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Metodologia e Conteúdos Básicos de Matemática
Metodologia e Conteúdos Básicos de Matemática
Conteúdos Básicos de
Matemática
Profª. Lúcia Cristiane Moratelli Pianezzer
2016
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Profª. Lúcia Cristiane Moratelli Pianezzer
510.7
P581p Pianezzer; Lúcia Cristiane Moratelli
182 p. : il.
ISBN 978-85-7830-960-2
Impresso por:
Apresentação
Olá, caro(a) acadêmico(a)!
Então vamos lá! Falar de matemática é apaixonante, pois ela está em toda
parte e em todos os momentos de nossa vida. O primeiro grande passo é enxergá-
la desse jeito, sem medo, sem traumas, sem falsos conceitos ou preconceitos.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para apresentar
dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA ........................................ 1
VII
RESUMO DO TÓPICO 2 .................................................................................................................... 79
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 80
VIII
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico,
você encontrará atividades que lhe possibilitarão o aprofundamento de
conteúdos sobre as temáticas abordadas. Lembre-se de realizá-las!
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A matemática está presente na vida do homem desde a pré-história,
quando ele sentiu necessidade de contar. De lá para cá, ela foi sendo estudada
e aprofundada, passando por diferentes fases e descobertas. Em educação,
ela passou da matemática tradicional à matemática que temos hoje. Para que
possamos compreender essa trajetória e todos os aspectos inerentes a esta
disciplina na atualidade, é necessário conhecer seu processo de construção ao
longo do tempo, pois a matemática como se configura hoje é o resultado de
processos construídos anteriormente que, com o passar do tempo, foram sendo
modificados e reconstruídos. Vale à pena conhecer essa história!
3
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
DICAS
4
TÓPICO 1 | DA MATEMÁTICA TRADICIONAL À MATEMÁTICA ATUAL
1929- Com base nas ideias do alemão Felix Klein, Euclides Roxo, diretor
do Colégio Pedro II, propõe a criação da disciplina de Matemática (até então,
aritmética, álgebra e geometria eram ministradas separadamente).
FONTE: NOVA ESCOLA. Edição 216, outubro 2008. Título original: Assim a turma aprende
mesmo. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/assim-
turma-aprende-mesmo-panoramas-perspectivas-427209.shtml?page=4>. Acesso em: 06 jan.
2016.
5
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
Tradicional
Formada no início do século 20 com métodos clássicos que envolvem a repetição
de algoritmos.
Foco: Dominar regras da aritmética, da álgebra e da geometria.
Estratégias de ensino: Aulas expositivas sobre conceitos e fórmulas, com os
alunos copiando e fazendo exercícios para a fixação.
Escola Nova
A partir dos anos 1920, atingiu sobretudo as séries iniciais. Foi colocada em
prática principalmente em escolas particulares, com o aluno no centro do
processo de aprendizagem.
Foco: Trabalhar o conteúdo com base na iniciativa dos estudantes em resolver
problemas que surgem em um rico ambiente escolar.
Estratégias de ensino: Jogos e modelos para aplicar em situações cotidianas.
Matemática Moderna
Surgiu como um movimento internacional na década de 1960.
Foco: Conhecer a linguagem formal e ter rigor na resolução de problemas.
Estratégias de ensino: Séries de questões para usar os fundamentos da teoria
dos conjuntos e da álgebra.
Didática da Matemática
Começou nas décadas de 1970 e 1980, com autores como Guy Brousseau e
Gérard Vergnaud.
Foco: Construir conceitos e estratégias para resolver problemas.
Estratégias de ensino: Alunos devem discutir em grupo, justificar escolhas e
registrar as hipóteses.
6
TÓPICO 1 | DA MATEMÁTICA TRADICIONAL À MATEMÁTICA ATUAL
Etnomatemática
Surgiu no Brasil em 1975, com os trabalhos de Ubiratan D’Ambrosio.
Foco: Aprender usando questões dos contextos sociais e culturais.
Estratégias de ensino: Mudam conforme o contexto e a realidade em que a
disciplina é ensinada.
FONTE: NOVA ESCOLA. Edição 216, outubro 2008. Título original: Assim a turma aprende mesmo.
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/assim-turma-aprende-
mesmo-panoramas-perspectivas-427209.shtml?page=5>. Acesso em: 6 jan. 2016.
4 A MATEMÁTICA TRADICIONAL
Para compreender a matemática atual, você precisa saber como se dava a
matemática tradicional, trazida ao Brasil pelos portugueses.
7
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
FONTE: A autora
FIGURA 4 – EXERCÍCIOS
8
TÓPICO 1 | DA MATEMÁTICA TRADICIONAL À MATEMÁTICA ATUAL
9
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
10
TÓPICO 1 | DA MATEMÁTICA TRADICIONAL À MATEMÁTICA ATUAL
FIGURA 6 – PROBLEMAS?
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
12
AUTOATIVIDADE
13
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
DICAS
Neste caderno você terá apenas uma síntese do que estes importantes
documentos trazem em relação ao ensino da matemática na Educação Infantil e nas Séries
Iniciais. Seria bem interessante você conhecê-los na íntegra. Faça uma visitinha à biblioteca
de seu polo, garantimos que valerá a pena!
15
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
16
TÓPICO 2 | DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA
17
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
18
TÓPICO 2 | DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA
ATENCAO
Diante disso, seguindo a ementa do caderno, não aprofundaremos o documento que norteia
o trabalho na Educação Infantil, ou seja, não entraremos em detalhes sobre o RCNEI e
daremos maior ênfase aos PCN de Matemática, no entanto, reforçamos o convite para que
leiam mais a respeito.
3AMATEMÁTICASEGUNDOOSPARÂMETROSCURRICULARES
NACIONAIS
Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram escritos no ano 2000 a partir
de muito estudo, pesquisa, debate e experiência dos profissionais envolvidos. Os
PCN para a área de Matemática no Ensino Fundamental foram pautados nos
seguintes princípios (BRASIL, 2000, p. 19-20):
19
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
20
TÓPICO 2 | DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA
21
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
22
TÓPICO 2 | DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA
O aluno deve ser ouvido, deve ter participação ativa em seu processo de ensino
e aprendizagem, deve ver a matemática com bons olhos e aprender a gostar dela,
pela influência positiva que ela exercerá em sua vida, “como um conhecimento que
pode favorecer o desenvolvimento de seu raciocínio, de sua capacidade expressiva,
de sua sensibilidade estética e de sua imaginação” (BRASIL, 2000, p. 31).
23
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
DICAS
Os temas transversais são cinco, mas de acordo com Brasil (2000, p. 35),
“cada escola pode desenvolver projetos envolvendo outras questões consideradas
de relevância para a comunidade”.
24
TÓPICO 2 | DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA
FIGURA 16 – ÉTICA
25
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
26
TÓPICO 2 | DOCUMENTOS NORTEADORES DO ENSINO DA MATEMÁTICA
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UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
ATENCAO
FIGURA 21 – BNC
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O aluno deve ser ouvido e ter valorizado o seu conhecimento prévio, deve
ter participação ativa em seu processo de ensino e aprendizagem, deve ver a
matemática com bons olhos e aprender a gostar dela, pela influência positiva
que ela exercerá em sua vida.
29
AUTOATIVIDADE
30
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Este tópico trabalhará diretamente com dois pontos de vista: tanto o
de quem aprende, quanto o de quem ensina e nesse papel dois seres serão os
protagonistas: o professor e o aluno. Ambos aprendem e ensinam e por isso,
trataremos do processo ensino e aprendizagem com estes dois enfoques –
aprender para saber ensinar e ensinar para fazer aprender! Ficou claro?
31
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
Para que o trabalho seja eficaz, faz-se necessário que o aluno estabeleça
relações entre o que aprende em matemática com o que vive em seu cotidiano,
tanto dentro, quanto fora da escola.
• Aluno: passou de um ser passivo, que permanecia calado, ouvindo os saberes que
só poderiam vir do professor, cujos conhecimentos prévios não interessavam a
ninguém, para um ser ativo no próprio processo de construção do conhecimento.
Um sujeito capaz de aprender e ensinar, inclusive ao professor, a partir dos
conhecimentos que têm e das experiências vividas. Tornou-se protagonista,
levantando hipóteses e resolvendo problemas, sem medo de errar.
33
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
o aluno não tem condições de obter sozinho. Nessa função, faz explanações,
oferece materiais, textos etc.” (BRASIL, 2000, p. 40).
Vale lembrar que um professor mais tradicional não muda sua prática por
mudar, ele precisa acreditar na importância dessa mudança de postura, tanto para
ele quanto para seus estudantes. E como ele fará isso? Conhecendo, pesquisando
e deixando de lado velhos paradigmas. É a pesquisa que nos leva a compreender
a interação entre a teoria e a prática em nossas ações pedagógicas.
34
TÓPICO 3 | O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
Diante de tudo isso, devemos nos perguntar também que tipo de sujeito
queremos formar, ou seja, qual o perfil desejável aos alunos de um novo professor
pesquisador. Para um professor pesquisador, nada melhor que alunos curiosos,
questionadores e desafiadores, não é verdade? Que tal então, uma educação que
valorize a investigação?
35
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
Estabelecer
Contato
Perceber
Reconhecer
Posicionar-se
Pensar alto
Reformular
Desafiar
Avaliar
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TÓPICO 3 | O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
37
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
• Perceber que além de buscar a solução para uma situação proposta devem
cooperar para resolvê-la e chegar a um consenso;
38
TÓPICO 3 | O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
Após essa reflexão, cabe aqui uma provocação: existe algo novo que você
queira aprender e que vem deixando esquecido dentro de você? Por exemplo:
Quer aprender música? Quer aprender a tocar algum instrumento? Quer aprender
teatro? Quer aprender culinária? Quer aprender ainda mais sobre informática
ou sobre a sua futura profissão? Qualquer que seja o seu desejo, vá à luta, pois
pessoas com vontade de aprender transformam o mundo!
O aluno, assim como nós adultos, aprende quando junta aquilo que já
sabia (conhecimento prévio), com algo novo que está aprendendo, sendo capaz de
estabelecer relações entre estes dois aspectos e construindo o próprio conhecimento.
40
TÓPICO 3 | O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
41
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
42
TÓPICO 3 | O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
43
UNIDADE 1 | REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA MATEMÁTICA
44
TÓPICO 3 | O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
Por que decidiu mudar? Como não me sentia preparada para ensinar,
decidi fazer outros cursos, inclusive mestrado, nos quais conheci novos métodos.
Como é feita a avaliação? Minhas provas são momentos nos quais as crianças
refletem sobre o que aprenderam e percebem em que ponto precisam avançar.
Mitos pedagógicos
FONTE: POLATO, Amanda. O que ensinar em matemática. Revista Nova Escola, São Paulo,
n. 216, 2008. Reportagem de Amanda Polato. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.
br/matematica/fundamentos/assim-turma-aprende-mesmo-panoramas-perspectivas-427209.
shtml?page=5>. Acesso em: 6 jan. 2016.
45
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você aprendeu que:
• A matemática aparece na vida das crianças quando elas ainda não têm a menor
noção de números ou cálculos. Mesmo assim elas são capazes de reconhecer e
resolver problemas, usar o raciocínio lógico e organizar informações.
• Para que o trabalho seja eficaz, faz-se necessário que o aluno estabeleça relações
entre o que aprende em matemática com o que vive em seu cotidiano, tanto
dentro, quanto fora da escola.
• Para que o professor seja capaz de ensinar e se fazer compreender pelos alunos,
ele antes precisa aprender de verdade aquele conteúdo, ou seja, internalizar
aquele conceito.
• Apreender é tomar aquele conhecimento para si; é saber o que fazer com aquilo
que se sabe; é utilizar aquele novo saber, para melhor conviver com as pessoas
e com o mundo a nossa volta; é dar sentido à aprendizagem.
46
• Conforme Moretto (2009, p. 50-52), “Se aprender é construir significado, ensinar
é mediar esta construção”. Para ele, “oportunizar aos alunos a construção de
conhecimentos não é apenas transmitir-lhes informações e sim organizar o
contexto da apresentação de conhecimentos socialmente construídos de modo
a facilitar ao aluno a aprendizagem significativa de conteúdos relevantes”.
47
AUTOATIVIDADE
5 Sugira ao(à) tutor(a) externo(a) que forme uma roda e que, sentados no
chão, cada acadêmico compartilhe suas respostas com os demais colegas.
Será um momento de aprendizagem cooperativa, experimente!
48
UNIDADE 2
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta segunda unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico,
você encontrará atividades que lhe possibilitarão o aprofundamento de con-
teúdos sobre as temáticas abordadas. Lembre-se de realizá-las!
49
50
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Diante da frase de Emilia Ferreiro, aumenta ainda mais a nossa
responsabilidade de educadores, a de não causar este dano às crianças, o
dano das respostas prontas. Não se preocupe, colega acadêmico(a), logo você
entenderá o que queremos dizer com isso.
Bons estudos!
51
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Talvez por isso seja tão difícil ensinar algo novo aos pequenos, já que estes
não conseguem aprender conteúdos ouvindo, eles precisam fazer para aprender.
Por exemplo: se a professora chegar à sala e disser que eles farão um bolo, em
menos de um minuto, todos estarão de pé, ao lado da bacia, querendo quebrar
os ovos e mexer a receita com a colher de madeira que encontra-se ao lado da
bacia. Eles não terão paciência de ouvir toda a parte teórica: receita, modo de
preparo, tempo de cozimento etc. Isso acontece porque eles querem desenvolver
habilidades e não acumular conteúdos.
52
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
53
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
HABILIDADE: OBSERVAR
FIGURA 33 – OBSERVAÇÃO
HABILIDADE: CONHECER
54
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
HABILIDADE: COMPREENDER
55
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
HABILIDADE: COMPARAR
FIGURA 36 – COMPARANDO...
HABILIDADE: SEPARAR/REUNIR
56
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
HABILIDADE: CONSULTAR/CONFERIR
57
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
HABILIDADE: SERIAR
FIGURA 39 – SERIAÇÃO
58
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
HABILIDADE: MEDIR
59
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
HABILIDADE: RELATAR
60
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
HABILIDADE: COMBINAR
FIGURA 43 – COMBINAÇÕES
HABILIDADE: TRANSFERIR
61
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
HABILIDADE: DEMONSTRAR
HABILIDADE: CRIAR
FIGURA 44 – CRIATIVIDADE
62
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
3 A INTELIGÊNCIA LÓGICO-MATEMÁTICA
Todos nós, certamente, já ouvimos falar em algum momento de nossas vidas
ou de nossas leituras, que não existe um único tipo de inteligência. Conhecemos,
mesmo que superficialmente, a teoria das múltiplas inteligências, defendida por
Howard Gardner, certo? Dentre as inteligências, destacamos: linguística, lógico-
matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal, naturalista, intrapessoal e
interpessoal.
DICAS
Se você ficou interessado em saber mais sobre cada uma destas inteligências
e sua aplicabilidade com as crianças, sugerimos a leitura do livro “Jogos para a Estimulação
das Múltiplas Inteligências” de Celso Antunes. É uma obra muito interessante, vale à pena
conhecer!
Julgamos relevante explanar pelo menos um pouco sobre cada uma destas
inteligências, antes de nos direcionarmos àquela que de fato, neste caderno, nos
interessa, a lógico-matemática.
63
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Prezado(a) acadêmico(a), vale lembrar que ninguém precisa ser bom em tudo!
64
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
FIGURA 46 – ESTÍMULOS
65
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Antunes (1998, p. 74-75) nos traz dicas preciosas de como estimular a criança
a pensar. Traremos um resumo dessas sugestões essenciais ao nosso trabalho, para
todas as áreas do conhecimento, não só para a matemática, acompanhe:
66
TÓPICO 1 | A ESTIMULAÇÃO DO CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL
TURO S
ESTUDOS FU
67
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você aprendeu que:
• De acordo com Antunes (1998, p. 14), “Os cinco primeiros anos de vida de um
ser humano são fundamentais para o desenvolvimento de suas inteligências”.
68
AUTOATIVIDADE
69
70
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Prezado(a) acadêmico(a), considerações relevantes já foram escritas
neste caderno de estudos para lhe dar uma boa noção em relação ao processo
de ensinar e aprender, quando o assunto é matemática, não é mesmo? Vimos
também a história da matemática, os documentos que norteiam sua prática
dentro das instituições de ensino, as habilidades operatórias, a inteligência
lógico-matemática, enfim, muitas dúvidas já foram esclarecidas.
71
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
FIGURA 49 – CONTANDO
72
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO
com a quantidade que ele representa, em objetos, por exemplo: se pedirmos para
ela buscar cinco objetos, ela busca corretamente, os cinco.
Vida diária: a quantificação constitui uma parte inevitável da vida diária. Por
exemplo:
73
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
74
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO
3 SENTIDO NUMÉRICO
Os números podem ser apresentados de diferentes formas e em diferentes
contextos, para a criança, de acordo com a informação que trará, ou seja, o mesmo
número pode nos trazer diferentes informações, por exemplo: “[...] o número 3
pode significar R$3,00 (valor monetário), 3 camisas (quantidade) ou 3 metros
(distância)” (BIGODE; FRANT, 2011, p. 8).
75
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Por exemplo, com o número 150, pode-se escrever: 015, 051, 105, 510, 501;
• Que os números são infinitos, nunca acabam (essa informação as deixa
boquiabertas);
• Que os números podem ser contados de 10 em 10 (sistema de numeração
decimal);
• Que os números podem indicar ordem (números ordinais);
• Que o algarismo zero, dependendo de sua posição, altera completamente o
valor do número: 001, 010, 100.
TURO S
ESTUDOS FU
76
TÓPICO 2 | A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO
77
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
78
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você aprendeu que:
• A contagem livre pode até ser memorizada pela criança, muitos professores
até incentivam isso, na oralidade, leitura ou escrita, porém, conforme Kamii
(1990, p. 40), “é muito mais importante que ela construa a estrutura mental de
número. Se a criança tiver construído esta estrutura terá maior facilidade em
assimilar os signos a ela”.
• Além de saber contar até 10, a criança precisa perceber a relação entre cada
número com a quantidade que ele representa, em objetos, por exemplo: se
pedirmos para ela buscar cinco objetos, ela deverá buscar corretamente, os
cinco.
79
AUTOATIVIDADE
80
UNIDADE 2
TÓPICO 3
ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
1 INTRODUÇÃO
Uma das maiores reclamações na sala dos professores refere-se a questão
da interpretação, ou melhor, da falta dela, por parte dos alunos. Vale lembrar que
isto não acontece apenas nas aulas de matemática, pois o professor de história, o
de geografia, o de ciências e o de língua portuguesa, também reclamam muito da
“incapacidade” dos alunos interpretarem o que pede dada questão, especialmente
na hora das avaliações.
81
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
82
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
QUADRO 9 – REFLEXÕES
83
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
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TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O problema não deve ser tratado como um exercício em que o aluno aplica de
forma quase mecânica um algoritmo, uma regra ou um processo operatório.
Para saber se o aluno aprendeu, deve-se levar em conta que a avaliação eficaz se
faz todos os dias, e não somente uma vez por mês. E isso se obtém observando-o
e registrando o que ele faz, como ele faz, o que fala e o que está aprendendo
(falaremos mais sobre isso na Unidade 3, aguarde!).
85
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
FONTE: A autora, com base nos PCN de Matemática (BRASIL, 2000, p. 43-44)
86
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
87
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Aprender a dar uma resposta correta, que tenha sentido, pode ser
suficiente para que ela seja aceita e até seja convincente, mas não é
garantia de apropriação do conhecimento envolvido. Além disso,
é necessário desenvolver habilidades que permitam pôr à prova os
resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes caminhos, para
obter a solução. Nessa forma de trabalho, o valor da resposta correta
cede lugar ao valor do processo de resolução. O fato de um aluno ser
estimulado a questionar sua própria resposta, a questionar o problema,
a transformar um dado problema numa fonte de novos problemas,
evidencia uma concepção de ensino e aprendizagem não pela mera
reprodução de conhecimentos, mas pela via da ação refletida que
constrói conhecimentos. (BRASIL, 2000, p. 45).
Vamos a elas!
88
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
89
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
90
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
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UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
92
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Para relembrar:
- A aprendizagem das crianças ocorre enquanto exploram o mundo desde o
nascimento. Nos primeiros anos de vida, a aprendizagem se processa muito
rapidamente e de uma maneira não programada.
- Enquanto brincam, as crianças se envolvem por inteiro, corpo e mente. Cada
criança tem seu próprio ritmo e isso pode ser notado enquanto aprendem
uma brincadeira junto com seus pares.
- A criança não precisa dos adultos para aprender a brincar com um grupo. Ela
aprende de maneira espontânea enquanto pratica as brincadeiras. Alguns
esquemas adquiridos em uma brincadeira podem ser transpostos para outra
situação.
- Noções de contrastes como grande/pequeno, grosso/fino, acima/abaixo,
dentro/fora, largo/estreito, na frente/atrás etc. são aprendidas, muitas vezes,
em atividades não escolarizadas, ou seja, atividades não programadas para
se ensinar algo definido previamente.
- O(a) professor(a) que se envolve com brincadeiras propostas por crianças
tem boas condições de descobrir como interferir de maneira positiva nessas
brincadeiras.
- Aprendemos números colocando as quantidades em relações diversas e não
há barreiras para essas relações. Assim, uma criança pequena não aprende
os números separados uns dos outros.
- Há uma colaboração estreita entre o desenvolvimento artístico e o
desenvolvimento de outras linguagens, como a matemática.
- Construções com empilhamento, dobraduras, trabalhos com mosaicos e
trabalhos com mandalas são atividades que contribuem para que as crianças
desenvolvam noções de espaço e forma. Essas noções formam a base da
geometria, que é um dos campos da matemática.
- As crianças podem se envolver com situações que requerem medições em
muitas situações do dia a dia e em situações propostas em sala de aula.
Princípios de utilização da régua podem ser trabalhados com crianças na
faixa de 6 anos de idade. Desde cedo, pode estar presente a ideia de que não
há um valor absoluto nas medidas. Por mais perfeito que seja um aparelho
que meça qualquer coisa, sempre vai haver uma quantidade duvidosa na
medida.
- As crianças aprendem a contagem oral antes de estabelecer relações mais
precisas entre quantidades e numerais. Da mesma forma, os numerais são
para elas apenas desenhos, antes de significarem quantidades.
- Podemos facilitar a aprendizagem do sistema de numeração se enfocamos
algumas regularidades, como a repetição dos algarismos nos intervalos
numéricos. Trabalhos voltados para ensinar o conceito de valor posicional
na Educação Infantil, em geral, confundem mais que simplificam o conceito
para crianças dessa faixa etária.
- Na condução do trabalho com problemas matemáticos, deve-se ter em mente
que a apresentação oral dos problemas facilita muito a compreensão do
enredo. Além disso, as crianças são incentivadas a desenvolver seus próprios
desenhos tentando explicar como pensaram sobre a situação apresentada.
93
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
FONTE: LOPES, Karina Rizek (Org.); MENDES, Roseana Pereira (Org.); FARIA, Vitória Líbia Barreto
de (Org.). Livro de estudo: Módulo IV. Brasília: MEC. Secretaria de Educação Básica. Secretaria
de Educação a Distância, 2006. 72 p. (Coleção PROINFANTIL; Unidade 8).
94
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
DICAS
TURO S
ESTUDOS FU
LEITURA COMPLEMENTAR
“Meus alunos não leem o enunciado com atenção. Outros não têm tanta
habilidade de leitura e não conseguem interpretá-lo.” Certamente você já ouviu
frases como essas - ou até mesmo falou isso em algum momento. Mas existe outro
fator que deve ser levado em conta quando o assunto é resolução de problemas: o
domínio dos conteúdos matemáticos.
95
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
de terem interpretado o texto, é bastante comum que muitos não saibam como
resolver a questão. Já, se o professor apresentar o problema “Calcule quantas
bolinhas de gude André tinha se ganhou 20 durante o jogo e agora está com 35”,
é possível que mais crianças respondam. O contexto apresentado é o mesmo, mas
há algumas variações que modificam a complexidade, deixando o segundo mais
simples. Os números do primeiro enunciado (17 e 43) são mais difíceis de lidar
do que os do segundo (25 e 20), e a história está contada de maneiras diferentes,
embora ambos queiram saber quantas bolinhas André tinha antes de jogar.
O primeiro passo é saber que ele deve ser usado para ensinar um
conhecimento novo - e não propor um treino ou uma repetição de algo já sabido -
e que a resposta do aluno deve mostrar quais conhecimentos ele usa para resolvê-
lo, conforme explica Maria Clara Galvão, professora do 4º ano da Escola da Vila,
em São Paulo, e formadora de educadores na mesma instituição.
O segundo passo é garantir que seja bem escrito, claro e procure não
dar margem a ambiguidades. “E não é uma questão de facilitar a linguagem ou
simplificar os conceitos”, explica Leika Watabe, assessora técnica educacional da
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
96
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
97
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Exemplos de enunciados
3º ano
3º ano
3º ano
O padeiro precisa preparar 360 pães. Se 245 já estão prontos, faltam assar
quantos? Escolham os cálculos que sirvam para resolver esse problema:
a) 360 + 245
b) 360 - 245
c) 245 + 100 + 15
4º ano
98
TÓPICO 3 | ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Essas duas formas de resolver servem para saber quantas crianças ficaram
em cada quarto?
5º ano
É possível discutir essas quantias, sem fazer a conta, de tal modo que
todos recebam a mesma quantia?
5º ano
99
UNIDADE 2 | FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
FONTE: SOARES, Wellington. Seus alunos sabem interpretar problemas? Revista Nova
Escola, São Paulo, n. 254, 2012. Reportagem de Beatriz Santomauro. Disponível em: <http://
revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/seus-alunos-sabem-interpretar-problemas-
matematica-697607.shtml?page=1>. Acesso em: 11 jan. 2016.
100
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você aprendeu que:
101
• Por meio de problemas é possível perceber a lógica, o caminho e o raciocínio
utilizado pelo aluno para chegar ao resultado, e todo este processo precisa
ser levado em consideração e avaliado pelo professor, não apenas o resultado
final. Ao contrário dos exercícios, em que apenas o resultado final é expresso e
interessa ao professor.
102
AUTOATIVIDADE
103
104
UNIDADE 3
CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta terceira unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico,
você encontrará atividades que lhe possibilitarão o aprofundamento de con-
teúdos sobre as temáticas abordadas. Lembre-se de realizá-las!
105
106
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Não há como negar que nos últimos anos a Educação Infantil conquistou um
espaço considerável nas discussões de educadores de todo o país, não é verdade?
Hoje, o currículo considera que nesta etapa da educação, há muito mais espaço
para “o educar” do que simplesmente “o cuidar”. E, partindo desse pressuposto, não
leva em conta apenas uma lista de objetivos e conteúdos, mas oferece experiências
que favoreçam o diálogo, a investigação, a descoberta e a curiosidade.
Tudo muito bom, mas diante disso, você deve estar se perguntando: o que
devo ensinar para favorecer a linguagem matemática na Educação Infantil?
107
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Portanto, não estranhe, ele será a única referência bibliográfica para este tópico,
do início ao fim. O documento fala por todos nós, estudiosos, professores e autores.
2.1 OBJETIVOS
QUADRO 13 – OBJETIVOS
108
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
2.2 CONTEÚDOS
109
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Orientações didáticas
110
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
FIGURA 64 – OBSTÁCULOS
111
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
FIGURA 66 – CALENDÁRIO
112
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Pode-se organizar um painel com pesos e medidas das crianças para que
elas observem suas diferenças. As crianças podem comparar o tamanho de
seus pés e depois olhar os números em seus sapatos.
FIGURA 67 – FOLCLORE
113
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
FIGURA 68 – NÚMEROS
Orientações didáticas
114
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Contagem
FIGURA 69 – CONTAGEM
115
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
FIGURA 70 – ESCONDE-ESCONDE
116
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
117
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
118
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
119
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Operações
120
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
GRANDEZAS E MEDIDAS
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
121
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
122
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Para iniciar esse processo, as crianças já podem ser solicitadas a fazer uso
de unidades de medida não convencionais, como passos, pedaços de barbante
ou palitos, em situações nas quais necessitem comparar distâncias e tamanhos:
medir as suas alturas, o comprimento da sala etc. Podem também utilizar-se de
instrumentos convencionais, como balança, fita métrica, régua etc., para resolver
problemas. Além disso, o professor pode criar situações nas quais as crianças
pesquisem formas alternativas de medir, propiciando oportunidades para
que tragam algum instrumento de casa. O uso de uma unidade padronizada,
porém, deverá aparecer como resposta às necessidades de comunicação entre as
crianças, uma vez que a utilização de diferentes unidades de medida conduz a
resultados diferentes nas medidas de um mesmo objeto.
FIGURA 76 – MEDIDAS
123
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
FIGURA 77 – MERCADINHO
ESPAÇO E FORMA
124
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
FIGURA 78 – GEOMETRIA
125
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
126
TÓPICO 1 | A LINGUAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
FIGURA 79 – MAQUETES
127
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
128
RESUMO DO TÓPICO 1
• Cada situação de cálculo constitui-se num problema aberto que pode ser
solucionado de formas diversas, pois existem diferentes sentidos da adição e da
subtração, os problemas podem ter estruturas diferentes, o grau de dificuldade
varia em função dos tipos de perguntas formuladas.
129
AUTOATIVIDADE
1 Diante do que você leu até aqui, construa uma lista de 20 verbos (ações)
que devem aparecer no incentivo à Linguagem Matemática, da Educação
Infantil. Já lhe daremos dois como exemplo.
Pensar
Investigar
2 Escolha um dos verbos de sua lista e crie um acróstico que fale sobre o
verbo escolhido, por exemplo, se você escolhesse o verbo PENSAR, ficaria
desse jeito:
Agora é sua vez! Não vale utilizar o exemplo anterior, pense e crie o
seu acróstico!
130
UNIDADE 3 TÓPICO 2
CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
1 INTRODUÇÃO
131
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
132
TÓPICO 2 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
133
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Números Naturais
134
TÓPICO 2 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
FIGURA 81 – ESTIMATIVAS
Espaço e forma
135
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
FIGURA 82 – GEOMETRIA
Grandezas e Medidas
136
TÓPICO 2 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Tratamento da Informação
137
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
CONTEÚDOS ATITUDINAIS
138
TÓPICO 2 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
139
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Ainda com base nos PCN (BRASIL, 2000, p. 70-75), apresentaremos agora
os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais para a Matemática do
Segundo Ciclo:
140
TÓPICO 2 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
FIGURA 85 – PORCENTAGEM
141
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Espaço e Forma
142
TÓPICO 2 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
FIGURA 87 – SIMETRIA
143
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Grandezas e Medidas
FIGURA 88 – MEDIDAS
144
TÓPICO 2 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS A SEREM TRABALHADOS NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Tratamento da Informação
CONTEÚDOS ATITUDINAIS
145
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Caro(a) acadêmico(a), são estes os conteúdos para os dois ciclos das séries
iniciais do Ensino Fundamental, na disciplina de matemática, faça bom proveito deste
conhecimento! A seguir, no Tópico 3, último tópico dessa unidade, veremos sobre
planejamento, recursos e avaliação no ensino da matemática. Continue conosco!
146
RESUMO DO TÓPICO 2
• “O primeiro ciclo tem como característica geral o trabalho com atividades que
aproximem o aluno das operações, dos números, das medidas, das formas e
espaço e da organização de informações, pelo estabelecimento de vínculos com
os conhecimentos com que ele chega à escola. Nesse trabalho, é fundamental
que o aluno adquira confiança em sua própria capacidade para aprender
Matemática e explore um bom repertório de problemas que lhe permitam
avançar no processo de formação de conceitos” (BRASIL, 2000, p. 70).
• “O segundo ciclo tem como característica geral o trabalho com atividades que
permitem ao aluno progredir na construção de conceitos e procedimentos
matemáticos. No entanto, esse ciclo não constitui um marco de terminalidade
da aprendizagem desses conteúdos, o que significa que o trabalho com números
naturais e racionais, operações, medidas, espaço e forma e o tratamento da
informação deverá ter continuidade, para que o aluno alcance novos patamares
de conhecimento” (BRASIL, 2000, p. 85).
147
AUTOATIVIDADE
148
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Nos tópicos anteriores que se referiam aos conteúdos fundamentais da
Educação Infantil e das séries iniciais, não foram pertinentes as nossas opiniões,
reflexões ou comentários, pois os conteúdos apresentados foram pensados a nível
de Brasil, por especialistas e estudiosos na área e registrados em nossos principais
documentos norteadores. Aguardamos que a Base Nacional Comum Curricular
fique pronta, para saber o que muda e o que permanece. Mas enquanto isso não
acontece, os PCN e o RCNEI, merecem nosso reconhecimento, adesão e respeito.
FIGURA 89 – REFLEXÕES
149
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
2 PLANEJAMENTO
Planejar é fundamental, em qualquer área profissional. Não se pode
imaginar uma proposta de trabalho, que atenda todas as nossas expectativas, sem
o devido planejamento. É preciso saber o que se pretende alcançar e por quais
caminhos trilhar.
FIGURA 90 – PLANEJAMENTO
Um bom planejamento não deve ser feito com base nos melhores alunos
da classe, mas em relação à turma toda, ou seja, o que eles sabem e o que
precisam aprender. Desta forma, teremos uma noção real das necessidades de
aprendizagem.
Quando o professor planeja, não faz ideia dos rumos que o conteúdo ou
aquela aula tomará com seus alunos, por isso a importância da flexibilidade. Aí
entra o conhecimento, o acompanhamento, a mediação e a atenção do professor
em realizar os ajustes necessários, tanto para o avanço quanto para a retomada de
um determinado assunto.
150
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
FIGURA 91 – PENSAR/AVALIAR/REGISTRAR
151
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
• Ouvir os alunos.
• Acompanhar o processo de aprendizagem de cada um.
• Pensar estratégias para buscar os que não “chegaram lá”.
• Ser flexível e aberto às mudanças.
• Saber o que vai ensinar; como vai fazer isso e como vai avaliar todo este
processo.
FIGURA 92 – APRENDIZAGEM
152
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
3.1 JOGOS
De acordo com a frase de Celso Antunes, cabe-nos uma reflexão bem
importante em relação aos jogos, pois nem todo jogo funciona como recurso
pedagógico, isto é, alguns mantêm caráter apenas lúdico.
FIGURA 93 – JOGOS
153
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
DICAS
Celso Antunes, em seu livro “Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências”
(já sugerido neste caderno anteriormente), apresenta várias ideias de jogos que favorecem a
inteligência lógico-matemática, em todos os níveis de ensino. Vale a pena conhecer, pois são
57 sugestões de jogos que trabalham as seguintes habilidades:
• Noções de tamanho (grande, pequeno, alto, baixo, maior, menor, fino, grosso, largo, estreito,
pequeno, médio, grande);
• Noções de quantidade;
• Noções de conjunto e formas geométricas;
• Sistemas de numeração e raciocínio lógico;
• Percepção e sistemas de numeração;
• Associação de quantidades;
• Operações e conjuntos;
154
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
• Instrumentos de medida;
• Compreensão de números ordinais;
• Compreensão de sinais;
• Operações: adição e subtração;
• Operações: multiplicação;
• Operações: conceito de inteiro e meio;
• Identificação de frações de ½ a 1/10;
• Noção de hora e meia hora;
• Percepção de distâncias lineares;
• Noção de medida linear e representação em escala;
• Operações com medidas lineares;
• Associações lógicas.
Outro livro interessantíssimo para você, acadêmico(a), conhecer, ler ou ter um exemplar
em sua casa, chama-se “Ensinar e Aprender Brincando” de Pam Schiller e Joan Rossano,
com tradução de Ronaldo Cataldo Costa. É uma obra que explora todas as linguagens e
apresenta mais de 750 atividades para a educação infantil e as séries iniciais, utilizando desde
a exploração livre até tabelas e frações. Vale à pena conferir!
155
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
Por meio dos jogos as crianças não apenas vivenciam situações que se
repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogia (jogos
simbólicos): os significados das coisas passam a ser imaginados por elas. Ao
criarem essas analogias, tornam-se produtoras de linguagens, criadoras de
convenções, capacitando-se para se submeterem a regras e dar explicações.
156
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
FONTE: A autora, com base nos PCN de Matemática (BRASIL, 2000, p. 48-49)
157
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
3.2 TECNOLOGIAS
As tecnologias também podem ser consideradas recursos de
aprendizagem? Com certeza! Desde que, assim como os jogos, tenham objetivos
claros, planejamento cuidadoso quanto a sua utilização, carreguem intenções
pedagógicas e estejam voltadas à aprendizagem.
158
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
159
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
160
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
FONTE: A autora, com base nos PCN de Matemática (BRASIL, 2000, p. 46-48)
161
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
4 AVALIAÇÃO
Avaliar nunca foi e nunca será tarefa fácil para a maioria dos professores.
Não é fácil porque envolve diferentes situações de aprendizagem, como já vimos
quando falamos da resolução de problemas, dos trabalhos em equipe, dos jogos
pedagógicos ou mesmo dos recursos tecnológicos. Não é uma questão numérica
apenas, vai muito além disso.
162
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Mas afinal de contas, como avaliar de forma justa e eficaz? Como agir
diante das potencialidades de alguns alunos e fragilidades de outros? Que
critérios adotar de acordo com a atividade realizada?
163
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
164
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
165
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
166
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
167
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
FONTE: A autora, com base nos PCN de Matemática (BRASIL, 2000, p. 93-95)
168
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
169
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
• A avaliação é também coleta: se o professor não coleta dados, não pode avaliar.
DICAS
Vasco Pedro Moretto escreveu um livro com o título “Prova: um momento privilegiado
de estudo, não um acerto de contas”. Seria bem interessante conhecê-lo pelo enfoque que o autor
dá à avaliação da aprendizagem, como construção de conhecimento. Fica a dica!
170
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
171
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
172
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
A maioria das escolas promove exames, que não são uma prática de
avaliação. O ato de examinar é classificatório e seletivo. A avaliação, ao contrário,
diagnóstica e inclusiva. Hoje aplicamos instrumentos de qualidade duvidosa:
corrigimos provas e contamos os pontos para concluir se o aluno será aprovado
ou reprovado. O processo foi concebido para que alguns estudantes sejam
incluídos e outros, excluídos. Do ponto de vista político-pedagógico, é uma
tradição antidemocrática e autoritária, porque centrada na pessoa do professor e
no sistema de ensino, não em quem aprende.
173
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
174
TÓPICO 3 | PLANEJAMENTO, RECURSOS E AVALIAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Vestibular não tem a ver com educação, mas com a incapacidade do poder
público de fornecer ensino universitário para quem quer estudar. Agora, todo o
ensino, desde o Fundamental, está comprometido com o vestibular. É por isso
que é tão comum a adoção de testes que não medem o aprendizado, mas treinam
para responder perguntas capciosas. Eu proponho que as escolas invistam em
uma prática pedagógica construtiva e paralelamente treinem para o vestibular,
com simulados como os feitos pelos cursinhos. Já existem escolas no Brasil
que investem na qualidade de ensino e ao mesmo tempo conseguem colocar
mais de 90% dos seus estudantes na faculdade, sem necessidade de cursinho.
175
UNIDADE 3 | CONTEÚDOS FUNDAMENTAIS
reorientação, eles subsidiam uma avaliação formativa. Mas não se esses registros
representarem apenas classificações sucessivas do estudante.
FONTE: FERRARI, Márcio. Entrevista com Cipriano Carlos Luckesi. Revista Nova Escola, São
Paulo, n. 191, 2006. Reportagem de Márcio Ferrari. Disponível em: <http://revistaescola.abril.
com.br/formacao/cipriano-carlos-luckesi-424733.shtml>. Acesso em: 1 abr. 2016.
176
RESUMO DO TÓPICO 3
• Um bom planejamento não deve ser feito com base nos melhores alunos da
classe, mas em relação à turma toda, ou seja, o que eles sabem e o que precisam
aprender.
• Quando o professor planeja, não faz ideia dos rumos que o conteúdo ou aquela
aula tomará com seus alunos, por isso a importância da flexibilidade. Aí entra
o conhecimento, o acompanhamento, a mediação e a atenção do professor em
realizar os ajustes necessários, tanto para o avanço quanto para a retomada de
um determinado assunto.
177
• Diante dessas respostas, o professor escolhe o jogo e aproveita a oportunidade
para observar seus alunos em suas relações pessoais, auxiliar os que têm mais
dificuldade e mediar o processo de ensino e aprendizagem.
• Avaliar nunca foi e nunca será tarefa fácil para a maioria dos professores. Não
é fácil porque envolve diferentes situações de aprendizagem, como vimos
quando falamos da resolução de problemas, dos trabalhos em equipe, dos
jogos pedagógicos ou mesmo dos recursos tecnológicos. Não é uma questão
numérica apenas, vai muito além disso.
178
AUTOATIVIDADE
• Qualitativa.
• Somativa.
• Emancipatória.
• Quantitativa.
• Formativa.
• Normativa.
• Diagnóstica.
179
180
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Fernando J.; FRANCO, Monica G. Avaliação para a aprendizagem.
São Paulo: Ática Educadores, 2011.
BIGODE, Antonio J. L.; FRANT, Janete B. Matemática: soluções para dez desafios
do professor. São Paulo: Ática Educadores, 2011.
LOPES, Karina Rizek (Org.); MENDES, Roseana Pereira (Org.); FARIA, Vitória
Líbia Barreto de (Org.). Livro de estudo: Módulo IV/ Brasília: MEC. Secretaria
de Educação Básica. Secretaria de Educação a Distância, 2006. 72 p. (Coleção
PROINFANTIL; Unidade 8).
181
PANIZZA, Mabel. Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais:
análise e propostas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
182