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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

Curso de Farmácia

Relatório das Atividades Desenvolvidas Durante o


Estágio Supervisionado in loco IV do curso de Farmácia

Joyce Beatriz Pereira Miranda

ANANINDEUA
2023
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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
Curso de Farmácia

NOME: Joyce Beatriz Pereira Miranda


MATRÍCULA: 04110261
ÁREA DO ESTÁGIO: Estágio de manipulação in loco
PERÍODO: Matutino
CARGA HORÁRIA: 50 horas
PROFESSOR: Juliana Correa Barbosa

ANANINDEUA
2023
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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO _____________________________________________ pg. 3


2. INTRODUÇÃO ________________________________________________ pg. 4
3. DESENVOLVIMENTO __________________________________________ pg. 5
4. CASO CLÍNICO _______________________________________________ pg. 7
5. TRABALHOS ________________________________________________ pg. 8
6. CONCLUSÃO ________________________________________________ pg. 9
7. REFERÊNCIAS ______________________________________________ pg. 1
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1 APRESENTAÇÃO
Venho por meio deste relatório parcial, fundamentar meu entendimento, até então, dentro da
disciplina de Estágio Supervisionado IV, que objetifica ingressar nós, enquanto alunos, no
âmbito da medicina fitoterápica e nos produtos fitoterápicos em geral, voltando-se no que diz
respeito a atuação do farmacêutico nesse ramo. A disciplina baseia-se em metodologias
híbridas (unindo o estudo em sala com métodos ativos propostos aos alunos) para a garantia
do entendimento do conteúdo, até então feito com efetividade pela professora, conforme em
outros semestres. Este relatório documenta de forma direta meus posicionamentos durante as
aulas, o que aprendi, minhas participações e considerações acerca do conteúdo.
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2 INTRODUÇÃO
Em consonância ao curso de farmácia, conforme progredimos pelos semestres e em cada
disciplina, acabamos descobrindo inúmeras áreas de atuação garantidas por lei para nós
enquanto futuros farmacêuticos. Não diferente, neste semestre fomos introduzidos por meio
da disciplina da professora Juliana Barbosa, em consonância a outras disciplinas interligadas
com essa, sobre o cenário da fitoterapia e como podemos participar ativamente desse ramo. A
Fitoterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza plantas medicinais e seus derivados para
prevenir, tratar ou aliviar doenças em um contexto clínico. Nessa prática, o profissional de
saúde, (em nosso caso, o farmacêutico) emprega o conhecimento científico sobre as
propriedades medicinais das plantas para oferecer opções de tratamento aos pacientes.
Atuar nesse ramo requer ter um conhecimento profundo das propriedades terapêuticas das
plantas, suas interações, contra-indicações e possíveis efeitos colaterais. Além disso, é
fundamental considerar a legislação e regulamentações pertinentes à prescrição de
fitoterápicos. Mediante isso, o Estágio Supervisionado visa agregar no corpo curricular dos
alunos, oferecendo uma oportunidade de capacitação ativa acerca deste eixo de
conhecimento, tanto bioquímico, quanto nos cuidados e legislações.
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3 DESENVOLVIMENTO
3.1 AULA 14/08
Nessa aula aprendi sobre as palavras-chaves importantes para o entendimento do que seria a
fitoterapia. É essencial compreender as bases da validação da fitoterapia enquanto prática
medicinal para poder ingressar de fato no estudo, além de aprender sobre terminologias que
encontramos constantemente durante as aulas teóricas e práticas, além de identificá-las no
cotidiano. As plantas medicinais podem ser utilizadas por meio de inúmeras formas
medicamentosas, muitas delas amplamente difundidas na cultura popular tradicional,
principalmente em território amazônico. Algumas formas, porém, requerem a prescrição,
orientação e manipulação adequada, podendo o farmacêutico contribuir ativamente na
assistência natural, desde que tenha competência e conhecimento adequado para tal.
Muito do conteúdo visto, principalmente quando abordado exemplos de fitoterápicos
encontrados afora, abraçaram o que viemos estudando nas disciplinas de Farmacognosia e
Farmacognosia Aplicada, já que ambas buscam estudar o uso de plantas naturais como ação
terapêutica.

3.2 AULA 21/08


Estudamos de forma aprofundada sobre as legislações que garantem e regulam a fitoterapia
no Brasil, assegurando a qualidade, segurança e eficácia dos produtos fitoterápicos, bem
como a atuação responsável dos profissionais de saúde envolvidos nessa prática. Dentre as
resoluções estudadas, destaco a CFF nº 477/2008, que estabeleceu atribuições clínicas do
farmacêutico na área de fitoterapia; além da RDC 18/2013, que regulamentan os
procedimentos e condições para a manipulação de fitoterápicos personalizados em farmácias.
Também aprendemos sobre as RDC 67/2007 e a RDC 87/2008, importantes no
estabelecimento de parâmetros e requisitos para o controle de matéria-prima na produção de
medicamentos fitoterápicos no Brasil. Enquanto que a primeira trata especificamente do
registro de medicamentos fitoterápicos, como a concessão, renovação, alteração, revalidação
e cancelamento de registros desses produtos; a segunda dispõe sobre as boas práticas de
fabricação de medicamentos fitoterápicos. Estudamos sobre os processos de testes
determinantes no controle da matéria-prima. Também foi falado sobre a RDC 10/2010, que
visa garantir que as drogas vegetais comercializadas estejam em conformidade com padrões
de qualidade e segurança, protegendo a saúde pública, além de estabelecer os requisitos e
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procedimentos para a notificação desses produtos, com o objetivo de garantir a segurança,


eficácia e qualidade dos mesmos.

3.3 AULA 28/08


Aprendi sobre os aspectos determinantes na garantia da assistência efetiva do farmacêutico na
fitoterapia, enquanto componente ativo do tratamento. Por meio de explicação e exemplos, a
professora destacou os pontos culminantes em um atendimento positivo ao paciente, e quais
as formas de identificar o transtorno, acolher o sujeito e providenciar a prescrição mais
adequada para o caso. É dever nosso, enquanto futura farmacêutica, de saber avaliar, acolher,
planejar e realizar o tratamento do paciente. Consoante a isso, nos foi apresentado os
documentos essenciais para a prescrição fitoterápica e intervenção no estado de saúde do
paciente, assim como a maneira ideal de preenche-los, dentro dos parâmetros legais. É
possível intervir tanto por meio farmacológico, através da prescrição fitoterápica, quanto a
recomendação de hábitos de vida positivos ao sujeito, mediante acordo entre as partes.

3.4 AULA 02/10

Recebi orientação detalhada sobre a elaboração do relatório parcial da disciplina, com um


enfoque especial nas características fundamentais de um trabalho que siga as normas da
ABNT. A professora, mantendo sua prática pedagógica consistente, sublinhou a importância
crucial da padronização e formatação do trabalho acadêmico, oferecendo orientações precisas
para garantir a eficácia na sua execução. A experiência do semestre anterior foi mencionada,
onde alguns alunos enfrentaram desafios na produção de documentos alinhados com as
normas da universidade. Isso ressaltou a necessidade premente de atenção aos detalhes
durante o processo de elaboração do relatório. Dessa forma, a aula não apenas reforçou
conceitos já conhecidos sobre a elaboração de trabalhos, mas também introduziu novos
aspectos que exigem maior responsabilidade na edição do relatório, proporcionando, ao
mesmo tempo, uma capacitação mais abrangente para a produção de documentos conforme
as diretrizes da ABNT.
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4 CASO CLÍNICO

Em meu trabalho em vídeo, atuei como uma jovem que sofreu por acidente uma queimadura
de 1° grau. Quando em busca de uma medicação no estabelecimento farmacêutico, o
responsável orientou a utilização da Aloe vera, também conhecida como babosa, uma vez que
é frequentemente utilizada para tratar queimaduras leves e pequenas queimaduras solares. A
planta contém substâncias que têm propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, podendo
proporcionar alívio para a pele danificada. Nisso, foi feita a prescrição de como utilizar a
planta medicinal e oferecido o contato do profissional para o caso de retorno e consulta.

Com o término do trabalho, a professora nos orientou acerca das correções no atendimento.
Houve uma falta de naturalidade e anamnese detalhada, carecendo de conhecimento acerca
da paciente e paciência por parte do prescritor no que tange a um atendimento humanizado e
holístico.

Caso clínico-2º parte

Extrato fluido de calêndula—5%

Creme base—20g

Auxilia no tratamento de inflamações leves da pele, como queimaduras causadas pela


radiação solar e ferimentos de menor gravidade.

Tintura Hamamelis—5%

Creme base—20g

Auxilia no alívio do prurido e ardência associado a hemorroida e auxilia no tratamento de


inflamações leves da pele.

A prática dos experimentos consistiu na mistura.


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5 TRABALHO

Realizei, junto aos componentes de meu grupo, a confecção de um mapa mental descrevendo
por básico as três resoluções principais no exercício da fitoterapia, como discutido durante
este relatório e entregue no mesmo dia da apresentação do trabalho em vídeo.
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6 CONCLUSÃO
Seguimos com o semestre em busca, não só da aprovação na disciplina, mas sim também a
garantia do conhecimento absorvido e aplicado em prática. Através das aulas e trabalhos,
venho aprendendo cada vez mais sobre a fitoterapia e incluindo o conteúdo em meu
bagageiro intelectual para, aos poucos, me tornar uma profissional mais competente,
diversificada e desejada no mercado de trabalho. Não somente isso, como também vejo maior
capacitação em poder oferecer serviços de saúde acessíveis e eficazes a todos por meio das
plantas medicinais, agregando meu conhecimento familiar com o científico visto em sala de
aula e nas práticas.

Este relatório não apenas sistematiza meu entendimento sobre o ensinado, como também
elucida minhas adversidades durante o processo, especialmente nas atividades práticas,
apontando as correções recebidas pela docente e absorvendo-as para minha evolução. O
Simples ato de formatação do documento, também, se faz crucial no processo, uma vez que
nos é cobrado a competência de saber redigir e editar documentações em nossa vida
profissional, obedecendo aos parâmetros existentes então estabelecidos.

Concluo portanto que este relatório parcial, assim como a disciplina como um todo, visa
efetivar nos mais diversificados parâmetros, meus conhecimentos e potenciais enquanto
futura profissional, não apenas no ramo fitoterápico, mas enquanto farmacêutica no geral,
sempre atuando com base nas legislações e no conhecimento científico.
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7 REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Regulamenta a Política Nacional de


Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 jun. 2006.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 26,


de 13 de maio de 2014. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a
notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14
maio 2014.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 10,


de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Anvisa. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 10 mar. 2010.

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