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BOLIVAR GODINHO DE OLIVEIRA FILHO

FUNDOS DE INVESTIMENTO NO BRASIL.


ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE EMPRESAS GESTORAS.

PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ADMINISTRAÇÃO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

São Paulo
2001
BOLIVAR GODINHO DE OLIVEIRA FILHO

FUNDOS DE INVESTIMENTO NO BRASIL.


ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE EMPRESAS GESTORAS.

Dissertação apresentada à Banca Examinadora


da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, como exigência parcial para obtenção
do título de MESTRE em Administração e Área
de concentração em Administração e Planejamento,
sob a orientação do Prof. Doutor Rubens Famá.

São Paulo
2001
II

FUNDOS DE INVESTIMENTO NO BRASIL.


ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE EMPRESAS GESTORAS.

BOLIVAR GODINHO DE OLIVEIRA FILHO

Dissertação submetida ao corpo docente do Programa de Estudos


Pós-Graduados em Administração da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em
Administração e Área de concentração em Administração e Planejamento.

Aprovada por:

_________________________ - Presidente da Banca

Prof. Dr. Rubens Famá


Professor Titular PUC-SP

____________________________

Prof. Dr. José Roberto Securato


Professor Titular PUC- SP e USP

_____________________________

Prof. Dr. Carlos Roberto Azzoni


Professor Titular da USP

São Paulo
2001
III

AGRADECIMENTOS

À ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimento


pelo fornecimento valioso dos dados dos fundos de investimento.

Às pessoas entrevistadas que forneceram importante material


para este trabalho.
IV

À minha esposa Mariana, que com amor compartilha


as incertezas e as realizações. Às minhas filhas
Cássia e Denise, que este trabalho sirva de estímulo
para a jornada de suas vidas.
V

Resumo

O presente trabalho abrange os aspectos relevantes dos fundos de investimento no


Brasil e apresenta informações sobre os fundos nos Estados Unidos, cujo mercado determina
as tendências para o setor.

A pesquisa envolveu dezessete administradores de fundos brasileiros de diversos tamanhos,


com a finalidade de obter o volume mínimo administrado para viabilizar uma empresa de
Asset Management. Através da análise do ponto de equilíbrio, constatou-se que existem
diversos tamanhos de empresas economicamente viáveis, dependendo do segmento de mercado
em que atuam e estrutura de custos.

A produtividade nas empresas pesquisadas indicou a presença de economias de escala no setor,


o que torna a atividade um importante centro de lucro para os bancos de grande porte.

Palavras-Chaves: Asset Management - Fundos de Investimento – Fundos de Renda Fixa –


Fundos de Renda Variável – Hedge Funds – Performance de Fundos
VI

Abstract

This work comprehends relevant aspects of investment funds in Brasil and develops
information about investment funds in the United States, which determines the trends of the
sector.

The research was made with seventeen Asset Management Companies in Brasil of several
sizes, with the purpose to discover the minimum amount of money necessary to administer a
company. The break-even-point analysis demonstrated that there may be several company
levels, according to the market segments and cost conformation.

The productivity in the companies denotes economic scales in the sector that make the activity
an important profit center for the big banks.

Key-words: Asset Management – Investment Funds – Hedge Funds – Performance of Funds.


VII

SUMÁRIO

Assunto Pág.

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
1.1 Justificativas .............................................................................................. 1
1.2 Problematização ........................................................................................ 1
1.3 Objetivos ................................................................................................... 3
2 FUNDOS DE INVESTIMENTO NO BRASIL ........................................ 3
2.1 Evolução .................................................................................................... 3
2.2 Segregação da administração de recursos de terceiros nos bancos ........... 6
2.3 Legislação vigente ..................................................................................... 7
2.3.1 Fundos de renda fixa ................................................................................. 7
2.3.2 Fundos de renda variável ........................................................................... 8
2.3.3 Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE) ..... 11
2.3.4 Fundos de Investimento Imobiliário ......................................................... 12
2.3.5 Código de Auto-Regulação da ANBID ..................................................... 12
2.4 Evolução dos fundos no Brasil .................................................................. 13
2.4.1 Evolução do patrimônio líquido dos fundos ............................................. 14
2.4.2 Evolução do número de fundos ................................................................. 15
2.4.3 Evolução real do patrimônio líquido dos fundos ...................................... 16
2.5 Taxas de administração ............................................................................. 17
2.6 Os fundos de investimento e a previdência complementar ....................... 19
2.6.1 FAPI- Fundo de Aposentadoria Programada Individual ........................... 20
2.6.2 PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres ........................................... 21
2.7 O Brasil e as crises financeiras recentes .................................................... 21
3 FUNDOS DE INVESTIMENTO NOS ESTADOS UNIDOS .................. 25
3.1 Breve histórico .......................................................................................... 25
3.2 Evolução dos fundos ................................................................................. 26
3.3 Participantes do negócio de fundos ........................................................... 27
3.4 Hedge Funds ............................................................................................. 28
3.5 Taxas e despesas dos fundos mútuos ........................................................ 30
3.6 Canais de distribuição ............................................................................... 31
3.7 Os fundos de investimento e o mercado de previdência privada .............. 33
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................ 35
4.1 Teoria do risco ........................................................................................... 36
4.2 Gerenciamento de riscos ........................................................................... 40
4.3 Avaliação de performance de fundos ........................................................ 41
4.3.1 Retorno por unidade de risco .................................................................... 43
4.3.2 Retorno diferencial (Alpha) ...................................................................... 44
4.4 Componentes da performance dos investimentos ..................................... 46
4.5 Indicador de Modigliani ............................................................................ 47
4.6 Taxas de retorno e captação líquida dos fundos de investimento ............. 48
4.7 Agency Theory ........................................................................................... 51
5 METODOLOGIA ..................................................................................... 53
5.1 Hipóteses ................................................................................................... 53
5.2 Perfil Amostral .......................................................................................... 54
6 PESQUISA ................................................................................................ 56
VIII

6.1 Questionário .............................................................................................. 56


6.2 Respostas obtidas ...................................................................................... 57
6.3 Casos de Insucesso .................................................................................... 75
6.3.1 Banco Marka ............................................................................................. 75
6.3.2 Banco Boavista .......................................................................................... 76
6.4 Análise do ponto de equilíbrio .................................................................. 77
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 83
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 87
IX

LISTA DE ANEXOS

Anexo Pág.
RECORTES DE JORNAIS 90
FOLHETOS DE VENDA DOS FUNDOS DO BANCO BOAVISTA 99
ANEXO I PATRIMÔNIO LÍQUIDO POR INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA 100
ANEXO II RELAÇÃO DOS FUNDOS DE AÇÕES 103
ANEXO III RELAÇÃO DOS FUNDOS DE RENDA FIXA 116
X

LISTA DE TABELAS

Tabela Pág.
Tabela 1 – Participação por tipo de fundo – Brasil .................................................. 14
Tabela 2 – Número de fundos .................................................................................. 15
Tabela 3 – Comparação do crescimento dos fundos em relação ao PIB ................. 15
Tabela 4 – Valores atualizados para 12/2000 pelo IGP – DI ................................... 16
Tabela 5 – Taxas de administração por tipo de fundo ............................................. 17
Tabela 6 – Fluxos de recursos .................................................................................. 23
Tabela 7 – Participação por tipo de fundo – Estados Unidos .................................. 27
Tabela 8 – Relação risco/retorno para fundos mútuos ............................................. 42
Tabela 9 – Distribuição dos administradores brasileiros de recursos em dez./00 .... 54
1

1 INTRODUÇÃO

1.1 Justificativas
O setor de fundos de investimento no Brasil tem atraído as maiores empresas de
Asset Management dos Estados Unidos, Europa e Japão, que administram bilhões de
dólares e contam com alta tecnologia de gestão e controle de risco. Os bancos brasileiros,
para enfrentar a concorrência, estão investindo em novos softwares para administração
de carteiras, gerando oportunidades de trabalho para empresas de consultoria e
professores de finanças através do treinamento de investidores e administradores de
recursos.
Existe uma base de dados secundária como as informações mensais sobre os
fundos de investimento publicadas pela revista da ANBID- Associação Nacional de
Bancos de Investimento coletadas junto aos Bancos. A revista Exame publica, há três
anos, o guia de fundos de investimento baseado em questionários enviados aos
administradores de recursos.
Assim, justifica-se cada vez mais o interesse prático e acadêmico para o
desenvolvimento de trabalho nesta área, abordando os principais conceitos utilizados
pelos fundos de investimento.

1.2 Problematização
Os fundos de investimento, por constituírem-se em formas de captação de
poupança, existem na maioria dos países capitalistas. Nos Estados Unidos, o patrimônio
dos fundos superou US$ 6,8 trilhões em dez./99 e é amplamente conhecido. Com esta
importância, os fundos de investimento têm sido estudados de diversas formas. A análise
de performance de ativos foi uma das áreas de finanças que mais evoluiu e na qual
diversos economistas ganhadores de prêmios Nobel publicaram trabalhos sobre o assunto.
As crises econômicas afetam o desempenho dos fundos de investimento e por
conseqüência, os investidores que, ao aplicarem em fundos de alto risco perdem capital e
pressionam as autoridades por maior regulamentação. A crise asiática colocou em
evidência os Hedge Funds que foram acusados de apostar contra a moeda destes países
ampliando os efeitos da crise. Como para altos retornos existe a contrapartida de altos
2

riscos, um dos mais famosos Hedge Fund americanos, o Long Term Capital Management
(LCTM), que apesar de ter como acionistas Myron Scholes e Robert Merton, ambos
detentores do Nobel de Economia, perdeu US$ 3,6 bilhões em agosto de 98 e foi
resgatado pelo governo dos EUA, com aporte de recursos dos grandes bancos quotistas
do fundo.
Os fundos norte-americanos inspiraram a legislação brasileira sobre o assunto. As
alterações efetuadas pelo Banco Central em 1995, criaram os fundos de investimento
financeiro na sua forma atual. Em 1998, o Banco Central, seguindo tendência
internacional, determinou a separação da administração de recursos de terceiros da
Tesouraria dos Bancos para evitar conflitos de interesses.
Apesar do crescimento recente, os fundos de investimento brasileiros
corresponderam em dez./99 a 22% do PIB, enquanto que nos Estados Unidos a
proporção foi de 74%. O mercado brasileiro de fundos que já tinha enfrentado problemas
em set/97 na crise da Ásia, teve em janeiro uma dura prova com a mudança da política
cambial, em que os fundos que operaram vendidos em dólar em operações com
derivativos, geraram pesados prejuízos aos investidores. Clientes dos Bancos Fonte
Cindam, Boa Vista e Marka perderam grande parte de seu capital.
O negócio de fundos de investimento é promissor?
Há espaço para atuação de pequenos gestores?
No negócio de fundos, a concorrência entre os administradores de recursos de
terceiros, Bancos e empresas de Asset Management ficou mais acirrada a partir de 1994,
com a crescente participação dos Bancos Estrangeiros no mercado brasileiro. As taxas de
administração dos fundos foram reduzidas e aumentou a transparência para o investidor.
Identificar nichos de mercado e superar o break-even point é um desafio constante para as
empresas administradoras de recursos.
Os fundos de investimento no Brasil deverão ser afetados positivamente no futuro
pelas transformações que estão ocorrendo na previdência privada. Com a tendência do
Estado garantir valores de aposentadoria para até dez salários mínimos e acima deste
valor, cada cidadão formará a sua poupança visando uma previdência complementar.
3

1.3 Objetivos
O objetivo geral deste trabalho é o de analisar os aspectos relevantes dos fundos
de investimento no Brasil, sob a ótica de uma empresa de Asset Management que tem que
se adaptar à legislação emanada do Banco Central do Brasil e CVM – Comissão de
Valores Mobiliários, investir em tecnologia de informação e de controle de riscos e ao
mesmo tempo monitorar os custos e objetivos mercadológicos, visando proporcionar um
retorno adequado aos seus acionistas. Além disso, procurar-se-á comparar o setor de
fundos no Brasil com o mesmo setor nos Estados Unidos como forma de identificar
possíveis tendências de nosso mercado, tendo em vista que essas atividades no Brasil são
inspiradas no mercado americano.
Como objetivos específicos, espera-se contribuir para:
· Analisar formas de estruturação de empresas de Asset Management e os seus custos;
· Estudar a viabilidade da atuação dos gestores de pequeno porte no mercado de fundos
brasileiro.

2 FUNDOS DE INVESTIMENTO NO BRASIL


2.1 Evolução
Pesquisa efetuada por Fábio W. Muniz de Andrade em ANDRADE (1996:15),
aponta como o primeiro fundo aberto, o Fundo Brasil criado em 1954, seguido pelo
Fundo Atlântico em 1960. Na modalidade de fundo fechado, o primeiro foi o fundo
mútuo de ações Valéria Primeira, administrado pelo grupo Deltec, o qual foi incorporado
à empresa Valéria Financeira S.A., depois transformada no Banco de investimento do
Brasil.
Em 1965, foi criada a Lei do Mercado de Capitais (4.728/65), com o objetivo de
estimular os investidores a participarem dos investimentos produtivos, uma vez que a
preferência era a aplicação em imóveis tanto para renda como para reserva de valor. Esta
lei estabeleceu as normas e regulamentos básicos para a estruturação de um sistema de
investimentos destinado a apoiar o desenvolvimento nacional e suportar a crescente
demanda por crédito.
4

Em 1967, foram criados os fundos com incentivos fiscais destinados à


capitalização das empresas, num sistema conhecido como fundos 157, extintos em 1984 e
com resgates programados até 1994. Os contribuintes do imposto de renda poderiam
transferir recursos às instituições financeiras, que os aplicariam em ações e debêntures de
empresas cuja atuação correspondesse aos objetivos do governo. O contribuinte poderia
pagar o IR devido em cada exercício com redução de até 10% se aplicasse antes do
vencimento do imposto quantia equivalente em fundos 157, pelo prazo mínimo de dois
anos. Posteriormente, a dedução do IR passou a 5% em 1968, 3% em 1969 e 1% em
1970.
Os fundos 157, que deveriam servir como aprendizado para os investidores atuarem no
mercado de capitais, não cumpriram a sua finalidade. Por falta de fiscalização e normas
mais rígidas, todo o tipo de abuso foi cometido pela maioria dos administradores, como
taxas de administração acima de 10% ao ano e transferência para a carteira dos fundos
157 de ações e debêntures com baixo retorno.
Em 1984, surgiram os primeiros fundos mútuos de renda fixa no Brasil.
Entretanto, sua legalização somente ocorreu em 1987, quando a Resolução nº 1.286 do
Conselho Monetário Nacional estabeleceu as principais regras, limites para a composição
das carteiras e tributação. Na época, o Banco Central buscava aumentar o volume
investido pelos investidores institucionais para financiar a dívida pública e os fundos de
investimento cumpriram este papel.
Em dezembro de 1991, foram criados os fundos de Aplicação Financeira (FAF),
que apresentavam uma alternativa de grande liquidez mas que absorviam uma grande
parcela de títulos públicos, depósitos no Banco Central, Títulos de Desenvolvimento
Econômico (TDE) e quotas do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Com as altas
taxas de inflação no período anterior ao Plano Real, os FAFs tornaram-se extremamente
populares.
Em março de 1992, a Resolução nº 1.912 do Conselho Monetário Nacional
(CMN), criou os fundos de commodities, com liquidez diária e com a finalidade principal
de incrementar as operações realizadas nos mercado físico e de liquidação futura de
produtos agrícolas, pecuários e agro-industriais. Os administradores dos fundos relutaram
5

em atuar no mercado agrícola, por desconhecimento e preocupação quanto à liquidez das


operações. Dessa forma, surgiram operações como o box de opções de café que atendiam
o enquadramento exigido pelo Banco Central, mas que na realidade eram operações de
renda fixa. No final de 1994 foi permitida a substituição da obrigatoriedade da aplicação
de 25% do patrimônio líquido em operações no setor agrícola por títulos públicos
federais.
Em novembro de 1993, a Resolução nº 2.028 do CMN autorizou a formação de
fundos de renda fixa de capital estrangeiro.
No final de 1993 surgiram os fundos de ações carteira livre com limites de
diversificação não restritos como os fundos mútuos de ações, o que lhes conferiu maior
flexibilidade. Os administradores encontraram uma forma de realizar operações com
opções flexíveis de Índice Bovespa que permitiam operações de renda fixa, liquidez
diária e vantagem fiscal, porque a tributação dos fundos de renda variável era de 10%
contra 15% nos fundos de renda fixa. Em 1997, normas da CVM e a nova tributação dos
fundos de investimento fecharam esta brecha. A nova tributação, instituída pela Lei nº
9.532 de 10/12/97 e medida provisória nº 1.636 de 10/06/98, determinou que os fundos
de ações, para usufruírem da alíquota de 10% de IR teriam que compor a carteira com no
mínimo 67% de ações negociadas no mercado à vista. Esta lei alterou a tributação dos
fundos de renda fixa de 15% para 20% dos rendimentos.
Em abril de 1994, foram regulamentados os fundos de renda fixa de curto prazo,
de características semelhantes aos FAFs, contudo sem a obrigação de aplicação em TDEs
e quotas de FDS.
Em setembro de 1995, foram autorizados os FIEX – Fundo de investimento no
exterior, destinado à compra de títulos da dívida do governo brasileiro (Bradies) e de
empresas brasileiras.
A partir de 1995, os fundos de renda fixa passaram a denominar-se fundos de
investimento Financeiro (FIF) e fundos de aplicação em cotas de FIF (FAC) com a
Resolução n° 2.183 do Conselho Monetário Nacional de 21/07/95.
6

2.2 Segregação da administração de recursos de terceiros nos bancos


A consolidação da atividade de administração de recursos de terceiros no Brasil,
até então desenvolvida pela Tesouraria dos Bancos, teve um marco importante na edição
da Resolução nº 2.451 do Conselho Monetário Nacional de 27/11/97. Esta Resolução
estabeleceu a obrigatoriedade de as instituições financeiras promoverem a segregação da
administração de recursos de terceiros das demais atividades da instituição. A segregação
poderia ser promovida mediante a contratação de empresa especializada na prestação de
serviços de gestão de recursos.
Com esta norma, o Banco Central procurou evitar os conflitos de interesses, que ocorrem
quando a decisão de compra e venda de papéis para a composição da carteira dos fundos é
efetuada por quem atua para a carteira própria do Banco.
Os principais pontos da citada resolução são:
· As instituições financeiras têm que designar um membro da diretoria ou, se for o caso,
Sócio-gerente, tecnicamente qualificado, para responder civil, criminal e
administrativamente, pela gestão e supervisão dos recursos de terceiros, bem como
pela prestação de informações a eles relativas.
· O diretor ou sócio-gerente não pode estar vinculado a nenhuma outra atividade da
instituição;
· A designação do administrador deve ser objeto de imediata comunicação ao Banco
Central do Brasil e, quando for o caso, à Comissão de Valores Mobiliários;
· O administrador deve declarar que está ciente de que é responsável, prioritariamente,
nos termos da legislação em vigor, pela ocorrência de situações que indiquem fraude,
negligência, imprudência ou imperícia na administração dos recursos de terceiros,
sujeitando-se, ainda, à aplicação das penalidades cabíveis.
A Resolução nº 2.486, do Conselho Monetário Nacional, de 30/04/98, estabeleceu o
prazo de 30/06/98 para a segregação das atividades de administração de recursos de
terceiros, estabelecida na Resolução nº 2.451/97 e esclareceu dúvidas dos bancos quanto à
indicação do administrador.
7

2.3 Legislação vigente


Os fundos de investimento no Brasil são regulamentados pelo Banco Central do
Brasil, no caso de fundos de renda fixa e pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários,
para os fundos de renda variável.

2.3.1 Fundos de renda fixa


O formato atual dos fundos de renda fixa foi instituído em 1995, através da Resolução
nº 2.183 do Conselho Monetário Nacional, de 21/07/95, que criou os
fundos de investimento Financeiro (FIF) e os fundos de Aplicação em quotas de fundos
de investimento Financeiro (FAC).
A Circular nº 2.616 do Banco Central do Brasil, de 18/09/95, alterou e consolidou as
disposições relativas aos fundos de investimento criados pela Resolução nº 2.183.
Um importante normativo foi a Circular nº 2.958 do Banco Central do Brasil, de
06/01/2000, que criou três categorias de fundos de renda fixa: fundos referenciados (ou
indexados), fundos não referenciados e fundos genéricos.
a) fundos referenciados:
A principal característica é que sua rentabilidade deve acompanhar um determinado
referencial (benchmark) como o CDI ou a variação do dólar. Para isto, o administrador
terá que compor sua carteira com, pelo menos, 95% de ativos financeiros ou de
operações, que possam resultar em rendimento próximo da variação do indicador
escolhido. Há a obrigatoriedade de que pelo menos 80% do patrimônio estejam aplicados
em títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, Banco Central ou por papéis
privados que tenham sido classificados como de baixo risco de crédito por agências de
rating. Segundo pesquisa efetuada pela ANBID – Associação Nacional dos Bancos de
investimento, em seu boletim nº 27 de março/2000, quatro agências de rating (SR,
Atlantic, Austin Asis e Fitch IBCA) revelaram a linha de corte da categoria baixo risco de
crédito. As notas expressas em letras como BBB, de acordo com a terminologia de cada
agência, refletem os títulos na categoria investment grade.
8

b) fundos não referenciados:


Estes fundos não têm a obrigatoriedade de seguir um benchmark. Sua carteira deverá ser
composta com pelo menos 80% de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional,
Banco Central ou por papéis privados que tenham sido classificados como de baixo risco
de crédito por agências de rating. Os 20% restantes poderão ser livremente aplicados.
Esses fundos poderão efetuar operações de hedge em mercados futuros. As operações são
limitadas a uma vez o patrimônio líquido, não podendo haver alavancagem.

c) fundos genéricos:
Todo fundo que não seguir as determinações dos fundos referenciados e dos fundos não
referenciados com baixo risco, são enquadrados como genéricos. Nesta categoria
enquadram-se os fundos derivativos. Estes fundos devem disponibilizar ao aplicador um
documento que contenha os objetivos do fundo, política de investimentos e as demais
condições para aplicação.
O instrumento adequado para o investidor conhecer a categoria do fundo e o seu risco é o
regulamento, que obrigatoriamente deve ser distribuído a todos os quotistas. Entretanto,
para ser eficiente, a leitura do regulamento deve ser feita antes da aplicação.

2.3.2 Fundos de renda variável


A CVM – Comissão de Valores Mobiliários editou em 5/5/99, as instruções CVM
nºs 302, 303, 304, 305 e 306. A mais importante delas, a instrução 302, foi alterada pelas
instrução CVM nº 326 de 11/02/2000 e instrução CVM nº 329 de 28/02/2000. Estas
normas passaram a exigir dos gestores uma melhor comunicação com os quotistas,
através da introdução do prospecto obrigatório e disciplinaram a cobrança da taxa de
performance, tornando mais transparentes e seguras as aplicações em fundos de ações.
Os principais pontos das Instruções 302 e 326 são:
· O prospecto deve conter todas as informações relevantes para o investidor relativas à
política de investimento do fundo e dos riscos envolvidos, bem como dos principais
direitos e responsabilidades dos quotistas e administradores;
9

· A convocação da assembléia geral deve ser feita por correspondência encaminhada a


cada quotista;
· O administrador do fundo, caso não seja credenciado pela CVM como prestador de
serviços de custódia de valores mobiliários, deve contratar instituição credenciada para
esta atividade;
· As taxas de performance somente podem ser cobradas nos fundos que atendam
cumulativamente às seguintes condições:
a) Valor mínimo individual da aplicação inicial e de permanência no fundo de
R$ 50.000,00 e valor mínimo individual das demais movimentações de R$ 5.000,00.
b) Vinculação a um índice de mercado como o Índice Bovespa;
c) Cobrança por período no mínimo semestral;
d) É vedada a cobrança da taxa de performance quando o valor da quota do fundo for
inferior ao seu valor por ocasião da última cobrança efetuada;
· O administrador deve transferir ao fundo qualquer benefício ou vantagem que possa
alcançar em decorrência de sua condição de administrador do fundo. Isto evita uma
prática comum entre os administradores de obterem um ganho extra através da
negociação de taxas de corretagem nos negócios em Bolsa. Se o administrador obtém
um desconto de 90% na tabela de corretagem junto a uma corretora de valores tem que
repassar esta receita ao fundo;
· Manter serviço de atendimento ao quotista, responsável pelo esclarecimento de
dúvidas e pelo recebimento de reclamações;
· Qualquer divulgação de informação sobre os resultados do fundo só pode ser feita, por
qualquer meio, após um período de carência de seis meses, a partir do início efetivo do
funcionamento do fundo;
· A divulgação de performance deve abranger um período de três anos, ou a partir do
início do fundo, se inferior a este período e ser comparado com um índice de mercado
compatível com a política de investimento;
· Informar o patrimônio líquido médio do fundo nos últimos três anos;
10

· O fundo não poderá deter mais de dez por cento de seu patrimônio líquido em títulos
ou valores mobiliários de emissão do administrador ou de empresas ligadas, vetada a
aquisição de ações de emissão do administrador;

Os fundos destinados a investidores qualificados de acordo com classificação


estabelecida pela CVM, podem cobrar taxa de performance com base em outros índices
como o CDI e não necessitam prospecto.
Investidores qualificados:
· Pessoas físicas com carteira de títulos e valores mobiliários de valor superior a R$
250.000,00;
· Instituições financeiras;
· Companhias Seguradoras e sociedades de capitalização;
· Entidades abertas e fechadas de previdência fechada;
· Pessoas Jurídicas não financeiras com patrimônio líquido superior a R$ 5.000.000,00.

A Instrução CVM nº 306, de 05/05/1999, dispõe sobre a administração de carteira de


valores mobiliários e tem como pontos principais:
· A administração profissional de carteira de valores mobiliários só pode ser exercida
por pessoa natural ou jurídica autorizada pela CVM;
· A autorização para o exercício da atividade de administração de carteira de valores
mobiliários somente é concedida a pessoa natural domiciliada no País que tiver:
a) graduação em curso superior, em instituição reconhecida oficialmente, no País ou
no exterior;
b) experiência profissional de, pelo menos, três anos na área financeira e/ou no
mercado de valores mobiliários na área de administração de recursos de terceiros
ou experiência profissional de, no mínimo, cinco anos, diretamente relacionada
com as atividades exercidas no mercado de valores mobiliários; e
c) reputação ilibada.
11

· O administrador Pessoa Jurídica deve manter departamento técnico especializado em


análise de valores mobiliários, sendo possível a terceirização mediante contrato
encaminhado à CVM;
· Na administração da carteira de valores mobiliários deve ser assegurada a completa
segregação das demais atividades exercidas pela Pessoa Jurídica;
· O material de divulgação de desempenho deve incluir informações sobre todas as
carteiras que o administrador tenha sob sua gestão e não apenas sobre algumas delas,
englobando no mínimo, os últimos seis meses;
· A empresa deverá estabelecer políticas relacionadas à compra e venda de valores
mobiliários por parte de funcionários, diretores e administradores da entidade. Alguns
administradores estabeleceram código de ética para evitar situações de conflito de
interesse com os clientes.

2.3.3 Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE)


A Base Legal para os fundos de investimento em empresas emergentes é
constituída pelos seguintes normativos: Resolução CMN nº 1787, de 01/02/1991;
Instrução CVM nº 209, de 25/03/1994; Instrução CVM nº 225, de 20/12/1994; Instrução
CVM nº 236, de 06/06/1995; Instrução CVM nº 253, de 14/08/1996; Instrução Normativa
da Secretaria da Receita Federal nº 123, de 14/10/1999.
O fundo é um condomínio fechado destinado à aplicação em carteira diversificada de
valores mobiliários de emissão de empresas emergentes. Empresas emergentes devem ter
faturamento líquido anual inferior ou equivalente a R$ 60 milhões e não integrar grupo
com faturamento líquido consolidado maior que R$ 120 milhões.
A carteira deve ter no mínimo 75% do patrimônio líquido alocado em valores mobiliários
de emissão de empresas emergentes e os recursos remanescentes em títulos de renda fixa
ou valores mobiliários de emissão de companhias abertas negociados em bolsa de valores
ou mercado de balcão organizado.
O prazo máximo de duração do Fundo é de 10 anos, podendo ser prorrogado por até mais
5 anos por aprovação de 2/3 das quotas emitidas. Há possibilidade de negociações das
quotas em mercado secundário das bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.
12

O valor mínimo das quotas emitidas deve ser de R$ 10.000,00.

2.3.4 Fundos de Investimento Imobiliário


A base legal para constituição dos fundos de investimento imobiliário é a
Instrução CVM nº 205, de 14 de janeiro de 1.994.
O fundo é um condomínio fechado com prazo de duração determinado ou indeterminado
que se destina ao desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, tais como
construção de imóveis, aquisição de imóveis prontos para posterior alienação, locação ou
arrendamento. Os imóveis a serem adquiridos pelo fundo deverão ser objeto de avaliação
por empresa especializada ou por três peritos e o laudo de avaliação deverá ser
fundamentado com a indicação dos critérios de avaliação e elementos de comparação
adotados.
O fundo poderá ter quotas negociadas em Bolsa de Valores para possibilitar liquidez aos
quotistas.
A parcela destinada a empreendimentos imobiliários deverá corresponder a no mínimo
75% dos recursos e o restante aplicado em títulos de renda fixa ou fundos de investimento
de renda fixa.

2.3.5 Código de Auto-Regulação da ANBID


Além das normas do Banco Central e CVM a ANBID - Associação Nacional dos
Bancos de Investimento, instituição que congrega os bancos administradores de fundos,
aprovou um código de auto-regulação de 19 páginas, que dispõe sobre a apresentação de
prospectos, divulgação de desempenho dos fundos e criação da comissão de
acompanhamento de fundos de investimento. Os fundos deverão ser registrados na
ANBID e se estiverem de acordo com o código de auto-regulação, poderão utilizar o Selo
ANBID.
13

2.4 Evolução dos fundos no Brasil


A ANBID que congrega os administradores de fundos, mantém banco de dados (SI-
Anbid) que é atualizado diariamente pelos administradores. A classificação da Anbid
ordena 29 diferentes tipos de fundos de investimento, pelo objetivo do investimento e
também classifica se o fundo é um FIF (Fundos de Investimento Financeiro) ou FAC
(Fundo de Aplicação em quotas de FIF), dentro da mesma política de investimentos. Para
a análise foi necessário reagrupar os 29 tipos de fundos em 10 categorias, como segue:

1. Renda Fixa: FAC de Renda Fixa, FIF de FAC de Renda Fixa, FIF Renda Fixa e FIF
Capital Protegido;
2. DI: FAC DI, FIF de FAC DI e FIF DI;
3. Multiportfolio/ Livre: FIF Livre, FAC Livre, FIF de FAC Livre, FAC Multiportfolio e
FIF Multiportfolio;
4. Exclusivo: FIF Exclusivo, FAC Exclusivo e FIF de FAC Exclusivo;
5. Ações: Fundos de Ações Outros, Fundos de Ações Ibovespa Ativo, Fundos de Ações
Setoriais, Fundos de Ações Ibovespa, FAC Ações Outros, Fundos de Ações IBX e
Fundos de Ações IBA;
6. Cambial: FIF Cambial, FAC Cambial e FIF de FAC Cambial;
7. Renda Fixa Capital Estrangeiro: Renda Fixa de Capital Estrangeiro;
8. PGBL: FIF PGBL;
9. FAPI: FAPI;
10. FIEX: Fundo de Investimento no Exterior.

A classificação do FIF Capital protegido na categoria de Renda Fixa acontece porque,


apesar de ter opções de ações em carteira, estas opções representam pequena parcela do
patrimônio do fundo, visando alavancar a rentabilidade em caso de alta da Bolsa de
Valores, mas protegendo o principal investido.
Para se evitar dupla contagem, os saldos dos fundos de aplicação em quotas (FACs) que
aplicam nos fundos de investimento financeiro foram desconsiderados.
14

2.4.1 Evolução do patrimônio líquido dos fundos


Tabela 1- Participação por tipo de fundo - Brasil R$ Mil
Descrição P.L An. Vert. P.L An. Vert. P.L An. Vert. P.L An. Vert. P.L An. Vert.
Dez/96 % Dez/97 % Dez/98 % Dez/99 % Dez/00 %
Renda Fixa 27.626 39,47 44.318 39,98 64.250 53,21 70.182 34,78 95.862 33,02
DI* 28.878 42,21 36.344 27,86 40.513 22,69 73.831 38,82 89.653 30,88
Multip./ Livre 9.346 11,91 10.049 7,57 8.722 5,72 11.543 4,66 12.136 4,18
Exclusivo - - 20.384 13,51 17.336 9,71 34.870 13,99 62.278 21,45
Ações 1.013 1,92 14.156 8,05 11.865 6,71 18.884 5,95 23.767 8,19
Cambial 1.420 1,66 1.018 0,68 1.201 0,67 2.428 0,97 3.520 1,21
R.F. Cap. Est. 2.431 2,64 3.840 2,15 1.435 0,80 1.696 0,52 659 0,23
PGBL - - - - 22 0,01 480 0,15 1.833 0,63
FAPI - - - - 119 0,07 310 0,10 422 0,15
FIEX 184 0,20 343 0,19 722 0,40 185 0,06 189 0,07
Total 70.898 100,0 130.451 100,0 146.185 100,0 214.411 100,0 290.319 100,0

Fonte: Anbid

*Em dez/97 os dados dos fundos DI não foram divulgados pela Anbid, sendo estimados em 27,86% do total.
A estimativa foi baseada na média da posição de 04/97 e 07/98, período em que os dados foram divulgados.

Analisando-se os dados, nota-se que a participação dos fundos DI passou de


22,7% em dez./98 para 30,9% em dez./00, apesar do declínio das taxas de juros.
Os fundos multiportfólio/ livres também reduziram sua participação de 11,9% em
dez./96 para 4,2% em dez./00. Este comportamento do investidor pode ser
explicado pela maior aversão ao risco após as crises financeiras da Ásia e da
Rússia, que afetaram o Brasil e teve como conseqüência a elevação dos juros
internos, gerando perda para os investidores dos fundos de renda fixa. Os fundos
de renda fixa carregam papéis pré-fixados em carteira, que no processo de trazer o
valor do título a valor de mercado (mark-to-market) geram cotas negativas.
Um fato a ser destacado é que os fundos cambiais, às vésperas da desvalorização
do real em dez./98, representavam apenas 0,7% do patrimônio líquido da
indústria, portanto a grande maioria dos investidores não estava protegida contra a
desvalorização do real.
Os fundos de ações que representavam 1,9% em dez./96 atingiram o pico de 8,0%
em dez./97, reduziram a participação para 5,9% em dez./99 e voltaram a crescer
para 8,2% no ano 2.000, com a criação dos fundos que investiram em ações da
Petrobrás com a utilização de parte dos recursos do FGTS.
Os fundos exclusivos destinados a Fundos de Pensão e grandes investidores
cresceram 78,6% no ano 2.000 e atingiram 21,4% do saldo dos fundos de
investimento. Os fundos reduzem a incidência da CPMF na movimentação da
carteira, tornando-se mais vantajosos do que a compra direta dos ativos.
15

2.4.2 Evolução do número de fundos

Tabela 2 - Número de fundos


Descrição Dez/96 Dez/97 Dez/98 Dez/99 Dez/00
Renda Fixa 258 233 746 595 634
DI 250 715 122 380 414
Multip./ Livre 206 496 281 331 397
Exclusivo 0 453 212 773 1042
Ações 108 519 553 514 604
Cambial 35 56 51 84 87
R.F. Cap. Est. 63 63 52 41 26
PGBL 0 0 17 43 114
FAPI 0 0 24 22 22
FIEX 24 32 35 22 22
Total 944 2567 2093 2805 3362
Fonte: Anbid

Evolução do número de fundos

4000
3362
3500

3000 2805
2567 Dez/96
2500 Dez/97
2093
2000 Dez/98
1500 Dez/99
944 Dez/00
1000
500
0

Fonte: Anbid

Tabela 3 - Comparação do crescimento dos fundos em relação ao PIB


Ano Fundos R$ MM Cresc. PIB R$ MM Cresc. Fundos/PIB Cresc.
Nominal % Nominal % % Fundos/PIB
1996 70.898 778.887 9,10
1997 130.451 84,00 870.743 11,79 14,98 7,12
1998 146.185 12,06 913.735 4,94 16,00 2,44
1999 214.411 46,67 960.858 5,16 22,31 9,05
2000 290.319 35,40 1.065.000 10,84 27,26 3,27
Média 44,53 8,18 5,47
Obs.: O valor do PIB de 2000 é estimado
Fonte: Banco Central do Brasil
16

2.4.3 Evolução real do patrimônio líquido dos fundos


Para verificar o crescimento dos fundos em termos reais será utilizado o Índice
Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas, coluna 2 (disponibilidade interna)
publicado na revista Conjuntura Econômica.

Tabela 4 - Valores atualizados para 12/2000 pelo IGP- DI (R$ Mil)


Descrição P.L. P.L. An. P.L. An. P.L. An. P.L. An. Hor.
Base Hor. Hor. Hor.
Dez-96 Dez-97 Dez-98 Dez-99 Dez-00
Renda Fixa 39.785 100 59.382 149 84.646 213 77.064 194 95.862 241
DI 41.588 100 48.697 117 53.374 128 81.071 195 89.653 216
Multiportfolio/ 13.459 100 13.464 100 11.490 85 12.675 94 12.136 90
Livre
Exclusivo - - 27.312 100 22.840 84 38.290 140 62.278 228
Ações 1.459 100 18.968 1.300 15.631 1.072 20.736 1.421 23.767 1.629
Cambial 2.045 100 1.364 67 1.583 77 2.666 130 3.520 172
R.F. Cap. Est. 3.500 100 5.145 147 1.891 54 1.862 53 659 19
PGBL - - - - 29 100 527 1.818 1.833 6.321
FAPI - - - - 157 100 340 217 422 270
FIEX 265 100 460 174 951 359 203 77 189 71
Total 102.102 100 174.790 171 192.592 189 235.436 231 290.319 284

Fonte: Anbid

No período de dez./96 a dez./00, o patrimônio líquido dos fundos cresceu 184%,


descontada a inflação medida pelo IGP-DI. Neste período o tipo de fundo que apresentou
o maior crescimento foi o PGBL, com 6.220% de crescimento em relação a dez./98. A
participação do PGBL no total da indústria com R$ 1.833 milhões em dez./00 é de apenas
0,63%, mas como se trata de investimento de longo prazo com vistas a complementar a
aposentadoria, apresenta alto potencial de crescimento porque a previdência oficial
limitada a 10 salários mínimos não atende às expectativas da classe média. Nos Estados
Unidos, conforme dados do Investment Company Institute, os negócios de aposentadoria,
com um montante de US$ 1,9 trilhões no final de 1998, correspondiam a 35% da
indústria de fundos.
17

2.5 Taxas de Administração


Com base em informações obtidas junto à ANBID e CVM em maio/00, os fundos
foram classificados por tipo e calculados a média aritmética, desvio padrão e moda.

Tabela 5 - Taxas de administração por tipo de fundo


Tipo Média Desvio Moda
% a.a Padrão
Renda Fixa 2,04 2,46 2,00
DI 1,22 1,44 0,50
Multip./ Livre 1,31 0,99 1,00
Exclusivo 0,37 0,65 0,00
Cambial 1,20 0,81 1,00
R.F. Cap. Est. 0,55 0,62 0,00
PGBL 2,63 0,84 2,00
FAPI 3,25 0,80 4,00
FIEX 1,36 0,51 1,50
Fundos de Ações 2,03 2,00 4,00
Fontes: Anbid e CVM

A tabela 6 mostra que o tipo de fundo com maior taxa de administração é o FAPI,
seguido do PGBL. Isto é característico do segmento de Previdência Privada que apresenta
alto crescimento no Brasil e das Seguradoras que são quotistas exclusivas dos fundos
PGBL, relutando em reduzir o nível da taxa de administração porque é inferior à cobrada
nos planos tradicionais.
Os fundos exclusivos são detidos por grandes investidores, como fundos de pensão e
grandes empresas, portanto apresentam a taxa média de 0,37% a.a e moda 0%. O maior
número de fundos exclusivos com taxa zero deve-se aos fundos de aplicação em quotas
(FACs) que aplicam em outros fundos do mesmo administrador.
Além da taxa de administração, muitos fundos cobram taxa de performance
estabelecida por meio de fórmulas que têm como referência algum índice de mercado
como o Ibovespa e o CDI para os fundos de renda fixa. A cobrança de taxa de ingresso ou
de saída é menos comum; dos 466 fundos de ações aprovados pela CVM e relacionados
no Anexo II, apenas 11 cobram estas taxas.
O prof. Sanvicente elaborou estudo sobre os fundos de ações com o objetivo de
medir a contribuição observada da cobrança de taxas de performance ao desempenho das
18

carteiras e à rentabilidade da aplicação. A hipótese buscou verificar se os fundos de ações


nos quais há cobrança de taxa de performance alcançam rentabilidade bruta superior à
obtida pelos fundos que não cobram esse tipo de taxa. Para esse fim, foi utilizada uma
amostra de 279 fundos, de 29 de janeiro a 30 de julho de 1999. Dentre os 279 fundos
analisados, 167 não cobravam taxa de performance durante o período. Foram levantados
11 indicadores incluídos em fórmulas de taxa de performance de fundos de ações: CDI,
IGP-M, Poupança, Ibovespa, IBX, IBA, IGP-DI, TR, INPC, IEE e FGV-100, dos quais
apenas 5 são índices de retorno de carteira de ações.
A seguir, o resultado do estudo em SANVICENTE (1999: 7): "As rentabilidades líquidas
não são significativamente diferentes, o mesmo ocorrendo com o índice de Sharpe
baseado em tais rentabilidades. Entretanto, as rentabilidades brutas são significativamente
diferentes, o que parece indicar que a cobrança de taxa de performance leva a um esforço
maior por parte da administração, mas que os benefícios desse esforço não são
transferidos ao quotista, pois permanecem somente no nível de cálculo de rentabilidades
antes da dedução das despesas decorrentes desse esforço."
As taxas de administração dos fundos de investimento caíram nos últimos anos
pela maior concorrência e a dúvida que permanece no mercado brasileiro é se o processo
já chegou ao seu limite ou se cairão ainda mais. Para responder a esta pergunta as taxas
cobradas no mercado americano servirão como parâmetro. A primeira diferença diz
respeito à estrutura de cobrança de taxas que no mercado americano é bastante detalhada
(vide item 4.4), permitindo a remuneração com transparência das despesas com vendas,
ao contrário do mercado brasileiro, em que os diversos custos são cobertos pela taxa de
administração.
A possibilidade de remuneração dos canais de venda é um dos fatores que
permitem a grande capilaridade dos fundos americanos, que atingiram em dezembro/99 o
montante de US$ 6,8 trilhões, diante de US$ 121 bilhões dos fundos brasileiros. Em
proporção ao PIB, os fundos americanos atingiram 74%, enquanto os brasileiros, apenas
22%. Essa comparação precisa ser atenuada pela diferença da renda per capita, mas dá
uma idéia de como a poupança doméstica é pequena. Os administradores de fundos nos
Estados Unidos são bem remunerados pelas taxas cobradas e o mercado apresenta um
19

círculo virtuoso de crescimento, enquanto o desafio do mercado brasileiro é a ampliação


dos volumes administrados. No caso, a adoção de taxas que permitam remunerar os
canais de venda pode ser bom começo.

2.6 Os fundos de investimento e a previdência complementar


O déficit da previdência oficial motivou o governo a adotar medidas como a
fixação do teto de aposentadoria em 10 salários mínimos, bem como a aprovação da lei
que cria o fator previdenciário, o que, na prática, determina uma redução do valor inicial
da aposentadoria, determinando maior tempo de contribuição para o mesmo benefício.
Estes fatos reforçaram a necessidade de, a exemplo dos países desenvolvidos, as pessoas
buscarem a Previdência Privada.
O patrimônio total dos planos de previdência privada atingiu R$ 11 bilhões em
30/10/99, de acordo com os dados da Associação Nacional da Previdência Privada
(ANAPP), divulgados no Jornal "O Estado de São Paulo" de 29/11/99, pág. N7. O
crescimento, nos últimos 5 anos, foi de 45% ao ano em média. O incentivo fiscal
concedido a partir de 1996, que permite a dedução das contribuições para a previdência
em até 12% da renda bruta anual na declaração de Imposto de Renda, foi um dos fatores
que permitiram este crescimento.
A flexibilidade dos novos planos de previdência, como o Plano Gerador de
Benefícios Livres (PGBL), que oferece liquidez a cada 60 dias, repassa toda a
rentabilidade ao participante e cobra menores taxas de administração, trazendo uma nova
concorrência ao setor, em benefício dos poupadores. O FAPI – Fundo de Aposentadoria
Programada Individual, que era uma grande promessa, não decolou por causa da
tributação de Imposto de Renda na carteira, que o tornou menos atrativo do que o PGBL.
Características comuns aos FAPI e PGBL:
· A rentabilidade das aplicações é integralmente repassada ao cotista/participante;
· Não há garantia mínima de remuneração;
· Possibilidade de escolha do perfil do investimento entre fundos que destinam de 0% a
49% em ações;
20

· As contribuições são dedutíveis de imposto de renda, e limitadas a 12% do total de


rendimentos tributáveis computados na declaração de ajuste anual;
· participante paga IR no resgate, com base na tabela progressiva vigente na data do
resgate;
· As contribuições da Pessoa Jurídica são dedutíveis. A dedutibilidade está limitada a
20% do total de salários dos empregados e remuneração dos dirigentes vinculados ao
plano instituído pela empresa.

2.6.1 FAPI – Fundo de Aposentadoria Programada Individual


O FAPI foi instituído através da Lei 9.477/97 e Resoluções do Conselho
Monetário Nacional nºs 2.424/97 e 2.548/98. As principais características do plano são:
Condomínio capitalizado com recursos de empregados e/ ou administradores, com ou
sem vínculo empregatício; e/ ou da empresa patrocinadora;
Pode haver planos empresariais com contribuições da empresa patrocinadora. Neste caso
há a necessidade de implementação de Plano de Incentivo à Aposentadoria Programada
Individual – PIAPI. As contribuições são efetuadas em nome do empregado/cotista;
A portabilidade é facultada para outros FAPIs, ainda que de diferentes instituições
administradoras;
Resgates efetuados antes de completado um ano após a primeira contribuição, pagam IOF
de 5% de acordo com a portaria do Ministério da Fazenda nº 56/98;
Incide Imposto de Renda na carteira do FAPI (IN SRF nº 64/98). A tributação é de 20%
para os títulos de renda fixa e de 10% para os títulos de renda variável, incidindo na
alienação, liquidação, cessão ou resgate dos títulos constantes da carteira. Alguns
administradores têm recorrido a ações judiciais para afastar o IR incidente na carteira.
A tributação da carteira é um dos fatores que impedem o desenvolvimento do FAPI e
torna o PGBL mais vantajoso para o aplicador.
21

2.6.2 PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres


O PGBL inspirado nos planos 401(k) norte-americanos foi instituído através de
atos da SUSEP, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, que disciplina a atuação das
Seguradoras e fundos de Pensão, através da Resolução CNSP nº 06/97 e Circular SUSEP
Nº 33/98. Há necessidade da constituição de uma Empresa Aberta de Previdência Privada
(EAPP) ou Seguradora que fará a administração do passivo das contribuições e contratará
um administrador de recursos para gerir os ativos da carteira através de um fundo
exclusivo, conforme segue:

Cliente EAPP Asset


Management
e

As reservas técnicas são aplicadas em fundos exclusivos administrados pela empresa de


Asset Management com perfis de risco diferentes. Os tipos de fundo são:
· Soberano: Aplica 100% dos recursos em títulos públicos federais;
· Renda Fixa: Aplicações de renda fixa em títulos públicos e privados;
· Composto: Aplica em renda fixa e ações limitadas a 49% do patrimônio.
Os fundos PGBL estão sendo oferecidos ao mercado nas modalidades de renda fixa,
renda fixa composto com ações em percentuais de 10 a 49% e também atrelados a
variação cambial. Há a possibilidade de transferências de um plano para outro na mesma
EAPP ou outra entidade. A EAPP ou Seguradora administradora do plano está sujeita à
incidência de CPMF nos débitos efetuados em conta corrente para aplicação no fundo de
investimento exclusivo.
A não tributação de imposto de renda na fase de acumulação da poupança, permite
uma vantagem em relação às operações com CDBs e fundos de investimento que pagam
imposto de renda mensalmente ou no resgate das aplicações.

2.7 O Brasil e as crises financeiras recentes


Nos últimos anos, a globalização e a fragilidade econômica e institucional de
países despreparados para a abertura ao fluxo de capitais externos geraram crises que
abalaram todo o mundo. KRISTOFF (1999), repórter do The York Times, elaborou um
22

artigo detalhado relatando como a enxurrada de capital externo para os países emergentes
teve um rápido refluxo com os investidores procurando a segurança dos países
desenvolvidos. A seguir as crises e os efeitos no Brasil:
· Crise Asiática: Iniciou-se em jul./97 com a desvalorização da moeda da Tailândia
(Baht), pressionada pela atuação dos fundos hedge. Após exaurir as reservas o Banco
Central da Tailândia decidiu deixar o Baht flutuar livremente. A crise global acabava
de ser detonada. No Brasil, como o câmbio era controlado, a principal resposta à crise
foi a alta dos juros básicos, que subiram de 20,69% a.a para 46,26% a.a em out./97.
A elevação dos juros atingiu pela primeira vez os fundos de renda fixa que, por
estarem com títulos prefixados de longo prazo em carteira, apresentaram cotas
negativas devido ao mecanismo de mark-to-market. Os fundos são obrigados, pela
legislação, a marcarem diariamente a valor de mercado os títulos componentes da
carteira. Através desse mecanismo, o valor futuro dos títulos é trazido a valor presente
pelo prazo remanescente a uma taxa mais alta, resultando em um prejuízo a ser
repassado aos quotistas.
· Crise Russa: À medida em que a economia da Tailândia foi fortemente afetada, os
investidores só queriam a segurança dos dólares, e durante 1997 moedas caíram nas
Filipinas, Malásia, Indonésia, Taiwan e Coréia do Sul. A Rússia apresentava elevado
déficit fiscal e constante fuga de capitais. Para deter a crise, o FMI preparou, em
julho/98, um pacote de emergência que não funcionou. Os investidores entraram em
pânico e no dia 17 de agosto a Rússia deixou de defender o rublo e declarou moratória
aos detentores de títulos da dívida interna. A volatilidade dos mercados afetou os
Hedge Funds alavancados. Em setembro quase faliu o Long-Term Capital
Management (LTCM). No Brasil e os juros foram elevados de 19,08% a.a para
39,78% a.a
· Desvalorização do Real: A moratória Russa afetou o Brasil, que durante algum tempo
perdeu reservas cambiais. Em nov./98, o governo americano e o FMI organizaram um
pacote de ajuda de US$ 41,3 bilhões, enquanto o Brasil ainda estava solvente. O Real
estava supervalorizado e na tentativa de introduzir uma desvalorização controlada
23

através da banda exógena criada pelo Prof. Francisco Lopes, o governo foi obrigado a
deixar o Real flutuar.
Tabela 6 - Fluxos de recursos R$ milhões
Data Depósitos a Prazo Poupança Fundos Bovespa
Saldo Fluxo Saldo Fluxo Saldo Fluxo Méd. Diária
Dez-96 80.281 -3.527 72.024 4.191 119.446 5.512 510
Jan-97 76.124 -4.157 76.420 4.396 132.407 10.924 518
Fev-97 75.178 -946 78.053 1.633 131.386 -3.063 778
Mar-97 76.121 944 79.364 1.311 132.312 -1.234 609
Abr-97 75.612 -509 80.249 885 135.755 1.204 711
Mai-97 76.826 1.214 81.078 829 140.464 2.008 733
Jun-97 81.362 4.536 82.248 1.169 146.286 2.458 1.204
Jul-97 82.170 808 82.933 685 150.633 1.665 1.046
Ago-97 84.297 2.127 84.335 1.402 147.692 -3.590 785
Set-97 88.359 4.062 85.882 1.547 148.640 -2.327 715
Out-97 92.818 4.458 87.368 1.485 141.307 -4.563 1.083
Nov-97 94.624 1.807 92.617 5.250 134.198 -10.064 893
Dez-97 86.659 4.803 97.062 2.492 131.593 -4.916 776
Jan-98 90.291 3.632 99.412 2.350 130.298 -3.291 604
Fev-98 93.695 3.404 97.872 -1.540 134.301 687 780
Mar-98 96.445 2.750 97.178 -2.234 141.847 3.918 711
Abr-98 96.460 14 97.095 -777 147.205 3.009 1.121
Mai-98 97.853 1.393 97.386 208 149.945 1.122 670
Jun-98 98.103 250 98.892 1.797 151.556 -185 614
Jul-98 96.928 -1.175 100.276 2.890 155.631 1.039 724
Ago-98 95.325 -1.603 101.476 2.583 150.161 -4.393 629
Set-98 91.226 -4.099 103.061 2.785 141.683 -10.548 611
Out-98 91.814 587 104.596 3.120 142.048 -3.518 461
Nov-98 91.296 -518 106.205 3.144 147.379 1.208 557
Dez-98 89.072 -3.215 107.422 177 150.857 1.666 455
Jan-99 88.934 -1.425 108.278 -266 159.103 -184 481
Fev-99 93.828 5.009 110.306 786 161.625 -1.484 502
Mar-99 97.105 3.224 111.104 -586 171.087 4.731 528
Abr-99 94.431 -1.996 111.487 -1.045 175.789 993 913
Mai-99 94.348 119 112.438 -225 180.397 1.430 725
Jun-99 95.480 244 111.974 -1.403 185.038 1.740 651
Jul-99 94.015 -2.450 111.591 -1.237 190.025 2.689 499
Ago-99 94.321 -1.860 110.997 -1.478 198.004 4.483 478
Set-99 93.902 -419 110.280 -717 203.941 3.129 509
Out-99 94.308 406 109.854 -425 210.207 6.266 551
Nov-99 94.570 262 110.082 228 216.128 5.921 778
Dez-99 94.077 -493 110.732 650 223.300 7.172 916
Jan-00 93.975 -102 112.027 1.295 232.637 9.336 1.050
Fev-00 88.165 -5.810 111.291 -735 240.559 7.922 966
Mar-00 90.516 1.394 110.677 -614 245.872 5.313 709
Abr-00 88.715 -1.801 110.376 -302 247.834 1.962 824
24

Mai-00 88.148 -566 109.862 -514 252.284 4.450 666


Jun-00 86.183 -1.966 110.468 606 264.223 11.939 866
Jul-00 87.310 1.127 110.419 -49 269.393 5.170 624
Ago-00 88.996 1.686 110.152 -267 275.599 6.207 865
Set-00 87.994 -1.002 108.972 -1.179 280.551 4.952 545
Out-00 88.756 762 108.212 -760 288.223 7.672 620
Fonte: Banco Central do Brasil
Obs.:
1. O fluxo de recursos de depósitos a prazo e caderneta de poupança no período de jan/97
a nov/98 foram estimados pela diferença de saldos entre d 0 ed –1, porque não estão
disponíveis nas estatísticas do Banco Central, com exceção do mês de dez/97.
2. No saldo e fluxo de fundos, não estão considerados os fundos extra-mercado que são
recursos aplicados por empresas estatais como Petrobrás e Eletrobrás em títulos do
governo federal. Este procedimento visa tornar os números divulgados pelo Banco
Central mais próximos dos números divulgados pela ANBID.
A tabela 6 permite verificar se as crises financeiras ocorridas na Ásia, Rússia e
desvalorização do Real tiveram reflexos no fluxo de aplicações e resgates dos fundos de
investimento no Brasil. Analisando-se os dados, verifica-se que de agosto/97 a jan/98,
período do crise da Ásia, o fluxo de fundos foi negativo em R$ 28,7 bilhões, enquanto
que os depósitos a prazo e a caderneta de poupança tiveram fluxo positivo de R$ 20,9
bilhões e R$ 14,5 bilhões, respectivamente. Na crise da Rússia, os fundos tiveram fluxo
negativo de R$ 18,4 bilhões de agosto/98 a out./98, enquanto os depósitos a prazo
perderam R$ 6,3 bilhões e as cadernetas de poupança ganharam R$ 8,5 bilhões. Na
desvalorização do Real, em janeiro e fev./99, os fundos perderam R$ 1,6 bilhão, enquanto
os depósitos a prazo captaram R$ 3,6 bilhões e a caderneta de poupança captou R$ 0,5
bilhão. Estes dados permitem afirmar que os fundos foram percebidos como tendo maior
risco do que os depósitos a prazo e caderneta de poupança nas últimas crises. Influíram
nestes resultados as perdas dos fundos de renda fixa com os papéis pré-fixados no
segundo semestre de 1997 e o escândalo dos fundos administrados pelos Bancos Marka,
Fonte-Cindam e Boa Vista, que perderam grande parte do patrimônio na desvalorização
do Real, fato amplamente divulgado pela imprensa. Novas normas foram editadas pelo
Banco Central do Brasil e CVM no ano 2.000 e também a ANBID criou o código de auto-
25

regulação, tornando obrigatório o prospecto que alerta os investidores sobre os riscos a


que estão sujeitos os fundos conforme as suas características.

3 FUNDOS DE INVESTIMENTO NOS ESTADOS UNIDOS


3.1 Breve histórico
Os fundos de investimento surgiram na Europa no século XIX, obtendo maior
desenvolvimento na Grã-Bretanha. Segundo POZEN (1998:55), o primeiro fundo de
investimento britânico foi criado em 1868, com o nome de Foreign and Colonial
Government Trust, com o objetivo de proporcionar ao pequeno investidor as mesmas
vantagens obtidas pelos grandes capitalistas, diminuindo o risco do investimento pela
aplicação da carteira em um maior número de ações.
A maioria das primeiras companhias de investimento da Grã- Bretanha e suas
congêneres americanas, assemelhavam-se aos atuais fundos fechados. Elas vendiam um
número fixo de quotas cujo preço era determinado pela oferta e demanda.
Até 1920, entretanto, os investidores americanos de médio porte aplicavam o
dinheiro em bancos ou compravam ações de uma companhia específica. O investimento
no mercado de capitais era restrito aos grandes investidores.
Em 1924, foi criado nos Estados Unidos o primeiro fundo aberto, chamado de The
Massachusetts Investors Trust, que começou com o modesto portfólio de 45 ações e
US$ 50,000 em ativos. Este fundo introduziu conceitos que revolucionaram as
companhias de investimento: a oferta continuada de novas quotas que poderiam ser
resgatadas a qualquer momento pelo valor corrente dos ativos.
A iniciante indústria de fundos americana foi surpreendida pelo crash do mercado
acionário em 1929 e pela grande depressão que motivou o Congresso a decretar leis para
proteger os investidores e regular os títulos, valores mobiliários e o mercado financeiro,
incluindo a indústria de fundos mútuos.
A mais importante lei relativa aos fundos mútuos e proteção dos investidores foi
adotada em 1940: The Investment Company Act and the Investment Advisers Act. Os
principais pontos das leis são:
· Exige de que os ativos dos fundos sejam marcados a valor de mercado todos os dias;
26

· Proíbe transações entre o fundo e o seu administrador;


· Estabelece limites de alavancagem;
· Exige de um sistema estatutário de diretores independentes,
· Determina aos gestores a elaboração de relatórios e transparência nas operações.
A legislação de 1940 regulou não apenas os fundos mútuos, mas também seus gestores,
distribuidores, diretores, gerentes e empregados.

3.2 Evolução dos fundos


Segundo POZEN (1998:56) em 1940 havia 80 fundos com ativos totais de US$
500 milhões. A indústria experimentou um pequeno crescimento durante os anos 50 e 60,
quando a economia estava forte e o mercado de ações estava subindo. Nesta época, a
maioria dos fundos investia em ações e era vendida com taxa de entrada de 8,5% do valor
do investimento.
No início dos anos 70, com o declínio do mercado acionário, tornou-se difícil
vender fundos de ações. Os investidores estavam interessados em investimentos de curto
prazo que rendessem juros.
Durante os anos 70, foram criados os money marked funds, a maioria dos quais
vendidos sem a tradicional taxa de entrada. Os fundos financeiros tornaram-se a salvação
da indústria durante o final dos anos 70 e início dos anos 80, apresentando taxas de
retorno de dois dígitos, enquanto os bancos eram impedidos de pagar taxas superiores a
5% ao ano para pequenos investidores. No início dos anos 80, os fundos financeiros
tornaram-se importantes veículos para gestão do caixa de empresas e investidores
institucionais, superando em patrimônio os fundos de ações e os fundos de renda fixa de
longo prazo (bond funds).
No final da década de 70, foram introduzidos os fundos livres de Imposto de
Renda (tax-exempt funds), baseados na legislação que permitia repassar aos quotistas o
benefício de não cobrar imposto dos títulos emitidos pelos municípios.
Em 1987, o total de ativos dos fundos atingiu US$ 800 bilhões, crescendo a uma
taxa superior a 17% ao ano e atingindo mais de US$ 4 trilhões em 1997.
27

O Investment Company Institute -ICI , organização que reúne as empresas


administradoras de fundos, divulgou em seu site (www.ici.org), que o total de ativos dos
fundos atingiu US$ 6,8 trilhões em dez./99, com 7.808 fundos. Este montante cresceu
23,8 % em relação ao ano anterior.
Tabela 7 - Participação por tipo de fundo – Estados Unidos
Tipos de fundos Patrimônio dez./99 US$ % do total
bilhões
Fundos de Ações 4.039,1 59,02
Fundos Híbridos 383,8 5,61
Fundos de Títulos Corporativos 536,6 7,85
Fundos de Títulos Municipais 271,6 3,97
Fundos Financeiros 1.407,9 20,57
Fundos Financeiros sem IR 204,5 2,98
Total 6.843,5 100,00
Fonte: ICI

Os dados mostram a preferência do investidor americano pelo mercado acionário, que


concentra 59% do total do patrimônio da indústria. Conforme divulgado pelo ICI, em
1999 houve ingresso de US$ 187,5 bilhões recursos nos fundos de ações, superando em
19,4% o volume de US$ 157,0 bilhões ingressado em 1998.

3.3 Participantes do negócio de fundos


Os serviços oferecidos pelos fundos abrangem diversos tipos de empresas, que
podem executar uma ou mais atividades. A primeira empresa é a gestora dos recursos que
contrata com o fundo para investir os ativos em títulos e valores mobiliários. A gestora
dos recursos pode ser chamada de patrocinadora/ criadora do fundo e utiliza os serviços
de corretores para comprar e vender ativos. A segunda empresa encarregada da
distribuição, promove a ligação entre o fundo e os investidores, através dos agentes de
transferência. A empresa distribuidora normalmente pertence ao mesmo grupo da
empresa gestora. A terceira empresa é a custodiante, a qual abre uma conta de custódia
em separado para os ativos fundo, atividade esta exercida por bancos comerciais.
28

A seguir, quadro com as atividades:

fundos Mútuos
Investidores $ $ Títulos e Valores Mobiliários

Distribuidor Corretor
Agente de Compensação Custodiante

Gestora de
Recursos

3.4 Hedge Funds


Segundo DOWNES (1995), Hedge Fund é uma sociedade de investimento
privada, na qual os sócios fazem investimentos de valores substanciais e assinam
documento permitindo à empresa, assumir posições compradas e vendidas, usar
alavancagem e derivativos e atuar em muitos mercados. Os Hedge Funds freqüentemente
tomam riscos elevados em estratégias especulativas, incluindo compras e vendas no
mesmo dia (day-trade), vendas a descoberto, alavancagem, swaps e arbitragens. Um
fundo não precisa empregar todas estas ferramentas todo o tempo, mas elas estão à
disposição. Uma vez que os fundos não estão limitados na compra/venda de títulos, eles
podem lucrar nos movimentos de mercado, mesmo nas quedas rápidas. Pelo fato de
moverem bilhões de dólares entrando e saindo dos mercados rapidamente eles podem
causar impacto nos mercados de ações, futuros, de títulos governamentais e de empresas.
Os Hedge Funds cobram taxa de performance, normalmente de 20% sobre os ganhos
acima de um determinado benchmark. Destinado a investidores com patrimônio líquido
29

acima de US$ 1 milhão, as aplicações situam-se entre US$ 250 mil e US$ 10 milhões.
Existe carência para os investimentos iniciais de normalmente 1 ano.
Com tantos riscos e restrições, por que atraem investidores? A resposta está nos
ganhos que chegam a atingir 40% ao ano, contra 18 a 20% dos fundos mútuos
americanos.
Robert M. Morgenthau, procurador distrital do Condado de Nova York, em
MORGENTHAU (1998) escreveu um artigo muito interessante sobre a dificuldade de
fiscalizar as atividades dos Hedge Funds. Por causa do sigilo, muitos fundos Hedge como
o Long-Term Capital Management fizeram das Ilhas Cayman seu endereço nominal. Nos
Estados Unidos os mercados de capital são regulamentados e requerem transparência nas
transações financeiras. Mas na realidade, a maioria dos bancos estrangeiros não é
administrada a partir das ilhas, mas de Nova York. Segundo Morgenthau, se um
determinado inspetor de bancos americanos fosse às Ilhas Cayman e exigisse que lhe
fossem apresentados os livros contábeis de uma dessas instituições ele seria preso. É o
que a lei determina.
Há uma outra explicação para o extraordinário florescimento de instituições financeiras
nas Ilhas Cayman. Lá não há imposto de renda, imposto sobre ganhos de capital, imposto
sobre valor agregado, imposto de vendas e imposto sobre herança. Americanos
sofisticados aplicam bilhões de dólares em veículos de investimento das Ilhas Cayman
como o Long-Term Capital. Os cidadãos de outros países investem bilhões nas ilhas, para
que sua renda fique isenta de impostos americanos. As Ilhas Cayman são território
britânico; e tanto seu governador como o procurador-geral são nomeados pelo governo
britânico. Outros paraísos fiscais são: Ilha de Jersey, Ilhas Virgens Britânicas, Chipre,
Antígua, o Liechtenstein, Panamá, as Antilhas holandesas, as Bahamas, Luxemburgo e a
Suíça.
Os Hedge Funds, que atingiram o auge na crise da Ásia, tiveram o seu espaço de
atuação reduzido porque os Bancos que financiam a alavancagem destes fundos tiveram
perdas elevadas na quase quebra do Long-Term Capital Management em set./98. Fundado
por John Meriwether, Myron Scholes e Robert Merton (prêmios Nobel de Economia) e
por um ex-presidente do Federal Reserve. O fundo foi resgatado por uma operação de
30

US$ 3,6 bilhões, organizada pelo FED, com a participação dos bancos que tinham lhe
emprestado bilhões de dólares até então. Um relatório do UBS (Union Bank of
Switzerland), um dos credores do LTCM estimou que quando as atividades de derivativos
eram levadas em consideração, a alavancagem do Long Term Capital apresentava uma
proporção de 250 para 1.
Em mar./2000 o Fundo Hedge Tiger Management LLC, fundado por Julian
Robertson Jr. encerrou suas operações após os ativos recuarem de US$ 20 bilhões em
1998 para US$ 6 bilhões. O curioso é que o fundo investia em ações da chamada velha
economia e não estava conseguindo atingir os rendimentos dos fundos que investiam em
ações de tecnologia e internet. O declínio das ações na Nasdaq em abril/00 foi muito
tardio para ele.
George Soros, do Quantum Fund, que ganhou aproximadamente US$ 1 bilhão
apostando contra a Libra em 1992, vem reorganizando seus Hedge Funds desde abril/00,
quando os ativos declinaram US$ 5 bilhões entre queda das ações de tecnologia e resgates
de investidores. O declínio dos fundos causou as saída dos principais gestores e mudança
nas estratégias dos fundos. Segundo noticia divulgada em 15/06/00, pela agência de
notícias Bloomberg, Soros vai terceirizar a gestão de metade dos US$ 6,5 bilhões que
restaram e planeja aumentar a parcela investida em imóveis e participação em empresas.
O retorno histórico dos fundos era de 32% a.a, mas o objetivo atual será reduzir para 15%
a.a. pela menor alavancagem, buscando retornos mais estáveis. O Presidente do Banco
Central do Brasil Armínio Fraga foi um dos colaboradores de George Soros até jan./99.

3.5 Taxas e despesas dos fundos mútuos


A correta compreensão das taxas cobradas pelos fundos tem sido uma
preocupação do Investment Center Institute - ICI, que preparou um vídeo a ser distribuído
aos investidores, com o objetivo de fornecer completa transparência nos negócios do
setor. Estas taxas são descritas por POZEN (1998:20), como segue:

3.5.1 Despesas de transação: incidem na aquisição de quotas, resgates ou troca de fundos.


31

· Taxa de entrada (front-end load): É cobrada na aquisição de quotas e destina-se a


cobrir as despesas com vendas. A taxa máxima permitida por lei é de 8,5%;
· Taxa de resgate (CDSC-Contingent Deferred Sales Charge): Cobrada de forma
decrescente para os resgates ocorridos nos primeiros anos após a aplicação e depois de
um determinado prazo não é mais cobrada;
· Taxa de resgate (redemption fee): Outro tipo de taxa que incide no resgate, mas sem
mudança no valor de acordo com o prazo do investimento. Os fundos que cobram taxa
de resgate são chamados back-end loads;
· Taxa de troca (exchange fee): Taxa cobrada quando muda de um fundo para outro.
Alguns administradores não cobram esta taxa quando os fundos são do mesmo
complexo.

3.5.2 Despesas anuais de operação: Estas despesas são deduzidas da rentabilidade dos
ativos do fundo antes da valorização das quotas.
· Taxa de administração: Cobrada pelos gestores dos fundos que selecionam os ativos.
Esta taxa varia entre 0,50% a 1,00% ao ano sobre o total de ativos do fundo
(patrimônio líquido);
· Taxa 12b-1 (12b-1 fees): Cobrada pelos fundos que não cobram taxa de entrada;
destina-se a remunerar as despesas de marketing. De acordo com a lei, esta taxa não
pode exceder 0,75% do patrimônio líquido médio do fundo por ano. O fundo poderá
cobrar um adicional de 0,25% por ano para remunerar os profissionais de vendas.
· Taxa de Performance (performance fee): cobrada normalmente nos fundos de
derivativos (hedge funds) e costuma ser de 20% sobre os ganhos.

Os jornais americanos publicam as quotas dos fundos com indicações dos tipos de taxas
cobradas, simbolizadas através de letras colocadas após o nome do fundo. A letra r
indica cobrança de taxa de resgate, a letra p a taxa 12b-1; e a letra t indica cobrança tanto
de taxa de resgate quanto da taxa 12b-1. Os fundos que não cobram a taxa de entrada são
indicados com as letras N.L. (no-load) após o valor da quota.
32

3.6 Canais de distribuição


Os administradores de fundos desenvolveram ao longo dos anos, uma variada
gama de canais de distribuição e estruturas de preços. O canal tradicional são as
corretoras e distribuidoras de valores que vendem fundos cobrando taxa de entrada de 4%
a 5% do valor investido, ou alternativamente através da cobrança de taxa de resgate.
A venda direta é efetuada através de anúncios, mala direta ou internet para
investidores sofisticados que tomam suas próprias decisões de investimento. Os
administradores disponibilizam linha telefônica gratuita para esclarecimento de dúvidas e
efetivação das aplicações. Muitos dos fundos vendidos diretamente não cobram a
comissão de vendas, por isso são chamados de no-load funds. As taxas de administração
são baixas, de 2% a 3% ao ano e taxas 12b-1 de 0,25% ao ano.
Os negócios de aposentadoria, com um montante de US$ 1,9 trilhões no final de
1998, correspondem a 35% da indústria de fundos. A participação dos fundos neste
mercado até então dominado por bancos e seguradoras, aumentou com a tendência do
mercado de adotar planos de contribuição definida em substituição aos planos de
benefício definido. A diferença entre os planos é que no plano de contribuição definida o
valor da aposentadoria vai depender da acumulação de capital de cada participante,
resultante dos valores depositados e do retorno obtido.
Companhias de Seguro fazem parcerias com administradores de fundos para
oferecerem produtos de renda anual baseados na alocação de recursos em diversos tipos
de fundos.
Os consultores financeiros independentes (Financial Planners) constituem uma
categoria organizada importante na distribuição de fundos, tornando-se essencial fonte de
informação para os clientes. Eles ajudam os clientes a fixarem metas financeiras, definem
uma estratégia e selecionam os fundos para implementar esta estratégia.
Para selecionar os fundos, os consultores utilizam-se das empresas que vendem fundos
de diversos administradores, como a Charles Schwab & Co.
Empresas que vendem fundos de diversos administradores, como a citada Charles
Schwab, Fidelity Investments e Jack White & Co., são o quarto canal de vendas de
fundos. Atualmente com o desenvolvimento da internet, foram criados portais que
33

oferecem fundos de centenas de administradores. Como remuneração por seus serviços,


cobram dos administradores de fundos de 0,25% a 0,35% ao ano. Embora a empresa que
vende os fundos controle a conta do cliente, este mecanismo possibilita a distribuição de
fundos de pequenos administradores com um custo relativamente baixo.

3.7 Os fundos de investimento e o mercado de previdência privada


Os planos de previdência que aplicam em fundos são de dois tipos: os planos
patrocinados pelo empregador (401k) e planos individuais de poupança para
aposentadoria (IRA – Individual Retirement Account).
As empresas, ao implementarem os planos de aposentadoria para seus
funcionários, selecionam os administradores de recursos, que fornecem material
educacional e orientação para os participantes do plano. As taxas de vendas do plano são
negociadas entre o empregador e a administradora dos fundos.
O mais popular tipo de plano de contribuição definida é o 401(k) plan, criado
através da Lei de Rendas de 1978 (Revenue Act of 1978), que incluiu a seção com este
número. O 401(k) é utilizado por empregados de empresas, embora exista o plano
destinado aos funcionários dos municípios (457 plan) e o 403(b) plan utilizado por
empregados de instituições não lucrativas.
O valor anual que pode ser deduzido do imposto de renda nos planos 401(k) é de
US$ 10,000, enquanto que contribuições adicionais do empregador e do empregado são
limitadas a US$ 30,000 anuais.
Os fundos de investimento tornaram-se mais atrativos do que os planos privados
oferecidos por bancos e seguradoras, que não oferecem variação diária de quotas,
enquanto que os fundos permitem aplicações e resgates diários com quotas publicadas
nos jornais. A variedade de fundos de acordo com o perfil do investidor é outra vantagem
competitiva.
O crescimento dos fundos 401(k) foi fenomenal. De acordo com Robert C. Pozen
em POZEN (1998:404-409) havia em 1985, mais de 10 milhões de participantes do plano
com ativos de US$ 105 bilhões. Os ativos cresceram a uma taxa composta de 27% ao
ano, de 1984 a 1993, alcançando ativos de US$ 475 bilhões.
34

Segundo dados do Investment Company Institute, a parcela de recursos do


mercado de previdência privada aplicada em fundos atingiu US$ 1,9 trilhões no final de
1998, correspondendo a 17% do total. Desse montante US$ 964 bilhões são de planos
patrocinados pelo empregador e US$ 934 bilhões referem-se a planos individuais. O
gráfico a seguir mostra a evolução dos fundos no total dos ativos dos planos 401(k).

A t iv o s n o s p la n o s 4 0 1 ( k ) e m b ilh õ e s d e
d ó la r e s
1600
1400
1200
585

1000 482

343
800 258

600 82 140 176


46
400 35
667
736
822
606
471 476 499
200 350 394

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

O u tr o s a tivo s Fundos

Fonte: Investment Company Institute


35

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A questão é como analisar uma indústria e a concorrência. PORTER (1989: 335-347)


descreve que existem basicamente dois tipos de dados sobre indústrias: dados publicados
e aqueles coletados em entrevistas com participantes e observadores da indústria (dados
de campo). O autor sugere que existem importantes benefícios em ter-se em primeiro
lugar uma visão geral da indústria para em seguida enfocar as particularidades. O estudo
da teoria do risco e análise de performance de investimentos fornece a base para o
entendimento do desempenho dos fundos de investimento, que conforme demonstram
diversos estudos, é o fator que mais conta na escolha do fundo.
A teoria que trata dos conflitos entre principal e agent denominada agency theory é
importante para analisar situações em que uma ou mais pessoas delegam alguma
atividade a terceiros, como a administração da empresa da qual são sócios ou, na fase
intermediária durante o processo de investimento, a escolha e gestão de ativos que irão
compor uma carteira de aplicações. Ao passar a incumbência para outrem, o principal
corre o risco de que o agent não atue exatamente conforme sua expectativa, pois cada um
busca maximizar sua função utilidade. E, na maior parte das vezes, não há coincidência
entre elas.
Uma das principais preocupações da agency theory é sobre o tipo de contrato que
maximiza o bem estar do principal. O problema do principal é o de encontrar o incentivo
e o sistema de monitoramento apropriado que induza o agent a se comportar de acordo
com o seu desejo. Além disso, há normalmente restrições legais para prevenir o
comportamento inapropriado por parte do agent. A custo zero, é praticamente impossível
garantir que o agent tome as decisões ótimas sob o ponto de vista do principal. Portanto,
há custos a serem considerados, seja no gasto direto em sistemas de monitoramento, seja
em pacotes de incentivos, seja arcando com os custos indiretos decorrentes de proibições,
36

restrições, necessidade de monitoramento e incentivos por força de lei. Em tópico à parte


(item 4.7), serão mencionados estudos sobre esta teoria e sua aplicação na indústria de
fundos de investimento.

4.1 Teoria do risco


A história do risco confunde-se com a história do homem, conforme relatou em
seu livro Peter L. Bernstein (BERNSTEIN, 1997: 1-6). O domínio do risco foi a fronteira
entre os tempos modernos e a antigüidade. Até os homens descobrirem como transpor
esta fronteira , o futuro era um espelho do passado ou o domínio obscuro de oráculos e
adivinhos que detinham o monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos. O
estudo do risco começou no Renascimento com os matemáticos e nobres, desejosos de
calcular as chances nos jogos de azar, o que levou à descoberta da teoria das
probabilidades, o núcleo matemático do conceito de risco. Com a passagem dos anos, os
matemáticos transformaram a teoria das probabilidades de uma técnica de apostadores
em um instrumento poderoso de organização, interpretação e aplicação das informações.
À medida que novas idéias afloravam, surgiram técnicas quantitativas de administração
do risco que ajudaram a desencadear o ritmo dos tempos modernos.
A distribuição normal e o conceito de desvio padrão foram expostos por Abraham
de Moire em 1730, conjuntamente chamados de Lei das Médias e são ingredientes
essenciais das técnicas modernas de quantificação de risco.
Em março de 1952, o ganhador de prêmio Nobel de 1990, Harry Markowitz,
publicou seu célebre artigo Portfolio Selection, em The Journal of Finance , o qual
estabeleceu a relação entre risco e retorno na análise de carteiras, levando-se em conta a
covariância entre ativos. Segundo Markowitz (MARKOWITZ, 1991:5), "Para reduzir
riscos é necessário evitar um portfólio onde todos os ativos são altamente
correlacionados. Cem ações cujos retornos sobem e descem ao mesmo tempo, oferecem
menor proteção do que o retorno incerto de uma única ação."
Markowitz abordou a questão dos portfólios eficientes e ineficientes com um exemplo:
(MARKOWITZ, 1991:7) "Se o portfólio A tem um maior retorno esperado e uma menor
incerteza do que o portfólio B e atende aos outros requisitos do investidor, está claro que
37

este é melhor do que o portfólio B. O portfólio B deve ser eliminado de consideração uma
vez que oferece menor retorno com maior incerteza do que outro portfólio disponível. O
portfolio B é definido como ineficiente."
Segundo Markowitz, a escolha entre os portfólios eficientes depende do desejo e da
habilidade do investidor em assumir riscos. Se a segurança é o mais importante, o retorno
esperado pode ser sacrificado para reduzir a incerteza. Se uma grande parte da incerteza
pode ser eliminada, um grande nível de retorno esperado pode ser obtido. Em sua análise,
foram recomendados os seguintes passos:
· Primeiro, separar os portfólios eficientes dos ineficientes;
· Segundo, descrever as combinações de retorno esperado e incerteza de retorno
disponíveis nos portfólios eficientes;
· Terceiro, o investidor ou gerente de investimentos deve selecionar cuidadosamente a
combinação de melhor retorno e menor incerteza que se ajusta às suas necessidades; e
· Quarto, determinar o portfólio que fornece a melhor combinação de risco e retorno.
O professor Securato em seu livro (SECURATO, 1996:135-169), explica a formulação
matemática utilizada por Markowitz na análise da diversificação de risco de uma carteira
com dois ativos e também com mais de dois ativos de risco.
As análises de Markowitz desencadearam o movimento intelectual que
revolucionou Wall Street, as finanças corporativas e as decisões empresariais em todo o
mundo; seus efeitos até hoje se fazem sentir.
A moderna teoria de carteiras de estabelecer o conjunto eficiente de ativos, tem
seus fundamentos no modelo CAPM- Capital Asset Pricing Model desenvolvido no
início da década de 1960, por William F. Sharpe, ganhador do Nobel também em 1990, o
qual tornou mais operacional o modelo de Markowitz. O modelo CAPM é mais do que
uma teoria abstrata descrita nos livros-texto, ele tem sido largamente utilizado por
analistas, investidores e corporações. Entretanto, alguns questionamentos ao modelo têm
sido feitos baseados em pesquisas. Segundo Brigham (BRIGHAM, 1997:176), um estudo
publicado em 1992, por dois professores da Universidade de Chicago, Eugene Fama e
Kenneth French, concluiu que não há comprovação histórica de que ações com betas
maiores apresentem altos retornos. Se o beta não determina os retornos, o que os
38

determina? Segundo os dois professores, há duas variáveis que são consistentemente


relacionadas aos altos retornos: (1) o tamanho da empresa e (2) o índice de valor de
mercado sobre o valor patrimonial. Após ajustados os outros fatores, eles perceberam que
empresas menores proporcionaram relativamente maiores retornos, e retornos são
maiores em ações com baixos índices de valor de mercado em relação ao valor
patrimonial.
Uma alternativa ao CAPM, denominada Arbitrage Pricing Theory (APT) foi
desenvolvida em 1976 por Stephen Ross (ROSS, 1995: 231-243). Tanto a APT quanto o
CAPM indicam que há uma relação positiva entre retorno e risco. Uma das principais
diferenças entre os dois modelos decorre do tratamento que a APT dá à inter-relação dos
retornos sobre títulos. A APT supõe que os retornos sobre os títulos sejam gerados por
uma série de fatores de âmbito setorial ou macroeconômico. A correlação entre os
retornos de dois títulos decorre do fato de que os dois títulos são afetados pelo mesmo
fator, ou pelos mesmos fatores. O CAPM, embora permita que haja correlação entre os
retornos de títulos, não especifica os fatores causadores da correlação. Segundo Ross, a
APT encara o risco de uma maneira mais geral do que apenas como covariância
padronizada, ou beta, de um título com a carteira de mercado.
James L. Farrel em seu livro Portfolio Management (FARREL, 1997 : 511 – 549),
descreveu os principais métodos de análise de portfólio. O objetivo da análise de
performance de portfólio é avaliar se o plano de investimentos está seguindo suas metas,
bem como em que grau que os gerentes de investimento estão adicionando valor ao
executar os objetivos de investimento. Para fazer a avaliação é necessária uma clara
declaração dos objetivos do investimento como um guia em que os resultados possam ser
medidos. Ao avaliar gerentes, é necessário saber os objetivos do investimento para
desenvolver uma moldura e julgar quanto os gerentes adicionaram valor ao plano de
investimentos.
Uma medida que é básica para o processo de avaliação é a taxa de retorno ganha
pelos ativos em um determinado período de tempo. Este retorno tem que ser ajustado
pelas entradas e saídas de caixa no período. Para facilitar o processo de
acompanhamento da taxa de retorno ajustada pelos fluxos de caixa, os fundos de
39

investimento utilizam o sistema de cotas diárias, cuja valorização reflete o retorno em


determinado período.
Ainda que os gerentes possam ser avaliados pela comparação das taxas de retorno
ganhas em um determinado período de tempo, há de se considerar o risco. Verifica-se que
há uma relação risco/retorno que é básica no mercado de capitais. Ao analisar se o gerente
está adicionando valor, é necessário determinar se o retorno é compatível com o nível de
risco assumido. A teoria do mercado de capitais fornece uma moldura denominada linha
de mercado de títulos e as medidas de risco – beta e desvio padrão para fazer os
ajustamentos do retorno ao risco.
Com início em meados dos anos 60 e continuando a evoluir até os dias de hoje, os
acadêmicos têm desenvolvido os métodos para análise da performance dos portfólios
baseados na teoria de mercado de capitais. Acompanhando este desenvolvimento,
consultores têm integrado sistemas que ajustam o risco para analisar a performance de
gerentes em comparação ao seu grupo. Mais recentemente, os serviços de avaliação de
performance de fundos mútuos dedicados a uma gama variada de investidores, desde os
institucionais aos investidores individuais, incluíram em seus relatórios as medidas de
performance desenvolvidas na teoria.
A análise de performance de portfólios segue dois focos distintos, porém
complementares: um foco é com respeito à avaliação dos principais aspectos do processo
de investimento, incluindo a alocação de ativos, a ponderação das diversas classes de
ativos na carteira e a seleção dos papéis em cada classe de ativos. Este plano de
investimentos é da maior importância para fundos de pensão, administradores de fortunas
e fundações. O segundo foco é comparar os resultados que o gestor obteve em relação a
outros gestores ou com uma estratégia passiva de investimentos, como a aplicação numa
carteira de ações que represente o índice Bovespa.
Os fundos mútuos são um veículo popular para atender às necessidades dos
investidores e oferecem uma grande variedade de estratégias para investimento em ações,
títulos de dívida de empresas (debêntures e commercial papers) e instrumentos do
mercado financeiro como títulos públicos e CDBs emitidos por bancos. Os fundos
mútuos buscam uma variedade de objetivos de investimento que parecem ser consistentes
40

com diferentes níveis de risco, tanto medidos em termos de risco total (desvio padrão)
como em termos de risco sistemático (beta).

4.2 Gerenciamento de riscos


Após a diversificação do risco proposta por Markowitz, o gerenciamento de riscos
sofreu uma grande evolução ao longo do tempo com o desenvolvimento da Ciência da
Computação. Algoritmos numéricos foram desenvolvidos para calcular os modelos de
fronteira eficiente de Markowitz e fórmulas de Black & Sholes de forma rápida para
acompanhar o dinamismo do mercado. A habilidade em gerenciar a exposição ao risco
resultante de uma carteira composta por instrumentos complexos, constitui fator de
diferenciação entre os administradores de recursos de terceiros. O problema da gestão de
risco deixou de ser uma questão somente de controle e passou a ser uma ferramenta
fundamental de suporte para a política de investimento. A alocação ótima de ativos pode
ser dada pela solução do seguinte problema de otimização:
Maximizar o Retorno
Sujeito a :
Risco = valor determinado
Mínimo retorno aceitável
Demais restrições próprias de cada instituição como restrições de crédito,
restrições legais, restrições setoriais e restrições de risco de mercado.
Entre os tipos de riscos que um fundo pode correr, o risco de mercado é um dos
mais significativos. O risco de mercado está associado às flutuações (ou volatilidades)
nos preços e taxas praticados no mercado. Neste contexto, os administradores estão se
voltando para o conceito de Value at Risk (VAR), introduzido nos Estados Unidos, em
outubro de 1994, pelo Banco J.P. Morgan & Co, quando revelou seu sistema Risk
Metrics. O VAR é uma medida de fácil compreensão utilizada para controlar e avaliar o
risco de mercado. O VAR mede, sob condições normais de mercado, a máxima perda
esperada de um portfólio, com um certo grau de confiança, para um dado horizonte de
tempo. Por exemplo: se uma carteira de ações tem um VAR de R$ 130.000,00, em um
41

dia e para um intervalo de confiança de 95%, isto equivale dizer que há 5% de


probabilidade da carteira perder mais de 5% em um dia. Ou, pode-se dizer que, em 1 a
cada 20 dias a carteira irá perder mais do que R$ 130.000,00. O VAR sintetiza a maior (
ou pior) perda esperada dentro de determinados períodos de tempo e intervalo de
confiança.
Segundo Jorion (1999: 61-62), embora o risco na linguagem moderna signifique
"perigo de perda", a teoria de finanças o define como "dispersão de resultados
inesperados, devido a oscilações nas variáveis financeiras". O erro de muitos investidores
é de não perceber que desempenho notável de operadores, como Nick Leeson do Barings
em sua fase lucrativa, realmente espelha riscos enormes. Feitos extraordinários, tanto
bons quanto ruins, devem ser observados com cautela.
O risco é mensurado por meio do desvio padrão dos resultados inesperados, ou sigma
( σ ), também chamado de volatilidade. As perdas podem ocorrer pela combinação de
dois fatores: volatilidade da variável financeira objeto e exposição a essa fonte de risco.
As medidas de exposição linear a oscilações nas variáveis de risco aparecem em toda
parte cm denominações distintas. No mercado de renda fixa, a exposição à oscilação nas
taxas de juros é chamada de duration. No mercado acionário, essa exposição é chamada
de risco sistêmico ou beta ( β ). No mercado de derivativos, a exposição a flutuações no
valor do ativo objeto é conhecida por delta ( δ ). As segundas derivadas são chamadas de
convexidade e gama ( γ ), para os mercados de renda fixa e derivativos, respectivamente.
A convexidade mede a mudança da duration conforme muda a taxa de juro. Da mesma
forma, o gama mede a mudança no delta conforme muda o preço do ativo objeto. Os dois
termos medem a exposição de segunda ordem, ou quadrática, a uma variável financeira.
Um aspecto importante do cálculo do VAR é o de poder identificar qual ativo, ou
qual combinação de ativos mais contribui para o risco total, através do cálculo do VAR
incremental.
Jorion (1999: 164) classificou os métodos de estimação da volatilidade em média
móvel, que atribuem o mesmo peso a todas as observações dentro da janela móvel, e a
estimação por GARCH (Generalized Autoregressive Heteroskedastic), que atribui maior
peso às informações mais recentes.
42

4.3 Avaliação de performance de fundos


James Farrel (FARREL, 1997)realizou uma pesquisa com os 38 maiores fundos
mútuos de ações dos Estados Unidos, de 1957 a 1974, comparando-os com o Índice S&P
500. Os fundos foram classificados em três grandes categorias: fundos de crescimento,
fundos renda-crescimento e fundos balanceados. Utilizou-se o beta como medida de
risco, bem como a média de retornos trimestrais em dois períodos: 1957-1968 e 1969-
1974. O primeiro período representou uma fase de alta das bolsas (bull market) e o
segundo período baixa nos mercados (bear market), conforme tabela a seguir:

Tabela 8 – Relação risco/retorno para fundos mútuos


1957-1968 bull market 1969-1974 bear market
Objetivo do Variação beta Retorno Variação beta Retorno
fundo de betas médio médio de betas médio médio
trimestral trimestral
Crescimento 0,99-1,25 1,13 2,36 0,97-1,25 1,12 (1,65)
(12)
Renda- 0,80-1,07 0,92 1,81 0,80-1,10 0,95 (0,93)
Crescim. (15)
Balanceados 0,58-0,91 0,76 1,27 0,70-0,92 0,78 (0,56)
(11)
S&P 500 1,00 1,74 1,00 (0,85)
Fonte: FARREL (1997: 514)

Nota-se que o beta médio de cada uma das três categorias de fundos estava em
linha com o esperado: fundos de crescimento mostraram o maior risco, fundos
balanceados mostraram o menor risco e fundos renda-crescimento o risco intermediário.
A relação risco/retorno mostrou que, em períodos de alta na bolsa a categoria de fundos
com maior beta (crescimento) proporcionou o maior retorno, enquanto que a categoria de
fundos balanceados (menor beta) apresentou o menor retorno. Inversamente, durante o
período de declínio do preço das ações, os fundos de maior risco apresentaram as maiores
perdas. Como esperado, altos riscos recompensam mais durante o bull market, mas
penalizam mais no bear market . Estes dados mostram as implicações para a avaliação de
fundos com estratégias de investimento diferentes. O retorno obtido por um fundo em um
43

período de tempo é dependente do risco do fundo e do comportamento do mercado no


período analisado. Uma abordagem para esta avaliação é primeiro agrupar os fundos em
equivalentes categorias de risco e então comparar os retornos. Quando se avaliam fundos
com diferentes níveis de risco, é necessário ajustar o retorno pelo risco do fundo através
de índices apropriados. Para este propósito Farrel (FARREL, 1997: 517- 549) propõe três
métodos para analisar retorno ajustado ao risco: (1) retorno por unidade de risco, (2)
retorno diferencial (Alpha) e (3) componentes de performance .

4.3.1 Retorno por unidade de risco


A primeira medida de performance é a que classifica o fundo por unidade de risco.
A técnica aqui é relacionar o retorno obtido com o nível de risco incorrido, de forma a
obter uma medida relativa ajustada ao risco para elaborar o ranking da performance dos
fundos . De acordo com este método, o fundo com maior retorno por unidade de risco
será classificado como o de melhor performance e aquele com o pior retorno por unidade
de risco, como o de pior performance.
Há dois métodos para mensurar retorno por unidade de risco: a relação prêmio por
variabilidade, desenvolvido por William Sharpe, referido como índice de Sharpe e a
relação prêmio por volatilidade, desenvolvido por Jack Treynor, conhecido como o índice
de Treynor. Ambos calculam o prêmio como o retorno adicional em relação a uma taxa
livre de risco. Enquanto nos Estados Unidos é utilizada a taxa dos títulos do tesouro
americano (Treasury Bills), no Brasil costuma-se utilizar a taxa do CDI (taxa
interbancária) ou a remuneração da caderneta de poupança.
Um terceiro método, denominado medida de Jensen, mede a capacidade dos
gerentes de ganhar retornos maiores que aqueles que poderiam ser esperados, dado o
nível de risco do portfólio através da correta seleção de ativos. Esta fórmula será
desenvolvida no item 2.2.2 (retorno diferencial).
No índice de Sharpe, a variabilidade dos retornos é medida pelo desvio padrão,
enquanto que no índice de Treynor a volatidade é calculada pelo beta do portfólio.

rp - rf
44

Índice de Sharpe =
σp
onde:
rp = retorno do portfólio
rf = taxa livre de risco
σp= desvio padrão do portfólio

rp - rf
Índice de Treynor =
βp

onde: rp e rf têm a mesma denominação do índice de Sharpe e βp é o beta do portfólio.


Os dois índices de performance assim diferem apenas em que um considera o risco total
medido pelo desvio padrão, enquanto que o outro considera risco de mercado como o
medido pelo beta. O desvio padrão como medida de risco total é apropriado para avaliar a
relação risco/retorno de portfólios diversificados e quando se elabora ranking de
performance, enquanto o beta é utilizado para avaliar portfólios totalmente diversificados
ou ações individuais.
Segundo Farrel (FARREL, 1997: 519), a medida apropriada de retorno por
unidade de risco depende do objetivo do gestor. Se o portfólio analisado corresponde à
maior parte do ativo naquele tipo de investimento, a medida de risco total pelo desvio
padrão é a mais indicada. Entretanto se o objetivo é verificar um componente do
portfólio naquela classe de ativos o coeficiente beta é a medida mais apropriada.
Na realidade, o ranking de acordo com as duas medidas será semelhante se os
fundos forem altamente diversificados. Entretanto, se o fundo for pouco diversificado terá
um ranking mais baixo pelo índice de Sharpe, porque o seu risco medido pelo desvio
padrão será maior.

4.3.2 Retorno diferencial (Alpha)


Uma segunda categoria de medida de performance ajustada pelo risco/retorno é o
retorno diferencial também baseado no modelo CAPM. Consiste no conceito de que os
indivíduos deterão um título com risco somente se o seu retorno esperado proporcionar
uma compensação adequada pelo risco existente. Este raciocínio é válido qualquer que
seja a medida de risco adotada . O beta de um título é a medida apropriada de risco neste
45

contexto. Portanto, o retorno esperado de um título deve estar positivamente associado ao


seu beta. A linha reta ascendente formada pelos retornos esperados dos títulos
relacionados aos respectivos betas, é denominada linha de mercado de títulos (SML ou
Security Market Line).
O objetivo desta técnica é medir o retorno esperado do fundo, dado o seu risco e
comparar com o retorno efetivo. Ao efetuar-se a comparação, assume-se que o investidor
tem a alternativa de comprar o portfólio de mercado e ajustar o nível apropriado de risco,
emprestando ou tomando emprestado a taxa livre de risco.
A fórmula para cálculo do coeficiente Alpha é extraída da fórmula da linha de
mercado de títulos (SML):

N(rp) = rf + βp (rm – rf)


αp = rp - N(rp)
onde:
N(rp) = retorno esperado
rp = retorno atual
Esta medida de risco/retorno foi desenvolvida por Michael Jensen (FARREL,1997:522).
Jensen também desenvolveu uma maneira de determinar se o retorno diferencial é
estatisticamente significante.

rp - rf = α p + β p (rm – rf) + e

Nota-se que esta equação é semelhante à anterior exceto, pelo intercepto (alpha) e um
termo de erro e que foi adicionado. O termo e permite verificar quanto a equação está
ajustada aos dados - um e baixo representa uma equação bem definida, enquanto que um
e alto mostra uma baixa relação.
O termo α possibilita avaliar se o fundo apresenta performance acima da média (alpha
positivo) ou abaixo da média (alpha negativo). O termo alpha pode ser avaliado por testes
estatísticos de significância (t de Student), dividindo-se o valor do alpha pelo erro da
regressão e efetuando-se os testes de hipóteses com a finalidade de medir se o retorno
adicional obtido pelo fundo é estatisticamente significante.
46

4.4 Componentes da performance dos investimentos


Novas medidas tem sido propostas para avaliar performance de fundos, como os
índices de Elton e Gruber, descritos no artigo de André Oda e Prof. Securato em ODA
(1996). Estes índices são baseados não apenas na série temporal de retornos mas também
na composição do portfólio em determinados instantes de tempo.
Eugene Fama, citado por FARREL (1997:524) decompôs a performance dos
fundos de acordo com os critérios de seleção das ações componentes da carteira e com a
capacidade do gestor de antecipar-se aos movimentos do mercado (market timing).

a) Seleção das Ações


Pode-se avaliar se a seleção das ações componentes da carteira proporcionou um
retorno superior ou inferior ao retorno esperado dado o nível de risco. O retorno
excedente é composto pelo fator seletividade mais o risco (medido pelo beta), de acordo
com a fórmula:
rA – rf = ( rA – r( β A) + r( β A) – rf)
Tomando um exemplo de um fundo com retorno anual de 8%, taxa livre de risco de 2% e
um retorno normal ajustado pelo beta de 6,7%, tem-se:
8 – 2 = (8 – 6,7) + (6,7 – 2)
6 = 1,3 + 4,7
O retorno adicional de 6% do fundo em relação à taxa livre de risco pode ser decomposto
em 1,3% pela seletividade e 4,7% pelo risco.
Eugene Fama, apud FARREL (1997:525) aborda o efeito da diversificação no
portfólio que reduz o fator seletividade pelo conceito da seletividade líquida.

b) Market Timing
47

Os gestores dos fundos podem obter performance superior através da antecipação


dos movimentos do mercado posicionando os fundos corretamente para um mercado de
alta ou mercado com tendência de queda. Gerentes que prevêem uma queda no mercado
de ações podem aumentar a posição em caixa adquirindo títulos de renda fixa ou
reduzindo o beta do portfólio com a seleção de ações com menores betas (ações
defensivas). Inversamente, se a previsão é de alta, o caixa será reduzido e a preferência
recairá sobre as ações com maiores beta (ações agressivas).
Jack L. Treynor e Kay Masuy, citados por FARREL (1997:528) calcularam o
retorno obtido através de market timing com a equação:
rp – rf = a + b(rm – rf) + c(rm – rf)2
onde:
rp = retorno do fundo
rf = retorno da taxa livre de risco
rm = retorno do índice de mercado
a,b,c = valores a serem estimados pela análise de regressão
Utiliza-se uma série de retornos do fundo e do mercado como o índice S&P 500 dos
Estados Unidos, dividindo-se a série em períodos de baixa do mercado e de alta, para
análise através de regressões quadrática e variável simulada (dummy variable). Estas
regressões com intercepto (alpha) estatisticamente não significante e outros parâmetros
(b,c,d) que são significantes, indicam que a performance superior advém do market
timing e não da seleção das ações.

4.5 Indicador de Modigliani


Em períodos de baixa do mercado de ações o retorno do mercado é inferior à taxa
livre de risco, neste caso os índices de Sharpe e Treynor não podem ser utilizados para a
classificação de fundos. O objetivo da análise é saber se a rentabilidade da carteira foi
maior do que a do Índice Bovespa, ou outro "benchmark" relevante. Ao efetuar ranking
dos fundos de ações referente ao 2º trimestre/98, período de baixa das bolsas brasileiras, o
Prof. Sanvicente utilizou o indicador de Modigliani denominado M2 porque foi lançado
48

no mercado americano por Leah Modigliani e Franco Modigliani (SANVICENTE:


jul/1998).
A idéia por trás do cálculo do indicador é a seguinte: se fosse formada uma carteira
combinando apenas dois ativos, por exemplo "caixa" e o Índice Bovespa, a volatilidade
da carteira seria proporcional ao peso do componente Índice Bovespa na carteira, já que a
volatilidade da rentabilidade nominal do ativo "caixa" é igual a zero. O indicador M2 de
cada fundo, portanto, determina a rentabilidade que a carteira deveria ter conseguido,
multiplicando a rentabilidade do Índice Bovespa pela proporção em que a carteira do
fundo estaria nele aplicada, determinada por sua vez pelo quociente entre a volatilidade
do fundo e a volatilidade do Índice Bovespa no período. O Prof. Sanvicente, em seu
relatório, substituiu o "caixa" pela caderneta de poupança.
M2 = R r - R e
Onde:
Rr = rentabilidade real
Re = rentabilidade esperada
A rentabilidade esperada ou a que a carteira do fundo deveria ter obtido seria:
Re = (1-xm) Rf +xm Rm
Onde:
xm = quociente entre volatilidade do fundo e volatilidade do Índice Bovespa
Rf = taxa livre de risco
Rm = rentabilidade do mercado (considerado Índice Bovespa)

O indicador de Modigliani é a diferença entre a rentabilidade do fundo e a rentabilidade


que deveria ter conseguido, com a volatilidade medida no mesmo período. Se o indicador
é positivo, o fundo obteve uma rentabilidade extraordinária, pois supera o nível que seria
normal, não só com risco equivalente, mas com despesas de administração e corretagem
que o índice de mercado e o ativo livre de risco não possuem.

4.6 Taxas de retorno e captação líquida dos fundos de investimento


49

O prof. SANVICENTE (out.1998) elaborou estudo com o objetivo de obter


evidências, no mercado brasileiro, a respeito de duas perguntas básicas:
1. Existe algum fator determinante fundamental dos fluxos líquidos de captação de
recursos pela indústria de fundos de ações, entre os principais indicadores de mercado?
Nesta hipótese, quando o desempenho do mercado como um todo, medido por um
índice e representando a indústria de fundos, fosse favorável, seguir-se-ia um aumento da
venda de cotas pelos fundos aos investidores em geral. Sendo adverso, haveria uma
redução. O desempenho do mercado precederia e talvez causasse a captação líquida de
fundos.

2. Há alguma relação contemporânea ou defasada importante entre esses indicadores e a


captação líquida de recursos pelos fundos, especialmente o Índice Bovespa?
A hipótese considerada é de que a captação líquida precederia o comportamento
de um índice de mercado, o que seria necessário, mas não suficiente, para causar o
comportamento dos preços de mercado. De acordo com SANVICENTE (out.1998)
"...sendo constatado que a captação líquida precede de maneira importante o
comportamento dos preços de títulos, o administrador de um fundo talvez quisesse
considerar o uso dessa informação (publicamente disponível) para gerir as aplicações na
carteira que administra. Conseqüentemente, se esta relação fosse constatada, teríamos
encontrado evidência de que o mercado não seria informacionalmente eficiente, no nível
semi-forte".
ROSS (1995:267) classifica de mercado eficiente quando a informação se reflete
imediatamente nos preços das ações. Diz-se que um mercado de capitais tem eficiência na
forma fraca se incorpora completamente as informações sobre os preços passados dos
títulos. Se fosse possível obter lucros extraordinários simplesmente identificando padrões
de comportamento nas séries de preços de ações, todos o fariam, e qualquer lucro logo
desaparecia na luta para obtê-los. Um mercado é dito eficiente no sentido semi-forte
quando os preços refletem (incorporam) toda informação publicamente disponível,
incluindo informações tais como demonstrações financeiras publicadas pela empresa,
50

bem como dados históricos de preço. Um mercado é eficiente no sentido forte se os


preços refletem toda informação, pública ou privada.
Os dados empregados nas análises efetuadas pelo prof. Sanvicente apresentaram
as seguintes características:
· Período: de 5 de julho de 1994 a 30 de dezembro de 1997.
· Freqüência dos dados: diária, resultando assim em 823 observações para cada
variável.
As séries utilizadas incluíram:
· Captação liquida agregada por uma amostra de 40 fundos mútuos de investimento em
ações.
· Taxas de retorno:
Índice Bovespa
Aplicação em dólar americano (à taxa oficial de venda)
Aplicação em caderneta de poupança (taxa mensal convertida em taxa diária
equivalente)
· Indicadores de atividade no mercado de ações, medida pela variação diária de ;
Volume de negócios
Número de negócios efetuados
Quantidade de títulos negociados no mercado à vista da Bolsa de Valores de São
Paulo.
As fontes de dados incluíram:
· Sistema Investnews (Gazeta Mercantil), quanto a valores diários de cota e
patrimônio líquido dos 40 fundos incluídos na amostra.
· Economática Ltda, tanto no que se refere a preços e taxas (Índice Bovespa, taxa
oficial de câmbio e rendimento da caderneta de poupança), quanto no que diz
respeito aos dados de atividade na Bolsa de Valores de São Paulo.

Conclusão do estudo:
Os resultados encontrados indicaram haver causalidade mútua, a partir do 4º dia.
Ou seja, a captação líquida parece "causar" o comportamento do Índice Bovespa, mas é
51

preciso incluir pelo menos o quarto dia anterior ao de um dado pregão para que isso
aconteça. No caso do comportamento do Ibovespa, a constatação é compatível com a
teoria geral a respeito do funcionamento do setor: os investidores observam que o tipo de
ativo (ações em geral) tem tido bom desempenho, e aí aplicam novos recursos nesse
ativo, ignorando a lição usual de que desempenho passado não é garantia de bom
desempenho futuro. Quanto à influência significativa da captação líquida em dias
anteriores, há duas explicações possíveis, de acordo com SANVICENTE (out.1998); (1)
há inércia na reação dos investidores a bom desempenho do mercado acionário, e (2) a
relação de "feedback" entre captação líquida agregada e Ibovespa mantém, por alguns
dias, a sustentação da influência da captação líquida como variável explicativa da própria
captação líquida em dias subsequentes.
O desempenho do Ibovespa é explicado pela captação líquida agregada em alguns dias
precedentes, o que permitiria que o acompanhamento dessa variável pudesse ser utilizado
para "prever" o comportamento futuro do Ibovespa. Também o comportamento anterior
do próprio Ibovespa ajuda a "prever" o futuro do índice, ao contrário do que seria
esperado, num mercado informacionalmente, no nível fraco.

4.7 Agency Theory


Trata-se de uma imperfeição de mercado que precisa ser levada em consideração em
decisões de investimento, financiamento e distribuição de dividendos, ou seja, afeta a
estrutura de capital das empresas. A teoria ganhou notoriedade em 1976, com os estudos
de Jensen e Meckling. Eles estudaram o caso de administradores que, em conjunto,
podem se apropriar de recursos da empresa para o seu próprio bem individual, sem
considerar a maximização de riqueza dos proprietários.
Para controlar a atividade do administrador, o acionista pode gastar dinheiro em auditoria,
sistemas formais de controle, restrições orçamentárias e estabelecer sistemas de incentivo.
Se as bolsas de valores anteciparem esses efeitos, o acionista sentirá nos preços das ações
os reflexos dos custos de monitoração esperados para controlar o problema principal-
agent em questão. Conforme cai a participação do administrador no capital da empresa, o
custo de monitoração cresce, assim como diminui o interesse do administrador para
52

prospectar negócios inovadores e lucrativos, porque esse tipo de atividade dá muito


trabalho e ele corre o risco de se dar mal.
A crescente presença de intermediários financeiros na relação entre acionista e
empresa traz novas questões que vêm sendo objeto de estudo nos principais periódicos
técnicos especializados em finanças. A partir do momento em que o investidor delega a
atividade de alocação do seu dinheiro entre diversas alternativas de aplicação ao
administrador de recursos, seja a um banco, seja a uma empresa independente, fica sujeito
a conflitos de interesses. Afinal, trata-se de uma típica relação entre principal e agent: o
administrador de recursos tem o poder discricionário de fazer os investimentos que
considera mais adequados, em tese, adequados ao investidor, mas podem ocorrer desvios,
dependendo dos fatores que maximizam a utilidade do administrador.
Laura Starks em (STARKS, 1987) publicou um artigo onde estudou o contrato de
remuneração do gestor de fundos que otimiza a função utilidade do investidor. Uma
remuneração variável, além da taxa de administração, é a forma de incentivo considerada
pela autora. Ela comparou dois tipos de contrato de remuneração variável: o simétrico,
em que o administrador recebe, além da taxa de administração, um bônus ou uma
penalidade, dependendo se o retorno da carteira superar ou não um benchmark
previamente estabelecido, e o assimétrico, em que o administrador ganha o bônus caso a
rentabilidade ultrapasse o benchmark, mas não sofre qualquer penalidade em caso
contrário. Em 1971, o contrato assimétrico foi proibido nos Estados Unidos. No Brasil,
apenas vigora o contrato assimétrico, com a vedação no caso de fundos de ações, de
cobrar a performance quando o valor da quota do fundo for inferior ao seu valor por
ocasião da última cobrança efetuada. Ao estudar os dois tipos de contrato, a autora
conclui que o simétrico é superior ao assimétrico no sentido de alinhar os interesses do
administrador aos do investidor. Se considerada a decisão do nível de risco do fundo, não
há conflitos na existência de um contrato simétrico. Vai ser selecionado um beta que
satisfaça ambas as partes. No caso de um contrato assimétrico, o gestor escolhe um beta
maior do que o ótimo do ponto de vista do investidor, pois arca com uma proporção do
risco inferior a que otimizaria o contrato, ou seja, se o retorno for inferior ao de mercado,
somente o investidor sairá perdendo.
53

Sirri e Tufano, citados por WILNER (2000: 22) revelam que administradores com melhor
desempenho recebem uma proporção maior de fluxos e, por outro lado, aqueles com
retornos ruins em relação à média não sofrem com uma captação inferior na mesma
proporção. O incentivo para o administrador escolher o grau de risco do fundo pode ser
visto como uma opção de compra. Para aqueles que administram fundos com histórico de
desempenho ruim, há incentivo para aumento do grau relativo de risco, pois só podem se
beneficiar tentanto melhorar o lugar no ranking.

5 METODOLOGIA
O objetivo desta pesquisa será fazer uma análise do setor de fundos de
investimento no Brasil com enfoque na viabilidade econômica das empresas de Asset
Management com atuação geral e as focadas nos segmentos de Pessoa Física, Empresas e
Investidores Institucionais. Utilizar-se-á como abordagem a análise do ponto de
equilíbrio.
A metodologia a ser utilizada será primeiro proceder ao levantamento dos dados
macroeconômicos sobre fundos de investimento no Brasil, compreendendo os fundos de
renda fixa e os fundos de renda variável, a partir de dados coletados pela ANBID –
Associação Nacional de Bancos de investimento, no período de dezembro de 1996 a
dezembro de 2000. O negócio de fundos nos Estados Unidos será utilizado como
benchmarking para verificação das possíveis tendências do mercado brasileiro. Estes
serão pesquisados através de livros e dados do Investment Company Institute - ICI,
entidade de classe do setor.
Como segundo passo serão realizadas pesquisas de caráter microeconômico, para
confirmação ou não das tendências captadas pelos dados.

5.1 Hipóteses
Hipótese 1:
Existe um volume mínimo administrado para viabilizar uma empresa de Asset
Management?
Hipótese 2:
54

Quem não tem escala, como deve proceder?


Hipótese 3:
Como é a sensibilidade dos investidores de fundos de investimento no Brasil
às crises financeiras?

5.2 Perfil amostral

Segundo dados da Anbid, em dez./00 havia 122 administradores de fundos, sendo


89 de capital nacional representando 65,45% do patrimônio líquido administrado (PL) e
33 de capital estrangeiro com 34,55% do PL. A tabela a seguir mostra a distribuição dos
administradores cuja relação completa encontra-se no Anexo I.

Tabela 9 - Distribuição dos administradores brasileiros de recursos em dez./00


Tipo Volume Administrado Quant. de % %
(R$MM) Empresas Empresas Volume
A Acima de 10.000 10 8,20% 73,18%
B 4.000 a 9.999 4 3,28% 9,03%
C 1.000 a 3.999 16 13,11% 12,17%
D 500 a 999 10 8,20% 2,58%
E 100 a 499 28 22,95% 2,58%
F Abaixo de 100 54 44,26% 0,46%
Total 122 100,00% 100,00%
Fonte: Revista Anbid jan/01

A tabela ilustra o grau de concentração do setor. Os 10 maiores administradores


representam 8,2% das empresas e absorvem 73,18% dos recursos administrados. A
dispersão é maior nos últimos dois tipos, que concentram 67,21% das empresas, mas
apenas 3,04% dos recursos.
A classificação dos administradores de fundos se deu pelo critério do volume de recursos
administrados onde se observam diferentes tipos de empresas que variam tanto nos
segmentos de mercado em que atuam quanto na organização interna.
55

· O tipo A, que administra mais de R$ 10.000 MM, tem a linha completa de fundos e
atua em todos os segmentos de mercado. Conta com eficientes canais de distribuição
em grande rede de agências ou tem atuação forte no segmento de Private Banking. Em
alguns segmentos como por exemplo Pessoa Física, cria fundos de aplicação em cotas
(FACs), que cobram diferentes taxas de administração de acordo com o valor aplicado
pelo cliente.
· As empresas do tipo B, entre R$ 4.000 MM e R$ 9.999 MM, têm a linha completa de
fundos, atua em todos os segmentos de mercado, mas a capacidade de distribuição não
é tão grande quanto no tipo A. Representam 3,28% das empresas mas 9,03% do
volume de recursos administrados.
· As empresas do tipo C, entre R$ 1.000 MM e R$ 3.999 MM, têm a linha completa de
fundos, mas apresentam uma especialização em segmentos de atuação no mercado,
como por exemplo os investidores institucionais. Nesta faixa, atuam 16 empresas,
correspondendo a 13,11% do total e a 12,17% do volume de recursos.
· As empresas do tipo D, entre R$ 500 MM e R$ 999 MM, especializam-se em alguns
tipos de fundos para atender determinados segmentos de mercado.
· As empresas do tipo E, entre R$ 100 MM e R$ 499 MM, são especializadas, atuando
em nichos de mercado e terceirizam algumas atividades como o back office. Embora
sua importância numérica seja grande (22,95%), representam apenas 2,58% do volume
de recursos.
· As empresas do tipo F, abaixo de R$ 100 MM, atuam no segmento de Pessoa Física,
terceirizam as atividades de administração de fundos e concentram-se na gestão. A
maioria são corretoras de valores que administram fundos de ações como
complemento à atividade de corretagem. Os fundos de ações têm taxas de
administração mais altas do que os fundos de renda fixa, possibilitando o pagamento
dos serviços terceirizados. Representam o maior número de empresas (44,26%), mas
reúnem apenas 0,46% dos recursos administrados.
56

6 PESQUISA

Fizeram parte da amostra 17 instituições de todos os tipos, aqui designadas


hipoteticamente de A1, B1, de acordo com a classificação anteriormente efetuada, pelo
compromisso assumido de não divulgar o nome das instituições e das pessoas
entrevistadas por envolver dados estratégicos. Além das 17 empresas que ainda atuam no
mercado, foram feitas duas entrevistas com ex-diretores de empresas que deixaram de
existir, constituindo-se casos de insucesso. Uma entrevista com um executivo que
trabalhou no Banco Marka liquidado em 1.999 e outra com um executivo que trabalhou
no Banco Boavista, cujos fundos sofreram elevadas perdas após a desvalorização do Real.
As entrevistas foram gravadas e feitas pessoalmente com a utilização de um questionário
como roteiro. O tipo de entrevista foi semi-dirigida com uma série de perguntas-guia,
relativamente abertas para que o entrevistado falasse abertamente sobre suas experiências.

6.1 Questionário

Perguntas-guia:
Visão geral
Oportunidades e tendências do mercado
A atividade é exercida por empresa independente? Em caso afirmativo qual o tipo (Ltda.,
S/A ou S/A de capital aberto)
Estrutura organizacional
Número de funcionários
57

Quais são os custos fixos?


Quais são os custos variáveis?
Custos ou atividades repartidas com outras unidades
Sistema de processamento de fundos utilizado
Segmento mais importante (PF, PJ ou Investidor Institucional)
Taxa de administração média ao ano (< 0,5; 0,6 a 1,1; 1,2 a 1,7; 1,8 a 2,3; 2,3 a 2,8; >
2,9)

6.2 Respostas obtidas


As respostas foram resumidas em um quadro para cada empresa, o qual informa o
volume administrado, taxa média, custos variáveis, margem de contribuição e os custos
fixos. Nos custos de pessoal estão discriminados os cargos e o número de pessoas em
cada cargo. Das 17 empresas pesquisadas, as empresas C2, E2 e E3 informaram o total
de custos fixos anuais. Estes custos foram confrontados com os custos estimados e a
diferença alocada como outros custos.
Os custos fixos nas tabelas de cada empresa foram estimados. Para o cálculo do salários,
foram utilizados valores de mercado de cada cargo conforme dados da Consultoria
William Mercer. Os encargos sociais foram calculados como 26,2% de INSS, 11,2% de
FGTS (8% mais 40% de 8%), férias, mais 1/3 e décimo terceiro salário, perfazendo um
total de encargos de 56,82% do salário.
As despesas com aluguel foram estimadas com base em valor por m2 por região de São
Paulo, divulgado no jornal Gazeta Mercantil de 21/12/00, caderno de imóveis.
Custos com sistemas de informações de mercado como o Broadcast foram alocados para
os diretores, gestores e traders ao custo de R$ 425,00 mensais por pessoa. Os gastos com
telefonia foram estimados com base em R$ 203,00 mensais por pessoa.
Os custos com aluguel de sistemas foram obtidos com a empresa YMF Consultoria, que
presta serviços para as principais empresas de Asset Management . A YMF fornece
sistemas de administração de carteiras, sistemas de controle de quotistas, sistemas de
exportação de arquivos para controle de risco e outros. O custo do sistema básico para até
58

10 fundos é de R$ 10.00,00 mensais. Para empresas médias situa-se entre R$ 25.000,00 e


R$ 30.000,00 e para uma grande empresa com mais de 100 fundos todos os módulos
custam em torno de R$ 100.000,00 mensais.
A seguir quadros com os dados de cada empresa pesquisada:

A1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 49.516.000,00
Tx. de Administração 1,13%
Receita Anual 560.000,00
Pis e Cofins (3,65%) 0,04%

Custo Variável
Processamento e Custódia
Canais de distribuição

Margem de Contribuição 1,09%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretores (3) 432
Gestores (8) 608
Gerentes Comerciais (30) 1.140
Gerente Compliance (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (8) 336
Analistas (5) 160
Advogados (4) 108
Back Office (59) 708
Secretárias (3) 78
Recepcionistas (2) 14
Office Boys (2) 4
Sub-total 3.893
Encargos Sociais 56,82% 2.212
Total 6.105

Número de funcionários 127


Volume por funcionário 389.890
59

Aluguel 600 m2 252


Broadcast (20) 102
Telefonia 309
Sistemas 1.200

Total Custos Fixos 7.968

A2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 19.000.000,00
Tx. de Administração 1,25%
Receita Anual 237.500,00

Pis e Cofins 0,05%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,06%
Canais de distribuição 0,38%

Margem de Contribuição 0,76%

Custos Fixos
Pessoal
Presidente (1) 237
Diretores (6) 864
Diretores Adjuntos (2) 240
Gestores (2) 152
Gerente Research (1) 80
Gerente Compliance (1) 48
Ger. Comerciais (12) 456
Gerente Produtos (2) 96
Economistas (3) 114
Operadores (4) 168
Analistas (7) 224
Secretárias (6) 156
Estagiários (5) 45
Office Boys (3) 6

Sub-total 2886
Encargos Sociais 56,82% 1640
Total 4.526

Número de funcionários 55
60

Volume por funcionário 190.000

Aluguel 800 m2 528


Broadcast (15) 77
Telefonia 134
Sistemas 1.200
Outros Custos Fixos

Total Custos Fixos 6.465

A3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 10.000.100,00
Tx. de Administração 0,70%
Receita Anual 70.000,70

Pis e Cofins 0,03%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,10%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 0,57%

Custos Fixos
Pessoal
Chief Executive Officer (1) 237
Chief Investment Officer (1) 209
Diretores Adjuntos (5) 600
Gestores (4) 192
Ger. Comerciais (12) 456
Gerente de Middle Office (1) 48
Gerentes Institucionais (8) 384
Gerente Produtos (4) 192
Gerente de Marketing (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Back Office (27) 729

Sub-total 3143
Encargos Sociais 56,82% 1786
Total 4.929

Número de funcionários 65
Volume por funcionário 153.848
61

Aluguel 600 m2 504


Broadcast (11) 56
Telefonia 158
Sistemas 360
Outros Custos Fixos

Total Custos Fixos 6.007

A4 R$ Mil
Patrimônio Administrado 15.530.000,00
Tx. de Administração 1,50%
Receita Anual 232.950,00
Pis e Cofins 0,05%
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,05%
Canais de distribuição 0,00%
Margem de Contribuição 1,40%

Custos Fixos
Pessoal
Diretores Executivos (2) 418
Diretores (8) 1152
Diretores Adjuntos (11) 1320
Gestores (02) 152
Gerente Research (1) 80
Gerente Crédito (1) 48
Gerente Compliance (1) 48
Ger. Comerciais (8) 304
Gerentes Private (11) 759
Gerentes Inst. (5) 240
Gerentes Produtos (2) 96
Gerente Back Office (1) 48
Advogado (1) 38
Operadores (3) 126
Analistas (18) 684
Atendentes (5) 135
Back Office (10) 270
Secretárias (6) 156
Office Boys (4) 8
Sub-total 6082
Encargos Sociais 56,82% 3456
Total 9.538
62

Número de funcionários 100


Volume por funcionário 155.300
Aluguel 900 m2 756
Broadcast (25) 128
Telefonia 244
Sistemas 1.200
Outros Custos Fixos

Total Custos Fixos 11.866

B1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 7.100.000,00
Tx. de Administração 0,69%
Receita Anual 48.990,00

Pis e Cofins 0,03%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 0,66%

Custos Fixos
Pessoal
Presidente (1) 237
Diretores (4) 576
Gestores (5) 380
Ger. Comerciais (3) 114
Gerentes Inst. (3) 144
Gerentes de Produtos (2) 96
Gerente Back Office (1) 48
Gerentes de Sistemas (3) 144
Economistas (2) 64
Advogados (2) 64
Operadores (2) 84
Analistas (7) 224
Back Office (29) 783
Estagiários (2) 18

Sub-total 2976
Encargos Sociais 56,82% 1691
63

Total 4.667

Número de funcionários 66
Volume por funcionário 107.576

Aluguel 600 m2 396


Broadcast (12) 61
Telefonia 161
Sistemas 360
Outros Custos Fixos 0

Total Custos Fixos 5.645

B2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 9.000.000,00
Tx. de Administração 1,00%
Receita Anual 90.000,00

Pis e Cofins 0,04%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,05%
Canais de distribuição 0,28%

Margem de Contribuição 0,63%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor (1) 144
Gestores (2) 152
Ger. Institucionais (4) 192
Ger. de Pesquisa Econômica (1) 80
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (6) 252
Back Office (6) 162

Sub-total 1030
Encargos Sociais 56,82% 585
Total 1.615

Número de funcionários 21
Volume por funcionário 428.571

Aluguel 150 m2 99
Broadcast (9) 46
Telefonia 51
64

Sistemas 360
Outros Custos Fixos

Total Custos Fixos 2.171

B3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 7.983.000,00
Tx. de Administração 1,00%
Receita Anual 79.830,00

Pis e Cofins 0,04%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,66%

Margem de Contribuição 0,30%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor de Gestão de Recursos (1) 144
Diretor Adjunto Comercial (1) 120
Gestor (1) 76
Gerentes Institucionais (6) 288
Ger. Comerciais (7) 266
Gerente de Produtos (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (10) 420
Analistas (4) 152
Back Office (24) 648

Sub-total 2210
Encargos Sociais 56,82% 1256
Total 3.466

Número de funcionários 56
Volume por funcionário 142.554
65

Aluguel 450 m2 324


Broadcast (13) 67
Telefonia 136
Sistemas 360
Outros Custos Fixos

Total Custos Fixos 4.353

C1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 3.990.000,00
Tx. de Administração 0,75%
Receita Anual 29.925,00

Pis e Cofins (3,65%) 0,03%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,02%
Canais de distribuição 30% 0,12%

Margem de Contribuição 0,58%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretores (4) 576
Gerentes Private (9) 621
Gerentes Institucionais (9) 432
Operadores (4) 168
Analistas (4) 128
Back Office (4) 108
Secretárias (3) 78
Recepcionista (2) 14
Office Boys (2) 4
Sub-total 2338
Encargos Sociais 56,82% 1328
Total 3.666

Número de funcionários 42
Volume por funcionário 95.000

Aluguel 450 m2 270


66

Broadcast (9) 46
Telefonia 102
Sistemas 360

Total Custos Fixos 4.444

C2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 1.400.000,00
Tx. de Administração 0,41%
Receita Anual 5.740,00

Pis e Cofins 0,02%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 0,39%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 237
Diretores (3) 432
Gerentes Institucionais (4) 192
Gerente de Risco (1) 48
Gerente de Produtos (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (03) 126
Analistas (6) 228
Back Office (8) 216
Estagiários (4) 36
Secretárias (2) 52

Sub-total 1426
Encargos Sociais 56,82% 810
Total 2.236

Número de funcionários 34
Volume por funcionário 41.176
67

Aluguel 500 m2 360


Broadcast (14) 71
Telefonia 83
Sistemas 360
Outros Custos Fixos 890

Total Custos Fixos 4.000

D1 R$ Mil
Patrimônio 570.000,00
Tx. de Administração 0,54%
Receita Anual 3.078,00

Pis e Cofins 0,02%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 0,52%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor (1) 144
Gestor (1) 76
Ger. Distribuição (1) 48
Gerentes Private (2) 138
Gerente de Produtos (1) 48
Gerente Back Office (1) 42
Operadores (3) 126
Back Office (2) 54
Estagiários (3) 27

Sub-total 703
Encargos Sociais 56,82% 399
Total 1.102

Número de funcionários 15
Volume por funcionário 38.000
68

Aluguel 150 m2 126


Broadcast (5) 26
Telefonia 37
Sistemas 300

Total Custos Fixos 1.591

D2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 800.000,00
Tx. de Administração 0,50%
Receita Anual 4.000,00

Pis e Cofins 0,02%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,10%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 0,38%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretor de Gestão (1) 144
Diretor de Marketing (1) 144
Gestores (2) 96
Ger. Comerciais (3) 114
Gerente Back Office (1) 48
Analista (1) 32
Back Office (2) 54
Secretárias (2) 52
Estagiários (3) 27
Recepcionista (1) 7
Office Boy (1) 2
Sub-total 929
Encargos Sociais 56,82% 528
Total 1.457

Número de funcionários 19
Volume por funcionário 42.105
69

Aluguel 350 m2 189


Broadcast (5) 26
Telefonia 46
Sistemas 360
Outros Custos Fixos 5

Total Custos Fixos 2.083

D3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 707.000,00
Tx. de Administração 1,15%
Receita Anual 8.130,50

Pis e Cofins 0,04%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,05%
Canais de distribuição 0,28%

Margem de Contribuição 0,78%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretor de Distribuição (1) 144
Gestores (3) 228
Ger. Comerciais (2) 76
Gerente Back Office (1) 48
Analista (1) 32
Back Office (4) 108

Sub-total 845
Encargos Sociais 56,82% 480
Total 1.325

Número de funcionários 13
Volume por funcionário 54.385

Aluguel 150 m2 63
Broadcast (5) 26
Telefonia 32
70

Sistemas 360
Outros Custos Fixos 0

Total Custos Fixos 1.806

E1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 168.200,00
Tx. de Administração 1,82%
Receita Anual 3.061,24

Pis e Cofins 0,07%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,11%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 1,64%

Custos Fixos
Pessoal
Diretores (2) 288
Gerentes Private (4) 276
Operadores (2) 84
Back Office (3) 81
Estagiários (2) 18
Recepcionistas (3) 21
Office Boys (2) 4
Sub-total 772
Encargos Sociais 56,82% 439
Total 1.211

Número de funcionários 18
Volume por funcionário 9.344

Aluguel 250 m2 210


Broadcast (4) 20
Telefonia 44
Sistemas 120
71

Total Custos Fixos 1.605

E2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 498.000,00
Tx. de Administração 0,97%
Receita Anual 4.830,60

Pis e Cofins 0,04%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,06%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 0,87%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Gestor (1) 76
Ger. Comerciais (5) 190
Operadores (3) 126
Analistas (2) 64
Secretária (1) 26
Office Boy (1) 2
Sub-total 693
Encargos Sociais 56,82% 394
Total 1.087

Número de funcionários 14
Volume por funcionário 35.571

Aluguel 250 m2 105


Broadcast (5) 26
Telefonia 34
Sistemas 300
72

Outros custos fixos 1.748

Total Custos Fixos 3.300

E3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 300.000,00
Tx. de Administração 0,60%
Receita Anual 1.800,00

Pis e Cofins 0,02%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,10%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 0,48%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretor Research (1) 127
Gestor (1) 76
Operadores (3) 126
Analistas (2) 64
Ger. Comerciais (3) 114
Gerente Back Office (1) 48
Back Office (4) 108

Sub-total 872
Encargos Sociais 56,82% 495
Total 1.367

Número de funcionários 16
Volume por funcionário 18.750

Aluguel 350 m2 189


Broadcast (6) 31
73

Telefonia 39
Sistemas 300
Outros Custos Fixos 1074

Total Custos Fixos 3.000

F1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 29.000,00
Tx. de Administração 3,43%
Receita Anual 995,00
Pis e Cofins (3,65%) 0,13%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,45%

Margem de Contribuição 2,85%

Custos Fixos
Pessoal
Diretor Presidente 209
Sócios (2) 288
Operadores (3) 126
Auxiliar(1) 9
Estagiários (2) 18
Ger. Comerciais (2) 76
Secretárias (4) 104
Office - Boys (4) 8
Sub-total 838
Encargos Sociais
INSS 26,2% 220
FGTS 11,2% 94
Férias + 1/3 93
13º salário 70
Subtotal Encargos 476
Total 1314

Número de funcionários 19
Volume por funcionário 1.526
74

Aluguel 150 m2 81
Broadcast (6) 31
Telefonia 46
Sistemas 0

Total Custos Fixos 1472

F2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 60.000,00
Tx. de Administração 2,95%
Receita Anual 1.770,00

Pis e Cofins (3,65%) 0,11%

Custo Variável
Processamento e Custódia 0,08%
Canais de distribuição 0,00%

Margem de Contribuição 2,76%

Custos Fixos
Pessoal
Sócios Diretores (2) 286
Analistas (4) 128
Back Office (4) 108
Secretárias (2) 52
Sub-total 574
Encargos Sociais 56,82% 326
Total 900

Número de funcionários 12
Volume por funcionário 5.000

Aluguel 150 m2 99
Broadcast (2) 10
Telefonia 29
Sistemas 120
75

Total Custos Fixos 1.158

6.3 Casos de Insucesso


6.3.1 Banco Marka
Marka Nikko Asset Management Latin America

Joint venture (50% cada) entre o Banco Marka e a Nikko para administrar recursos em
toda a América Latina. Empresa não financeira. A Nikko administrava U$ 30 bilhões no
exterior e era o 3º maior banco de investimentos japonês. O Marka tinha fundos de
derivativos com boa performance. A Asset tinha estrutura independente do Banco, o
segmento mais importante era Pessoa Física e o foco da nova empresa era atender
investidores institucionais. A empresa foi constituída no final de 1997 e o anúncio oficial
ocorreu em 18/03/98. William Sharpe compareceu para fazer uma palestra no evento. Os
fundos do Marka apresentavam o melhor índice de Sharpe da época. O volume era R$
400 milhões em jan/99. A equipe de vendas era própria e tinha vindo do Banco.
Havia um fundo DI, um fundo moderado que alavancava até 1,5 vezes o patrimônio e
tinha uma rentabilidade histórica de 110% a 120% do CDI, dois fundos mais agressivos o
Plus e o Derivativos e dois fundos carteira livre um composto com "blue chips" e outro
Ibovespa. Em out./97, na crise da Ásia, quando os juros subiram de 20% para 47% o
fundo DI não sofreu problemas porque a carteira estava em DI.
Tinha equipes própria como análise, gestão e controle de riscos.
76

A sede ficava no Rio de Janeiro. O custodiante dos fundos era o Santander, o


Administrador era o Banco Marka e o gestor Marka Nikko.
O resultado negativo foi o posicionamento vendido em dólar. Os fundos eram
alavancados. O fundo Marka Derivativos Plus perdeu, em 3 dias, 95% do patrimônio. O
outro fundo de derivativos perdeu de 40% a 50% do patrimônio. Dentro do limite
permitido pela legislação, que era até uma vez o patrimônio para os fundos
conservadores, de uma a três vezes os fundos moderados e acima de três vezes os fundos
agressivos. O Marka derivativos Plus estava alavancado quatro vezes e os demais duas
vezes. Os clientes não conseguiram sacar porque o mercado não tinha liquidez. A BM&F
não deixou o dólar livre, estabeleceu limites máximos de oscilação. Se o Banco Central
não interviesse a BM&F quebraria.
Algumas empresas e bancos estrangeiros, antes da desvalorização, não queriam correr o
risco BM&F, porque a quantidade de contratos de dólar em aberto era muito grande.
O Banco Marka não perdeu por risco de crédito e não fez operação cruzada entre
Tesouraria e Asset. O Marka DI tinha CDB do Banco Marka, mas foi pago integralmente.
Tinha preocupações em informar os clientes sobre as características dos fundos. Se fosse
montar uma Asset, o maior cuidado que tomaria seria informar ao cliente de tudo o que
estava acontecendo. Os clientes estavam perdendo dinheiro e não tinham explicação.
Tinha sistema de análise de risco (VAR). Não acreditava que o pior cenário ocorreria.
Vendeu 10.000 contratos de dólares equivalentes a US$ 500 milhões.
No momento da crise, os bancos perguntavam se o Marka iria quebrar. O assédio da
imprensa ocorreu um mês depois. Ninguém ficou rico com o que aconteceu; os diretores
perderam dinheiro.
A Nikko desfez a joint venture, passou a gestão dos fundos para a Síntese, encerrou as
atividades no Brasil e foi embora.
O final do trabalho contém recortes de jornal da época, com nota oficial da Marka Nikko
Asset Management, informando aos quotistas perdas em fundos de até 95,2% do
patrimônio.

6.3.2 Banco Boavista


77

A BES Boavista Espirito Santo DTVM S/A estava estruturada como uma empresa
independente, com 23 pessoas. Havia um presidente, um diretor de gestão (cargo vago na
época da crise), um gerente de gestão e três operadores. A área comercial contava com
um diretor e seis gerentes e o back office tinha um gerente e mais doze funcionários. O
volume administrado em janeiro de 1.999 era de R$ 551 milhões, em 35 fundos de
investimento. A participação por segmentos de mercado era: 59,6% Pessoa Física, 13,7%
Pessoa Jurídica não financeira, 1,82% Pessoa Jurídica financeira, 20,0% Fundos de
Pensão e 4,88% carteiras administradas e empresas coligadas.
O Banco Boavista teve uma experiência mal sucedida de vender fundos derivativos no
varejo, os quais estavam alavancados na venda de contratos futuros de dólar no momento
da desvalorização do Real e chegaram a apresentar patrimônio negativo de 38,7% do
patrimônio líquido, conforme nota oficial divulgada pelo banco.
Os folhetos promocionais dos fundos (vide xerox no final do trabalho) não alertavam os
quotistas sobre os riscos envolvidos e ressaltavam a rentabilidade passada. Isto foi motivo
para que diversos investidores entrassem na justiça solicitando a remuneração que teria
sido prevista nos folhetos promocionais do banco.
Diante da pressão dos clientes, o Banco Boavista tomou uma decisão incomum no
mercado de capitais: resolveu indenizar parte das perdas dos investidores. Os quotistas
puderam reaver de 82% a 49% do valor da aplicação antes do dia 13 de janeiro. Foram
gastos R$ 75 milhões de indenização e mais R$ 18 milhões para cobrir o patrimônio
negativo de alguns fundos de investimento, perfazendo um total de R$ 93 milhões.
Mesmo cobrindo parte dos prejuízos dos clientes, o banco não conseguiu recuperar a
credibilidade, os clientes continuaram sacando os recursos dos fundos. Segundo
reportagem publicada na Gazeta Mercantil de 17/02/99, página B-1, o saldo de fundos do
Boavista caiu de R$ 551 milhões em janeiro para R$ 272 milhões em 10/02/99. O
episódio serviu para que o Boavista retirasse do leque de produtos os fundos mais
agressivos da rede de agências.
Com base no caso Boavista, o Banco Central do Brasil editou a Circular nº 2.893 de
27/05/99, que proibiu os administradores de cobrir perdas de quotistas. A Circular nº
2.958, de 06/01/2000, tornou obrigatório um documento para os fundos de maior risco
78

que descreva detalhadamente a política de investimentos do fundo e alerte o quotista da


possibilidade de ser chamado a aportar recursos nas situações em que o patrimônio
líquido do fundo se tornar negativo.

6.4 Análise do ponto de Equilíbrio


A quantidade de equilíbrio é definida como o volume de produção para o qual a receita é
igual aos custos totais (custos fixos mais custos variáveis).
Consideremos:
P = Preço de venda por unidade
Q = quantidade produzida e vendida
F = Custos Fixos
V = Custos variáveis por unidade
Então:
P.Q = F + V.Q
P.Q – V.Q = F
Q(P-V) = F
F
Q= ponto de equilíbrio Q
P −V

Margem de Contribuição = Preço de venda por unidade – custos variáveis por unidade
A margem de contribuição pode ser definida como um total, um montante unitário ou
uma percentagem. Neste trabalho, a margem de contribuição para uma empresa
administradora de fundos é a percentagem da taxa média de administração menos os
custos variáveis. O índice da margem de contribuição é necessário à análise de custo-
volume-lucro, quando as informações são dadas em termos de unidades monetárias e não
de unidades físicas. A maioria das empresas tem vários produtos, e muitas vezes o ponto
de equilíbrio geral é expresso em volume financeiro de vendas por causa desta variedade.
Segundo HORNGREN (1978: 72) a análise de equilíbrio geralmente se apoia nos
seguintes pressupostos:
· O comportamento dos custos e despesas é confiavelmente determinado, e é linear
dentro do intervalo de significância;
79

· Os custos podem ser separados em elementos fixos e variáveis;


· Os custos fixos são constantes dentro do intervalo de significância do gráfico de
equilíbrio;
· As flutuações dos custos variáveis são proporcionais ao volume;
· Não há variações no preço de venda;
· Não há variações nos preços dos fatores de custos;
· Não há variações de eficiência ou produtividade;
· A análise cobre um único produto ou presume que será mantida determinada
composição de vendas para todos os volumes;
· A receita e os custos são comparados com base numa atividade comum (valor de
vendas da produção ou unidades produzidas, por exemplo);
· O único fator de relevante é o volume desconsiderando outros fatores como
concorrência, legislação, etc;
· As variações nos estoques inicial e final são insignificantes.

Apesar das limitações mencionadas, a análise de custo-volume-lucro é util para decisões


de preços alternativos de custo, composição de vendas, canais de distribuição, ampliação
ou eliminação de linhas de produtos, etc.
Seguem quadros com o cálculo da margem de contribuição e quantidade em equilíbrio
para cada empresa pesquisada, os valores médios para cada tipo e um resumo geral com
os valores médios para cada tipo.

Tipo A - Volume administrado acima de 10.000 MM


A1 A2 A3 A4 Média
Volume R$ Mil 49.000.000 19.000.000 10.100.100 15.530.000 23.407.525
Taxa de adm. média 1,13% 1,25% 0,70% 1,50% 1,15%
Número de funcionários 127 55 65 100 87
Volume por func. R$ Mil 389.890 190.000 153.848 155.300 222.260
Margem de contribuição 1,09% 0,76% 0,57% 1,40% 0,96%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 7.968 6.465 6.007 11.866 8.077
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 730.374 850.635 1.053.834 847.557 870.600
80

Tipo B - Volume administrado entre 4.000 MM e 9.999 MM


B1 B2 B3 Média
Volume R$ Mil 7.100.000 9.000.000 7.983.000 8.027.667
Taxa de adm. média 0,69% 1,00% 1,00% 0,90%
Número de funcionários 66 21 56 48
Volume por func. R$ Mil 107.576 428.571 142.554 226.234
Margem de contribuição 0,66% 0,63% 0,30% 0,53%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 5.645 2.171 4.353 4.056
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 855.297 344.642 1.450.907 883.615

Tipo C- Volume administrado entre 1.000MM e 3.999 MM


C1 C2 Média
Volume R$ Mil 3.990.000 1.400.000 2.695.000
Taxa de adm. média 0,75% 0,41% 0,58%
Número de funcionários 42 34 38
Volume por func. R$ Mil 95.000 41.176 68.088
Margem de contribuição 0,58% 0,39% 0,49%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 4.444 4.000 4.222
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 766.285 1.025.706 895.996

Tipo D - Volume administrado entre 500MM e 999 MM


D1 D2 D3 Média
Volume R$ Mil 570.000 800.000 707.000 692.333
Taxa de adm. média 0,54% 0,50% 1,15% 0,73%
Número de funcionários 15 19 13 16
Volume por func. R$ Mil 38.000 42.105 54.385 44.830
Margem de contribuição 0,52% 0,38% 0,78% 0,56%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 1.591 2.083 1.806 1.827
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 306.047 548.120 231.555 361.907

Tipo E- Volume administrado entre 100MM e 499 M M


E1 E2 E3 Média
Volume R$ Mil 168.200 498.000 300.000 322.067
Taxa de adm. média 1,82% 0,97% 0,60% 1,13%
Número de funcionários 18 14 16 16
Volume por func. R$ Mil 9.344 25.571 18.750 17.888
Margem de contribuição 1,64% 0,87% 0,48% 1,00%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 1.605 3.300 3.000 2.635
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 97.845 379.283 625.000 367.376
81

Tipo F- Volume administrado abaixo de 100 MM


F1 F2 Média
Volume R$ Mil 29.000 60.000 44.500
Taxa de adm. média 3,43% 2,95% 3,19%
Número de funcionários 19 12 16
Volume por func. R$ Mil 1.526 5.000 3.263
Margem de contribuição 2,85% 2,76% 2,81%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 1.472 1.158 1.315
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 51.649 41.962 46.806

Resumo
A B C D E F
Volume R$ Mil 23.407.525 8.027.667 2.695.000 692.333 322.067 44.500
Taxa de adm. média 1,15% 0,90% 0,58% 0,73% 1,13% 3,19%
Número de funcionários 87 48 38 16 16 16
Volume por func. R$ Mil 222.260 226.234 68.088 44.830 17.888 3.263
Margem de contribuição 0,96% 0,53% 0,49% 0,56% 1,00% 2,81%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 8.077 4.056 4.222 1.827 2.635 1.315
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 870.600 883.615 895.996 361.907 367.376 46.806

Os dados mostram que os três primeiros tipos de empresas têm valores de ponto
de equilíbrio em torno de R$ 900 MM, que decresce para R$ 400 MM nos tipos D e E,
reduzindo-se para R$ 50 MM no tipo F. A explicação para diversos níveis de ponto de
equilíbrio é que as empresas maiores, com volume de recursos administrados superiores a
R$ 1.000 MM têm uma estrutura organizacional mais completa, recorrendo pouco à
terceirização de atividades, enquanto que nas empresas menores algumas atividades como
back office, custódia, departamento de análise e distribuição são terceirizadas,
concentrando-se na gestão.
Não estão considerados na análise custos com marketing e amortização de investimentos
iniciais para a montagem do negócio, por falta de informações disponíveis. Dessa forma,
o ponto de equilíbrio para cada tipo é superior aos valores mencionados. Mesmo assim,
das dezessete empresas analisadas, duas estão abaixo do ponto de equilíbrio (E3 e F1),
uma bastante próxima deste ponto (C2) e as demais operando com lucro.
82

A taxa média de administração é alta no tipo A (1,15% ao ano), proporcionada pela


ampla rede de distribuição no varejo, decresce para 0,90% ao ano no tipo B, 0,58% no
tipo C, pela concentração em investidores institucionais que pagam menor taxa de
administração e voltam a subir nos tipos D (0,73%), E (1,13%) e F(3,19%), pela
especialização em fundos de ações e clientes pessoas físicas.

A produtividade nas empresas pesquisadas medida pelo volume administrado por


funcionário indica a presença de economias de escala no setor, porque o volume começa
com R$ 3,3 MM nas empresas tipo F, sobe para R$ 17,9 MM nas empresas tipo E,
R$44,8 MM no tipo D, R$ 68 MM no tipo C, R$ 226 MM no tipo B e mostra uma
pequena redução para as empresas tipo A para R$ 222 MM. O gráfico a seguir ilustra esta
evolução. O número de funcionários por empresa também reforça esta percepção porque
varia de um mínimo de 12 funcionários (tipo F) a um máximo de 100 (Tipo A).

Volume por funcionário

250.000 F
200.000 E
150.000 D
100.000 C
50.000 B
0 A
1

Tipo de empresa
83

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No período de dez./96 a dez./00, o patrimônio líquido dos fundos brasileiros


cresceu 184%, descontada a inflação medida pelo IGP-DI, com destaque para os fundos
PGBL, que cresceram 6.220% desde o seu início, em 1.998. O crescimento nominal foi
de 44,5% ao ano em média. Em relação ao PIB, a evolução foi muito expressiva: o
patrimônio líquido passou de 9,10% do PIB em 1.996 para 27,2% no ano 2.000,
triplicando a participação em apenas quatro anos. Este dinamismo, aliado às perspectivas
para a previdência privada, indicam que o negócio de fundos é promissor.
Os fundos exclusivos destinados a Fundos de Pensão e grandes investidores cresceram
78,6% no ano 2.000 e atingiram 21,4% do saldo dos fundos de investimento. Os fundos
reduzem a incidência da CPMF na movimentação da carteira, tornando-se mais
vantajosos do que a compra direta dos ativos.

A participação do PGBL no total da indústria com R$ 1.833 milhões em dez./00 é de


apenas 0,63%, mas como se trata de investimento de longo prazo com vistas a
complementar a aposentadoria, apresenta alto potencial de crescimento porque a
previdência oficial limitada a 10 salários mínimos não atende às expectativas da classe
média. Nos Estados Unidos, segundo dados do Investment Company Institute, a parcela
de recursos do mercado de previdência privada aplicada em fundos, atingiu US$ 1,9
84

trilhões no final de 1998, correspondendo a 17% do total. Desse montante, US$ 964
bilhões são de planos patrocinados pelo empregador e US$ 934 bilhões de planos
individuais.

As taxas de administração dos fundos de investimento caíram nos últimos anos pela
maior concorrência e são menores em termos médios do que as cobradas pelos
administradores norte-americanos, cuja estrutura de cobrança é bastante detalhada (vide
item 3.5), permitindo a remuneração com transparência das despesas com vendas, ao
contrário do mercado brasileiro, em que os diversos custos são cobertos pela taxa de
administração.

As crises financeiras ocorridas na Ásia, Rússia e a desvalorização do Real tiveram


reflexos no fluxo de aplicações e resgates dos fundos de investimento no Brasil.
Analisando-se os dados, verifica-se que, de agosto/97 a jan/98, período do crise da Ásia,
o fluxo de fundos foi negativo em R$ 28,7 bilhões, enquanto que os depósitos a prazo e a
caderneta de poupança tiveram fluxo positivo de R$ 20,9 bilhões e R$ 14,5 bilhões,
respectivamente. Na crise da Rússia, os fundos tiveram fluxo negativo de R$ 18,4
bilhões, de agosto/98 a out./98, enquanto os depósitos a prazo perderam R$ 6,3 bilhões e
as cadernetas de poupança ganharam R$ 8,5 bilhões. Na desvalorização do Real, em
janeiro e fev./99, os fundos perderam R$ 1,6 bilhão, enquanto os depósitos a prazo
captaram R$ 3,6 bilhões e a caderneta de poupança captou R$ 0,5 bilhão.
Estes dados permitem afirmar que os fundos foram percebidos como tendo maior risco do
que os depósitos a prazo e caderneta de poupança nas últimas crises e validam a hipótese
de que os investidores em fundos de investimento no Brasil são sensíveis às crises
financeiras (Hipótese 3). Influíram nestes resultados as perdas dos fundos de renda fixa
com os papéis pré-fixados no segundo semestre de 1997 e o escândalo dos fundos
administrados pelos Bancos Marka, Fonte-Cindam e Boa Vista, que perderam grande
parte do patrimônio na desvalorização do Real, fato amplamente divulgado pela
imprensa. Novas normas foram editadas pelo Banco Central do Brasil e CVM no ano
2.000 e também a ANBID criou o código de auto-regulação, tornando obrigatório o
85

prospecto que alerta os investidores sobre os riscos a que estão sujeitos os fundos,
conforme as suas características.

Alta alavancagem em fundos vendidos no varejo, sem que o investidor fosse devidamente
alertado sobre os riscos, foi a principal causa do insucesso das duas instituições
pesquisadas, o Banco Marka e o Banco Boavista que, embora tendo como sócios bancos
estrangeiros, apresentaram falhas no processo de gestão, controle de riscos e
relacionamento com os clientes. No Banco Marka, a falha ocorreu no posicionamento
vendido em dólar. Os fundos eram alavancados. O fundo Marka Derivativos Plus perdeu,
em três dias, 95% do patrimônio.
Os fundos do Boavista estavam alavancados na venda de contratos futuros de dólar no
momento da desvalorização do Real e chegaram a apresentar patrimônio negativo de
38,7% do patrimônio líquido, conforme nota oficial divulgada pelo banco. Os folhetos
promocionais dos fundos não alertavam os quotistas sobre os riscos envolvidos e
ressaltavam a rentabilidade passada. Isso foi motivo para que diversos investidores
entrassem na justiça solicitando a remuneração que teria sido prevista nos folhetos
promocionais do banco.

O setor de fundos de investimento é concentrado. Os 10 maiores administradores


representam 8,2% das empresas e absorvem 73,18% dos recursos administrados. A
dispersão é maior nos administradores de patrimônio até R$ 500 milhões, que concentram
67,21% das empresas, mas apenas 3,04% dos recursos.

A classificação dos administradores de fundos deu-se pelo critério do volume de recursos


administrados, onde se observam diferentes tipos de empresas, que variam tanto nos
segmentos de mercado em que atuam, quanto na sua organização interna. A seguir, a
classificação: Tipo A: mais de R$ 10.000 MM; Tipo B: entre R$ 4.000 MM e R$ 9.999
MM; Tipo C: entre R$ 1.000 MM e R$ 3.999 MM; Tipo D: entre R$ 500 MM e R$ 999
MM; Tipo E: entre R$ 100 MM e R$ 499 MM e Tipo F: abaixo de R$ 100 MM.
86

Os dados mostram que os três primeiros tipos de empresas têm valores de ponto de
equilíbrio em torno de R$ 900 MM, que decresce para R$ 400 MM nos tipos D e E,
reduzindo-se para R$ 50 MM no tipo F. A explicação para diversos níveis de ponto de
equilíbrio é que as empresas maiores com volume de recursos administrados superiores a
R$ 1.000 MM têm uma estrutura organizacional mais completa, recorrendo pouco à
terceirização de atividades, enquanto que nas empresas menores algumas atividades como
back office, custódia, departamento de análise e distribuição são terceirizadas,
concentrando-se na gestão. Refutam, portanto, a hipótese de que existe um único volume
mínimo administrado para viabilizar uma empresa de Asset Management (Hipótese 1).

A taxa média de administração é alta no tipo A (1,15% ao ano) proporcionada pela ampla
rede de distribuição no varejo, decresce para 0,90% ao ano no tipo B, 0,58% no tipo C,
pela concentração em investidores institucionais que pagam menor taxa de administração
e voltam a subir nos tipos D (0,73%), E (1,13%) e F(3,19%), pela especialização em
fundos de ações e clientes pessoas físicas.

A produtividade nas empresas pesquisadas medida pelo volume administrado por


funcionário indica a presença de economias de escala no setor, porque o volume começa
com R$ 3,3 MM nas empresas tipo F, sobe para R$ 17,9 MM nas empresas tipo E,
R$44,8 MM no tipo D, R$ 68 MM no tipo C, R$ 226 MM no tipo B e mostra uma
pequena redução para as empresas tipo A, para R$ 222 MM. O número de funcionários
por empresa também reforça esta percepção porque varia de um mínimo de 12
funcionários (tipo F) a um máximo de 100 (Tipo A).
As economias de escala tornam a atividade de administração de fundos de investimento
um importante centro de lucro para os bancos de grande porte.

Quem não tem escala (hipótese 2) e para operar acima do ponto de equilíbrio deve
procurar os nichos de mercado com melhor taxa de administração, representado pelo
segmento de pessoas físicas e fundos de renda variável com a menor estrutura
organizacional possível terceirizando as atividades não ligadas à gestão.
87

Para aumentar a credibilidade o gestor deve implementar processos que evitem conflitos
de interesses entre as empresas envolvidas e o investidor. A questão conflitos de
interesses vem recebendo cada vez mais atenção do meio acadêmico, de órgãos
legisladores, de associações de classe e das próprias instituições que participam desse
mercado.

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Evidências e mecanismos de controle no Brasil. São Paulo: Dissertação Fundação
Getúlio Vargas, 2000.
90
100

Anexo I
Patrimônio líquido por instituição administradora
em dezembro/2000 - R$ Milhões

Instituição P.L Part. %


Banco do Brasil 43.512,56 14,82
Banco Itaú 35.139,57 11,96
Bradesco 34.994,61 11,92
HSBC 18.019,52 6,14
Unibanco 16.978,37 5,78
Citibank 15.530,09 5,29
CEF 15.129,70 5,15
BankBoston 12.661,00 4,31
ABN Amro Real 11.719,14 3,99
Santander Brasil (*) 11.254,09 3,83
Safra 8.932,07 3,04
Sudameris 7.049,44 2,40
Nossa Caixa 5.656,50 1,93
BBA Capital Icatu 4.886,79 1,66
Lloyds 3.853,45 1,31
Opportunity 3.658,95 1,25
Liberal 3.359,27 1,14
Chase 3.072,70 1,05
Pactual Asset Man. 2.483,92 0,85
BBV Banco 2.371,23 0,81
Votorantim Asset Man. 2.188,05 0,75
Dreyfus Brascan 2.054,90 0,70
Finasa 2.037,83 0,69
BCN 1.929,40 0,66
Alfa 1.729,04 0,59
Deutsche 1.693,30 0,58
Sul América Inv. 1.593,01 0,54
Banrisul 1.293,78 0,44
CSFB Garantia 1.292,75 0,44
ING Investment 1.136,97 0,39
BNP Paribas 987,33 0,34
Dresdner 924,39 0,31
Banestado 860,06 0,29
Hedging Griffo 817,97 0,28
Dynamo 811,02 0,28
BBM 785,05 0,27
BNL DTVM 731,81 0,25
BancoCidade 579,80 0,20
Westlb Banco Europeu 553,19 0,19
Credit Lyonnais 541,41 0,18
101

Besam 478,08 0,16


Fibra DTVM 418,79 0,14
Far DTVM 414,16 0,14
Tokyo- Mitsubishi 407,98 0,14
AGF-Braseg 401,80 0,14
BESC 379,49 0,13
Fator Adm. 376,46 0,13
BMG 358,36 0,12
ABC Brasil 330,50 0,11
Fleming Graphus 317,82 0,11
Inter American Express 315,36 0,11
UBS Warburg 298,28 0,10
Santos 258,13 0,09
Maxima Asset 231,54 0,08
Dibens 218,71 0,07
BEA 210,84 0,07
Concordia 206,47 0,07
Pictet Modal 203,65 0,07
Banestes 203,16 0,07
BRB 200,70 0,07
BEC 192,28 0,07
Nordeste 190,38 0,06
Mercantil do Brasil 186,17 0,06
Fiat 175,82 0,06
Rural 170,92 0,06
Barclays e Galicia 161,76 0,06
BIC 134,92 0,05
Schroder Brasil 134,39 0,05
Sumitomo 98,28 0,03
MultiStock 96,91 0,03
Portopar 87,77 0,03
Boreal 85,08 0,03
Prosper 70,74 0,02
Modal 69,43 0,02
Miess Person Fund 55,83 0,02
Bemge 54,36 0,02
Agente CTVM 47,99 0,02
Magliano 44,74 0,02
Merrill Lynch 39,77 0,01
Banco Fator 37,90 0,01
BASA 34,12 0,01
Suladis 31,36 0,01
Banif Primus 29,79 0,01
Malucelli 29,13 0,01
BMC Asset Man. 27,45 0,01
Banpara 27,08 0,01
102

Titulo 27,07 0,01


Fator Doria e Atherino 26,18 0,01
Spinnaker 24,32 0,01
SLW 23,37 0,01
Comercial 22,43 0,01
Equity CP 22,13 0,01
DC 20,70 0,01
Paulista 18,88 0,01
Panamericano 15,49 0,01
Schain Cury 11,96 0,00
Senior 11,57 0,00
Daycoval 10,87 0,00
Baneb 9,54 0,00
Geração 9,28 0,00
Safic 8,54 0,00
Coinvalores 8,17 0,00
Atrium Corretora 7,96 0,00
BVA 7,46 0,00
Pillainvest 7,39 0,00
Fama Investimentos 7,03 0,00
Pavarini 6,81 0,00
Prime 6,40 0,00
Vertice 6,30 0,00
Industrial 5,79 0,00
Banese 4,80 0,00
Tatica 4,72 0,00
Compacta Corretora 3,96 0,00
Agenda 2,98 0,00
Novação 1,98 0,00
Elite 1,11 0,00
Lineinvest DTVM 1,10 0,00
Santos Neves 0,74 0,00
Pontual 0,54 0,00
Indusval 0,50 0,00
Fair CCV 0,42 0,00
Interior 0,09 0,00
Total 293.697,17 100,00
Fonte : Revista ANBID de janeiro de 2001

Obs.: (*) A participação do Santander inclui Banespa


103

Anexo II - Fundos de Ações

Administrador Nome do Fundo Tx. Tx. Performance Outras Taxas


Adm
% a.a.
Agenda CCVM Agenda 8,00
Agenda CCVM Majesty 1,00
Agente CCTVM Cliclinvest Oryx 2,00
Amaril Franklin CTV Amaril Franklin 4,00
Araucaria CCTVM Classic 0,30
Ativa CTV Atico 1 2,00 20% > Ibovespa
Ativa CTV Hoy a First 3,00 15% > TR
Atrium CCTVM Atrium 6,00
Banespa CCT FBA 6,00
Banespa CCT FBL 6,50
Banestado CCT Banestado 6,00
Banestado CCT Tradicional II 0,50 20% > CDI
Banestes DTVM Banestes 3,00
Banif Primus CVC Banif Primus 4,00
Banif Primus CVC Institucional 0,50 15% > IBX
BankBoston Boston i Global 3,00
BankBoston Energy 2,00
BankBoston Ibovespa Index 0,50
BankBoston Ibovespa Plus 4,00
BankBoston IBX Index Inst. 0,50
BankBoston IBX Select Inst 0,80
BankBoston Multiportfolio 3,30
Agres.
BankBoston Private Ibov. 1,00
Plus
BankBoston Select 4,00
BankBoston Small Cap 3,00
BankBoston Telecom 2,00
BB Dtvm Atlantico 0,30
BB Dtvm Carteira Ativa 0,00 R$ 350.000 ano
BB Dtvm Carteira Livre I 0,15
BB Dtvm Eletrobrasil 2,00
BB Dtvm Findo de Ações 4,00
BB Dtvm Guanabara 0,15
BB Dtvm Índice 4,00
BB Dtvm Infraestrutura NE 1,50 10% >IGPM + 8 ou 20% >IGPM + 12
BB Dtvm Master 4,00
BB Dtvm Patrimonio 0,00
104

Ações
BB Dtvm Prev Ações 0,00
BB Dtvm Price 0,00
BB Dtvm Sauipe 0,50
BB Dtvm Telebrasil 2,00
BB Dtvm Trade 2,00
BB Dtvm Ultra 0,80
BBA Capital DTVM FEF 0,40 10% > IBX Médio
BBA Capital DTVM Gemini 0,50 12% > INPC + 15% aa
BBA Capital DTVM Lexus 1,00
BBA Capital DTVM Target 1,50
BBA Capital DTVM Target Inst. 1,00 15% > Ibovespa médio
BBA Capital DTVM Taurus 0,60 12% > Ibovespa médio
BBA Capital DTVM Timing 2,00
BBA Capital DTVM Timing Inst. 1,00 15% > Ibovespa médio
BCN Ação Tec. 0,80
Telecom
BCN Blue Chip 4,00
BCN Focus 3,00
BCN Green Equity 0,20
BCN São Francisco 0,30
BCN Seguridade 0,70
BCN Target 0,42 20% > Ibovespa Médio
Bco ABN AMRO Ativo I 0,60
Bco ABN AMRO Ativo II 0,00
Bco ABN AMRO Dinamico 2,00
Bco ABN AMRO Energy 2,00
Bco ABN AMRO FIA 2,00
Bco ABN AMRO Institucional 0,00
Bco ABN AMRO Mix 6,00
Bco ABN AMRO Multiply 0,60
Bco ABN AMRO Tele@com 2,00
Bco. ABC Brasil Abc Brasil 2,00
Bco. ABC Brasil Additional 0,40 30% >110% do
CDI
Bco. ABC Brasil Affluence 0,50
Bco. ABC Brasil Assemble 0,40
Bco. ABC Brasil Assist 0,40
Bco. ABC Brasil Banorte 0,40
Bco. ABC Brasil Institucional Inv. 0,70
Bco. AGF Braseg AGF 2,00
Bco. Alfa de Inv. Energy 2,00
Bco. Alfa de Inv. Index 0,50
Bco. Alfa de Inv. Investor V 1,00 15% > IGPM + 12% a.a
105

Bco. Alfa de Inv. Premium 0,21


Approach
Bco. Alfa de Inv. Special 0,10
Bco. Alfa de Inv. Telecom 2,00
Bco. América do Sul América do Sul 6,00
Bco. América do Sul Mix 5,00
Bco. América do Sul Strategy 5,00
Bco. Bandeirantes Bandeirantes 6,00
Inv.
Bco. Bandeirantes Estratégico 1,00
Inv.
Bco. Bandeirantes Ibovespa 4,00
Inv.
Bco. Bandeirantes Renda Mista 4,00
Inv.
Bco. Bandeirantes Setorial 4,00
Inv.
Bco. BBM Dividendos 1,00 20% > CDI
Bco. BBM High Yeld 2,00 15% > IGPM
Bco. BBM Ibovespa 2,50
Bco. BBM Renda Var. 0,20 15% > IGPM + 6% a.a
Bco. BBM Xingu 0,60 15%>50% CDI+ 50%Ib.M
Bco. BBV Ações 10,00
Bco. BBV Index 4,00
Bco. Boz. Simonsen Ações 3,00
Bco. Boz. Simonsen Carteira Ações 8,00
Bco. Boz. Simonsen Dividendos 2,50
Bco. Boz. Simonsen FIB Ações 0,30 15% > IBA
Bco. Boz. Simonsen Flum. Oceanica 0,00 15% > Ibovespa
Bco. Boz. Simonsen Hedge Fund 8,00
Bco. Boz. Simonsen Hedge III 3,00
Bco. Boz. Simonsen III 8,00
Bco. Boz. Simonsen Livre Ações 0,00 15% > Ibovespa
Bco. Boz. Simonsen Max Ações 0,00 15% > Ibovespa
Bco. Boz. Simonsen Mer. Dividendos 3,00
Bco. Boz. Simonsen Meridional Ações 4,00
Bco. Boz. Simonsen Portfolio Livre 1,00
Bco. Boz. Simonsen Seguridade 1,00 10% > Ibovespa
Bco. Boz. Simonsen Strategy Ações 1,00
Bco. Boz. Simonsen Telecom Ações 0,50 20% > Ibovespa
Bco. BVA BVA 2,00
Bco. Chase Manhat. Arus Ações 0,70
Bco. Chase Manhat. Chase Manh. 8,00
Bco. Chase Manhat. Equities 1,50
106

Bco. Chase Manhat. Investors 1,20


Bco. Chase Manhat. New Economy 1,00 20% > Ibovespa
Inst.
Bco. Chase Manhat. Small Cap 0,75 10% > IGPM +10% a.a.
Bco. Chase Manhat. Stock Index 0,85
Bco. Chase Manhat. Welch 0,25 15% > Ibovespa
Bco. Credibanco Active 1,00
Bco. Credibanco Allocation 3,00
Bco. Credibanco Credibanco 10,00
Bco. Credibanco Index 1,00
Bco. Credibanco Investment Fund 3,00
Bco. CSFB Garantia Amazonas 0,80 10% > Ibovespa
Bco. CSFB Garantia Brasil Private 2,00 20% > IGPM + Taxa Ing. 3%
Equity 6% a.a.
Bco. CSFB Garantia CSAM A 0,60 36% > Ibov. medio + 2% .
Bco. CSFB Garantia Fig Premium 1,00 25% > Ibovespa médio
Bco. CSFB Garantia Ibovespa Plus 0,80 25% > Ibovespa médio
Bco. CSFB Garantia IBX E 0,40 20% > IBX Médio + 2%
Bco. CSFB Garantia IBX Eco 0,40 20% > IBX Médio
Bco. CSFB Garantia Index 0,80
Bco. CSFB Garantia MS 1,00 15% > CDI
Bco. CSFB Garantia Proprio 0,60
Bco. CSFB Garantia RV 1,00 25% > IBX Médio
Bco. CSFB Garantia RVX 0,60 25% > Ibovespa médio
Bco. CSFB Garantia S 0,65 11% > Ibovespa + 15% .
Bco. do Brasil Mistyque 0,50
Bco. do Nordeste Bco do Nordeste 4,00
Bco. do Nordeste Cliente Exclusivo 1,00
Bco. Fator Fator Feb 0,10 17% > Ib. ou INPC +10%
Bco. Finasa de Inv. Indice Exclusivo 0,00
Bco. Icatu Aquarius 0,35
Bco. Icatu Cart. Adm. 4,00
Bco. Icatu Energia São 0,05
Paulo
Bco. Icatu Ennesa 0,05
Bco. Icatu Fes 0,50 15% > IGPM + 10% a.a
Bco. Icatu Fes Portfolio 0,60
Bco. Icatu Icatu 1000 0,05
Bco. Icatu Index 0,50
Bco. Icatu Institucional 0,70 20% > IBA Médio
Bco. Icatu Institucional BSP 0,70 20% > Ibovespa
Bco. Icatu Institucional BX 0,70 20% > IBX Médio
Bco. Icatu Investprev 1,00
Bco. Icatu Premium Inst. 0,31
107

Bco. Icatu Ulchoa 2,00 10% > Ibovespa


Bco. Indusval Val Max 2,00
Bco. Itau Cart. Inst. 0,90
Bco. Itau CL 4,00
Bco. Itau Index 0,00
Bco. Itau Inst. Onix 0,00
Bco. Itau Itauações 4,00
Bco. Itau Pension Manag. 0,80 10% > IBX
Bco. Itau Personalite Tec. 2,00
Bco. Itau Selected 0,70 10% > 100% Ibovespa
Bco. Itau Steel 0,90
Bco. Itau Strategy 0,70 10% > 100% Ibovespa
Bco. Itau Web 0,00
Bco. Opportunity Capef 1,00
Bco. Opportunity Copel 1,00 15% > IGPM + 8% aa
Bco. Opportunity Eletropower 1,50
Bco. Opportunity Equity Partners 2,00 20% > IGPM + tx. ingresso 3%
6% aa
Bco. Opportunity Index 1,00
Bco. Opportunity Institucional 1,00 15% > IGPM + tx. ingresso 2%
8% aa
Bco. Opportunity Logica II 4,00
Bco. Opportunity NG9 2,00 tx. ingresso 2%
Bco. Opportunity OPP I 0,50
Bco. Opportunity Opportunity I 4,00
Bco. Opportunity Priv 0,10
Bco. Opportunity Sistel 1,00 15% > IGPM + 8% aa
Bco. Opportunity Tele 0,10
Bco. Opportunity Top Onix 0,21 20% # entre PLA e CR
Bco. Pactual Andromeda 1,75 20% > CDI
Bco. Pactual Andromeda Tech 1,25 20% > CDI
Bco. Pactual Blue Chips 1,00
Bco. Pactual Sunset 0,50 10% > IGPM + 8,0% a.a.
Bco. Pactual Talitha 0,50 12% > INPC
Bco. Prime de Inv. Prime 4,00
Bco. Safra Ações 3,75
Bco. Safra Carteira Mista 2,00
Bco. Safra Esmeralda 0,25
Bco. Safra Indicial 2,00
Bco. Safra Millenium 0,20 tx adm max.
100.000/ano
Bco. Safra Multidividendos 1,00
Bco. Safra Private 1,00
Bco. Safra Set. Energia 1,00
108

Bco. Safra Set. Telecom. 1,00


Bco. Safra Setorial 1,00
Bco. Safra Setorial Bancos 1,00
Bco. Safra Tecnology 2,50
Bco. Santander Ações 4,00
Brasil
Bco. Santander Institucional 0,50 25% > IBX Médio
Brasil
Bco. Santander Nov@ 2,00
Brasil
Bco. Santander Power 4,00
Brasil
Bco. Santander Privatização 2,00
Brasil
Bco. Sudameris Inv. Dividendos 4,00
Bco. Sudameris Inv. FEF 0,30
Bco. Sudameris Inv. Index 2,00
Bco. Sudameris Inv. Institucional 1,00
Bco. Sudameris Inv. Internet 4,00
Bco. Sudameris Inv. Private 1,00
Bco. Sudameris Inv. Privatização 4,00
Bco. Sudameris Inv. Sudameris 4,00
Bco. Sudameris Inv. Sudameris CL 4,00
Bco. Warburg Dillon Forfox 0,10
R.
Bco. Warburg Dillon UBS Brinson Eq. 1,00
R.
BcoCidade CVMC Active 2,50
BcoCidade CVMC Strategy 1,50
BES -Boa Vista E. Carteira Livre 2,00
S.
BES -Boa Vista E. Gales 0,50 10% > INPC + 15% a.a.
S.
BES -Boa Vista E. Index 2,00
S.
BES -Boa Vista E. Private 2,00 15% > Ibovespa Médio
S.
BES -Boa Vista E. São Francisco 0,30 10% > Ibovespa Médio
S.
Besc DTVM FBA 3,00
Besc DTVM Mix 3,00
BMG Asset Manag. BCA 0,50 10% > Ibovespa
BMG Asset Manag. BDA 0,30
BMG Asset Manag. BMG 1,50
BMG Asset Manag. BMG Funbr 0,30 10% > IGPM + 12,5% a.a.
109

BMG Asset Manag. BMG Hedge 1,00


BMG Asset Manag. BSA 0,50
BMG Asset Manag. FFS 0,10
BMG Asset Manag. FGC 0,20
BMG Asset Manag. PR 0,80
BNL DTVM Azioni 5,00 50% > Ibovespa Médio
BNL DTVM Strategia 12,00 50% > Ibovespa Médio
BNP Marche II 1,00 20% > Ibovespa
Bradesco Bradesco 4,00
Bradesco Cerejeira 0,00
Bradesco Exclusive 4,00 15% > TR + 9 %
a.a.
Bradesco Figueira 0,00
Bradesco II 4,00
Bradesco Livre 4,00
Bradesco Livre Fácil 4,00
Bradesco Small Cap 4,00
Bradesco Energia 0,00
Templeton
Bradesco Ideal 0,60
Templeton
Bradesco Inst. IBX Ativo 0,70 20% > 100% do
Templeton IBX
Bradesco Shark 0,40
Templeton
Bradesco Telecom 0,00
Templeton
Bradesco Valor e Liquidez 1,50 12% > INPC
Templeton
BRB DTVM BRB 4,00
CCF Brain Dtvm Banking 4,00
CCF Brain Dtvm Blue Chip 0,80
CCF Brain Dtvm CCF 4,00 20% > 100% Ibovespa
CCF Brain Dtvm CCF APT 1,00 20% > 100% Ibov. Médio
CCF Brain Dtvm FIB 0,30 20% > 100% IBX
CCF Brain Dtvm Flash 4,00
CCF Brain Dtvm Francial 4,00
CCF Brain Dtvm Gold 0,70
CCF Brain Dtvm Institucional 0,50 15% > 100% IBX
CCF Brain Dtvm Librium 0,40 10% > 100% IBA
CCF Brain Dtvm Nite 0,30 10% > IGPM + 12,5% a.a.
CCF Brain Dtvm Plum Blum 0,40
CCF Brain Dtvm Telecom 4,00
CCF Brain Dtvm Top 2,50
110

CCF Brain Dtvm Valor 3,00


CCVM Cesar Santos Neves 6,00
Santos N
CEF Caixa Ações 4,00
CEF Compacta 2,00
CEF Premium Blue 0,21
Citibank Dtvm CISS 0,80 0,60% > 15MM
Citibank Dtvm Citiações 6,00
Citibank Dtvm Descobridor 0,80
Citibank Dtvm FIB 0,30 20% > IBX Médio
Citibank Dtvm Institucional 1,00
Ações
Citibank Dtvm Life 0,65
Citibank Dtvm Portfolio Ações 0,00
Citibank Dtvm Private Citicorp 4,00
Citibank Dtvm Renda Mista 6,00
Citibank Dtvm Secular 0,80
Citibank Dtvm Sigma 2,00
Citibank Dtvm Telecomunicaçõ 0,00
es
Citibank Dtvm Top Condor 0,21 20% > Ibovespa
Coinvalores DTVM Coinvalores 4,00
Linear
Comercial CVC Comercial 5,00
Comercial CVC Comercial 2,50 20% > Ibovespa
Master
Concordia CVMCC Ametista 0,30
Concordia CVMCC Portfolio 0,70
Credit Lyonnais Actions Index 2,50
Credit Lyonnais Caspia 0,90
Credit Lyonnais Estrutura 0,30 15% > 110% CDI
Credit Lyonnais Nucleo 0,30 30% > CDI
Credit Lyonnais Tecnico 0,06 12% > 115% CDI
CVC Opportunity Equity Patners II 2,00 20% > IGPM + tx.saída 1% -
6% aa 0,25%/ano
DC CCTVM Fam Fia Deriv. 1,00
DC CCTVM Personal 2,00
Deustche Bank Ibovespa 0,30
Deustche Bank RB Plus 0,50
Deustche Bank Y2K 0,50
Dreyfus Brascan Brasilia 1,00 20% > Ibovespa Médio
Dreyfus Brascan Capibaribe 0,70
Dreyfus Brascan Diamond 0,30
Dreyfus Brascan Dinamico 1,50 20% > IBX
111

Dreyfus Brascan Fash 0,40 18% > IBX + 2%


a.a.
Dreyfus Brascan Flash 0,40 18% > IBX + 2%
a.a.
Dreyfus Brascan Income 3,00
Dreyfus Brascan Index 1,00
Dreyfus Brascan Index Plus 1,20 20% > Ibovespa Médio
Dreyfus Brascan IP Gap 3,50
Dreyfus Brascan IP Part. Livre 6,00
Dreyfus Brascan IP Participações 2,00 15% > IGPM
Dreyfus Brascan Latinvest Fund 1,00 15% > IGPM + 12% a.a
Dreyfus Brascan Mercatto 2,00 20% > Ibovespa médio
Portfolio
Dreyfus Brascan Mercatto 2,00 20% > Ibovespa médio
Telecom
Dreyfus Brascan Mercatto Utilities 3,00
Dreyfus Brascan Previndus 0,30
Dreyfus Brascan Santa Fé 3,00
Aquarius
Dreyfus Brascan Santa Fé 4,50
Scorpius
Dynamo Adm de Cougar 2,00 15% > IGPM + 6% a.a
Rec.
Elite CCVM Elite 4,00
Fair CCV Ltda Fair Tudor 5,00
Fama Investimentos Challenger 6,00
Fama Investimentos Classic 6,00
FAR - Fator Adm. Ecos 0,40 15% >IBX ou INPC + 10%
Rec.
FAR - Fator Adm. Fef 0,40 15% >IBX ou INPC + 10%
Rec.
FAR - Fator Adm. Girassol 0,50 10% > CDI
Rec.
FAR - Fator Adm. Guararapes 0,50 15% > 100% Ibovespa
Rec.
FAR - Fator Adm. Pl. Institucional 0,40 18% > Ibovespa
Rec.
FAR - Fator Adm. Plural 4,00
Rec.
FAR - Fator Adm. Plural Ibovespa 3,00
Rec.
FAR - Fator Adm. Plural Jaguar 5,00
Rec.
FAR - Fator Adm. Plural Livre 4,00
Rec.
112

FAR - Fator Adm. Plural Setor 3,50


Rec. Ener.
Fator Doria At. CV Elo 0,90
Fibra Dtvm Fibra Ações 2,00
Fibra Dtvm Fibra Vic 2,50
Fleming Graphus Ametista 0,50 > INPC + 15%
A.M. a.a
Fleming Graphus Energia 0,30 10% > IGPM + 12,5% a.a.
A.M.
Fleming Graphus Equity 3,50
A.M.
Fleming Graphus Exclusive 0,30 10% > IGPM + 15% a.a
A.M.
Fleming Graphus FEF 0,30 10% > IBX Médio
A.M.
Fleming Graphus Master 1,00
A.M.
Fleming Graphus Paranoa 0,20 10% > 103% do
A.M. CDI
Fleming Graphus Quasar 0,30 10% > IGPM + 15% a.a.
A.M.
Fleming Graphus Safira 0,40 15% > Ibovespa
A.M.
Geração Adm. de Geração 3,00 20% > IBA Médio Tx. Ingresso 1%
Rec.
GP Investimentos Internet 2,00 Tx. Ingresso 3%
Hedging-Griffo CV Hed.-Griffo II 3,05
Hedging-Griffo CV Lotus 2,00 20% > Ibovespa Tx.S. 2%180 e
1%a365
Hedging-Griffo CV Mega 1,00
HSBC Dtvm Acumulações 4,00
HSBC Dtvm Indices 4,00
HSBC Dtvm Inst. Indices 0,20
HSBC Dtvm Institucional 0,50
HSBC Dtvm Set. Serv. Pub. 0,00
Icatu Dtvm Icatu 2000 0,50
Ing Guilder Dtvm Deep Blue Tulip 1,00 15 % > Ibovespa
Ing Guilder Dtvm Evora 0,50
Ing Guilder Dtvm Wolf 0,30
Investidor Prof. Foco 3 0,00 Tx. Performance
?
Investidor Prof. Foco 4 2,00
Investidor Prof. Foco 5 2,00
Investidor Prof. Foco 6 2,00
J. Malucelli CCV Challenger 0,30 20% > Ibovespa
113

Liberal CCVM Energia 3,00


Liberal CCVM N 4,00
Liberal CCVM Valor 1,00 15% > CDI
Linear Dtvm Bull 4,00
Linear Dtvm Cart. Livre 4,00
Linear Dtvm Leopardo 4,00
Linear Dtvm Privatização 4,00
Lloyds Tsb Asset Ace Upper 1,50
Man.
Lloyds Tsb Asset Action 0,50
Man.
Lloyds Tsb Asset Equinox 0,00
Man.
Lloyds Tsb Asset Equity 6,00
Man.
Lloyds Tsb Asset Explorer Extra 3,00
Man.
Lloyds Tsb Asset Explorer Upper 1,50
Man.
Lloyds Tsb Asset Factor 0,00
Man.
Lloyds Tsb Asset Institucional 2,00
Man.
Lloyds Tsb Asset Mercury Ações 0,80
Man.
Lloyds Tsb Asset Nautilus Source 0,00
Man.
Lloyds Tsb Asset Orbital Extra 2,50
Man.
Lloyds Tsb Asset Previndus 0,40
Man.
Lloyds Tsb Asset Share 0,70
Man.
Lloyds Tsb Asset Tecnet Extra 2,50
Man.
Lloyds Tsb Asset Tecnet Upper 1,50 20% > Ibovespa
Man.
Magliano CCVM Ability 4,00 Tx. Ingresso 1%
Magliano CCVM Tradition 4,00
Marlin S/A CCTVM Pride 2,50 30% > FGV 100
Matrix Dtvm Institucional 1,00 20% > IBX Médio
Maxima Asset Man. Access 3,00 15% > CDI
Maxima Asset Man. Asset 2,00 1% taxa saída
Maxima Asset Man. Hunter 0,30 15% > IGPM + 12% a.a
Maxima Asset Man. Infra Part. 4,00 15% > IGPM + 12% a.a
114

Maxima Asset Man. Market Portfolio 3,00


Maxima Asset Man. MaxyYield 0,30 15% > IGPM + 12% a.a
Maxima Asset Man. Multi Stock 10,00
Maxima Asset Man. Multiplicação 4,50
Maxima Asset Man. Rapsag 2,00
Maxima Asset Man. Saint Clair 1,50 15% > Ibovespa Médio
Maxima Asset Man. Target Fia 3,00
Maxima Asset Man. Telepart 2,00 15% > Soma
Médio
Maxima Asset Man. Winner 1,00 10% > CDI
Mercantil do Brasil Flex 4,00
Dtvm
Mercantil do Brasil MB 12,00
Dtvm
Mercantil do Brasil Seg 2,00
Dtvm
Novação CCVM Performance 2,80
Opportunity Asset Global 0,60
Man.
Patrimonio Inv. e Brasil Priv. 2,50
Part. Equity
Pavarine & Opice Pavarini 1,00 20% > Ibovespa
Picet Modal Asset Qualificado A 0,50 13% > 70% Ib. +30% CDI
Man.
Picet Modal Asset Qualificado B 0,50 13% > 100% Ibov. médio
Man.
Pictet Modal Asset Equity I 1,75 20% > 100% IBX Médio
M.
Pilla CVMC Pillainvest 8,00
Planner CV Planer Ações 4,00
Portopar Dtvm Porto Seguro 3,00
Prosper S/A CVC Prosper 4,00
Quantech
Prosper S/A CVC Star High 1,00
Safic CVC Hedge 3,00
Santander Inv. Serv. Private Equity 2,00 20% > IGPM + tx. Ingresso 2%
6% a.a
Santos CCV E@Fund 3,00
Santos CCV Portfolio 4,50
Schahin CCVM Schahin 5,00
Schoroder Inv. Man. Internet 2,00
Schoroder Inv. Man. Schoroder Brasil 1,75 até 30MM após -
0,25/f
Senior CCTVM Triade 2,00 20% > IBX
Sintese Dtvm Equity 3,00
115

Sintese Dtvm Index 1,00


SLW CVC SLW 4,00
SLW CVC Super Bell 4,00
SLW CVC Super Net 4,00
Solidez CCTVM Solidez 3,00
Stock Maxima Iris 0,50 10% > CDI
Sul America Inv. Focus 2,50
Sul America Inv. Indice Bovespa 0,50
Sul América Inv. 21 1,00
Sul América Inv. 301 0,50
Sul América Inv. America 3,00
Pontocom
Sul América Inv. Dividendos I 2,00
Sul América Inv. Index 0,80
Sul América Inv. Index Ibovespa 0,80 tx. Ingresso 1%
Tatica DTVM Strategy 3,00
Tatica DTVM Tatica 8,00
Titulo CV Titulo 6,00
Tudor Inv. Arcadia 6,75
Unibanco Arus 2 0,70 PL > 10 MM 0,60
Unibanco Galileu 0,10
Unibanco Blue 5,00
Unibanco Carteira Previd. 2,00 15% > 100% Ibov. médio
Unibanco IBSS 1,00
Unibanco Previdencia A 0,75
Unibanco Previdencia B 0,65
Unibanco Previdencia C 0,80
Unibanco Private Bovespa 2,00
Unibanco Private Gold 0,50
Unibanco Qualifield 1,40
Unibanco Strategy 3,00
Unibanco Tecnologia 4,00
Unibanco Unibanco Prev. 1,50
Vertice Dtvm Vertice 6,00
Vertice Dtvm Vertice Oz 6,00
Votorantim Dtvm Index 1,00
Votorantim Dtvm Tecnologia 3,00
Votorantim Dtvm Votorantim 2,00
Fonte: CVM - Data: 03/05/2000
116

Anexo III - Fundos de Renda Fixa


Tipo Instituição Fundo tx. adm. taxa perf.
Conversão - Cap. Est. LLOYDS LLOYDS FCCE 4,00 N
Conversão - Cap. Est. UNIBANCO CREDIBANCO FCCE 4,00 N
Conversão - Cap. Est. UNIBANCO FUNDO 2000 1,00 N
Conversão - Cap. Est. UNIBANCO FUNDO 2001 0,00 N
Conversão - Cap. Est. UNIBANCO UNIBANCO CONVERSÃO 2,50 N
FAC CAMBIAL AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL CAMBIAL 0,00 N
FAC CAMBIAL BB FAQ BB DOLAR 4,00 N
FAC CAMBIAL BB FAQ BB EMPRESARIAL 1,00 N
DOLAR
FAC CAMBIAL BOZANO BOZANO CAMBIAL 0,00 N
SIMONSEN ESPECIAL
FAC CAMBIAL BOZANO MERIDIONAL CAMBIAL 1,25 N
SIMONSEN
FAC CAMBIAL CREDIT LYONNAIS LYONNAIS PROTECTION 1,50 N
FAQ FIF
FAC CAMBIAL HSBC FAQ CAMBIAL SPECIAL 1,00 N
FAC CAMBIAL HSBC HSBC CAMBIAL PLUS 3,00 N
FAC CAMBIAL ITAÚ CAMBIAL 2,50 S
FAC CAMBIAL ITAÚ MATRIX US HEDGE 1,50 S
FAC CAMBIAL LLOYDS LLOYDS FOREX CAMBIAL 2,50 N
EXTRA - FAQ
FAC CAMBIAL LLOYDS LLOYDS FOREX CAMBIAL 0,50 N
UPPER - FAQ
FAC DI ABC-BRASIL ABC BRASIL EXCO 0,00 N
FAC DI ALFA ALFA COMMODITIES FAQ 4,00 S
FIF
FAC DI ALFA ALFA DI FAC FIF 3,00 S
FAC DI ALFA ALFA DI II FAQ 3,00 S
FAC DI ALFA ALFA EMPRESA FAC FIF 0,20 S
FAC DI ALFA ALFA INVESTOR IV FAQ FIF 0,00 N
FAC DI ALFA ALFA INVESTOR X FAQ FIF 0,25 S
FAC DI ALFA ALFA PRIVATE DI FAQ FIF 0,50 N
FAC DI AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL EMPR DI 0,00 N
MAX
FAC DI AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL FAC DI - 0,50 N
MASTER
FAC DI AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL FAC DI - 2,50 N
PLUS
FAC DI AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL FAC DI - 2,50 N
PREMIUM
FAC DI AMÉRICA DO SUL PERSONA DI MAX 0,75 N
FAC DI BANCOCIDADE BANCOCIDADE 3,50 N
COMMODITIES
FAC DI BANCOCIDADE BANCOCIDADE VIP 1,50 N
FAC DI BANDEIRANTES BANDEIRANTES INVEST DI 2,50 N
FAC DI BANDEIRANTES BANDEIRANTES PLATINUM 1,50 N
DI
FAC DI BANERJ BANERJ DI 60 4,50 N
117

FAC DI BANERJ BANERJ EMPRESA DI 60 1,50 N


FAC DI BANERJ BANERJ SUPER DI - FAC FI 2,50 N
FAC DI BANERJ BANERJ SUPER RF - FAC FI 2,50 N
FAC DI BANESPA BANESPA FBQ DI 90 TOP 3,00 N
FAC DI BANESPA BANESPA FBQ DI 90 VIP 2,00 N
FAC DI BANESPA BANESPA FBQ DI ESPECIAL 1,20 N
FAC DI BANESPA BANESPA FBQ DI PRIVATE 0,80 N
FAC DI BANESPA BANESPA FBQ DI TOP 3,50 N
FAC DI BANESPA BANESPA FBQ DI VIP 2,50 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON CAPITAL DI 1,00 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON CORPORATE DI 0,40 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON DI 5,00 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON GOLDEN DI 3,00 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON HIGH DI 2,00 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON INST. HEDGE DI 0,30 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON INSTITUTIONAL DI 0,25 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON MAXI DI 0,50 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON PREMIUM DI 1,50 N
FAC DI BANKBOSTON BOSTON PRIVATE DI 0,15 N
FAC DI BANKBOSTON BUILDING DI 0,00 N
FAC DI BARCLAYS E BBG 0,50 S
GALICIA
FAC DI BB BB FIX DI 30 2,50 N
FAC DI BB BB FIX DI 60 - CPMF 2,00 N
FAC DI BB BB-FIX DI 60 1,00 N
FAC DI BBA CAPITAL BBA FAQ DI 0,25 N
FAC DI BCN BCN ALLIANCE COOP PLUS 0,30 S
FAC DI BCN BCN ALLIANCE CSC-7 2,00 N
FAC DI BCN BCN ALLIANCE DI 60 2,00 N
FAC DI BCN BCN SOMA 8,50 N
FAC DI BESC BESC FAC DI 2,50 N
FAC DI BILBAO VIZCAYA BBV DI 0,50 N
BRASIL
FAC DI BILBAO VIZCAYA BBV EXCELENCE DI 2,50 N
BRASIL
FAC DI BILBAO VIZCAYA BBV EXCELLENCE 2,50 N
BRASIL
FAC DI BILBAO VIZCAYA BBV FUNDO DIÁRIO 5,00 N
BRASIL
FAC DI BMC DIFERENCIAL BMC FAQ 0,00 N
FAC DI BNL DO BRASIL BNL CAPITALE DI 30 FAQ 0,20 N
FIF
FAC DI BNL DO BRASIL BNL PERSONALE 30 FAQ 8,00 N
FIF
FAC DI BNP BRASIL BNP OPTIMUM DI 0,25 N
FAC DI BOZANO MERIDIONAL DI 1,50 N
SIMONSEN
FAC DI BOZANO MERIDIONAL DI ESPECIAL 2,50 N
SIMONSEN
118

FAC DI BOZANO MERIDIONAL VIP DI 0,20 N


SIMONSEN
FAC DI BRADESCO BRADESCO FAC CP 6,00 N
VERSÁTIL
FAC DI BRADESCO BRADESCO FÁCIL CP 6,00 S
FAC DI BRADESCO BRADESCO FAQ C.P. 0,30 S
FEDERAL PLUS
FAC DI BRADESCO BRADESCO FAQ C.P. MIX 1,00 S
FAC DI BRADESCO BRADESCO FAQ DE FIF 60 0,50 N
FAC DI BRADESCO BRADESCO FAQ DE FIF 0,70 N
MACRO
FAC DI BRADESCO BRADESCO FAQ DE FIRF 90 0,50 N
FAC DI BRADESCO BRADESCO FAQ FIF RF CP 0,50 N
FÁCIL
FAC DI CCF CCF FAC CONDOMÍNIO DI 4,00 S
FAC DI CCF CCF FAC FINANCE 0,40 N
FAC DI CCF CCF FAQ DI 2,50 S
FAC DI CHASE CHASE DYNAMIC FAQ 0,75 S
FAC DI CHASE CHASE INSTITUCIONAL 0,05 N
FAC DI CHASE CHASE PORTFOLIO 0,25 N
FAC DI CREDIT LYONNAIS LYONNAIS PREMIÈRE FAQ 0,50 N
FIF
FAC DI CREDIT LYONNAIS LYONNAIS PRIVÉ FAQ FIF 1,25 N
FAC DI CREDIT SUISSE CSAM RF VIII FAQ FIF 0,20 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FAC DI DEUTSCHE DB FAQ FIF MAX 0,45 N
FAC DI DEUTSCHE DEUTSCHE CONSERVADOR 1,00 N
DI
FAC DI DREYFUS LATINVEST TERRA FAQ FIF 0,00 N
BRASCAN
FAC DI FATOR PLURAL FAQ DE FIF DI 0,60 S
FAC DI FIBRA DTVM FIBRA DI - FAC 1,00 N
FAC DI FINASA FINASA V DI 1,50 N
FAC DI FINASA FINASA VI DI 0,00 S
FAC DI HSBC FAQ COMMODITIES DIARIO 3,00 N
FAC DI HSBC FAQ COMMODITIES FIX 3,00 N
DIARIO
FAC DI HSBC FAQ DI SPECIAL 0,50 N
FAC DI HSBC FAQ EMPRESARIAL DI 3,00 N
DIARIO
FAC DI HSBC FAQ PRIVATE DI 0,00 N
FAC DI HSBC FAQ PRIVATE DI 30 DIÁRIO 0,00 N
FAC DI HSBC FAQ PRIVATE DI SPECIAL 0,50 N
FAC DI HSBC FAQ RENDA FIXA DI DIARIO 3,00 N
FAC DI HSBC FAQ RENDA FIXA DIARIO 3,00 N
FAC DI HSBC FAQ RF EMPRESARIAL 2,00 N
DIARIO
FAC DI HSBC HSBC CURTO PRAZO 5,00 N
OVER
119

FAC DI HSBC HSBC COMM. MAX - DIÁRIO 3,00 N


FAC DI HSBC HSBC COMMODITIES DI- 2,00 N
DIÁRIO
FAC DI HSBC HSBC CP FUNDÃO-DIÁRIO 5,00 N
FAC DI HSBC HSBC CP RF OVER - DIÁRIO 3,00 N
FAC DI HSBC HSBC DI PLUS 2,00 N
FAC DI HSBC HSBC R. FIXA DI 30 - DIARIO 2,00 N
FAC DI INTER AMERICAN FAC FIF IAMEX DI PREMIUM 0,50 N
EXPRESS
FAC DI INTER AMERICAN FAQ DE FIF IAMEX DI 1,25 N
EXPRESS MASTER
FAC DI ITAÚ BEMGE EMPRESA DI 60 2,00 N
FAC DI ITAÚ BEMGE SUPER DI - FAC FI 2,50 N
FAC DI ITAÚ IBT FIXED INCOME - FAC FI 0,30 N
FAC DI ITAÚ ITAU SUPER DI - FACFI 2,50 N
FAC DI ITAÚ ITAU SUPER RF - FACFI 2,50 N
FAC DI ITAÚ PERSONNALITE DI 60 FAC 3,00 N
FAC DI ITAÚ PERSONNALITE PLUS DI 2,00 N
FAC FI
FAC DI ITAÚ PERSONNALITE SPR FIXE 1,50 N
FAC
FAC DI ITAÚ PERSONNALITE SPR INST 0,60 N
FAC FI
FAC DI ITAÚ PRIVBANK BFB 0,50 N
FAC DI ITAÚ PRIVBANK BFB DI 90 FAC FI 0,00 N
FAC DI LLOYDS LLOYDS BASIS DI MIDDLE - 0,18 N
FAQ
FAC DI LLOYDS LLOYDS BASIS DI OPEN 1,77 N
FAC DI LLOYDS LLOYDS BASIS DI SPECIAL - 0,88 N
FAQ
FAC DI LLOYDS LLOYDS BASIS DI SUPER 2,00 N
FAC DI LLOYDS LLOYDS BASIS DI UPPER - 0,14 N
FAQ
FAC DI LLOYDS LLOYDS BASIS EXTRA 0,26 N
FAC DI MERCANTIL DO MB FAQ DI SUPER 4,00 S
BRASIL
FAC DI MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH DI FAQ II 0,35 N
FAC DI PACTUAL FAQ TOP LEADER 0,00 N
FAC DI SAFRA SAFRA FQS 0,20 N
FAC DI SAFRA SAFRA HIGH MIX 0,50 N
FAC DI SAFRA SAFRA HIGH TOP 1,00 N
FAC DI SAFRA SAFRA PLUS 2,00 N
FAC DI SAFRA SAFRA PORTFOLIO 4,00 N
FAC DI SANTANDER SANTANDER CLASSIC DI 2,00 N
BRASIL
FAC DI SANTANDER SANTANDER CORPORATE 0,40 N
BRASIL DI
FAC DI SANTANDER SANTANDER MAX DI 1,00 N
BRASIL
FAC DI SANTANDER SANTANDER PLUS DI 4,00 N
120

BRASIL
FAC DI SANTANDER SANTANDER PREMIUM DI 0,50 N
BRASIL
FAC DI SUDAMERIS SUDAMERIS CORPORATIVO 0,00 S
DI
FAC DI SUDAMERIS SUDAMERIS EMPRESARIAL 0,50 N
DI MAX
FAC DI SUDAMERIS SUDAMERIS PERSONA DI 0,00 S
FAC DI SUL AMERICA CENTURY DI FAQFI 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC DI SUL AMERICA SUL AMÉRICA REND. 0,30 N
INVESTIMENTOS INDIVIDUAL DI FAC
FAC DI SUL AMERICA SUL AMÉRICA 0,00 N
INVESTIMENTOS RENDIMENTUM MASTER DI
FAC
FAC DI SUL AMERICA SUL AMERICA 0,20 N
INVESTIMENTOS RENDIMENTUM PRIVATE DI
FAC
FAC DI UNIBANCO BANCO 1 DI 3,00 N
FAC DI UNIBANCO BANCO 1 DI BONUS 3,00 N
FAC DI UNIBANCO CREDIBANCO 0,40 N
INSTITUTIONAL DI
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO CURTO PRAZO 3,00 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI BONUS 4,50 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI CORPORATE 0,50 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI OVER 3,50 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI PREMIUM 0,80 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO PRIV. 0,60 N
CONSERVADOR
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR III FAC FIF 2,50 S
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XI FAQ FIF 0,00 N
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXV FAQ 0,20 N
FIF
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXVI FAC 0,20 S
FIF
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXXVII FAC 0,30 N
FIF
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA LEAO JUNIOR FAQ FIF 0,30 S
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA XXIII FAC FIF 0,14 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON CLARENDON FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON CONCORD 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON DENVER 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON INSTITUTIONAL 0,00 N
BEVERLY
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON ORANGE 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON ORION DI 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON PORTLAND FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON PRIVATE 0,00 N
CHAUNCY
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON PRIVATE MULTI 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON QUINCY 0,00 N
121

FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON WONDERLAND 0,00 N


FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON E.F. 12 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON FAQ BOSTON ATLANTA 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON FAQ BOSTON CLEVELAND 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON FAQ BOSTON SEATTLE 0,50 S
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON FAQ DE FIF ILLINOIS 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON FAQ DE FIF VOYAGER 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON INSTITUCIONAL NEW 0,00 N
ENGLAND
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON INSTITUTIONAL BERKLEY 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON INSTITUTIONAL HARWICH 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON PRIVATE WONDERLAND 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XL 0,40 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XV 0,40 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XVIII 0,50 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XXI 0,20 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XXII 0,45 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XXIII 0,45 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XXIV 0,25 N
FAC EXCLUSIVO BB BB FAQ EXCLUSIVE XXV 0,40 N
FAC EXCLUSIVO BB BB-FAQ EXCLUSIVE XII 0,30 N
FAC EXCLUSIVO BB BB-FAQ EXCLUSIVE XIV 1,65 N
FAC EXCLUSIVO BB BB-FAQ EXCLUSIVE XVII 0,30 N
FAC EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FAQ BOSTON 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FAQ INDIANA 0,20 N
FAC EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FAQ MADISON 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FIF CONCORD 0,50 N
FAC EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA FAQ TRADER 0,25 N
FAC EXCLUSIVO BBM BBM ASTRO FAQ FIF 0,30 N
FAC EXCLUSIVO BBM BBM FAQ INVEST 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BBM BBM FAQ-MIX DE FI 0,05 N
FAC EXCLUSIVO BBM BBM PRIVATE FAQ FI 0,50 N
FAC EXCLUSIVO BCN BCN ALLIANCE I FAQ FI 0,10 S
FAC EXCLUSIVO BILBAO VIZCAYA MILÃO 0,50 N
BRASIL
FAC EXCLUSIVO BMG BMG MULTIFAQ II 0,10 N
FAC EXCLUSIVO BMG BMG MULTIFAQ III 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP CANNES 0,05 N
FAC EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP CORSE 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP MARSEILLE 0,15 N
FAC EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP OPTIMUM AQUITAINE 0,10 N
FAC EXCLUSIVO BOZANO BOZANO FAQ FIF V 0,40 N
SIMONSEN
FAC EXCLUSIVO BRADESCO BRADESCO TEMPLETON 0,50 N
GLASSE
FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ BRSL 0,50 S
FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ CCA 0,50 S
122

FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ EMASL 0,50 S


FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ GRANDEZA 0,20 S
FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ MAX 0,00 N
FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ SUCESSO 0,50 S
FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ TOCANTINS 0,40 S
FAC EXCLUSIVO CCF CCF FAQ TRIUNFO 0,10 S
FAC EXCLUSIVO CCF CCF HAPPY 0,10 N
FAC EXCLUSIVO CCF CCF YIELD 0,10 N
FAC EXCLUSIVO CCF CCF-FAC BÔNUS 0,00 N
FAC EXCLUSIVO CCF CCF-FAC GLOBAL 0,00 N
FAC EXCLUSIVO CCF FAC FORNEE 0,50 S
FAC EXCLUSIVO CCF FAC SAQUAREMA 0,05 N
FAC EXCLUSIVO CCF FAQ AFFINAGE 0,15 N
FAC EXCLUSIVO CCF FAQ CCF ASSURANCE 0,10 N
FAC EXCLUSIVO CCF FAQ CCF ESMERALDA 0,00 N
FAC EXCLUSIVO CCF FAQ CCF SECURITÉ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO CCF FAQ FAROL 0,15 S
FAC EXCLUSIVO CCF FAQ MONET 0,20 S
FAC EXCLUSIVO CCF FAQ STEEL 0,00 S
FAC EXCLUSIVO CCF SABESPREV RF FAQ 0,10 S
FAC EXCLUSIVO CHASE ALTERNATIVE 0,05 N
FAC EXCLUSIVO CHASE CHASE AMÉRICA FAQ FIF 0,30 N
FAC EXCLUSIVO CHASE CRYSTAL 0,30 N
FAC EXCLUSIVO CITIBANK ILHÉUS 0,00 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FAQ BEETLE 0,25 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FAQ CARA 0,05 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FAQ FIF CLASSIC 0,10 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FAQ FIF MBR 0,10 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FAQ FIF PRIMAVERA 0,00 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FAQ FIF ZEUS 0,35 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE FAQ FIF - 999 0,05 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE FAQ FIF FAPA 0,00 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE FAQ FIF RB1 0,05 N
FAC EXCLUSIVO DEUTSCHE GERDAU 0,18 N
FAC EXCLUSIVO DRESDNER DELEGATION 60 - FAQ 0,10 N
FAC EXCLUSIVO DRESDNER DISCOVERY FAQ FI 0,10 N
FAC EXCLUSIVO DRESDNER DRESDNER FAQ FI 0,25 N
FAC EXCLUSIVO DRESDNER KRAFT FAQ FI 0,13 N
FAC EXCLUSIVO DREYFUS BANDEIRANTE FAQ FIF 0,10 N
BRASCAN
FAC EXCLUSIVO DREYFUS DREYFUS BRASCAN FAROL 0,01 N
BRASCAN FAQ - FIF
FAC EXCLUSIVO DREYFUS DREYFUS BRASCAN 0,01 N
BRASCAN IPANEMA II FAQ-FIF
FAC EXCLUSIVO DREYFUS DREYFUS BRASCAN 0,01 S
BRASCAN PLATAFORMA FAQ-FIF
FAC EXCLUSIVO DREYFUS DREYFUS BRASCAN TELE 0,01 N
BRASCAN FAQ FIF
123

FAC EXCLUSIVO DREYFUS FAQ FIF EXPLORER 0,01 N


BRASCAN
FAC EXCLUSIVO DREYFUS JURERÊ FAQFIF 0,20 N
BRASCAN
FAC EXCLUSIVO DREYFUS ORION FAQ-FIF 0,10 S
BRASCAN
FAC EXCLUSIVO DREYFUS SAMPLER 0,20 N
BRASCAN
FAC EXCLUSIVO FIBRA DTVM PRIVATE FAC - FIF 1,00 N
FAC EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS FUCAS 0,28 S
GRAPHUS FAQ
FAC EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,25 S
GRAPHUS SOLARIS FAQ FIF 60
FAC EXCLUSIVO HEDGING GRIFFO HG CELI FAC FIF 0,25 N
FAC EXCLUSIVO INTER AMERICAN FAC DE FIF ALPHA 0,05 N
EXPRESS EXPRESS DI
FAC EXCLUSIVO ITAÚ EAGLE DI - FAC FI 0,40 N
FAC EXCLUSIVO ITAÚ PRIVBANK AZURITA 0,70 N
FAC EXCLUSIVO ITAÚ PRIVBANK CORAL PLUS 0,70 N
FAC EXCLUSIVO ITAÚ
PRIVBANK DIAMANTE PLUS 0,00 N
FAC EXCLUSIVO ITAÚ PRIVBANK PÉROLA PLUS 0,70 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL ATIMO LIBERAL FAQ/FIF 0,20 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL BETA FAQ FI 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL DELTA FAQ/FIF 0,00 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL FOREST IV FAQ FI 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL GAROPABA FAQ/FIF 0,10 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL HARMONIA FAQ/FIF 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL J1 FAQ FI 0,69
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL B FAQ FIF 0,25
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL CP FAQ/FIF 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL E FAQ/FIF 0,00 S
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL FAQ C 60 0,50 S
FAC EXCLUSIVO LIBERAL
LIBERAL FAQ/FIF DINAMICO 2,00 S
FAC EXCLUSIVO LIBERAL
LIBERAL FLOWERS FAQ/FIF 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL LIBERO FAQ 0,20 S
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL P FAQ FI 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL RYOYUW FAQ/FIF 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL SOL FAQ/FIF 0,00 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL T FAQ/FIF 0,00 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL M FAQ/FIF 0,01 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL SR FAQ/FIF 0,00 N
FAC EXCLUSIVO LIBERAL TUCUNARÉ FAQ FIF 0,00
FAC EXCLUSIVO LIBERAL VITÓRIA FAQ FIF 0,00
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS ARROW 60 0,30 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDSLLOYDS ATLANTIC - FAQ RF 4,00 N
60 EXCLUSIVO
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS CAMBRIDGE FAQ 0,35 N
RF 60
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS FAIR - FAQ RF 60 0,60 N
124

EXCLUSIVO
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS FLEXIBLE 0,90 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS FUNDAMENTO FAQ 0,65 N
- FIF
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS IMPACT - FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS SINERGY - FAQ 0,60 N
RF60
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS SUPPLY - FAQ RF 0,35 N
60 EXCLUSIVO
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS TRUST - FAQ 0,30 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LYNX 60 - FAQ RF 60 0,50 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE ADVANTAGE 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE FILE 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE FIN. MILÊNIO 60 0,90 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE GOLDEN BOX 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE I.T. FUND - FAQ 0,45 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE L.Q.A.M - FAQ RF 0,65 N
60
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE SOLIDEZ 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE SPRINT 60 - FAQ 0,35 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE TARGET 60 0,75 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE ZENY 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH GOLD 0,40 N
SAFE
FAC EXCLUSIVO MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH R.C.R. 0,20 N
FAC EXCLUSIVO PACTUAL FAQ ALBA 0,50 N
FAC EXCLUSIVO PACTUAL FAQ FEB 0,20 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA CONDOR - FAQ 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA DIAMANTE - FAQ 0,18 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA ESMERALDA - FAQ 0,08 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA FLY TO QUALITY 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA GLOBAL DYNAMIC 0,50 S
FAC EXCLUSIVO SAFRA ITAPUÃ - FAQ 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA LYPTUS - FAQ 0,30 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA NETUNO 0,18 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA SABIÁ - FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA SAFRA ESPECIAL III - FAQ 0,25 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA SPECIAL FUND - FAQ 0,23 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA TRADITION 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA URANO - FAQ 0,10 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA VÊNUS 0,00 N
FAC EXCLUSIVO SANTANDER FAC SANTANDER 0,00 N
BRASIL GAROPABA
FAC EXCLUSIVO SANTOS FBS-FAQ FIF 0,20 N
FAC EXCLUSIVO SANTOS SANTOS INDUSTRIAL FAQ 0,07 N
FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS FAC FI SATÉLITE 0,30 N
FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS FAC SUDAMERIS 0,25 S
LANCELOTTE
125

FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS PORTO SEGURO 0,15 N


FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS GLOBAL DE 1,00 N
INVESTIMENTO
FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS POLO 0,20 N
FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS SL AGRESSIVO 0,15 S
FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS SL MODERADO 0,15 S
FAC EXCLUSIVO SUL AMERICA FOCUS NIC FAC 0,90 N
INVESTIMENTOS
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO DELFOS 0,30 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC ANGRA 0,09 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CART. INSTITUCIONAL 0,00 S
10
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CARTEIRA 0,20 N
CORPORATIVA 11
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CARTEIRA 0,50 S
CORPORATIVA 12
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CARTEIRA 0,50 S
CORPORATIVA 2
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CARTEIRA 0,30 S
CORPORATIVA 6
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CARTEIRA INST. 5 0,30 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CARTEIRA INST. 6 0,40 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CARTEIRA 0,20 S
INSTITUCIONAL 13
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CONFIANÇA V 0,20 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 1 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 2 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 3 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 4 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 5 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 6 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 7 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC CR 8 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC FIDELIDADE B 0,20 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC FIDELIDADE G 0,30 S
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC FIDELIDADE R 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC GIRASSOL 0,40 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC INSTITUCIONAL UNO 0,20 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 10 0,30 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 11 0,30 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 12 0,30 S
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 13 0,35 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 14 0,40 S
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 15 0,40 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 17 0,80 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 26 0,50 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 27 0,45 S
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 3 0,50 N
126

FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 4 0,50 N


FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 5 0,50 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 7 0,50 S
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 8 0,50 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE 9 0,30 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC PRIVATE CAMBIAL 0,80 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TARGET A 0,20 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TARGET G 0,10 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TARGET N 0,10 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TARGET O 0,10 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TARGET R 0,20 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TARGET S 0,20 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TRADIÇÃO G 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TRADIÇÃO J 0,10 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TRADIÇÃO N 0,20 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC TRADIÇÃO Q 1,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC UNIBANCO RF 0,50 S
CORPORATE
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC UNIVERSAL H 0,60 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC UNIVERSAL I 0,50 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC UNIVERSAL J 1,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC W13 0,30 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC W15 0,10 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC W17 0,00 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAC WARRANT 1 0,30 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAQ CART. CORPORATIVA 0,30 S
10
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAQ TARGET Q 0,60 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAQ TARGET W 0,60 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO FAQ UNIVERSAL P 0,85 S
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO LE MIROIR 0,50 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO QUASAR 0,32 N
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO UNIBANCO CORP. DI 0,00 N
CONSÓRCIO
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO UNIBANCO PRIV. CONSERV. 1,00 N
BÔNUS
FAC EXCLUSIVO UNIBANCO VIKING 0,10 N
FAC EXCLUSIVO WARBURG DILLON UBS BRINSON PREV II 0,00 N
READ
FAC LIVRE ATIVA ATICO BMF 1,00 N
FAC LIVRE BANDEIRANTES BANDEIRANTES INVESTFIX 2,00 N
90
FAC LIVRE BANESTADO BANESTADO MÚLTIPLO 1,00 N
FAC LIVRE BANKBOSTON BOSTON INST. BLEND 0,35 S
FAC LIVRE BANKBOSTON BOSTON PORTFOLIO 2,00 S
FAC LIVRE BANKBOSTON BOSTON PRIV.STRATEGY 1,00 S
FAC LIVRE BANKBOSTON BOSTON PRIVATE 1,00 S
PORTFOLIO
127

FAC LIVRE BANKBOSTON BOSTON STRATEGY 2,00 S


FAC LIVRE BBA CAPITAL BBA FAQ TESOURARIA 0,75 N
FAC LIVRE BBA CAPITAL FAQ BBA CAPITAL AVALON 1,50 N
FAC LIVRE BCN BCN FIC 0,00 N
FAC LIVRE BILBAO VIZCAYA BBV MIX 1,00 S
BRASIL
FAC LIVRE BILBAO VIZCAYA BBV PERS. MODERADO 1,50 S
BRASIL
FAC LIVRE BNP BRASIL BNP DYNAMIQUE 1,00 N
FAC LIVRE BNP BRASIL BNP OPTIMUM YIELD 0,75 N
FAC LIVRE CCF CCF FAC ATUARIAL 1,50 S
FAC LIVRE CCF CCF FAC MASTER 0,40 S
FAC LIVRE CHASE CHASE GOLF FAQ FIF 1,00 N
FAC LIVRE COINVALORES COINVALORES CCF 1,00 N
DERIVATIVOS
FAC LIVRE COINVALORES COINVALORES LIBERAL 1,50 N
MODERADO
FAC LIVRE COINVALORES COINVALORES MATRIX K2 1,00 N
FAC LIVRE COINVALORES COINVALORES OPP HEDGE 1,70 N
FAC LIVRE CREDIT LYONNAIS LYONNAIS ACCELÉRATION 1,25 N
FAQ FIF
FAC LIVRE DRESDNER CONQUEST FAQ 0,00 N
FAC LIVRE DRESDNER EVOLUTION FAQ 0,00 N
FAC LIVRE DREYFUS ALLOCATION 0,30 N
BRASCAN
FAC LIVRE DREYFUS ARGUS FAQ FIF 0,30 N
BRASCAN
FAC LIVRE DREYFUS FAQ C&D IP GAP HEDGE FIF 1,00 N
BRASCAN
FAC LIVRE DREYFUS FIF LATINVEST JUPITER 1,00 N
BRASCAN FAQ FIF
FAC LIVRE DREYFUS FIF LATINVEST NETUNO 1,00 N
BRASCAN FAQ FIF
FAC LIVRE DREYFUS FIF LATINVEST SATURNO 1,00 N
BRASCAN FAQ FIF
FAC LIVRE DREYFUS IP GAP ABSOLUTO FAC FIF 0,00 N
BRASCAN
FAC LIVRE FAMA FAMA FIX TRIGGER FAQ FIF 1,00 S
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO HEDGE 1,00 S
FAC FIF
FAC LIVRE HSBC HSBC DERIVATIVOS PLUS 2,60 N
FAC LIVRE ITAÚ BANERJ DERIVATIVOS - 2,50 S
FAC FI
FAC LIVRE ITAÚ ITAU DERIVATIVOS FAC FI 2,50 S
FAC LIVRE ITAÚ ITAÚ K2 - FAC FI 0,00 N
FAC LIVRE ITAÚ PERSONNALITE 1,40 N
DERIVATIVOS FAC
FAC LIVRE ITAÚ PERSONNALITE 1,40 N
DYNAMIQUE FAC FI
FAC LIVRE ITAÚ PRIVBANK BFB DYNAMIQUE 0,90 N
128

60
FAC LIVRE ITAÚ PRIVBANK ORBAN 0,70 N
FAC LIVRE LIBERAL C&D MODERADO FAQ/FIF 0,50 S
FAC LIVRE LINEAR LINEAR CONDOR FAC 4,00 S
FAC LIVRE LINEAR LINEAR DERIVATIVOS FAC 4,00 S
FAC LIVRE LINEAR LINEAR MIX 60 0,00 N
FAC LIVRE LINEAR LINEAR TIGER 4,00 S
FAC LIVRE LLOYDS L. PACTUAL HIGH YIELD 60 1,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS ANTARES EXTRA 1,80 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS ANTARES MIDDLE 1,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS ANTARES UPPER 0,50 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS BASIS MAX 2,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS GEMINI EXTRA - 2,50 N
FAQ
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS GEMINI MIDDLE 1,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS GEMINI UPPER 0,50 N
FAC LIVRE LLOYDS PATR. DYNAMIC SPECIAL 1,50 N
FAC LIVRE LLOYDS PATR. FIX SPECIAL 1,50 N
FAC LIVRE MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH 1,00 N
DERIVATIVES FAQ II
FAC LIVRE PAULISTA FAQ PAULISTA PLUS 2,00 S
FAC LIVRE PAULISTA QUOTAS PAULISTA 2,00 N
FAC LIVRE PORTOPAR PORTO SEGURO LIVRE FAC 1,20 S
FAC LIVRE PROSPER PROSPER LINEAR FAC II 4,00 S
FAC LIVRE PROSPER PROSPER LINEAR FAQ 4,00 S
FAC LIVRE PROSPER PROSPER LINEAR GOLD 4,00 S
FAC
FAC LIVRE SANTOS SANTOS INTERNET FAQ 1,50 N
FAC LIVRE SÍNTESE SÍNTESE DERIVATIVOS FAQ 1,00 S
FI 30
FAC LIVRE SÍNTESE SÍNTESE MIX I 0,50 N
FAC LIVRE SÍNTESE SÍNTESE MIX II 0,50 N
FAC LIVRE SUL AMERICA ADVENTUM SEIS FACFI 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA CENTURY PLATINUM FACFI 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA FOCUS I FAC FI 0,90 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA INSTITUCIONAL 0,10 N
INVESTIMENTOS DERIVATIVOS I - FAC FI
FAC LIVRE SUL AMERICA SUL AM. INVEST. FC FAC 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA CREDIPREV 0,00 N
INVESTIMENTOS FACFI
FAC LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA FAROL FAC 0,10 N
INVESTIMENTOS FIF 60 DIAS
FAC LIVRE UNIBANCO UNIBANCO DERIVATIVOS 1,00 N
FAC LIVRE UNIBANCO UNIBANCO MIX 3,00 N
FAC LIVRE UNIBANCO UNIBANCO PRIV. 0,80 N
ARROJADO
129

FAC MULTIPORT. ALFA ALFA PRIVATE PORTFOLIO 1,00 N


FAQ FIF
FAC MULTIPORT. BBA CAPITAL BBA C FAQ VECTOR 0,10 N
FAC MULTIPORT. BBA CAPITAL BBA CAP FAQ DETROIT 0,05 N
FAC MULTIPORT. BBA CAPITAL BBA FAC BALANCE 0,50 N
FAC MULTIPORT. BBA CAPITAL FAQ BBA CAPITAL 0,30 N
ALABAMA
FAC MULTIPORT. BNL DO BRASIL BNL OPPORTUNITA 0,00 N
FAC MULTIPORT. BOZANO BOZANO CONSERVADOR 0,70 N
SIMONSEN
FAC MULTIPORT. BOZANO BOZANO MODERADO 0,70 N
SIMONSEN
FAC MULTIPORT. CCF CCF FAC MIX BLEU 1,50 N
FAC MULTIPORT. CHASE CHASE DIAMOND FAQ FIF 0,30 N
FAC MULTIPORT. CHASE CHASE RENTAMIX I 0,60 N
FAC MULTIPORT. COINVALORES COINVALORES KIDS 0,00 N
FAC MULTIPORT. COINVALORES COINVALORES RÉGIA 1,30 N
FAC MULTIPORT. CREDIT LYONNAIS CASPIA FAQ 0,90 N
FAC MULTIPORT. CREDIT LYONNAIS CREDIT SUL FAQ 0,75 S
FAC MULTIPORT. DEUTSCHE DEUTSCHE ARROJADO 1,00 N
FAC MULTIPORT. DEUTSCHE DEUTSCHE MODERADO 1,00 N
FAC MULTIPORT. FATOR PLURAL MIX FAQ PLUS 1,20 S
FAC MULTIPORT. HSBC FAQ MIX PLUS 3,00 N
FAC MULTIPORT. HSBC FAQ MULTIPORT LIMIT 50 1,60 N
FAC MULTIPORT. HSBC FAQ MULTIPORT LIMITE 30 1,60 N
FAC MULTIPORT. HSBC FAQ PRIVATE 0,60 N
MULTIPORTFOLIO
FAC MULTIPORT. ITAÚ MULTI ITAU AGRESSIVO - 4,00 S
FAC
FAC MULTIPORT. ITAÚ MULTI ITAU ARROJADO - 4,00 S
FAC FI
FAC MULTIPORT. ITAÚ MULTI ITAU MODERADO - 4,00 S
FAC FI
FAC MULTIPORT. ITAÚ PERSONNALITE MULT. 3,00 N
AGRESSIVO
FAC MULTIPORT. ITAÚ PERSONNALITE MULT. 3,00 N
MODERADO
FAC MULTIPORT. LLOYDS LLOYDS FLEX 3,00 N
FAC MULTIPORT. LLOYDS LLOYDS PREMIUM 3,00 N
FAC MULTIPORT. LLOYDS LLOYDS TOP 2,50 N
FAC MULTIPORT. OPPORTUNITY IGBANCO AGRESSIVO 1,75 N
FAC MULTIPORT. OPPORTUNITY IGBANCO CONSERVADOR 1,00 N
MODERADO
FAC MULTIPORT. OPPORTUNITY IGBANCO MODERADO 1,25 N
FAC MULTIPORT. OPPORTUNITY IGBANCO MODERADO 1,25 N
AGRESSIVO
FAC MULTIPORT. PACTUAL FAQ MULTICARTEIRA 1,50 N
AGRESSIVO
FAC MULTIPORT. PACTUAL FAQ MULTICARTEIRA 0,50 N
CONSERVADOR
130

FAC MULTIPORT. PACTUAL FAQ MULTICARTEIRA 1,00 N


MODERADO
FAC MULTIPORT. PROSPER PROSPER MIX FAQ 1,00 S
FAC MULTIPORT. SAFRA SAFRA MULTICARTEIRA 1,00 N
FAC MULTIPORT. TOKYO-MITSUBISHI BTM GLOBAL 0,80 S
FAC MULTIPORT. UNIBANCO CREDIBANCO BALANCE 2,10 S
FUND
FAC MULTIPORT. UNIBANCO CREDIBANCO YIELD FUND 1,40 S
FAC MULTIPORT. UNIBANCO UNIBANCO ADVANTAGE 0,00 N
PLUS FAC
FAC RENDA FIXA ÁGORA ÁGORA FACFI 1,00 S
FAC RENDA FIXA ALFA ALFA INVESTOR FAQ FIF 0,30 N
FAC RENDA FIXA AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL EX 30 5,00 N
DIAS
FAC RENDA FIXA AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL FAC 60 - 5,00 N
FIX
FAC RENDA FIXA BANCOCIDADE BANCOCIDADE CURTO 13,50 N
PRAZO
FAC RENDA FIXA BANCOCIDADE BANCOCIDADE PLUS 3,40 N
FAC RENDA FIXA BANCOCIDADE FAQ FIF BANCOCIDADE 3,00 N
QUALITY
FAC RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES INVESTFIX 2,00 N
FAC RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES MAXIPRIME 0,20 N
FIX
FAC RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES PLATINUM 1,00 N
FIX
FAC RENDA FIXA BANERJ BANERJ FAC 3,50 N
FAC RENDA FIXA BANESPA BANESPA - FBQ CP PLUS 6,00 N
FAC RENDA FIXA BANESPA BANESPA FBQ ESPECIAL 1,20 N
FAC RENDA FIXA BANESPA BANESPA FBQ PRIVATE 0,80 N
FAC RENDA FIXA BANESPA BANESPA FBQ TOP 3,50 N
FAC RENDA FIXA BANESPA BANESPA FBQ VIP 2,50 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON CAPITAL FIX 1,10 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON GOLDEN FIX 3,10 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON HIGH FIX 2,10 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON INST. CREDIT FIX 1,50 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON INVEST FIX 5,00 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON MAXI FIX 0,50 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON PRIVATE FIX II 0,50 N
FAC RENDA FIXA BANKBOSTON FAQ FIF BOSTON CREDIT 2,00 N
FIX
FAC RENDA FIXA BB BB - FAQ PRIME XIX 0,35 N
FAC RENDA FIXA BB BB CORPORATIVO 60 0,80 N
FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE IV 0,40 N
FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE IX 0,40 N
FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE V 0,40 N
FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE VI 0,45 S
FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE VII 0,50 N
FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE VIII 0,60 N
131

FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE X 4,50 N


FAC RENDA FIXA BB BB FAQ EXCLUSIVE XI 0,20 N
FAC RENDA FIXA BB BB FIX DIÁRIO - CPMF 6,00 N
FAC RENDA FIXA BB BB PLUS 0,50 N
FAC RENDA FIXA BB BB-APLIC 6,00 N
FAC RENDA FIXA BB BB-EMPRESARIAL 30 1,00 N
FAC RENDA FIXA BB BB-EMPRESARIAL 60 1,00 N
FAC RENDA FIXA BB BB-FAQ ANTARES XVI 0,30 N
FAC RENDA FIXA BB BB-FAQ ANTARES XX 0,30 N
FAC RENDA FIXA BB BB-FAQ EXCLUSIVE II 0,25 N
FAC RENDA FIXA BB BB-FAQ EXCLUSIVE III 0,30 N
FAC RENDA FIXA BB BB-FIX 30 4,00 N
FAC RENDA FIXA BB BB-FIX 60 2,00 N
FAC RENDA FIXA BB FAQ BB PLUS CURTO 2,00 N
PRAZO
FAC RENDA FIXA BB FAQ BB-PREMIUM 60 1,00 N
FAC RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA CAP FAQ SOBERANO 0,25 N
FAC RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA FAQ PERFORMANCE 0,25 N
FAC RENDA FIXA BESC BESC FAC LIQUIDEZ DIÁRIA 4,00 N
FAC RENDA FIXA BESC BESC FAC RENDA FIXA I 2,00 N
FAC RENDA FIXA BESC BESC FAC RENDA FIXA II 2,00 N
FAC RENDA FIXA BILBAO VIZCAYA BBV EXCELENCE RF 2,50 N
BRASIL
FAC RENDA FIXA BILBAO VIZCAYA BBV PERSONAL RF 2,50 S
BRASIL
FAC RENDA FIXA BILBAO VIZCAYA BBV PERSONALIZADO 1,50 N
BRASIL CONSERVADOR
FAC RENDA FIXA BILBAO VIZCAYA BBV REND 10,00 N
BRASIL
FAC RENDA FIXA BMG FAQ BALANCEADO 0,20 S
MULTIFIF - FACFI
FAC RENDA FIXA BNP BRASIL BNP OPTIMUM RF 0,25 N
FAC RENDA FIXA BRADESCO BRADESCO TEMPLETON 0,20 S
FAQ TARGET
FAC RENDA FIXA CCF CCF - RENDA FIXA 2,50 N
FAC RENDA FIXA CCF CCF FAC TIPO 0,40 S
FAC RENDA FIXA CCF CCF FAQ PERSONNEL 1,25 S
FAC RENDA FIXA CEF CAIXA FAC FUNDAÇÕES 0,45 N
FAC RENDA FIXA CEF CAIXA FAC EXECUTIVO 1,00 N
FAC RENDA FIXA CEF CAIXA FAC INVESTIDOR 0,75 N
FAC RENDA FIXA CEF CAIXA FAC PERSONAL 0,50 N
FAC RENDA FIXA CEF CAIXA FAC PREMIO 60 1,75 N
FAC RENDA FIXA CEF CAIXA FAC V 0,30 N
FAC RENDA FIXA CHASE CHASE BLUE 2,15 N
FAC RENDA FIXA CHASE CHASE CHANCE 0,35 N
FAC RENDA FIXA CHASE CHASE FAQ FIX 0,75 N
FAC RENDA FIXA CHASE CHASE GAMA FAQ-FIF 0,00 N
FAC RENDA FIXA CHASE CHASE STRATEGY 0,00 N
132

FAC RENDA FIXA CONCÓRDIA FAC CONCÓRDIA ALPHA 2,00 N


FAC RENDA FIXA DEUTSCHE DB FAQ CART ADM 0,50 S
FAC RENDA FIXA DEUTSCHE DB FAQ DI 60 DIAS 0,40 N
FAC RENDA FIXA DEUTSCHE DEUTSCHE FIX 1,00 N
FAC RENDA FIXA DRESDNER CLASSIC FAQ 0,00 N
FAC RENDA FIXA DREYFUS SANTA FÉ GALAXY FAQ FIF 1,00 N
BRASCAN
FAC RENDA FIXA EUROPEU ROCAS 0,10 N
FAC RENDA FIXA FAMA FAMA FIX ALEPH 60 0,87 S
INVESTIMENTOS
FAC RENDA FIXA FINASA FINASA III - RENDA FIXA 2,00 N
FAC RENDA FIXA FINASA FINASA IV MASTER - RENDA 1,00 N
FIXA
FAC RENDA FIXA HSBC FAQ RF EMPRESARIAL 30 2,00 N
DIARIO
FAC RENDA FIXA HSBC FAQ RF EMPRESARIAL 60 2,00 N
DIARIO
FAC RENDA FIXA HSBC FAQ RF INDIVIDUAL 30 2,00 N
DIARIO
FAC RENDA FIXA HSBC HSBC RENDA FIXA 60 - 3,00 N
DIARIO
FAC RENDA FIXA HSBC HSBC RENDA FIXA 30 3,00 N
FAC RENDA FIXA HSBC HSBC RENDA FIXA PLUS 1,70 N
FAC RENDA FIXA HSBC HSBC RF INDIVIDUAL 60 - 2,00 N
DIÁRIO
FAC RENDA FIXA INTER AMERICAN FAC DE FIF IAMEX 3,00 S
EXPRESS PERFORMANCE
FAC RENDA FIXA INTER AMERICAN FAQ DE FIF IAMEX OMEGA 0,00 N
EXPRESS
FAC RENDA FIXA ITAÚ BANERJ PP PLUS - FAC 3,00 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ BEMGE AUT - FAC FI 0,00 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ BEMGE I 60 RF 6,30 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ BEMGE II 60 RF 3,80 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ BEMGE PP - FAC FI 0,00 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ BEMGE RF 60 4,50 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ BEMGE SUPER RF - FAC FI 2,50 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ ITAÚ CORP RF FAC FI 0,80 S
FAC RENDA FIXA ITAÚ MATRIX LEVERAGE 0,05 S
CORPORATE
FAC RENDA FIXA ITAÚ PERSONNALITE 0,00 N
AUTOMATIQUE FAC FI
FAC RENDA FIXA ITAÚ PERSONNALITE IMMEDIAT 0,00 N
FAC FI
FAC RENDA FIXA ITAÚ PERSONNALITE PLUS RF 2,00 N
FAC FI
FAC RENDA FIXA ITAÚ PERSONNALITE RF FAC FI 3,00 N
FAC RENDA FIXA ITAÚ PERSONNALITE SPR 1,50 N
COMODITIES FAC FI
FAC RENDA FIXA ITAÚ TOP RENDA MIX - FAC FI 2,00 N
FAC RENDA FIXA LINEAR LINEAR YIELD 60 FAF 1,00 S
FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS KEY EXTRA 2,50 N
133

FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS KEY MIDDLE 1,00 N


FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS KEY UPPER -FAQFI 0,50 N
FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS PATRIMONIO 0,75 N
DYNAMIC
FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS PATRIMONIO FIX 0,75 N
FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS PLUS FAQ 4,00 N
FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS PRIVATE FAQ 5,50 N
FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS SELECTOR 1,00 N
FAC RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS TRADER FAQ 2,50 N
FAC RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FAC 0,40 N
PESQUISA
FAC RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FAC 0,20 N
PREVIDÊNCIA
FAC RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA PLUS FAC DI 2,50 N
FAC RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA SUPER FAC 1,50 N
DI
FAC RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA VIP FAC DI 0,80 N
FAC RENDA FIXA OPPORTUNITY IGBANCO CONSERVADOR 0,75 N
FAC RENDA FIXA PACTUAL FAQ DE FIF POWER 0,00 N
FAC RENDA FIXA PACTUAL FAQ MIXED 0,00 N
FAC RENDA FIXA PACTUAL FAQ PIPELINE 0,00 N
FAC RENDA FIXA PACTUAL FAQ RIO GRANDE 0,00 N
FAC RENDA FIXA PORTOPAR PORTO SEGURO FAC 1,00 N
FAC RENDA FIXA SANTANDER FAC SANTANDER MAX 1,00 N
BRASIL RENDA FIXA
FAC RENDA FIXA SANTANDER SANTANDER BRILHANTE 0,50 S
BRASIL
FAC RENDA FIXA SANTANDER SANTANDER GOLDEN 3,00 N
BRASIL RENDA FIXA
FAC RENDA FIXA SANTANDER SANTANDER PREMIUM 0,50 N
BRASIL RENDA FIXA
FAC RENDA FIXA SANTOS SANTOS CASH FAQ 0,00 N
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS CHECK - UP 1,00 S
INV. CONSERVADOR
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS CORPORATE 0,00 N
RF 60
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS EMPRESARIAL 1,25 N
RF
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS EMPRESARIAL 1,50 N
RF 30
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS EMPRESARIAL 1,00 N
RF MAX
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS PERSONA RF - 3,00 N
30
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS PERSONA RF - 2,50 N
60
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS PERSONA RF 1,00 N
MAX
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS PRIVATE RF 30 0,00 N
FAC RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS RF BONUS 2,50 N
FAC RENDA FIXA TÁTICA TÁTICA OVER 0,50 N
134

FAC RENDA FIXA UNIBANCO BANCO 1 RENDA FIXA 2,00 N


OVER
FAC RENDA FIXA UNIBANCO CREDIBANCO PREMIUM 0,00 S
PLUS
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO CONVERSÃO 30 5,00 N
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO CONVERSÃO 60 5,00 N
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO CONVERSÃO RF 1,50 N
60
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO PREVIDÊNCIA 0,34 N
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO PRIV. 0,60 N
MODERADO
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO PRIV.R.F. PLUS 0,50 N
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO RENDA FIXA 2,00 N
BONUS
FAC RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO RF PLUS 1,00 N
FAC RENDA FIXA VOTORANTIM VOTORANTIM ESPECIAL 0,30 S
CAPITAL DTVM FAQ
FAC RENDA FIXA VOTORANTIM VOTORANTIM RENDA FIXA 0,30 S
CAPITAL DTVM FAQ
FAPI BANCOCIDADE FAPI BANCOCIDADE 4,00 N
FAPI BANESPA FAPI - BANESPA 4,00 N
FAPI BANKBOSTON BOSTON AGRESSIVE 3,10 N
FAPI BANKBOSTON BOSTON BALANCED 2,90 N
FAPI BANKBOSTON BOSTON CONSERVATIVE 2,70 N
FAPI BANKBOSTON BOSTON PRESERVATION 2,50 N
FAPI BCN BCN ALLIANCE FAPI 4,00 S
FAPI CHASE CHASE FAPI MAX 2,00 N
MODERADO
FAPI CHASE CHASE FAPIMAX 2,00 N
CONSERVADOR
FAPI CHASE CHASE FAPIMAX DINÂMICO 2,50 N
FAPI FINASA FINASA FAPI 4,00 N
FAPI FINASA FINASA FAPI - PLUS 3,00 S
FAPI LLOYDS LLOYDS FAPI MONITOR 4,00 N
FAPI LLOYDS LLOYDS FAPI OPUS 3,50 N
FAPI LLOYDS LLOYDS FAPI ULTRA 4,50 N
FAPI SANTANDER FAPI SANTANDER 4,00 N
BRASIL
FAPI UNIBANCO FAPI UBB BLUE 2,50 N
FIF CAMBIAL ABC-BRASIL AWARD FIF 0,75 S
FIF CAMBIAL ALFA ALFA CAMBIAL FIF 1,00 N
FIF CAMBIAL BANCOCIDADE CIDADE CAMBIAL 1,00 S
FIF CAMBIAL BANDEIRANTES BANDEIRANTES HEDGE 1,00 N
FIF CAMBIAL BANESPA BANESPA FBI DI 30 CAM 2,00 N
FIF CAMBIAL BANKBOSTON BOSTON CAMBIAL 2,00 N
FIF CAMBIAL BBA CAPITAL BBA FIF CAMBIAL 1,00 N
FIF CAMBIAL BBM BBM FIF CAMBIAL 0,50 N
FIF CAMBIAL BCN BCN ALLIANCE CAMBIAL 1,00 S
FIF CAMBIAL BESAM BOAVISTA CAMBIAL 1,00 N
135

FIF CAMBIAL BILBAO VIZCAYA BBV CAMBIAL 2,00 S


BRASIL
FIF CAMBIAL BNL DO BRASIL BNL FINANZIARIO CAMBIAL 1,00 N
30
FIF CAMBIAL BOZANO BOZANO CAMBIAL 0,75 N
SIMONSEN
FIF CAMBIAL BRB BRB CAMBIAL 2,00 N
FIF CAMBIAL CCF CCF FIF CAMBIAL DÓLAR 1,00 S
FIF CAMBIAL CCF CCF FIF RIOPOL I 0,20 S
FIF CAMBIAL CHASE CHASE CAMBIAL 0,75 S
FIF CAMBIAL COINVALORES COINVALORES CAMBIAL 1,50 N
FIF CAMBIAL CREDIT SUISSE CSAM GARANTIA CAMBIAL 1,00 N
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF CAMBIAL CREDIT SUISSE CSAM MB 0,10 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF CAMBIAL DEUTSCHE DEUTSCHE CAMBIAL 0,80 S
FIF CAMBIAL DRESDNER DRESDNER CAMBIAL 1,00 N
HEDGE 30 FIF
FIF CAMBIAL DREYFUS AAA CAMBIAL FIF 1,00 N
BRASCAN
FIF CAMBIAL DREYFUS DREYFUS BRASCAN 1,00 N
BRASCAN CAMBIAL
FIF CAMBIAL DREYFUS IP GAP CAMBIAL FIF 1,00 N
BRASCAN
FIF CAMBIAL DREYFUS LATINVEST NETUNO 2,00 S
BRASCAN CAMBIAL FIF
FIF CAMBIAL DREYFUS MERCATTO CAMBIAL FIF 1,00 S
BRASCAN
FIF CAMBIAL EUROPEU WESTLB US HEDGE FIF 0,75 S
FIF CAMBIAL FATOR PLURAL FIF CAMBIAL 1,00 S
FIF CAMBIAL FIBRA DTVM FIBRA CAMBIAL FIF 1,00 S
FIF CAMBIAL FINASA FINASA CAMBIAL 2,50 S
FIF CAMBIAL HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO CAMBIAL 1,50 S
FIF
FIF CAMBIAL ICATU ICATU CAMBIAL FIF 1,00 N
FIF CAMBIAL ING INVESTMENT ING GREEN TULIP FIF 0,80 N
FIF CAMBIAL ING INVESTMENT ING SILVER TULIP FIF 60 0,80 N
FIF CAMBIAL INTER AMERICAN FIF IAMEX CAMBIAL 2,00 N
EXPRESS
FIF CAMBIAL LIBERAL LIBERAL CAMBIAL 1,00 N
FIF CAMBIAL LINEAR LINEAR CAMBIAL 1,50 S
FIF CAMBIAL MATRIX MATRIX USS 60 0,50 N
FIF CAMBIAL OPPORTUNITY OPPORTUNITY CAMBIAL II 1,50 N
FIF
FIF CAMBIAL PACTUAL FIF CAMBIAL 1,00 S
FIF CAMBIAL PACTUAL FIF PACTUAL CAMBIAL 1,00 S
ALAVANCADO
FIF CAMBIAL PROSPER PROSPER EXCHANGE 2,00 N
FIF CAMBIAL SAFRA SAFRA CAMBIAL 2,00 N
136

FIF CAMBIAL SANTANDER SANTANDER CAMBIAL 1,50 N


BRASIL
FIF CAMBIAL STOCK MAXIMA STOCK MÁXIMA CAMBIAL 1,00 S
CORRETORA
FIF CAMBIAL SUDAMERIS SUDAMERIS CAMBIAL 4,00 N
FIF CAMBIAL SUL AMERICA SUL AMÉRICA CAMBIAL FIF 1,00 N
INVESTIMENTOS
FIF CAMBIAL SUL AMERICA SUL AMÉRICA EMPRESAS 0,00 N
INVESTIMENTOS III FIF
FIF CAMBIAL SUMITOMO FIF SUMITOMO CAMBIAL 1,00 N
FIF CAMBIAL TOKYO-MITSUBISHI BTM JUMP CAMBIAL 1,00 N
FIF CAMBIAL UNIBANCO CREDIBANCO DOLLAR 0,40 N
HEDGE
FIF CAMBIAL VOTORANTIM VOTORANTIM CAMBIAL FIF 1,00 S
CAPITAL DTVM
FIF CAMBIAL WARBURG DILLON UBS BRINSON CURRENCY 1,00 N
READ HEDGE
FIF CAPITAL BANCOCIDADE CIDADE HEDGE REAL 2,00 S
PROTEGIDO
FIF CAPITAL BB BB PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO VIII
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO I
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO II
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO III
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO IV
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO IX
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO V
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO VI
FIF CAPITAL BB BB-PRINCIPAL GARANTIDO 2,00 N
PROTEGIDO VII
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO I
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO II
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO III
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO IV
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO IX
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO V
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO VI
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
PROTEGIDO PROTEGIDO VII
FIF CAPITAL BRADESCO BRADESCO FIF P. 3,00 N
137

PROTEGIDO PROTEGIDO VIII


FIF CAPITAL CCF CCF PRINCIPAL 1,00 N
PROTEGIDO
FIF CAPITAL CHASE CHASE EQUITY HEDGE 2,00 S
PROTEGIDO
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO 3,00 N
PROTEGIDO ITAÚ I - FIF
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO 3,00 N
PROTEGIDO ITAÚ II FIF
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO 3,00 N
PROTEGIDO ITAÚ III FIF
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO 3,00 N
PROTEGIDO ITAÚ IV FAC
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO 3,00 N
PROTEGIDO ITAÚ V FAC
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO 3,00 N
PROTEGIDO ITAÚ VI FAC
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO IX 3,00 N
PROTEGIDO FIF
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO VII 3,00 N
PROTEGIDO FIF
FIF CAPITAL ITAÚ PRINCIPAL GARANTIDO VIII 3,00 N
PROTEGIDO FIF
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 1
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 2
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 3
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 4
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 5
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 6
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 7
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 8
FIF CAPITAL UNIBANCO UNIBANCO FIF 5,00 N
PROTEGIDO ASSEGURADO 9
FIF DE FAC HSBC FIF CAMBIAL (PAI) 0,00 N
CAMBIAL
FIF DE FAC LLOYDS LLOYDS FOREX CAMBIAL 0,00 N
CAMBIAL SOURCE - FIF
FIF DE FAC DI BANESPA BANESPA DI 90 0,00 N
FIF DE FAC DI BANESPA BANESPA FBI DI 0,00 N
FIF DE FAC DI BANKBOSTON BOSTON PEGASUS DI 0,30 S
FIF DE FAC DI BANKBOSTON FIF BOSTON DI 0,15 N
FIF DE FAC DI BESC BESC INSTITUCIONAL DI 60 0,10 N
FIF DE FAC DI CHASE CHASE PROFIT 0,25 N
FIF DE FAC DI FINASA FINASA DEPÓSITO 0,00 N
INTERFIN. EXCLUSIVO
138

FIF DE FAC DI HSBC FIF DI (PAI) 0,00 N


FIF DE FAC DI HSBC HSBC DI 30 DIÁRIO 0,00 N
FIF DE FAC DI HSBC HSBC FIF CURTO PRAZO 0,00 N
FIF DE FAC DI LLOYDS LLOYDS BASIS DI SOURCE - 0,00 N
FIF
FIF DE FAC DI SAFRA SAFRA MASTER 0,00 N
FIF DE FAC DI SANTANDER SANTANDER FIF DI 0,00 N
BRASIL
FIF DE FAC DI SUDAMERIS SUDAMERIS DI 60 0,25 N
FIF DE FAC DI UNIBANCO UBB FIF DI 0,00 N
FIF DE FAC BANESPA BANESPA - RF 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC BILBAO VIZCAYA CONTINENTE 0,50 N
EXCLUSIVO BRASIL
FIF DE FAC BNL DO BRASIL BNL SPECIALE 13 - FIF 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC ITAÚ ADVANCE FIF 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC PROSPER PROSPER ADVANCED 2,00 S
EXCLUSIVO
FIF DE FAC SAFRA ABROLHOS - FIF 0,20 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC SAFRA DIAMANTE - FIF 0,18 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC SAFRA PULP - FIF 0,30 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC SAFRA SAFRA ESPECIAL III - FIF 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC SAFRA URANO - FIF 0,23 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC STOCK MAXIMA STOCK-MÁXIMA BANORTE 0,30 S
EXCLUSIVO CORRETORA
FIF DE FAC STOCK MAXIMA STOCK-MÁXIMA GEIPREV 1,00 S
EXCLUSIVO CORRETORA
FIF DE FAC UNIBANCO FIF CR 1 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO FIF PARATI 0,16 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO FIF PORTFOLIO 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO FIF PORTFOLIO D 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO FIF UNIBANCO CAMBIAL 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO UBB DI CORPORATE 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO UBB FIF CURTO PRAZO 9,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO UBB FIF MIX 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC UNIBANCO UBB FIF MODERADO 60 0,00 N
EXCLUSIVO
FIF DE FAC LIVRE BANKBOSTON BOSTON STRATEGY 1,00 N
139

FIF DE FAC LIVRE BANKBOSTON FIF BOSTON PORTFOLIO 0,80 N


FIF DE FAC LIVRE BILBAO VIZCAYA BBV TOP MIX 0,50 S
BRASIL
FIF DE FAC LIVRE HSBC FIF DI OVER (PAI) 0,00 N
FIF DE FAC LIVRE HSBC FIF MIX (PAI) 0,00 N
FIF DE FAC LIVRE ITAÚ INTREPID - FIF 0,60 S
FIF DE FAC LIVRE ITAÚ ITAÚ EXCELSIOR - FIF 0,00 N
FIF DE FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS ANTARES SOURCE 0,00 N
FIF DE FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS GEMINI SOURCE 0,40 N
FIF DE FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS INDEX 0,00 N
FIF DE FAC LIVRE SUL AMERICA ENTERPRISE FIF 0,10 N
INVESTIMENTOS
FIF DE FAC LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA 0,25 N
INVESTIMENTOS INVESTIMENTUM FIF 60
FIF DE FAC LIVRE UNIBANCO UBB FIF DERIVATIVOS 0,00 N
FIF DE FAC RENDA BANESPA BANESPA CP GLOBAL 0,50 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA BANESPA BANESPA FBI - RENDA FIXA 0,00 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA BANKBOSTON BOSTON FIX 0,50 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA BBA CAPITAL BBA FIF SEATTLE 0,28 S
FIXA
FIF DE FAC RENDA BILBAO VIZCAYA TOP RF 10,00 N
FIXA BRASIL
FIF DE FAC RENDA CEF CAIXA FIF MASTER 0,10 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA CEF CAIXA FIF SENIOR 0,10 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA CHASE CHASE LEVERAGE 0,35 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA CITIBANK DURATION II 0,00 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA HSBC FIF RENDA FIXA 30 DIARIO 0,00 N
FIXA (PAI)
FIF DE FAC RENDA HSBC HSBC RENDA FIXA 60 0,00 N
FIXA DIÁRIO
FIF DE FAC RENDA LLOYDS LLOYDS FRAME 0,00 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF MASTER 0,00 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF 0,00 N
FIXA PRINCIPAL DI
FIF DE FAC RENDA SUDAMERIS SUDAMERIS RF 60 0,00 S
FIXA
FIF DE FAC RENDA SUDAMERIS SUDAMERIS RF EX 30 0,00 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA UNIBANCO FIF CART. INSTITUCIONAL I 0,00 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA UNIBANCO UBB FIF PREVIDÊNCIA 0,16 N
FIXA
FIF DE FAC RENDA UNIBANCO UBB FIF RENDA FIXA 0,00 N
FIXA
140

FIF DE FAC RENDA UNIBANCO UBB FIF TRUST 0,30 N


FIXA
FIF DE FAC RENDA UNIBANCO UNIBANCO FIF CONV. 30 0,50 N
FIXA
FIF DI ABC-BRASIL FIF ABC BRASIL SIXTY 0,50 N
FIF DI ALFA ALFA ORBIS FIF DI 0,00 N
FIF DI ALFA ALFA ORBIS II FIF 0,00 N
FIF DI ALFA ALFA XXI FIF 0,30 N
FIF DI AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL FIF EX 1,50 N
COM 60 DI
FIF DI ATIVA ÁTICO FIF 0,50 N
FIF DI BANCOCIDADE BANCOCIDADE 0,05 S
EMPRESARIAL
FIF DI BANCOCIDADE BANCOCIDADE FIF DI 0,60 N
MASTER
FIF DI BANDEIRANTES BANDEIRANTES MAXI DI 0,50 S
FIF DI BANESTADO SUPER BANESTADO FIF 2,00 N
FIF DI BANESTES BANESTES VIP DI 1,00 N
FIF DI BANIF PRIMUS FIF BANIF PRIMUS DI 0,20 N
FIF DI BANRISUL S.A. BANRISUL MASTER DI 0,50 S
FIF DI BARCLAYS E BBG YIELD 0,50 S
GALICIA
FIF DI BBA CAPITAL BBA FIF DI 0,25 N
FIF DI BBM BBM DI 1 FIF 0,90 S
FIF DI BCN BCN ALLIANCE 0,50 N
CORPORATE
FIF DI BCN BCN ALLIANCE 2,00 N
CORPORATION
FIF DI BCN BCN ALLIANCE EMPRESA 0,50 S
FIF DI BCN BCN ALLIANCE ENERGIA DI 0,25 S
FIF DI BCN BCN ALLIANCE PLUS DI 0,40 S
FIF DI BCN BCN ALLIANCE SPECIAL DI 0,50 N
FIF DI BCN BCN ALLIANCE TEXAS 0,01 S
FIF DI BESAM MIX 0,18 N
FIF DI BESAM MIX INSTITUCIONAL 1,00 S
FIF DI BESAM RENDA FIXA 60 1,50 N
FIF DI BNL DO BRASIL BNL FINANZIARIO 0,20 N
FIF DI BNL DO BRASIL BNL TUTTI I GIORNI DI FIF 0,50 N
FIF DI BNP BRASIL BNP OPTIMUM DI 0,25 S
FIF DI BOZANO BOZANO DI 0,50 N
SIMONSEN
FIF DI BRADESCO BRADESCO FIF EMPRESA - 0,10 S
60
FIF DI BRADESCO BRADESCO FIF EMPRESA 0,10 S
90
FIF DI BRB FIF LÍDER 30 DI 1,00 N
FIF DI BVA BVA FIX SEGURO 2,00 N
FIF DI CCF CCF FIF MAXIMUM DI 0,10 N
FIF DI CCF CCF FIF TGV DI 0,20 S
141

FIF DI CHASE CHASE DI FIF 0,50 N


FIF DI COINVALORES COINVALORES CCF DI 1,25 N
FIF DI CREDIT LYONNAIS LYONNAIS DI MASTER FIF 0,40 N
FIF DI CREDIT SUISSE CSAM GARANTIA FGF 0,50 N
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF DI CREDIT SUISSE CSAM JATOBÁ 0,20 N
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF DI CREDIT SUISSE CSAM MEGA N
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF DI DEUTSCHE DEUTSCHE CORPORATE 0,30 N
FIF DI DEUTSCHE DEUTSCHE DI 0,80 N
FIF DI DEUTSCHE DEUTSCHE FIF PLUS 0,45 N
FIF DI DRESDNER COMMODITIES FIF DI 0,25 N
FIF DI DRESDNER DRESDNER DI FIF 0,50 N
FIF DI DREYFUS DREYFUS BRASCAN DI 0,30 N
BRASCAN
FIF DI DREYFUS IP-GAP RF FIF 1,00 N
BRASCAN
FIF DI DREYFUS LATINVEST TERRA FIF 0,50 N
BRASCAN
FIF DI EUROPEU EUROMONEY 0,40 N
FIF DI EUROPEU WESTLB FIX DI FIF 0,25 N
FIF DI FATOR PLURAL FIF INST. II DI 0,40 S
FIF DI FIBRA DTVM FIBRA INSTITUCIONAL DI 0,50 N
FIF DI FINASA FINASA DI MERCADO 0,30 S
FIF DI HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO FIF DI 1,00 N
FIF DI HSBC FIF DI INSTIT (PAI) 0,40 N
FIF DI HSBC FIF POUPMAIS 2,50 N
FIF DI HSBC FIF POUPMAIS 30 DIARIO 2,50 N
FIF DI ICATU ICATU DI INSTITUCIONAL 0,30 S
FIF
FIF DI ICATU ICATU PROGRAMADO FIF 0,00 N
FIF DI ICATU ICATU X FIF 0,01 N
FIF DI ING INVESTMENT ING YELLOW TULIP DI FIF 0,50 S
FIF DI INTER AMERICAN FIF IAMEX BETA DI 0,00 N
EXPRESS
FIF DI INTER AMERICAN FIF IAMEX PROFIT 0,25 N
EXPRESS
FIF DI ITAÚ ITAU INSTITUCIONAL DI FIF 0,18 N
FIF DI ITAÚ MATRIX CDI 0,50 S
FIF DI LIBERAL LIBERAL RF DI FIF 0,30 S
FIF DI LLOYDS LLOYDS BASIS DI PLUS 0,30 N
FIF DI LLOYDS LLOYDS CORPORATE - FIF 1,50 N
DI
FIF DI MAGLIANO MAGLIANO 60 1,20 S
FIF DI MERCANTIL DO MB FIF DIÁRIO - DI MASTER 4,00 S
BRASIL
142

FIF DI MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH DI FIF 0,25


FIF DI OPPORTUNITY OPPORTUNITY DI FIF 0,50 N
FIF DI PACTUAL FIF PACTUAL YIELD 0,60 N
FIF DI PACTUAL INST. MONEY MARKET 0,40 N
FIF DI SAFRA SAFRA 60 - FIF 4,00 N
FIF DI SANTOS SAM INSTITUCIONAL DI FIF 2,00 N
FIF DI SANTOS SANTOS MAXI MONEY DI 1,00 N
FIF DI SUDAMERIS SUDAMERIS INST DI 0,25 S
FIF DI SUDAMERIS SUDAMERIS PRIVATE DI 0,00 N
FIF DI SUDAMERIS SUDAMERIS VIVACISSIMO 4,00 N
DI
FIF DI SUL AMERICA SUL AMERICA 0,20 N
INVESTIMENTOS INSTITUCIONAL DI FIF
FIF DI SUMITOMO FIF SUMITOMO DI 0,50 N
FIF DI TOKYO-MITSUBISHI BTM LEADER-DI 0,50 N
FIF DI UNIBANCO CREDIBANCO DI 0,20 N
FIF DI UNIBANCO CREDIBANCO HIGH YIELD 0,60 N
FIF DI UNIBANCO CREDIBANCO SECURITY 1,00 N
FUND
FIF DI VOTORANTIM VOTORANTIM DI FIF 0,30 S
CAPITAL DTVM
FIF DI WARBURG DILLON UBS BRINSON DI 0,50 N
READ
FIF EXCLUSIVO AGF BRASEG AGF FIF MASTERFUND F100 1,60 N
FIF EXCLUSIVO AGF BRASEG AGF FIF MASTERFUND V15 1,90 N
FIF EXCLUSIVO AGF BRASEG AGF FIF MASTERFUND V40 2,20 N
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA CINCO FIF 0,50 S
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR VI FIF 0,50 S
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXXI FIF 0,50 N
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXXII FIF 0,50 N
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXXIII FIF 0,50 N
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXXIV FIF 0,25 N
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXXIX FIF 0,30 S
FIF EXCLUSIVO ALFA ALFA SEGURADORA FIF 0,15 N
FIF EXCLUSIVO ALFA FIF SERRA DA MOEDA 1,00 S
FIF EXCLUSIVO BANESPA BANESPA FBR 6,50 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON INCOME 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON SILVER 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON FIF BOSTON OAK DI 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON FIF HOUSTON 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON FIF TREND 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON INSTITUCIONAL MILFORD 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON INSTITUTIONAL NORWOOD 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON PRIVATE ARKANSAS FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BANKBOSTON TITAN 0,00 N
FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FIF AUSTIN 0,25 N
FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FIF DENVER 0,15 N
FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FIF FOREST 0,50 S
143

FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FIF SACRAMENTO 0,30 N


FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA CAP FIF VERMONT 0,20 N
FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA FIF - EXPRESS 0,50 N
FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA FIF - SPECIAL 0,40 S
FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL BBA FIF SATURNO 0,30 S
FIF EXCLUSIVO BBA CAPITAL FIF LEADER 0,25 N
FIF EXCLUSIVO BBM BBM FIF IV 0,10 N
FIF EXCLUSIVO BBM BBM FIF X 0,20 N
FIF EXCLUSIVO BBM BBM MODERADO FIF 0,20 N
FIF EXCLUSIVO BCN BCN ALLIANCE INST. II 3,00 S
FIF EXCLUSIVO BCN BCN ALLIANCE 3,40 N
PREVIDÊNCIA
FIF EXCLUSIVO BCN ENERGY FIXED FIF 0,18 S
FIF EXCLUSIVO BCN GREEN FIXED 0,20 S
FIF EXCLUSIVO BESAM BOAVISTA MEMPHIS 0,50 S
FIF EXCLUSIVO BESAM BOAVISTA PERSONAL 0,40 S
FIF EXCLUSIVO BESAM BOAVISTA PLUS 2,00 N
FIF EXCLUSIVO BESAM BOAVISTA SUPER 0,25 S
FIF EXCLUSIVO BESAM BOAVISTA TCO 0,25 S
FIF EXCLUSIVO BESAM BOAVISTA VIP 0,30 S
FIF EXCLUSIVO BILBAO VIZCAYA ATLANTA 0,38 S
BRASIL
FIF EXCLUSIVO BILBAO VIZCAYA CONTINENTE II 0,30 S
BRASIL
FIF EXCLUSIVO BILBAO VIZCAYA CONTINENTE III 2,00 S
BRASIL
FIF EXCLUSIVO BILBAO VIZCAYA CONTINENTE IV 0,25 S
BRASIL
FIF EXCLUSIVO BILBAO VIZCAYA TORONTO 0,25 S
BRASIL
FIF EXCLUSIVO BMG FEF-BMG EXCLUSIVO FIF 0,00 S
FIF EXCLUSIVO BNL DO BRASIL BNL CAPITALIZZAZIONE 0,00 S
FIF EXCLUSIVO BNL DO BRASIL BNL FS 01 0,25 S
FIF EXCLUSIVO BNL DO BRASIL BNL MODERATO 0,25 S
FIF EXCLUSIVO BNL DO BRASIL BNL SPECIALE 10 - FIF 0,30 S
FIF EXCLUSIVO BNL DO BRASIL BNL SPECIALE 11 - FIF 0,20 N
FIF EXCLUSIVO BNL DO BRASIL BNL SPECIALE 6 0,30 S
FIF EXCLUSIVO BNL DO BRASIL BNL STRATEGIA - FIF 0,18 S
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP ALSACE 0,20 N
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP BORDEAUX 0,15 N
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP LOIRE 0,20 N
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP LYON 0,35 N
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP NANTES 0,23 N
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP TOULOUSE 0,30 N
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL BNP VERSAILLES 0,35 N
FIF EXCLUSIVO BNP BRASIL GEAP CENTURY 0,45 N
FIF EXCLUSIVO BOZANO BOZANO ANGRA 0,30 S
SIMONSEN
144

FIF EXCLUSIVO BOZANO BOZANO FIF V 0,30 N


SIMONSEN
FIF EXCLUSIVO BOZANO BOZANO FIF VI 0,49 N
SIMONSEN
FIF EXCLUSIVO BOZANO BOZANO FIF VII 0,50 S
SIMONSEN
FIF EXCLUSIVO BOZANO BOZANO FIF XI 0,00 N
SIMONSEN
FIF EXCLUSIVO BOZANO BOZANO FIF XII 1,50 N
SIMONSEN
FIF EXCLUSIVO BRADESCO BRADESCO TEMPLETON 0,25 S
FIF FOCO
FIF EXCLUSIVO CCF CCF - GESTÃO 0,00 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF AVENUE 0,10 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF DIJON 0,20 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF EXCELLENCE 0,40 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF AMBOISE-DI 0,40 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF BRESCIA 0,30 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF CALAIS 0,10 S
BETEGELSE
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF CALAIS SEIS 0,10 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF CALAIS SETE 0,10 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF CALAIS WINTER 0,10 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF FEF 0,40 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF INVESTOR 1,00 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF JAC 0,30 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF JEQUITIBÁ 0,27 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF REIMS 0,20 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF RETRAITE 0,45 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF SAVOIR 0,30 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF TOUR DI 0,20 S
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF UNISYS 0,50 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF FIF V 0,00 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF MAR 0,60 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF PRÊMIO 0,20 N
FIF EXCLUSIVO CCF CCF SOLUTION 0,10 N
FIF EXCLUSIVO CCF FIF ALPRESS 0,50 S
FIF EXCLUSIVO CCF FIF ARARAS 0,40 S
FIF EXCLUSIVO CCF FIF CCF ADVANCED 0,30 N
FIF EXCLUSIVO CCF FIF CCF CAPITAL 0,30 N
FIF EXCLUSIVO CCF FIF CCF CHAMONIX 0,50 N
FIF EXCLUSIVO CCF FIF EXCELLENCE II 0,15 N
FIF EXCLUSIVO CCF FIF PARTNER 0,40 S
FIF EXCLUSIVO CCF FIF PREVIDENCIA 0,12 S
FIF EXCLUSIVO CCF FIF SÃO PAULINO 0,40 S
FIF EXCLUSIVO CCF FIF SÓLIDO 0,20 S
FIF EXCLUSIVO CCF FIF TRANS 0,20 S
FIF EXCLUSIVO CCF MURANO FIF 0,05 N
145

FIF EXCLUSIVO CHASE ARROW FIF 0,40 N


FIF EXCLUSIVO CHASE INCENTIVE 0,30 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK CAPITAL 0,20 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK CORPORATE FIF 0,13 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK FIF SÃO FRANCISCO 0,30 S
FIF EXCLUSIVO CITIBANK FOREIGN FUND 0,13 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK FOREIGN INVESTMENT 0,20 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK FORMÚLA XVI 0,38 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK PILAR CI 0,00 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK SLIM 5,30 N
FIF EXCLUSIVO CITIBANK VERONA 0,16 N
FIF EXCLUSIVO CREDIT LYONNAIS DANÚBIO FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO CREDIT LYONNAIS ST. MORITZ FIF 0,60 N
FIF EXCLUSIVO CREDIT LYONNAIS VERMONT FIF 0,40 S
FIF EXCLUSIVO CREDIT SUISSE CSAM DOMAIN 0,30 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF EXCLUSIVO CREDIT SUISSE CSAM MONACO FI 0,30 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF EXCLUSIVO CREDIT SUISSE CSAM RF IX 0,01 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF EXCLUSIVO CREDIT SUISSE CSAM TIETE 0,35 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF EXCLUSIVO CREDIT SUISSE CSAM WIN FIF 1,00 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF EXCLUSIVO DEUTSCHE ALFA 0,30 S
FIF EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FIF MBR CAMBIAL 0,80 N
FIF EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FIF SCORPIOS 0,20 N
FIF EXCLUSIVO DEUTSCHE DB FIF URUGUAIA 0,50 N
FIF EXCLUSIVO DEUTSCHE DEUTSCHE AQUILA 60 0,25 N
FIF EXCLUSIVO DEUTSCHE DEUTSCHE NETUNO 60 0,20 N
FIF EXCLUSIVO DEUTSCHE DEUTSCHE TAURUS 60 0,30 N
FIF EXCLUSIVO DRESDNER AVANT FIF 0,13 N
FIF EXCLUSIVO DRESDNER CHALLENGER FIF 1,50 N
FIF EXCLUSIVO DRESDNER DEFENDER FIF 0,25 S
FIF EXCLUSIVO DRESDNER PRESTIGE FIF 0,10 N
FIF EXCLUSIVO DRESDNER STRATUS 60 FIF 0,10 N
FIF EXCLUSIVO DREYFUS DATA FIX FIF 0,60 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS DREYFUS BRASCAN 0,30 N
BRASCAN IPANEMA FIF
FIF EXCLUSIVO DREYFUS DREYFUS BRASCAN STEEL 0,30 S
BRASCAN FIX
FIF EXCLUSIVO DREYFUS DREYFUS BRASCAN 0,25 N
BRASCAN TREASURY - FIF
FIF EXCLUSIVO DREYFUS FIF MERCATTO CIFRÃO 0,30 S
146

BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS FIF MERCATTO PROFIT 0,30 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS GUANABARA - FIF 1,50 S
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO BANORTE 0,40 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO MASTER P FIF 0,50 S
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO SC FIF 1,00 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO SENIOR F 0,60 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS PREVINDUS VEGA FIF 0,60 S
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO FIBRA DTVM ARGES FIF 0,25 N
FIF EXCLUSIVO FIBRA DTVM FIBRA DIPLIC 0,00 S
FIF EXCLUSIVO FIBRA DTVM FIBRA PORTFOLIO FIF 1,00 N
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,40 S
GRAPHUS BEBERIBE FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS BETA 0,30 N
GRAPHUS FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS GOLD 0,30 S
GRAPHUS FIF60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,30 S
GRAPHUS NIAGARA FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,50 S
GRAPHUS SERENGUETI FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS STAR 0,35 S
GRAPHUS FIF 60
FIF EXCLUSIVO HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO TOP FIF 1,50 N
FIF EXCLUSIVO HSBC FIF EUCALIPTO 0,19 N
FIF EXCLUSIVO ICATU FEF ICATU FIF 0,50 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU FEB FIF 0,30 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU VI FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XII FIF 0,01 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XIV FIF 0,01 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XIX FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XVII FIF 0,50 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XVIII FIF 0,20 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XXIV FIF 0,60 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XXV FIF 0,18 S
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT ALMERE FIF 0,35 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT ALPHEN FIF 60 0,25 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT BALK FIF 0,18 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT BARCELONA FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT CRISÂNTEMO FIF 90 0,60 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT KAMPEN FIF 0,80 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT LISBOA FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT LONDRES FIF 0,20 N
147

FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT MARESIAS FIF 0,23 N


FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT MARKELO FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT MILÃO FIF 0,45 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT MONTREAL FIF 0,19 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT OSS FIF 60 0,10 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT PILAR ING FIF 0,01 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT PREVER ING FIF 0,01 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT RODEN FIF 60 0,30 S
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT VARIANT FIF 0,15 N
FIF EXCLUSIVO INTER AMERICAN BÚZIOS 0,10 N
EXPRESS
FIF EXCLUSIVO INTER AMERICAN FIF DEDIE BLUE 0,40 N
EXPRESS
FIF EXCLUSIVO INTER AMERICAN FIF IAMEX RENTAPLUS 1,00 S
EXPRESS
FIF EXCLUSIVO INTER AMERICAN PARATI FIF 0,20 N
EXPRESS
FIF EXCLUSIVO ITAÚ AQUILA - FIF 0,67 S
FIF EXCLUSIVO ITAÚ DINAMICO V FIF 0,01 N
FIF EXCLUSIVO LIBERAL INDEX L 0,60
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL A FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL BANORTE FIF 0,30 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL CITRUS FIF 0,20 N
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL D FIF 0,25 N
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL E FIF 0,25 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL F FIF 0,01 N
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL FUNBR FIF 0,20 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL G FIF 0,20 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL L FIF 0,30 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL M FIF 0,25 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL P FIF 0,80 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL PATAMARES FI 0,38
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL V FIF 0,30 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL LIBERAL WATER FIF 0,20 S
FIF EXCLUSIVO LIBERAL SLOANE FIF 0,25 N
FIF EXCLUSIVO LINEAR BAFRA FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS AMBER 60 0,35 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS FIF MILANO 60 0,30 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS ATHENAS - FIF 0,25 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS BRIDGE FIF 60 0,30 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS EMPIRE - FIF 0,25 S
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS HOLDER - FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS IVORY - FIF RF 60 0,30 N
EXCLUSIVO
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS MAR - FIF 0,60 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS PANTHER - FIF 0,80 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS PARTNER - FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS PETROLEUM - FIF 0,20 N
148

FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS PHOENIX FIF 0,30 N


FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS PRIME - FIF 0,35 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS PROGRESS - FIF 0,38 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS RACER 0,80 S
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS ROYAL - FIF 0,40 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS SKIPPER - FIF 0,20 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS STRATUS - FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS TELOS 0,00 N
COSERVADOR
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS TRADITION DI - FIF 0,15 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS TRIUMPH - FIF 1,00 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS VERA CRUZ INVEST 20 3,00 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS VERA CRUZ MAXI 100 - FIF 2,90 N
FIF EXCLUSIVO LLOYDS VERA CRUZ MAXI 50 - FIF 2,00 N
FIF EXCLUSIVO MERCANTIL DO MB FIF DIÁRIO - FIX I 3,00 N
BRASIL
FIF EXCLUSIVO MERCANTIL DO MB FIF DIÁRIO - FIX II 0,30 N
BRASIL
FIF EXCLUSIVO MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH 0,30
EXCLUSIVE IV FIF
FIF EXCLUSIVO PACTUAL FIF ALPHA HIGH YIELD 1,00 S
FIF EXCLUSIVO PACTUAL FIF FAST 60 0,50 N
FIF EXCLUSIVO PACTUAL FIF FLAG 0,40 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA BUZIOS - FIF 0,20 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA CONSERVATIVE - FIF 0,20 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA ENERGY - FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA ESPECIAL II FIF 0,15 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA FALCÃO -FDO INV. FIN. 0,50 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA FALCON - FIF 0,15 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA GSFE - FIF 0,32 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA LEADER - FIF 0,18 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA SAFRA EFB - FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA SECURITIES 0,15 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA SELECTION - FIF 0,50 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA SUL ENERGIA - FIF 0,18 N
FIF EXCLUSIVO SAFRA TOPAZIO 0,19 N
FIF EXCLUSIVO SANTANDER FIF RIOPOL II 0,25 N
BRASIL
FIF EXCLUSIVO SANTOS GEAP MILLENNIUM 0,50 S
FIF EXCLUSIVO SANTOS SAM CANASVIEIRAS FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO SANTOS SANTOS FUNBR FIF 0,20 S
FIF EXCLUSIVO STOCK MAXIMA STOCK-MÁXIMA PARNAÍBA 0,30 S
CORRETORA
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS ACCIAIO 60 0,00 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIF CONVEF 0,50 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIF ENDEVOUR 0,20 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIF SUDAMERIS BETTA 0,50 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIF SUDAMERIS BREMEN 60 0,30 S
149

FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIF SUDAMERIS 0,00 N


EXCLUSIVO 2
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIF SUDAMERIS FC 60 0,15 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIF SUDAMERIS SEA 0,40 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS FIORI 60 0,70 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS NAPOLI DI 0,50 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS REMAR 60 0,30 S
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SOLI 60 0,00 S
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS BIG LEADER 0,30 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS CAPIBARIBE 60 0,50 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS CEL PLUS 60 1,00 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS EXCLUSIVO 4 0,15 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS EXCLUSIVO 8 0,50 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS FBAP 60 0,20 S
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS SG I 0,20 S
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS SG II 0,20 S
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS VENEZIA 60 0,40 N
FIF EXCLUSIVO SUDAMERIS SUDAMERIS VESÚVIO 0,20 N
FIF EXCLUSIVO SUL AMERICA FUNBANORTE SAMI FIF 0,30 S
INVESTIMENTOS
FIF EXCLUSIVO SUL AMERICA SUL AM. CRUZEIRO FIF 0,30 N
INVESTIMENTOS
FIF EXCLUSIVO SUL AMERICA SUL AM. INVEST. AÇOS I FIF 0,30 N
INVESTIMENTOS
FIF EXCLUSIVO SUL AMERICA SUL AMÉRICA AÇOS II FIF 0,30 N
INVESTIMENTOS
FIF EXCLUSIVO SUL AMERICA SUL AMÉRICA LUMINIS FIF 0,30 N
INVESTIMENTOS
FIF EXCLUSIVO SUL AMERICA SUL AMÉRICA NEW FIF II 0,30 N
INVESTIMENTOS
FIF EXCLUSIVO SUL AMERICA SUL AMÉRICA 0,00 N
INVESTIMENTOS REFERENCIAL FIF 60 DIAS
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF AGNES 0,00 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CART. CORPORATIVA 7 0,20 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CART. INSTITUCIONAL 0,45 N
11
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CART. INSTITUCIONAL 4 0,15 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CART. INSTITUCIONAL 7 0,20 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CARTEIRA 0,30 S
CORPORATIVA 3
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CARTEIRA INSTITUC. 3 0,50 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CD 2 0,09 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CONFIANÇA E 0,25 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CONFIANÇA F 0,90 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CONFIANÇA G 0,25 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CONFIANÇA H 0,25 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CONFIANÇA Z 0,10 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CR 2 0,00 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF CR 3 0,00 N
150

FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF DISCOVERY 0,20 N


FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF FIDELIDADE P 1,00 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF FIDELIDADE S 0,75 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF FIDELIDADE T 0,50 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF FIDELIDADE L 0,65 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF FIDELIDADE PV 0,40 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF FIDELIDADE W 0,10 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF FPP 0,00 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF INST. CAMBIAL 0,00 S
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF INVESTOR 0,04 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF INVESTOR B 0,10 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF INVESTOR I 0,04 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF INVESTOR POLUX 0,04 S
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF INVESTOR SEIS 0,04 S
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF INVESTOR SUMMER 0,04 S
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF LUZ 0,20 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF PREVINDUS MILLENIUM 0,20 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF PRIVATE 2 0,10 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF TARGET D 0,30 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF TITANIUM 0,00 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF UBB CART. INST. 100 0,15 S
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO FIF W 7 0,10 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO ODISSEY 0,45 N
FIF EXCLUSIVO UNIBANCO UBB FIF LOAN 0,01 N
FIF EXCLUSIVO WARBURG DILLON UBS BRINSON MOGNO 0,23 N
READ
FIF EXCLUSIVO WARBURG DILLON UBS BRINSON PREV I 0,20 N
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FIF EXCLUSIVO WARBURG DILLON UBS BRINSON PREV III 0,25 N
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FIF EXCLUSIVO WARBURG DILLON UBS BRINSON PREV V 0,30 S
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FIF EXCLUSIVO WARBURG DILLON UBS BRINSON PREV VI 0,20 N
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FIF LIVRE ABC-BRASIL ABC BRASIL ALLOCATION 0,50 S
FIF LIVRE ABC-BRASIL ABC CLARITAS FIF 2,00 S
FIF LIVRE AGENTE CTVM ORYX INTERNET FIF 2,00 S
FIF LIVRE AGENTE CTVM ORYX OÁSIS FIF 2,00 S
FIF LIVRE AGENTE CTVM ORYX SAARA 2,00 S
FIF LIVRE AGENTE CTVM ORYX SAVANA FIF 2,00 S
FIF LIVRE AGF BRASEG AGF FIF INSTITUCIONAL 0,05 N
FIF LIVRE AGF BRASEG AGF FIF INSTITUCIONAL 0,01 N
PLUS
FIF LIVRE AGF BRASEG FIF SPECIAL 0,10 N
FIF LIVRE ATIVA AMAZON 0,50 N
FIF LIVRE ATIVA ÁTICO LEVERAGE 2,00 S
FIF LIVRE BANCOCIDADE CIDADE MAIS FIF 0,50 S
FIF LIVRE BANIF PRIMUS BANIF PRIMUS 2,00 S
151

DERIVATIVOS
FIF LIVRE BANIF PRIMUS BANIF PRIMUS FIF DERIV 0,50 S
INSTITUCIONAL
FIF LIVRE BB BB MULTICARTEIRA 2,00 N
AGRESSIVO
FIF LIVRE BB BB-MULTICARTEIRA 2,00 N
CONSERVADOR
FIF LIVRE BBA CAPITAL BBA FIF TESOURARIA 0,75 S
FIF LIVRE BBA CAPITAL BBA FIF UTAH 0,20 S
FIF LIVRE BBM BBM ARBITRAGEM I FIF 1,00 S
FIF LIVRE BBM BBM ARBITRAGEM 0,50 S
INSTITUCIONAL FIF
FIF LIVRE BBM BBM BRADY FIF 0,50 S
FIF LIVRE BBM BBM DERIVATIVOS FIF 1,00 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE BUSINESS 0,20 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE 0,25 S
DERIVATIVOS
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE GOL 0,60 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE META 0,50 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE 0,50 S
PERFORMANCE
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE POWER 0,50 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE VI 4,00 S
FIF LIVRE BCN PORT-INST 0,80 N
FIF LIVRE BILBAO VIZCAYA BBV SAFETY I 2,00 N
BRASIL
FIF LIVRE BILBAO VIZCAYA BBV SAFETY II 2,50 N
BRASIL
FIF LIVRE BNL DO BRASIL BNL FINANZIARIO PLUS 0,50 S
FIF LIVRE BNP BRASIL BNP DYNAMIQUE 1,00 S
FIF LIVRE BNP BRASIL BNP OPTIMUM YIELD 0,75 S
FIF LIVRE BOZANO BOZANO DIAMANTE 1,00 S
SIMONSEN
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO ASSET M. 3,00 S
CONSERVADOR
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO ASSET M. 3,00 S
DINÂMICO
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO ASSET M. 3,00 S
MODERADO
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN DIN-30 1,50 S
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN DIN-60 1,50 S
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN MOD 1,50 S
30
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN MOD- 1,50 S
60
FIF LIVRE BRB FIF CAPITAL 2,00 N
FIF LIVRE CCF CCF FIF ATUARIAL 0,50 S
FIF LIVRE CCF CCF FIF DURATION 90 1,00 S
FIF LIVRE CCF CCF FIF TIPO PLUS 0,80 N
FIF LIVRE CCF CCF MASTER 0,00 N
152

FIF LIVRE CCF FIF PETROPOLIS 1,00 S


FIF LIVRE CHASE CHASE FIXED INCOME 0,00 N
FIF LIVRE CHASE CHASE INVEST N 3,00 N
FIF LIVRE CHASE CHASE PAULISTA 0,30 S
FIF LIVRE CHASE CHASE STRATEGIC 1,50 S
TRADER FIF
FIF LIVRE COINVALORES COINVALORES-LINEAR 4,00 S
FIF LIVRE COMERCIAL COMERCIAL FIF 2,50 S
FIF LIVRE CREDIT LYONNAIS LYONNAIS DERIVATIVOS 0,75 N
MASTER FIF
FIF LIVRE CREDIT SUISSE CS EQUILIBRIUM 1,00 S
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
FIF LIVRE CREDIT SUISSE CSAM GARANTIA HIGH 1,00 S
FIRST BOSTON YIELD 1
GARANTIA -BI
FIF LIVRE CREDIT SUISSE CSAM GARANTIA 1,00 S
FIRST BOSTON PORTFOLIO PLUS
GARANTIA -BI
FIF LIVRE DEUTSCHE DEUTSCHE DERIVATIVO 0,50 S
FIF LIVRE DEUTSCHE DEUTSCHE ADVANCED 1,00 S
FIF LIVRE DEUTSCHE DEUTSCHE INDICIAL 0,50 S
FIF LIVRE DEUTSCHE DEUTSCHE PERFORMANCE 1,00 S
FIF LIVRE DEUTSCHE DEUTSCHE PORTFOLIO 0,50 S
FIF LIVRE DRESDNER DRESDNER CASH FIF 0,70 N
FIF LIVRE DRESDNER DRESDNER HIGH YIELD FIF 1,25 S
FIF LIVRE DRESDNER DRESDNER RF PLUS FIF 1,25 S
FIF LIVRE DRESDNER PRESTIGE II FIF 0,35 N
FIF LIVRE DREYFUS AAA FIF 1,00 S
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS DREYFUS BRASCAN FIF 1,00 N
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS DREYFUS BRASCAN MIX 1,50 S
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS DREYFUS BRASCAN YIELD 0,50 N
BRASCAN PLUS FIF
FIF LIVRE DREYFUS FIF MERCATTO 2,00 S
BRASCAN MULTICLASSE
FIF LIVRE DREYFUS IP-GAP HEDGE 2,00 S
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS JGP HEDGE FIF 2,00 S
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS LATINVEST JUPITER FIF 1,00 S
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS LATINVEST NETUNO FIF 1,00 S
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS LATINVEST SATURNO FIF 1,00 S
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS MACRO PERFORMANCE FIF 1,00 N
BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS MACRO PREMIUM FIF 2,00 S
BRASCAN
153

FIF LIVRE DREYFUS MERCATTO FIX 2,00 S


BRASCAN
FIF LIVRE DREYFUS MERCATTO PLUS 2,00 S
BRASCAN
FIF LIVRE EUROPEU WESTLB DERIVATIVE FIF 1,25 S
FIF LIVRE FATOR PLURAL EXTRA FIF 0,50 S
FIF LIVRE FATOR PLURAL EXTRA PLUS FIF 1,60 S
FIF LIVRE FIBRA DTVM FIBRA PERFORMANCE FIF 2,00 S
FIF LIVRE FINASA FINASA RENDA MISTA 2,00 N
FIF LIVRE FLEMING FLEMING GRAPHUS 2,00 S
GRAPHUS EXPERTISE FIF
FIF LIVRE FLEMING FLEMING GRAPHUS HIGH 1,50 S
GRAPHUS YIELD FIF
FIF LIVRE FLEMING FLEMING GRAPHUS MEGA 0,30 S
GRAPHUS INSTITUCIONAL FIF
FIF LIVRE HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO 1,50 N
MULTIPORTFOLIO FIF
FIF LIVRE HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO VERDE 1,50 S
FIF
FIF LIVRE HSBC FIF DERIVATIVOS (PAI) 0,40 N
FIF LIVRE HSBC FIF PRIVATE DERIVATIVOS 0,00 N
FIF LIVRE ICATU ICATU MULTI MARKET 1,00 S
FIF LIVRE ING INVESTMENT ING BLACK TULIP FIF 60 2,00 S
FIF LIVRE ING INVESTMENT ING RED TULIP FIF 60 2,00 S
FIF LIVRE INTER AMERICAN FIF IAMEX FUTURES 1,50 S
EXPRESS
FIF LIVRE ITAÚ IBT CONSERVADOR 2,00 S
FIF LIVRE ITAÚ MATRIX K2 2,00 S
FIF LIVRE ITAÚ MATRIX MIX 2,00 S
FIF LIVRE LIBERAL LIBERAL DINÂMICO 1,50 S
FIF LIVRE LIBERAL LIBERAL HIGH YIELD 2,00 S
FIF LIVRE LIBERAL LIBERAL MODERADO 1,00 S
FIF LIVRE LIBERAL LIBERAL MODERADO I FIF 4,00 S
FIF LIVRE LINEAR LINEAR CEDRO FIF 4,00 S
FIF LIVRE LINEAR LINEAR MOGNO FIF 4,00 S
FIF LIVRE LINEAR LINEAR PORT. 2,00 S
BALANCEADO FIF
FIF LIVRE MAGLIANO MAGLIANO SUPER 60 1,20 S
FIF LIVRE MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH 0,25 S
DERIVATIVES FIF
FIF LIVRE MODAL ADVANCED PREMIUM 0,30 S
FIF LIVRE MODAL MODAL ADVANCED 1,00 S
FIF LIVRE MODAL MODAL ADVANCED 1,00 S
AGGRESSIVE
FIF LIVRE OPPORTUNITY OPPORTUNITY IBOVESPA 1,00 N
FIF
FIF LIVRE OPPORTUNITY OPPORTUNITY MARKET 2,00 S
MULT. LIVRE FIF
FIF LIVRE OPPORTUNITY OPPORTUNITY 1,50 S
MULTICARTEIRA
154

AGRESSIVO FIF
FIF LIVRE OPPORTUNITY OPPORTUNITY 1,50 S
MULTICARTEIRA CONS.
FIF LIVRE OPPORTUNITY OPPORTUNITY 1,50 S
MULTICARTEIRA MOD.
FIF LIVRE PACTUAL FIF PACTUAL HEDGE PLUS 2,00 S
FIF LIVRE PACTUAL PACTUAL HEDGE 1,50 S
FIF LIVRE PICTET MODAL PICTET MODAL HEDGE FIF 1,75 S
FIF LIVRE PICTET MODAL PICTET MODAL SELECT RF 0,90 N
FIF LIVRE PORTOPAR FIF NIX MOBIL 1,50 S
FIF LIVRE PROSPER PROSPER LIGHT 1,00 S
FIF LIVRE PROSPER PROSPER LIMITED 1,00 S
FIF LIVRE PROSPER PROSPER QUANTECH 2,00 S
FIF LIVRE SAFIC SAFIC FIF 0,50 N
FIF LIVRE SAFRA SAFRA HIGH PROFIT 1,00 N
FIF LIVRE SANTANDER SANTANDER RENDA FIXA 1,50 N
BRASIL ESPECIAL
FIF LIVRE SANTANDER SINTESE BASKET 1,35 S
BRASIL INSTITUCIONAL
FIF LIVRE SANTOS SANTOS DERIVATIVOS FIF 2,00 S
FIF LIVRE SANTOS SANTOS HEDGE MIX FIF 2,00 S
FIF LIVRE SÍNTESE SÍNTESE ABSOLUTO FIF 2,00 S
FIF LIVRE SÍNTESE SÍNTESE BASKET FIF 2,00 S
FIF LIVRE SLW SLW 60 II 4,00 N
FIF LIVRE STOCK MAXIMA STOCK MÁXIMA 1,00 S
CORRETORA DERIVATIVOS
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS CHECK - UP 1,00 S
INVESTE AGRESSIVO
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS CHECK-UP 1,00 S
INVESTE MODERADO
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS DERIVATIVOS 1,00 S
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS EXCLUSIVO 1 0,00 N
FIF LIVRE SUL AMERICA ADVENTUM SPRING FIF 0,10 N
INVESTIMENTOS
FIF LIVRE SUL AMERICA ADVENTUM VESTA FIF 0,10 N
INVESTIMENTOS
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA ADVENTUM 0,10 N
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA 1,20 S
INVESTIMENTOS CRESCIMENTUM FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA DIFERENCIAL 0,60 S
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA DINÂMICO 0,00 N
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA EMPRESAS 0,00 N
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA INDICE FIF 0,50 N
INVESTIMENTOS
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA PROVENTUM 1,20 S
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE TÁTICA TATICA VORTEX 2,00 S
155

FIF LIVRE UNIBANCO CREDIBANCO ADVANTAGE 0,00 S


FIF LIVRE UNIBANCO CREDIBANCO TIMING 1,00 S
FIF LIVRE VOTORANTIM VOTORANTIM DINÂMICO 1,00 S
CAPITAL DTVM FIF
FIF LIVRE VOTORANTIM VOTORANTIM EXPERT FIF 1,00 S
CAPITAL DTVM
FIF LIVRE WARBURG DILLON UBS HIGH YIELD 1,00 S
READ
FIF ALFA ALFA INVESTOR FIF PLUS 2,00 N
MULTIPORTFÓLIO
FIF ALFA ALFA PLUS FIF 2,00 S
MULTIPORTFÓLIO
FIF BANESPA MIX AVA 2,50 N
MULTIPORTFÓLIO
FIF BANESPA MIX MOD 2,00 N
MULTIPORTFÓLIO
FIF BANESPA MIX TRA 1,50 N
MULTIPORTFÓLIO
FIF BANIF PRIMUS FIF BANIF PRIMUS MIX 2,00 S
MULTIPORTFÓLIO
FIF BANKBOSTON BOSTON MULTIPORTFOLIO 3,00 N
MULTIPORTFÓLIO BALANCE
FIF BANKBOSTON BOSTON MULTIPORTFOLIO 2,40 N
MULTIPORTFÓLIO CONSERVATIVE
FIF BANKBOSTON BOSTON MULTIPORTFOLIO 2,60 N
MULTIPORTFÓLIO MODERATE
FIF BCN BCN ALLIANCE 3,00 S
MULTIPORTFÓLIO ALAVANCADO
FIF BCN BCN ALLIANCE PORT. 3,00 S
MULTIPORTFÓLIO ARROJADO
FIF BCN BCN ALLIANCE PORT. 3,00 S
MULTIPORTFÓLIO CONSERVADOR
FIF BCN BCN ALLIANCE PORT. 3,00 S
MULTIPORTFÓLIO MODERADO
FIF BOZANO MERIDIONAL MISTO 3,00 S
MULTIPORTFÓLIO SIMONSEN
FIF HSBC FIF MULTIPORT LIMIT 30 0,40 N
MULTIPORTFÓLIO
FIF HSBC FIF MULTIPORT LIMIT 50 0,40 N
MULTIPORTFÓLIO
FIF ICATU ICATU MIX FIF 1,50 S
MULTIPORTFÓLIO
FIF INTER AMERICAN FIF IAMEX MULTICARTEIRA 2,00 S
MULTIPORTFÓLIO EXPRESS
FIF SUDAMERIS SUDAMERIS MIX 1,00 N
MULTIPORTFÓLIO
FIF PGBL AGF BRASEG AGF F.I.F. ANNUITY D100 2,50 N
FIF PGBL AGF BRASEG AGF FIF ANNUITY F100 3,50 N
FIF PGBL AGF BRASEG AGF FIF ANNUITY V15 3,50 N
FIF PGBL AGF BRASEG AGF FIF ANNUITY V30 3,50 N
FIF PGBL AGF BRASEG AGF FIF ANNUITY V5 3,50 N
FIF PGBL ALFA ALFAPREV MIX 25 - FIF 3,00 S
PGBL
156

FIF PGBL ALFA ALFAPREV MIX 49 - FIF 3,00 S


PGBL
FIF PGBL ALFA ALFAPREV MODERADO - 2,00 S
FIF PGBL
FIF PGBL BANDEIRANTES BANDEIRANTES 2,75 N
MAXINVEST PGBL
FIF PGBL BMG CIGNA - PERFORMANCE FIF 2,00 S
EXCLUSIVO
FIF PGBL BMG CIGNA - PORTFOLIO I FIF 3,00 S
EXCLUSIVO
FIF PGBL BMG CIGNA - SOVEREING FIF 1,50 S
EXCLUSIVO
FIF PGBL BRADESCO BRADESCO PGBL FIX 3,00 S
FIF PGBL BRADESCO BRADESCO PGBL V30 - 30 3,00 S
FIF PGBL BRADESCO BRADESCO PGBL-F15 1,50 S
FIF PGBL CCF CCF FIF FUTURE CAMBIAL 2,00 S
FIF PGBL CCF CCF FIF TICKET PREV RF 4,90 S
FIF PGBL CCF CCF FIF VISION COMPOSTO 3,90 S
DINAMICO
FIF PGBL CCF CCF FIF VISION COMPOSTO 3,90 S
MODERADO
FIF PGBL CCF CCF FIF VISION RENDA 3,90 S
FIXA
FIF PGBL CCF CCF FUTURE C. DINÂMICO 2,50 S
FIF PGBL CCF CCF FUTURE C. 2,00 S
MODERADO
FIF PGBL CCF CCF FUTURE RENDA FIXA 1,50 S
FIF PGBL HSBC MAXIMA AGRESSIVO 3,50 N
FIF PGBL HSBC MAXIMA CONSERVADOR 3,50 N
FIF PGBL HSBC MAXIMA MODERADO 3,50 N
FIF PGBL ICATU PGBL FINCOR COMPOSTO 2,00 N
20 C
FIF PGBL ICATU PGBL GRALHA AZUL 3,00 S
MODERADO 1B
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU COMP. 20 B 3,00 S
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU HARTFORD 2,00 S
COMP. 10 C
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU HARTFORD 2,00 S
COMP. 20 C
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU HARTFORD 2,00 S
COMP. 49 C
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU HARTFORD 3,00 S
COMPOSTO 10B
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU HARTFORD 3,00 S
COMPOSTO 49 B
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU HARTFORD 3,00 S
MODERADO B
FIF PGBL ICATU PGBL ICATU HARTFORD 2,00 S
MODERADO C
FIF PGBL SAFRA SAFRA PREVFIX GOLD 1,50 N
FIF PGBL SAFRA SAFRA PREVMODERADO 2,50 N
FIF PGBL SAFRA SAFRAPREVCAMBIAL 2,50 N
157

FIF PGBL SAFRA SAFRAPREVFIX 2,50 N


FIF PGBL SANTOS BS FIX FIF 1,00 N
FIF PGBL UNIBANCO AIG FIF 2002 1,75 N
FIF PGBL UNIBANCO AIG FIF 2003 4,00 N
FIF PGBL UNIBANCO AIG FIF 2003 1,75 N
FIF PGBL UNIBANCO FIF PREVER AIG FIX 100 1,50 S
FIF PGBL UNIBANCO FIF PREVER AIG RV 15 2,00 S
FIF PGBL UNIBANCO FIF PREVER AIG RV 35 2,00 S
FIF PGBL UNIBANCO FIF PREVER GOLD FIX 100 2,00 S
FIF PGBL UNIBANCO FIF PREVER GOLD RV 30 2,50 S
FIF PGBL UNIBANCO FIF PREVER VAREJO FIX 3,50 N
100
FIF PGBL WARBURG DILLON PGBL UBS COMPOSTO I 2,00 N
READ
FIF RENDA FIXA ABC-BRASIL ABC BRASIL ACTIVE 0,50 S
FIF RENDA FIXA ABC-BRASIL ABC BRASIL AGGRESSIVE 0,50 S
FIF RENDA FIXA AGF BRASEG AGF FIF HEDGE FUND 0,10 N
FIF RENDA FIXA AGF BRASEG AGF FIF STRATEGIE 0,10 N
FIF RENDA FIXA ALFA ALFA INVESTOR FIF MIX 0,50 N
FIF RENDA FIXA ALFA ALFA MIX FIF 0,50 S
FIF RENDA FIXA ALFA ALFA PHOCUS FIF 1,00 S
FIF RENDA FIXA AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL 60 DIAS- 7,50 N
EX
FIF RENDA FIXA AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL CP 7,50 N
FIF RENDA FIXA AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO SUL EX COM 5,00 N
60
FIF RENDA FIXA BANCOCIDADE BANCOCIDADE C PRAZO 20,00 N
FIF RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES 1,00 S
DERIVATIVOS
FIF RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES LIQUIDEZ 6,00 N
FIF RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES MAXI 0,30 S
INSTITUCIONAL
FIF RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES MAXIFIX 1,00 N
FIF RENDA FIXA BANDEIRANTES BANDEIRANTES 1,00 S
PERFORMA
FIF RENDA FIXA BANESE FIF BANESE 5,00 N
FIF RENDA FIXA BANESTADO BANESTADO 40 4,00 N
FIF RENDA FIXA BANESTADO BANESTADO ESPECIAL FIF 8,00 N
FIF RENDA FIXA BANESTADO BANESTADO FIF IDEAL 4,00 N
FIF RENDA FIXA BANESTADO BANESTADO FIF NOBRE 0,40 N
FIF RENDA FIXA BANESTES BANESTES INVEST MONEY 3,00 N
FIF RENDA FIXA BANESTES BANESTES GIRO FIX - 2,50 N
BONIFICADO
FIF RENDA FIXA BANESTES BANESTES INSTITUCIONAL 6,00 N
FIF RENDA FIXA BANESTES BANESTES INVESTIDOR 5,00 N
FIF RENDA FIXA BANKBOSTON BOSTON CREDIT FIX 0,80 N
FIF RENDA FIXA BANKBOSTON FIF BKB IGPM 0,80 N
FIF RENDA FIXA BANPARÁ BANPARA FIF 30 2,00 N
158

FIF RENDA FIXA BANPARÁ BANPARA FIF 60 1,00 N


FIF RENDA FIXA BANPARÁ BANPARA FIF CP 5,00 N
FIF RENDA FIXA BANRISUL S.A. BANRISUL - CURTO PRAZO 8,00 N
FIF RENDA FIXA BANRISUL S.A. BANRISUL AUTOMÁTICO 12,00 N
FIF RENDA FIXA BANRISUL S.A. BANRISUL SUPER 4,00 N
FIF RENDA FIXA BANRISUL S.A. BANRISUL VIP I 2,50 N
FIF RENDA FIXA BASA BASA INVEST 3,50 N
FIF RENDA FIXA BASA BASA INVEST CP 6,00 N
FIF RENDA FIXA BASA BASA SELETO 2,00 N
FIF RENDA FIXA BB BB ADMINISTRADOR 0,30 N
FIF RENDA FIXA BB BB ATUARIAL 0,10 N
FIF RENDA FIXA BB BB CAPTAÇÃO 0,38 N
FIF RENDA FIXA BB BB-MAXI 0,15 N
FIF RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA CAP FIF HOUSTON 0,40 N
FIF RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA CAP FIF NEVADA 0,20 N
FIF RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA CAP FIF SOBERANO 0,25 N
FIF RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA FIF ARIZONA 0,40 S
FIF RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA FIF COLUMBIA 0,30 S
FIF RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA FIF MISSISSIPPI 0,20 N
FIF RENDA FIXA BBA CAPITAL BBA FIF PERFORMANCE 0,25 S
FIF RENDA FIXA BBM BBM ADVANCED FIF 2,00 S
FIF RENDA FIXA BBM BBM FIF YIELD 60 0,50 S
FIF RENDA FIXA BCN BCN ALLIANCE CURTO 6,00 N
PRAZO
FIF RENDA FIXA BCN BCN ALLIANCE RENDA FIXA 1,50 N
FIF RENDA FIXA BCN BCN FIX 2,00 N
FIF RENDA FIXA BEA BEAFIF-CP 4,50 N
FIF RENDA FIXA BEC BEC MAXI 1,50 N
FIF RENDA FIXA BEC BEC SUPER 0,75 N
FIF RENDA FIXA BEC PRATICBEC 6,00 N
FIF RENDA FIXA BEC PRATICBEC II 0,20 N
FIF RENDA FIXA BEC RENDBEC 3,00 N
FIF RENDA FIXA BESAM FIF CP 4,00 N
FIF RENDA FIXA BESAM IDEAL 2,00 S
FIF RENDA FIXA BESC BESC FCP 4,00 N
FIF RENDA FIXA BESC BESC FIC 4,00 N
FIF RENDA FIXA BIC BIC FIF 30 4,00 N
FIF RENDA FIXA BIC BIC FIF CP 4,00 N
FIF RENDA FIXA BIC BIC INSTITUCIONAL III 0,00 N
FIF RENDA FIXA BIC BICBANCO FIF 60 1,00 N
FIF RENDA FIXA BILBAO VIZCAYA BBV RENDA FIXA 0,50 N
BRASIL
FIF RENDA FIXA BMG BCF FIF 0,25 S
FIF RENDA FIXA BMG BMG DI FIF 0,00 N
FIF RENDA FIXA BMG BMG PERFORMANCE FIF 0,00 N
FIF RENDA FIXA BMG BMG PORTFOLIO FIF 0,00 N
FIF RENDA FIXA BMG BMG PORTFOLIO II FIF 0,00 N
159

FIF RENDA FIXA BNP BRASIL BNP OPTIMUM RF 0,25 S


FIF RENDA FIXA BOREAL BOREAL FIF 60 0,00 N
FIF RENDA FIXA BOZANO BOZANO HIGH YIELD 0,75 N
SIMONSEN
FIF RENDA FIXA BOZANO BOZANO INSTITUCIONAL 0,00 N
SIMONSEN
FIF RENDA FIXA BOZANO BOZANO RENDA FIXA 0,50 N
SIMONSEN
FIF RENDA FIXA BOZANO MERIDIONAL CURTO 5,00 N
SIMONSEN PRAZO
FIF RENDA FIXA BOZANO MERIDIONAL MAXIFIF 3,00 N
SIMONSEN
FIF RENDA FIXA BOZANO MERIDIONAL MAXIRENDA 4,00 N
SIMONSEN
FIF RENDA FIXA BOZANO MERIDIONAL RENDA FIXA 3,00 N
SIMONSEN
FIF RENDA FIXA BRADESCO BRADESCO F.I.F. RENDA 3,50 S
FIXA
FIF RENDA FIXA BRADESCO BRADESCO TEMPLETON 0,50 S
FIF PLUS 1
FIF RENDA FIXA BRB FIF LIQUIDEZ 6,50 N
FIF RENDA FIXA CCF CCF - TIPO 0,40 N
FIF RENDA FIXA CCF CCF FIF APLICAÇÕES 0,50 S
FIF RENDA FIXA CCF CCF FIF LIQUIDEZ DI 5,00 S
FIF RENDA FIXA CCF CCF FIF TOTAL 1,50 S
FIF RENDA FIXA CCF CCF-MULTI 0,50 N
FIF RENDA FIXA CEF CAIXA AZUL FIF 3,00 N
FIF RENDA FIXA CEF CAIXA FIF FÁCIL 2,00 N
FIF RENDA FIXA CEF CAIXA FIF IDEAL 1,50 N
FIF RENDA FIXA CEF CAIXA FIF PRÁTICO 5,00 N
FIF RENDA FIXA CHASE CHASE DYNAMIC 0,75 S
FIF RENDA FIXA CHASE CHASE FIX 0,75 S
FIF RENDA FIXA CITIBANK FORMULA V 0,18 N
FIF RENDA FIXA COINVALORES COINVALORES-LINEAR 1,70 S
YIELD
FIF RENDA FIXA CONCÓRDIA CONCÓRDIA EXTRA 2,00 N
FIF RENDA FIXA CREDIT LYONNAIS LYONNAIS OBLIGATION RF 0,50 S
FIF
FIF RENDA FIXA DAYCOVAL DAYCOVAL FIF 2,00 N
FIF RENDA FIXA DEUTSCHE DEUTSCHE YIELD 1,00 S
FIF RENDA FIXA DRESDNER DRESDNER RF FIF 1,00 N
FIF RENDA FIXA DRESDNER PROGRESS FIF 0,20 N
FIF RENDA FIXA DRESDNER TARGET FIF 0,30 N
FIF RENDA FIXA DREYFUS MACRO CAPITAL FIF 2,00 S
BRASCAN
FIF RENDA FIXA EUROPEU WESTLB FIX TRADITIONAL 0,30 S
FIF
FIF RENDA FIXA EUROPEU WESTLB FIX TRIPLE A FIF 0,50 N
FIF RENDA FIXA FATOR FARBEP FIF 0,00 N
FIF RENDA FIXA FATOR PLURAL FIF MAX 1,00 S
160

FIF RENDA FIXA FIAT FIAT FIF RENDA FIXA 1,00 N


FIF RENDA FIXA FIBRA DTVM FIBRA ALPHA - FIF 0,20 S
FIF RENDA FIXA FIBRA DTVM FIBRA BETA - FIF 0,50 S
FIF RENDA FIXA FIBRA DTVM FIBRA FIX - FIF 1,00 N
FIF RENDA FIXA FINASA FINASA I RENDA DIÁRIA 6,50 N
FIF RENDA FIXA FINASA FINASA II RENDA FIXA 2,50 N
FIF RENDA FIXA FINASA FINASA RF MERCADO 0,30 S
FIF RENDA FIXA FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,80 N
GRAPHUS CLÁSSICO FIF
FIF RENDA FIXA FLEMING FLEMING GRAPHUS PLUS 1,00 N
GRAPHUS FIF
FIF RENDA FIXA HSBC FIF HSBC JATIUCA 0,15 N
FIF RENDA FIXA HSBC FIF RENDA FIXA 0,30 N
FIF RENDA FIXA HSBC FIF SEGURADORA (PAI) 0,00 N
FIF RENDA FIXA ICATU ICATU ADVANCED 1,00 S
INSTITUCIONAL FIF
FIF RENDA FIXA ICATU ICATU IN FIF 3,00 S
FIF RENDA FIXA INDUSTRIAL INDUSTRIAL BRASIL - FIF 0,75 N
FIF RENDA FIXA INDUSVAL FIF INDUSVAL 4,00 N
FIF RENDA FIXA ING INVESTMENT ING GOLD TULIP FIF 60 0,30 N
FIF RENDA FIXA ING INVESTMENT ING ORANGE TULIP FIF 60 1,00 S
FIF RENDA FIXA ING INVESTMENT ING PLATINUM TULIP FIF 0,45 N
FIF RENDA FIXA INTER AMERICAN FIF IAMEX BLUE 1,00 N
EXPRESS
FIF RENDA FIXA INTER AMERICAN FIF IAMEX DYNAMIC 1,00 S
EXPRESS
FIF RENDA FIXA INTERIOR INTERIOR 2,00
FIF RENDA FIXA INTERIOR INTERIOR INVEST 3,50
FIF RENDA FIXA ITAÚ ANDES - FIF 0,08 N
FIF RENDA FIXA ITAÚ FIF BEMGE DIV PUBLICA 2,00 N
EST MG
FIF RENDA FIXA ITAÚ ITAÚ INSTITUCIONAL P - FIF 0,17 N
FIF RENDA FIXA ITAÚ ITAU PEGASUS - FIF 1,00 S
FIF RENDA FIXA ITAÚ MATRIX BANORTE 0,30 S
FIF RENDA FIXA ITAÚ MATRIX LEVERAGE 2,00 S
FIF RENDA FIXA ITAÚ MATRIX LEVERAGE II 0,45 S
FIF RENDA FIXA ITAÚ PINUS - FIF 0,20 N
FIF RENDA FIXA LIBERAL LIBERAL TRADICIONAL 0,40 S
FIF RENDA FIXA LIBERAL SORT L 0,50
FIF RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS KEY SOURCE FIF 0,00 N
RF
FIF RENDA FIXA LLOYDS LLOYDS PROFIT FIF 0,00 N
FIF RENDA FIXA MERCANTIL DO MB FIF DIÁRIO 2,00 N
BRASIL
FIF RENDA FIXA MERCANTIL DO MB FIF DIÁRIO - 16,00 N
BRASIL AUTOMÁTICO
FIF RENDA FIXA MERCANTIL DO MERCANTIL DO BRASIL 30 6,00 N
BRASIL
FIF RENDA FIXA MERCANTIL DO MERCANTIL DO BRASIL 60 8,00 N
161

BRASIL
FIF RENDA FIXA MERCANTIL DO MERCANTIL DO BRASIL 15,00 N
BRASIL MAX 30
FIF RENDA FIXA MULTIPLIC LIRIO FIF 0,65 S
FIF RENDA FIXA NORDESTE BANCO DO NORDESTE RF 3,00 N
CONSERVADOR
FIF RENDA FIXA NORDESTE BCO NORDESTE RF- 1,00 N
ESPECIAL
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF CP 7,70 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF CP 7,70 N
SEVEN
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF DI 2,47 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF ESTATAIS 2,50 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF FAF 5,83 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF 2,50 N
GOVERNOS
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF RENDA 2,47 N
FIXA
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA INVESTCAIXA 2,95 N
FIF RENDA FIXA OPPORTUNITY OPPORTUNITY 1,50 S
DERIVATIVOS MODERADO
FIF
FIF RENDA FIXA OPPORTUNITY OPPORTUNITY PLUS 0,50 S
DERIV. CONS. FIF
FIF RENDA FIXA PACTUAL DINÂMICO 0,75 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF AGATHA 60 0,60 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF ALDEBARAN 0,60 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF FIT 0,50 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF PACTUAL HIGH YIELD 1,00 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF PACTUAL PLUS 3,00 S
FIF RENDA FIXA PAULISTA PAULISTA 2,00 N
FIF RENDA FIXA PORTOPAR PORTO SEGURO FIF 1,20 S
FIF RENDA FIXA PRIME PRIME FIF 5,00 N
FIF RENDA FIXA PROSPER PROSPER PRIVATE 1,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL BR CURTO PRAZO 10,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL BR MAXI 30 4,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL BR MAXI 60 2,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL CURTO PRAZO 10,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL MAXI 30 4,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL MAXI 60 4,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL MAXI CASH 60 2,00 N
FIF RENDA FIXA SAFRA SAFRA EXECUTIVE 0,50 N
FIF RENDA FIXA SAFRA SAFRA FAK FIF 2,50 N
FIF RENDA FIXA SAFRA SAFRA R. FIXA 1,00 N
FIF RENDA FIXA SANTANDER ABROLHOS FIF 0,20 N
BRASIL
FIF RENDA FIXA SANTANDER FIF TEL BEST 0,25 N
BRASIL
FIF RENDA FIXA SANTANDER SANTANDER 0,40 N
BRASIL INSTITUCIONAL
162

FIF RENDA FIXA SANTANDER SANTANDER RENDA FIXA 0,00 N


BRASIL
FIF RENDA FIXA SANTANDER SANTANDER TOP 0,50 S
BRASIL
FIF RENDA FIXA SANTOS SAM FIX INSTITUCIONAL FIF 1,50 S
FIF RENDA FIXA SANTOS SANTOS VIRTUAL FIF 2,00 S
FIF RENDA FIXA SCHAHIN CURY SCHAHIN FIF RF 0,75 N
FIF RENDA FIXA SLW SLW 60 III 2,00 N
FIF RENDA FIXA STOCK MAXIMA STOCK MÁXIMA RENDA 1,00 S
CORRETORA FIXA PLUS
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS CP MAX 0,00 S
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS CP PLUS 5,00 N
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS DOLCE VIVACE 0,00 N
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS EMPRESARIAL 5,00 N
AUTOMATIC
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS FINANZIARIO 0,50 S
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS FUNDAÇÕES 0,50 N
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS MOLTO 4,00 N
VIVACE PF
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS PRIVATE RF 0,00 N
FIF RENDA FIXA SUDAMERIS SUDAMERIS RF 4,00 S
FIF RENDA FIXA SUL AMERICA SAGA FEDCAP FIF 0,50 S
INVESTIMENTOS
FIF RENDA FIXA SUL AMERICA SUL AMÉRICA PRÉ FIF 1,00 N
INVESTIMENTOS
FIF RENDA FIXA TOKYO-MITSUBISHI BTM 30 4,00 N
FIF RENDA FIXA TOKYO-MITSUBISHI BTM DIAMANTE DI 1,00 N
FIF RENDA FIXA UNIBANCO CREDIBANCO YIELD PLUS 0,30 N
FIF RENDA FIXA UNIBANCO UBB - AIG FIF 2001 PGBL 1,25 N
FIF RENDA FIXA UNIBANCO UNIBANCO ADVANTAGE FIF 3,00 S
FIF RENDA FIXA VOTORANTIM VOTORANTIM RENDA FIXA 0,70 N
CAPITAL DTVM FIF
Inv.–Cap. Estrangeiro ATIVA ÁTICO FICE 2,00 N
Inv.–Cap. Estrangeiro LIBERAL LIBERAL 1,00
Inv.–Cap. Estrangeiro SUDAMERIS SUDAMERIS BRAZIL 1,50 N
Inv.–Cap. Estrangeiro UNIBANCO BRASIL VEST 0,00 N
Inv.–Cap. Estrangeiro VÉRTICE VÉRTICE 6,00 N
Inv. no Exterior BANKBOSTON BOSTON FIE 2,00 N
Inv. no Exterior BB BB - FIEX 1,50 N
Inv. no Exterior BBA CAPITAL BBA CAPITAL FIEX II 1,50 N
Inv. no Exterior BBM BBM FIEX 1,00 S
Inv. no Exterior BOZANO BOZANO EXTERIOR 1,00 N
SIMONSEN
Inv. no Exterior CCF FIXED 2,00 S
Inv. no Exterior CHASE CHASE FIE 2,00 N
Inv. no Exterior CHASE CHASE SOVEREIGN FIEX 1,50 N
Inv. no Exterior CREDIT SUISSE CSAM FIEX 1,00 N
FIRST BOSTON
GARANTIA -BI
163

Inv. no Exterior FINASA FINASA EXTERIOR 1,00 N


Inv. no Exterior ICATU ICATU FIEX INDEX 1,00 N
Inv. no Exterior ICATU ICATU FIEX LOW DURATION 1,00 S
Inv. no Exterior ITAÚ ITAÚ INTERNATIONAL 1,50 S
Inv. no Exterior LIBERAL LIBERAL FIEX II 1,50 N
Inv. no Exterior SAFRA VICTORY FIEX 0,10 N
Inv. no Exterior SUDAMERIS SUDAMERIS SCALA 1,50 N
Inv. no Exterior UNIBANCO UNIBANCO UFEX 2,00 N
Off Shore R. Mista BOZANO CONSULTATIO 1,50 S
SIMONSEN
Off Shore R. Mista LIBERAL LIBERAL DYNAMIC SUB- 1,00 S
FUND
Off Shore R. Mista LIBERAL LIBERAL FAIR SUB-FUND 1,00 S
Off Shore R. Mista LIBERAL LIBERAL HIGH YIELD SUB- 1,00 S
FUND
Off Shore R. Mista UNIBANCO THE UNIFUND ACTIVE LTD 1,75 N
Off Shore Renda Fixa BB BB FUND CLASSE D 0,20 S
Off Shore Renda Fixa BB BB FUND CLASSE E 0,50 N
Off Shore Renda Fixa BBA CAPITAL THE PROFIT FUND LTD - 1,00 S
BRADY BONDS
Off Shore Renda Fixa BBA CAPITAL THE PROFIT FUND LTD - 1,00 S
EUROBONDS
Off Shore Renda Fixa CCF TARGET INVESTMENT 0,10 S
FUND - CLASS D SHARES
Off Shore Renda Fixa CREDIT LYONNAIS CL BOND CLASS - CLASS Y 2,00 S
Off Shore Renda Fixa CREDIT LYONNAIS CL SHORT TERM - CLASS A 1,50 S
Off Shore Renda Fixa INTER AMERICAN INTER AMERICAN EXPRESS 1,00 N
EXPRESS APOLLO FUND
Off Shore Renda Fixa INTER AMERICAN INTER AMERICAN EXPRESS 1,00 S
EXPRESS CENTAURUS FUND
Off Shore Renda Fixa LIBERAL LIBERAL CLASSIC PLUS 0,50 N
SUB-FUND
Off Shore Renda Fixa LINEAR FOCUS BRAZIL FUND 1,20 S
CLASS H
Off Shore Renda Fixa LINEAR LINEAR FUND CLASS 0,80 S
GLOBAL BOND
Off Shore Renda Fixa LLOYDS LBAM - LLOYDS FIXED 1,75 N
INCOME
Off Shore Renda Fixa LLOYDS LBAM-BRAZIL 2,00 N
INTERNATIONAL BOND
FUND
Off Shore Renda Fixa UNIBANCO UAM UNIFUND CAPITAL 1,00 N
FUND
Off Shore R. Variável BB BB FUND CLASSE A 1,00 S
Off Shore R. Variável BBA CAPITAL THE PROFIT FUND LTD - 1,00 S
TARGET
Off Shore R. Variável BNP BRASIL BNP INTER STRATEGIE 1,50 N
Off Shore R. Variável BNP BRASIL BNP VAE 4,00 N
Off Shore R. Variável BNP BRASIL BNP VEE 4,50 N
Off Shore R. Variável CCF TARGET INVESTMENT 0,10 S
FUND - CLASS E SHARES
164

Off Shore R. Variável CREDIT LYONNAIS CL EQUITY CLASS - CLASS 2,50 S


C
Off Shore R. Variável LIBERAL LIBERAL EQUITY SUB-FUND 1,50 S
Off Shore R. Variável LIBERAL LIBERAL GLOBAL SUB- 1,50 S
FUND
Off Shore R. Variável LLOYDS LBAM - LLOYDS EQUITY 2,50 N
Off Shore R. Variável LLOYDS LBAM - LLOYDS 2,50 N
PRIVATIZATION
Off Shore R. Variável UNIBANCO UAM COLUMBUS INDEX 1,50 N
FUND
Privat.- Cap. Estrang. ICATU ICATU FDO PRIV. CE 0,00 N
Privat.- Cap. Estrang. BB BB BRASIL 0,50 N
Privat.- Cap. Estrang. BB BB BRASIL II 0,00 N
Privat.- Cap. Estrang. BESAM BOAVISTA QUALITY 2,00 S
CAPITAL ESTRANGEIRO
Privat.- Cap. Estrang. CCF EXPONENCIAL - CE 1,20 N
Privat.- Cap. Estrang. CCF FARAYA 0,10 N
Privat.- Cap. Estrang. CCF PROVENÇA 0,10 N
Privat.- Cap. Estrang. CCF RF MAJOR 0,00 N
Privat.- Cap. Estrang. CCF VENEZA FRFCE 0,20 S
Privat.- Cap. Estrang. CHASE I.C.G. FUND - F.R.F.C.E. 0,60 N
Privat.- Cap. Estrang. CHASE ITAIPAVA 0,00 N
Privat.- Cap. Estrang. DRESDNER ASPEN RF - CAP. 0,50 N
ESTRANGEIRO
Privat.- Cap. Estrang. HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO FRF. 1,00 S
CAPITAL ESTRANGEIRO
Privat.- Cap. Estrang. HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO TOP FRF. 1,00 S
CAP. ESTRANGEIRO
Privat.- Cap. Estrang. ICATU ICATU V FRFCE 0,00 N
Privat.- Cap. Estrang. ING INVESTMENT ING BRASIL FRFCE 0,01 N
Privat.- Cap. Estrang. LIBERAL DLJ EMERGING 0,05
Privat.- Cap. Estrang. LIBERAL LIBERAL AAA 0,50
Privat.- Cap. Estrang. LIBERAL MODENA FRFCE 0,20 N
Privat.- Cap. Estrang. LLOYDS LLOYDS GLOBAL 2,00 N
Privat.- Cap. Estrang. RURAL RURAL RF CASH PLUS 1,00 N
Privat.- Cap. Estrang. SAFRA PLATINUM - CE 0,10 N
Privat.- Cap. Estrang. SUDAMERIS SUDAMERIS DE R.F 1,00 N

Fonte: Anbid

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