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ADOLESCÊNCIA E
JUVENTUDE NO SÉCULO XXI
A influência dos meios de comunicação na adolescência
Unidade 3 - Seção - 1
Desde pequenos, na escola, aprendemos quais são os meios de comunicação de nossa sociedade: televisão, rádio, jornais
e revistas impressos. A partir da era digital incluem-se nesta lista as redes virtuais. Estes canais se constituem como
meios para comunicar algo à uma grande parte da população: a massa
A massa é, portanto, algo impalpável e que não separa os elementos que a constituem, por isso quando há uma coerência
ela é bastante precária. A intenção dos veículos de comunicação é tornar homogênea a população, diluindo suas
identidades particulares – uma massificação do coletivo.
A CULTURA DE IMAGEM
Segundo Costa (2010), em tempos antigos, a cultura e as notícias eram transmitidas, entre um vilarejo e outro oralmente,
e se houvesse documentos escritos, estes eram reproduzidos manualmente pelos copistas. Nesta época havia alto índice
de analfabetismo da população, até porque não era necessário saber ler para se comunicar. Explore a galeria para
conferir um breve panorama da evolução dos meios de comunicação até chegar ao que conhecemos hoje como cultura de
imagem.
Em 1450, o alemão Johann Gutenberg construiu a prensa. Seu invento revolucionou a forma
como as notícias e o conhecimento passaram a ser transmitidos. A prensa metálica,
prossegue a autora, permitiu que a reprodução de textos alcançasse uma agilidade jamais
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imaginada.
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Estes avanços da era digital são importantes, pois facilitam o acesso aos mais diversos produtos, mas precisamos analisar
seus impactos no dia-a-dia das pessoas, especialmente de crianças e jovens, sujeitos em formação ética e de identidade.
O ‘ter para ser’ – não mais o ‘ter para sobreviver’ – regula o mercado de capital e produz altíssimos investimentos
em marcas que associam seus produtos aos conceitos de beleza, felicidade, bem-estar, poder e ascensão na escala
social. O que se vende às mulheres nas propagandas é a ideia do corpo magro e sedutor, aos homens, o corpo
másculo atrelado a imagem dos carros e acessórios esportivos. Este padrão idealizado dos corpos humanos
acentua o sofrimento psíquico daqueles que buscam encaixar-se em um modelo de sociedade que não condiz com
o real.
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A consequência não aparece somente nos números crescentes de transtornos depressivos por todo o mundo, mas em
diagnósticos cada vez mais comuns de transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia. Esta cobrança estética é tão
marcada em nossa sociedade que a ela se atribuiu o nome de ditadura da imagem corporal. Esta analogia com um
modelo de governo deixa explícito o autoritarismo social sobre os corpos humanos.
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Sendo assim, cabe a nós enquanto sociedade alertar e instruir os jovens a desenvolver uma consciência crítica em relação
a estes padrões transmitidos pela mídia, além de problematizar a construção deste modelo de beleza estabelecido
socialmente. A escola tem a responsabilidade de começar o seu diálogo propondo atividades de reflexão dentro e fora de
salas de aula, promovendo o acesso a diversos conteúdos culturais que questionam a cultura consumista imposta e
dominante.
A instituição educacional pode (e deve) utilizar-se de elementos como a música, o teatro, o cinema, a pintura, a literatura
e tantos outros para instigar a curiosidade dos jovens, para mobilizar questões que, inclusive, poderão não ter respostas,
mas que movimentarão o sujeito pela vida à fora.
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