
7.1.Crédito
De acordo com INE (2002), Crédito Agrário refere-se ao empréstimo para fins
agro-pecuários dado à exploração, ao agregado familiar, em dinheiro ou espécie
por banco, entidade governamental, Organização Não Governamental (ONG)
ou outra organização vocacionada.
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7.1.1. Agricultura e o acesso ao Crédito
Relacionado a este facto fala-se do acesso ao crédito que serve como força
motriz para o desenvolvimento das actividades agro-pecuárias (Matsinhe,
2003). O acesso ao crédito pode facilitar a aquisição do uso de insumos
agrícolas, e deste modo aumentar a produtividade, a produção e a proporção de
produção alocada e vendida no mercado (Mlay & Tostão, 2003).
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estes sistemas podem ser: Formais, Semi – formais e Informais, como a seguir
são descritos.
Para Vuma (2004), o sistema formal não arrisca nem tão pouco a funcionar sem
taxas de juros, o que significa que esta é a base na qual o sistema se sustenta
para a sua existência.
A taxa de juro para empréstimos deve ser marcada no sentido de cobrir a taxa
de juro para depósitos e custos de transacção.
O sistema Semi-formal está orientado para resolução dos problemas básicos das
comunidades, através da interacção com o sistema formal intermediado pelas
ONGs, podendo ser uma solução efectiva no curto e médio prazo. O objectivo a
longo prazo é de criar um sistema financeiro economicamente viável ao qual as
camadas mais pobres da população tenham acesso para satisfazer as suas
necessidades de poupança e crédito e outros serviços financeiros
(Benfica,1993).
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Ainda para o mesmo autor, estes sistemas são organizados por instituições
próprias fora do controle do Banco Central, regulados, portanto, por leis
próprias. As instituições que actuam neste sector são as Uniões ou Associações
de Crédito, Cooperativas ou ONGs.
De acordo com Vuma (2004), no sistema Semi-formal pode existir ou não uma
taxa de juro. E no caso em que a taxa de juro existe, ela serve para gerar fundos
de reservas e para responder à situações de emergência para os membros do
grupo.
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1990:175 e Hyuha et al 1993:4 citado por Navalha, 2000), podendo ou não
existir taxas de juros.
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8. Grupos de Poupança- são grupos formados espontaneamente, depositam
fundos em um líder do grupo. Os fundos são por vezes depositados em
bancos, e às vezes usados para devolver periodicamente aos membros.
São geralmente conhecidas por formas tradicionais e informais de crédito
e poupança, com características urbanas, podendo resumir-se em:
Xitiques, cobrador e fundos solidários (Yakulalhana) mais usados no Sul
de Moçambique (Benfica, 1993).
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O sector informal cresce e adapta-se facilmente as situações de mudanças que
ocorrem do lado real sem perder as suas maiores características, o que é
justificado pela sua elevada flexibilidade, tornando-se muito forte durante todo
tempo (Navalha, 2002).
Para Vijfhuizen (1999), falar do género é falar das relações entre homens e
mulheres no acesso, uso e controlo de recursos, das perspectivas, valores,
normas e papéis no processo de tomada de decisões e negociações em diferentes
contextos da vida social.
Segundo INE (1997), a maioria das mulheres rurais vive basicamente dos
rendimentos que conseguem nas suas machambas, com áreas que variam de 0.5
a 1 ha, praticando a agricultura de sequeiro, muitas vezes em solos pobres, sem
nenhuma prática de rotação ou de pousio e muito menos, prática de fertilizações
regulares que seriam necessárias para melhorar a produtividade das suas
pequenas áreas de cultivo.
No entanto, muitas vezes, elas não tem acesso às novas tecnologias devido à
falta de financiamento, pois os sistemas formais não se preocupam com as
questões do género, tendem a privilegiar mais o homem porque, este é na
maioria das vezes considerado "chefe da família", com maior poder económico,
está mais engajado em actividades agrícolas que requerem maior força de
trabalho como produção de culturas de rendimentos que precisam de
tecnologias para a sua utilização (Manganhele,1999).
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5.4. Importância dos sistemas de crédito e poupança para o grupo alvo
Os produtores locais que tem acesso ao crédito aceitam que estes sistemas são
benéficos pois:
a) Ajudam a minimizar as suas despesas, aumentam os seus activos,
b) Possibilitam a compra de bens para as suas casas, permitem a
realização de cerimónias, permitem ainda a compra de insumos para
a campanha seguinte,
c) Ajudam a melhorar a insegurança alimentar e económica;
d) São uma necessidade para os agricultores, principalmente mulheres
pois estas são as que mais se dedicam a prática da agricultura como
fonte da sua subsistência;
e) São vistos como forma de suportar as necessidades financeiras dos
produtores cobrindo e possibilitando a aquisição de insumos para a
produção de forma a aumentar os rendimentos e assim investir e
aumentar as poupanças para poder suportar os riscos futuros.
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para a entrega do montante ao beneficiário e as vezes se entregam não
corresponde ao montante combinado.
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III- Metodologia
O presente estudo será resultado de aplicação de procedimentos científicos na
qual essencialmente serão aplicadas técnicas estatísticas para a análise dos
resultados. Porém a pesquisa é exploratória, essencialmente do tipo qualitativo
e com alguma combinação quantitativa.
O distrito Municipal KaMpfumo tem uma área de XXX hectares e 110 285
pessoas (Censo 2011).
Com dois ciclos vegetativos durante o ano, uma época chuvosa que se estende
de Novembro à Abril sendo a concentração máxima das chuvas nos meses de
Janeiro a Fevereiro e uma época seca que vai de Maio a Agosto.
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Para este trabalho serão usados dois tipos de fontes respectivamente:
a) Dados primários - baseados em dados colhidos no campo, no âmbito do
trabalho, com base na observação factual directa e aplicação de
questionário.
b) Dados secundários- baseados na literatura assim como livros, artigos e a
internet, que constitui informação diversa, publicada e não publicada, mas
com legitimidade da sua validade reconhecida;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Banco Moçambique. (2003). Relatório Anual. Número 12. Ano 12.
Maputo.
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LEVENE; V. (2003).Agricultura, Género e Desenvolvimento em: INE.
(2003). Censo Agro-pecuário de 1999-2000. Resultados Temáticos.
Moçambique. p. 224-250.
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MUCAVELE; (2005). Avaliação de Projectos Agrários. Notas das aulas
de Gestão e Planificação. UEM. FAEF.
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XAVIER; C. (2003). Análise Económica das Formas de Poupança e
Crédito: Estudo de Caso, Changalane. Tese de Licenciatura. UEM-
FAEF.43pp
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