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São Paulo
2001
BOLIVAR GODINHO DE OLIVEIRA FILHO
São Paulo
2001
II
Aprovada por:
____________________________
_____________________________
São Paulo
2001
III
AGRADECIMENTOS
Resumo
Abstract
This work comprehends relevant aspects of investment funds in Brasil and develops
information about investment funds in the United States, which determines the trends of the
sector.
The research was made with seventeen Asset Management Companies in Brasil of several
sizes, with the purpose to discover the minimum amount of money necessary to administer a
company. The break-even-point analysis demonstrated that there may be several company
levels, according to the market segments and cost conformation.
The productivity in the companies denotes economic scales in the sector that make the activity
an important profit center for the big banks.
SUMÁRIO
Assunto Pág.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
1.1 Justificativas .............................................................................................. 1
1.2 Problematização ........................................................................................ 1
1.3 Objetivos ................................................................................................... 3
2 FUNDOS DE INVESTIMENTO NO BRASIL ........................................ 3
2.1 Evolução .................................................................................................... 3
2.2 Segregação da administração de recursos de terceiros nos bancos ........... 6
2.3 Legislação vigente ..................................................................................... 7
2.3.1 Fundos de renda fixa ................................................................................. 7
2.3.2 Fundos de renda variável ........................................................................... 8
2.3.3 Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes (FMIEE) ..... 11
2.3.4 Fundos de Investimento Imobiliário ......................................................... 12
2.3.5 Código de Auto-Regulação da ANBID ..................................................... 12
2.4 Evolução dos fundos no Brasil .................................................................. 13
2.4.1 Evolução do patrimônio líquido dos fundos ............................................. 14
2.4.2 Evolução do número de fundos ................................................................. 15
2.4.3 Evolução real do patrimônio líquido dos fundos ...................................... 16
2.5 Taxas de administração ............................................................................. 17
2.6 Os fundos de investimento e a previdência complementar ....................... 19
2.6.1 FAPI- Fundo de Aposentadoria Programada Individual ........................... 20
2.6.2 PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres ........................................... 21
2.7 O Brasil e as crises financeiras recentes .................................................... 21
3 FUNDOS DE INVESTIMENTO NOS ESTADOS UNIDOS .................. 25
3.1 Breve histórico .......................................................................................... 25
3.2 Evolução dos fundos ................................................................................. 26
3.3 Participantes do negócio de fundos ........................................................... 27
3.4 Hedge Funds ............................................................................................. 28
3.5 Taxas e despesas dos fundos mútuos ........................................................ 30
3.6 Canais de distribuição ............................................................................... 31
3.7 Os fundos de investimento e o mercado de previdência privada .............. 33
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................ 35
4.1 Teoria do risco ........................................................................................... 36
4.2 Gerenciamento de riscos ........................................................................... 40
4.3 Avaliação de performance de fundos ........................................................ 41
4.3.1 Retorno por unidade de risco .................................................................... 43
4.3.2 Retorno diferencial (Alpha) ...................................................................... 44
4.4 Componentes da performance dos investimentos ..................................... 46
4.5 Indicador de Modigliani ............................................................................ 47
4.6 Taxas de retorno e captação líquida dos fundos de investimento ............. 48
4.7 Agency Theory ........................................................................................... 51
5 METODOLOGIA ..................................................................................... 53
5.1 Hipóteses ................................................................................................... 53
5.2 Perfil Amostral .......................................................................................... 54
6 PESQUISA ................................................................................................ 56
VIII
LISTA DE ANEXOS
Anexo Pág.
RECORTES DE JORNAIS 90
FOLHETOS DE VENDA DOS FUNDOS DO BANCO BOAVISTA 99
ANEXO I PATRIMÔNIO LÍQUIDO POR INSTITUIÇÃO ADMINISTRADORA 100
ANEXO II RELAÇÃO DOS FUNDOS DE AÇÕES 103
ANEXO III RELAÇÃO DOS FUNDOS DE RENDA FIXA 116
X
LISTA DE TABELAS
Tabela Pág.
Tabela 1 – Participação por tipo de fundo – Brasil .................................................. 14
Tabela 2 – Número de fundos .................................................................................. 15
Tabela 3 – Comparação do crescimento dos fundos em relação ao PIB ................. 15
Tabela 4 – Valores atualizados para 12/2000 pelo IGP – DI ................................... 16
Tabela 5 – Taxas de administração por tipo de fundo ............................................. 17
Tabela 6 – Fluxos de recursos .................................................................................. 23
Tabela 7 – Participação por tipo de fundo – Estados Unidos .................................. 27
Tabela 8 – Relação risco/retorno para fundos mútuos ............................................. 42
Tabela 9 – Distribuição dos administradores brasileiros de recursos em dez./00 .... 54
1
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativas
O setor de fundos de investimento no Brasil tem atraído as maiores empresas de
Asset Management dos Estados Unidos, Europa e Japão, que administram bilhões de
dólares e contam com alta tecnologia de gestão e controle de risco. Os bancos brasileiros,
para enfrentar a concorrência, estão investindo em novos softwares para administração
de carteiras, gerando oportunidades de trabalho para empresas de consultoria e
professores de finanças através do treinamento de investidores e administradores de
recursos.
Existe uma base de dados secundária como as informações mensais sobre os
fundos de investimento publicadas pela revista da ANBID- Associação Nacional de
Bancos de Investimento coletadas junto aos Bancos. A revista Exame publica, há três
anos, o guia de fundos de investimento baseado em questionários enviados aos
administradores de recursos.
Assim, justifica-se cada vez mais o interesse prático e acadêmico para o
desenvolvimento de trabalho nesta área, abordando os principais conceitos utilizados
pelos fundos de investimento.
1.2 Problematização
Os fundos de investimento, por constituírem-se em formas de captação de
poupança, existem na maioria dos países capitalistas. Nos Estados Unidos, o patrimônio
dos fundos superou US$ 6,8 trilhões em dez./99 e é amplamente conhecido. Com esta
importância, os fundos de investimento têm sido estudados de diversas formas. A análise
de performance de ativos foi uma das áreas de finanças que mais evoluiu e na qual
diversos economistas ganhadores de prêmios Nobel publicaram trabalhos sobre o assunto.
As crises econômicas afetam o desempenho dos fundos de investimento e por
conseqüência, os investidores que, ao aplicarem em fundos de alto risco perdem capital e
pressionam as autoridades por maior regulamentação. A crise asiática colocou em
evidência os Hedge Funds que foram acusados de apostar contra a moeda destes países
ampliando os efeitos da crise. Como para altos retornos existe a contrapartida de altos
2
riscos, um dos mais famosos Hedge Fund americanos, o Long Term Capital Management
(LCTM), que apesar de ter como acionistas Myron Scholes e Robert Merton, ambos
detentores do Nobel de Economia, perdeu US$ 3,6 bilhões em agosto de 98 e foi
resgatado pelo governo dos EUA, com aporte de recursos dos grandes bancos quotistas
do fundo.
Os fundos norte-americanos inspiraram a legislação brasileira sobre o assunto. As
alterações efetuadas pelo Banco Central em 1995, criaram os fundos de investimento
financeiro na sua forma atual. Em 1998, o Banco Central, seguindo tendência
internacional, determinou a separação da administração de recursos de terceiros da
Tesouraria dos Bancos para evitar conflitos de interesses.
Apesar do crescimento recente, os fundos de investimento brasileiros
corresponderam em dez./99 a 22% do PIB, enquanto que nos Estados Unidos a
proporção foi de 74%. O mercado brasileiro de fundos que já tinha enfrentado problemas
em set/97 na crise da Ásia, teve em janeiro uma dura prova com a mudança da política
cambial, em que os fundos que operaram vendidos em dólar em operações com
derivativos, geraram pesados prejuízos aos investidores. Clientes dos Bancos Fonte
Cindam, Boa Vista e Marka perderam grande parte de seu capital.
O negócio de fundos de investimento é promissor?
Há espaço para atuação de pequenos gestores?
No negócio de fundos, a concorrência entre os administradores de recursos de
terceiros, Bancos e empresas de Asset Management ficou mais acirrada a partir de 1994,
com a crescente participação dos Bancos Estrangeiros no mercado brasileiro. As taxas de
administração dos fundos foram reduzidas e aumentou a transparência para o investidor.
Identificar nichos de mercado e superar o break-even point é um desafio constante para as
empresas administradoras de recursos.
Os fundos de investimento no Brasil deverão ser afetados positivamente no futuro
pelas transformações que estão ocorrendo na previdência privada. Com a tendência do
Estado garantir valores de aposentadoria para até dez salários mínimos e acima deste
valor, cada cidadão formará a sua poupança visando uma previdência complementar.
3
1.3 Objetivos
O objetivo geral deste trabalho é o de analisar os aspectos relevantes dos fundos
de investimento no Brasil, sob a ótica de uma empresa de Asset Management que tem que
se adaptar à legislação emanada do Banco Central do Brasil e CVM – Comissão de
Valores Mobiliários, investir em tecnologia de informação e de controle de riscos e ao
mesmo tempo monitorar os custos e objetivos mercadológicos, visando proporcionar um
retorno adequado aos seus acionistas. Além disso, procurar-se-á comparar o setor de
fundos no Brasil com o mesmo setor nos Estados Unidos como forma de identificar
possíveis tendências de nosso mercado, tendo em vista que essas atividades no Brasil são
inspiradas no mercado americano.
Como objetivos específicos, espera-se contribuir para:
· Analisar formas de estruturação de empresas de Asset Management e os seus custos;
· Estudar a viabilidade da atuação dos gestores de pequeno porte no mercado de fundos
brasileiro.
c) fundos genéricos:
Todo fundo que não seguir as determinações dos fundos referenciados e dos fundos não
referenciados com baixo risco, são enquadrados como genéricos. Nesta categoria
enquadram-se os fundos derivativos. Estes fundos devem disponibilizar ao aplicador um
documento que contenha os objetivos do fundo, política de investimentos e as demais
condições para aplicação.
O instrumento adequado para o investidor conhecer a categoria do fundo e o seu risco é o
regulamento, que obrigatoriamente deve ser distribuído a todos os quotistas. Entretanto,
para ser eficiente, a leitura do regulamento deve ser feita antes da aplicação.
· O fundo não poderá deter mais de dez por cento de seu patrimônio líquido em títulos
ou valores mobiliários de emissão do administrador ou de empresas ligadas, vetada a
aquisição de ações de emissão do administrador;
1. Renda Fixa: FAC de Renda Fixa, FIF de FAC de Renda Fixa, FIF Renda Fixa e FIF
Capital Protegido;
2. DI: FAC DI, FIF de FAC DI e FIF DI;
3. Multiportfolio/ Livre: FIF Livre, FAC Livre, FIF de FAC Livre, FAC Multiportfolio e
FIF Multiportfolio;
4. Exclusivo: FIF Exclusivo, FAC Exclusivo e FIF de FAC Exclusivo;
5. Ações: Fundos de Ações Outros, Fundos de Ações Ibovespa Ativo, Fundos de Ações
Setoriais, Fundos de Ações Ibovespa, FAC Ações Outros, Fundos de Ações IBX e
Fundos de Ações IBA;
6. Cambial: FIF Cambial, FAC Cambial e FIF de FAC Cambial;
7. Renda Fixa Capital Estrangeiro: Renda Fixa de Capital Estrangeiro;
8. PGBL: FIF PGBL;
9. FAPI: FAPI;
10. FIEX: Fundo de Investimento no Exterior.
Fonte: Anbid
*Em dez/97 os dados dos fundos DI não foram divulgados pela Anbid, sendo estimados em 27,86% do total.
A estimativa foi baseada na média da posição de 04/97 e 07/98, período em que os dados foram divulgados.
4000
3362
3500
3000 2805
2567 Dez/96
2500 Dez/97
2093
2000 Dez/98
1500 Dez/99
944 Dez/00
1000
500
0
Fonte: Anbid
Fonte: Anbid
A tabela 6 mostra que o tipo de fundo com maior taxa de administração é o FAPI,
seguido do PGBL. Isto é característico do segmento de Previdência Privada que apresenta
alto crescimento no Brasil e das Seguradoras que são quotistas exclusivas dos fundos
PGBL, relutando em reduzir o nível da taxa de administração porque é inferior à cobrada
nos planos tradicionais.
Os fundos exclusivos são detidos por grandes investidores, como fundos de pensão e
grandes empresas, portanto apresentam a taxa média de 0,37% a.a e moda 0%. O maior
número de fundos exclusivos com taxa zero deve-se aos fundos de aplicação em quotas
(FACs) que aplicam em outros fundos do mesmo administrador.
Além da taxa de administração, muitos fundos cobram taxa de performance
estabelecida por meio de fórmulas que têm como referência algum índice de mercado
como o Ibovespa e o CDI para os fundos de renda fixa. A cobrança de taxa de ingresso ou
de saída é menos comum; dos 466 fundos de ações aprovados pela CVM e relacionados
no Anexo II, apenas 11 cobram estas taxas.
O prof. Sanvicente elaborou estudo sobre os fundos de ações com o objetivo de
medir a contribuição observada da cobrança de taxas de performance ao desempenho das
18
artigo detalhado relatando como a enxurrada de capital externo para os países emergentes
teve um rápido refluxo com os investidores procurando a segurança dos países
desenvolvidos. A seguir as crises e os efeitos no Brasil:
· Crise Asiática: Iniciou-se em jul./97 com a desvalorização da moeda da Tailândia
(Baht), pressionada pela atuação dos fundos hedge. Após exaurir as reservas o Banco
Central da Tailândia decidiu deixar o Baht flutuar livremente. A crise global acabava
de ser detonada. No Brasil, como o câmbio era controlado, a principal resposta à crise
foi a alta dos juros básicos, que subiram de 20,69% a.a para 46,26% a.a em out./97.
A elevação dos juros atingiu pela primeira vez os fundos de renda fixa que, por
estarem com títulos prefixados de longo prazo em carteira, apresentaram cotas
negativas devido ao mecanismo de mark-to-market. Os fundos são obrigados, pela
legislação, a marcarem diariamente a valor de mercado os títulos componentes da
carteira. Através desse mecanismo, o valor futuro dos títulos é trazido a valor presente
pelo prazo remanescente a uma taxa mais alta, resultando em um prejuízo a ser
repassado aos quotistas.
· Crise Russa: À medida em que a economia da Tailândia foi fortemente afetada, os
investidores só queriam a segurança dos dólares, e durante 1997 moedas caíram nas
Filipinas, Malásia, Indonésia, Taiwan e Coréia do Sul. A Rússia apresentava elevado
déficit fiscal e constante fuga de capitais. Para deter a crise, o FMI preparou, em
julho/98, um pacote de emergência que não funcionou. Os investidores entraram em
pânico e no dia 17 de agosto a Rússia deixou de defender o rublo e declarou moratória
aos detentores de títulos da dívida interna. A volatilidade dos mercados afetou os
Hedge Funds alavancados. Em setembro quase faliu o Long-Term Capital
Management (LTCM). No Brasil e os juros foram elevados de 19,08% a.a para
39,78% a.a
· Desvalorização do Real: A moratória Russa afetou o Brasil, que durante algum tempo
perdeu reservas cambiais. Em nov./98, o governo americano e o FMI organizaram um
pacote de ajuda de US$ 41,3 bilhões, enquanto o Brasil ainda estava solvente. O Real
estava supervalorizado e na tentativa de introduzir uma desvalorização controlada
23
através da banda exógena criada pelo Prof. Francisco Lopes, o governo foi obrigado a
deixar o Real flutuar.
Tabela 6 - Fluxos de recursos R$ milhões
Data Depósitos a Prazo Poupança Fundos Bovespa
Saldo Fluxo Saldo Fluxo Saldo Fluxo Méd. Diária
Dez-96 80.281 -3.527 72.024 4.191 119.446 5.512 510
Jan-97 76.124 -4.157 76.420 4.396 132.407 10.924 518
Fev-97 75.178 -946 78.053 1.633 131.386 -3.063 778
Mar-97 76.121 944 79.364 1.311 132.312 -1.234 609
Abr-97 75.612 -509 80.249 885 135.755 1.204 711
Mai-97 76.826 1.214 81.078 829 140.464 2.008 733
Jun-97 81.362 4.536 82.248 1.169 146.286 2.458 1.204
Jul-97 82.170 808 82.933 685 150.633 1.665 1.046
Ago-97 84.297 2.127 84.335 1.402 147.692 -3.590 785
Set-97 88.359 4.062 85.882 1.547 148.640 -2.327 715
Out-97 92.818 4.458 87.368 1.485 141.307 -4.563 1.083
Nov-97 94.624 1.807 92.617 5.250 134.198 -10.064 893
Dez-97 86.659 4.803 97.062 2.492 131.593 -4.916 776
Jan-98 90.291 3.632 99.412 2.350 130.298 -3.291 604
Fev-98 93.695 3.404 97.872 -1.540 134.301 687 780
Mar-98 96.445 2.750 97.178 -2.234 141.847 3.918 711
Abr-98 96.460 14 97.095 -777 147.205 3.009 1.121
Mai-98 97.853 1.393 97.386 208 149.945 1.122 670
Jun-98 98.103 250 98.892 1.797 151.556 -185 614
Jul-98 96.928 -1.175 100.276 2.890 155.631 1.039 724
Ago-98 95.325 -1.603 101.476 2.583 150.161 -4.393 629
Set-98 91.226 -4.099 103.061 2.785 141.683 -10.548 611
Out-98 91.814 587 104.596 3.120 142.048 -3.518 461
Nov-98 91.296 -518 106.205 3.144 147.379 1.208 557
Dez-98 89.072 -3.215 107.422 177 150.857 1.666 455
Jan-99 88.934 -1.425 108.278 -266 159.103 -184 481
Fev-99 93.828 5.009 110.306 786 161.625 -1.484 502
Mar-99 97.105 3.224 111.104 -586 171.087 4.731 528
Abr-99 94.431 -1.996 111.487 -1.045 175.789 993 913
Mai-99 94.348 119 112.438 -225 180.397 1.430 725
Jun-99 95.480 244 111.974 -1.403 185.038 1.740 651
Jul-99 94.015 -2.450 111.591 -1.237 190.025 2.689 499
Ago-99 94.321 -1.860 110.997 -1.478 198.004 4.483 478
Set-99 93.902 -419 110.280 -717 203.941 3.129 509
Out-99 94.308 406 109.854 -425 210.207 6.266 551
Nov-99 94.570 262 110.082 228 216.128 5.921 778
Dez-99 94.077 -493 110.732 650 223.300 7.172 916
Jan-00 93.975 -102 112.027 1.295 232.637 9.336 1.050
Fev-00 88.165 -5.810 111.291 -735 240.559 7.922 966
Mar-00 90.516 1.394 110.677 -614 245.872 5.313 709
Abr-00 88.715 -1.801 110.376 -302 247.834 1.962 824
24
fundos Mútuos
Investidores $ $ Títulos e Valores Mobiliários
Distribuidor Corretor
Agente de Compensação Custodiante
Gestora de
Recursos
acima de US$ 1 milhão, as aplicações situam-se entre US$ 250 mil e US$ 10 milhões.
Existe carência para os investimentos iniciais de normalmente 1 ano.
Com tantos riscos e restrições, por que atraem investidores? A resposta está nos
ganhos que chegam a atingir 40% ao ano, contra 18 a 20% dos fundos mútuos
americanos.
Robert M. Morgenthau, procurador distrital do Condado de Nova York, em
MORGENTHAU (1998) escreveu um artigo muito interessante sobre a dificuldade de
fiscalizar as atividades dos Hedge Funds. Por causa do sigilo, muitos fundos Hedge como
o Long-Term Capital Management fizeram das Ilhas Cayman seu endereço nominal. Nos
Estados Unidos os mercados de capital são regulamentados e requerem transparência nas
transações financeiras. Mas na realidade, a maioria dos bancos estrangeiros não é
administrada a partir das ilhas, mas de Nova York. Segundo Morgenthau, se um
determinado inspetor de bancos americanos fosse às Ilhas Cayman e exigisse que lhe
fossem apresentados os livros contábeis de uma dessas instituições ele seria preso. É o
que a lei determina.
Há uma outra explicação para o extraordinário florescimento de instituições financeiras
nas Ilhas Cayman. Lá não há imposto de renda, imposto sobre ganhos de capital, imposto
sobre valor agregado, imposto de vendas e imposto sobre herança. Americanos
sofisticados aplicam bilhões de dólares em veículos de investimento das Ilhas Cayman
como o Long-Term Capital. Os cidadãos de outros países investem bilhões nas ilhas, para
que sua renda fique isenta de impostos americanos. As Ilhas Cayman são território
britânico; e tanto seu governador como o procurador-geral são nomeados pelo governo
britânico. Outros paraísos fiscais são: Ilha de Jersey, Ilhas Virgens Britânicas, Chipre,
Antígua, o Liechtenstein, Panamá, as Antilhas holandesas, as Bahamas, Luxemburgo e a
Suíça.
Os Hedge Funds, que atingiram o auge na crise da Ásia, tiveram o seu espaço de
atuação reduzido porque os Bancos que financiam a alavancagem destes fundos tiveram
perdas elevadas na quase quebra do Long-Term Capital Management em set./98. Fundado
por John Meriwether, Myron Scholes e Robert Merton (prêmios Nobel de Economia) e
por um ex-presidente do Federal Reserve. O fundo foi resgatado por uma operação de
30
US$ 3,6 bilhões, organizada pelo FED, com a participação dos bancos que tinham lhe
emprestado bilhões de dólares até então. Um relatório do UBS (Union Bank of
Switzerland), um dos credores do LTCM estimou que quando as atividades de derivativos
eram levadas em consideração, a alavancagem do Long Term Capital apresentava uma
proporção de 250 para 1.
Em mar./2000 o Fundo Hedge Tiger Management LLC, fundado por Julian
Robertson Jr. encerrou suas operações após os ativos recuarem de US$ 20 bilhões em
1998 para US$ 6 bilhões. O curioso é que o fundo investia em ações da chamada velha
economia e não estava conseguindo atingir os rendimentos dos fundos que investiam em
ações de tecnologia e internet. O declínio das ações na Nasdaq em abril/00 foi muito
tardio para ele.
George Soros, do Quantum Fund, que ganhou aproximadamente US$ 1 bilhão
apostando contra a Libra em 1992, vem reorganizando seus Hedge Funds desde abril/00,
quando os ativos declinaram US$ 5 bilhões entre queda das ações de tecnologia e resgates
de investidores. O declínio dos fundos causou as saída dos principais gestores e mudança
nas estratégias dos fundos. Segundo noticia divulgada em 15/06/00, pela agência de
notícias Bloomberg, Soros vai terceirizar a gestão de metade dos US$ 6,5 bilhões que
restaram e planeja aumentar a parcela investida em imóveis e participação em empresas.
O retorno histórico dos fundos era de 32% a.a, mas o objetivo atual será reduzir para 15%
a.a. pela menor alavancagem, buscando retornos mais estáveis. O Presidente do Banco
Central do Brasil Armínio Fraga foi um dos colaboradores de George Soros até jan./99.
3.5.2 Despesas anuais de operação: Estas despesas são deduzidas da rentabilidade dos
ativos do fundo antes da valorização das quotas.
· Taxa de administração: Cobrada pelos gestores dos fundos que selecionam os ativos.
Esta taxa varia entre 0,50% a 1,00% ao ano sobre o total de ativos do fundo
(patrimônio líquido);
· Taxa 12b-1 (12b-1 fees): Cobrada pelos fundos que não cobram taxa de entrada;
destina-se a remunerar as despesas de marketing. De acordo com a lei, esta taxa não
pode exceder 0,75% do patrimônio líquido médio do fundo por ano. O fundo poderá
cobrar um adicional de 0,25% por ano para remunerar os profissionais de vendas.
· Taxa de Performance (performance fee): cobrada normalmente nos fundos de
derivativos (hedge funds) e costuma ser de 20% sobre os ganhos.
Os jornais americanos publicam as quotas dos fundos com indicações dos tipos de taxas
cobradas, simbolizadas através de letras colocadas após o nome do fundo. A letra r
indica cobrança de taxa de resgate, a letra p a taxa 12b-1; e a letra t indica cobrança tanto
de taxa de resgate quanto da taxa 12b-1. Os fundos que não cobram a taxa de entrada são
indicados com as letras N.L. (no-load) após o valor da quota.
32
A t iv o s n o s p la n o s 4 0 1 ( k ) e m b ilh õ e s d e
d ó la r e s
1600
1400
1200
585
1000 482
343
800 258
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
O u tr o s a tivo s Fundos
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
este é melhor do que o portfólio B. O portfólio B deve ser eliminado de consideração uma
vez que oferece menor retorno com maior incerteza do que outro portfólio disponível. O
portfolio B é definido como ineficiente."
Segundo Markowitz, a escolha entre os portfólios eficientes depende do desejo e da
habilidade do investidor em assumir riscos. Se a segurança é o mais importante, o retorno
esperado pode ser sacrificado para reduzir a incerteza. Se uma grande parte da incerteza
pode ser eliminada, um grande nível de retorno esperado pode ser obtido. Em sua análise,
foram recomendados os seguintes passos:
· Primeiro, separar os portfólios eficientes dos ineficientes;
· Segundo, descrever as combinações de retorno esperado e incerteza de retorno
disponíveis nos portfólios eficientes;
· Terceiro, o investidor ou gerente de investimentos deve selecionar cuidadosamente a
combinação de melhor retorno e menor incerteza que se ajusta às suas necessidades; e
· Quarto, determinar o portfólio que fornece a melhor combinação de risco e retorno.
O professor Securato em seu livro (SECURATO, 1996:135-169), explica a formulação
matemática utilizada por Markowitz na análise da diversificação de risco de uma carteira
com dois ativos e também com mais de dois ativos de risco.
As análises de Markowitz desencadearam o movimento intelectual que
revolucionou Wall Street, as finanças corporativas e as decisões empresariais em todo o
mundo; seus efeitos até hoje se fazem sentir.
A moderna teoria de carteiras de estabelecer o conjunto eficiente de ativos, tem
seus fundamentos no modelo CAPM- Capital Asset Pricing Model desenvolvido no
início da década de 1960, por William F. Sharpe, ganhador do Nobel também em 1990, o
qual tornou mais operacional o modelo de Markowitz. O modelo CAPM é mais do que
uma teoria abstrata descrita nos livros-texto, ele tem sido largamente utilizado por
analistas, investidores e corporações. Entretanto, alguns questionamentos ao modelo têm
sido feitos baseados em pesquisas. Segundo Brigham (BRIGHAM, 1997:176), um estudo
publicado em 1992, por dois professores da Universidade de Chicago, Eugene Fama e
Kenneth French, concluiu que não há comprovação histórica de que ações com betas
maiores apresentem altos retornos. Se o beta não determina os retornos, o que os
38
com diferentes níveis de risco, tanto medidos em termos de risco total (desvio padrão)
como em termos de risco sistemático (beta).
Nota-se que o beta médio de cada uma das três categorias de fundos estava em
linha com o esperado: fundos de crescimento mostraram o maior risco, fundos
balanceados mostraram o menor risco e fundos renda-crescimento o risco intermediário.
A relação risco/retorno mostrou que, em períodos de alta na bolsa a categoria de fundos
com maior beta (crescimento) proporcionou o maior retorno, enquanto que a categoria de
fundos balanceados (menor beta) apresentou o menor retorno. Inversamente, durante o
período de declínio do preço das ações, os fundos de maior risco apresentaram as maiores
perdas. Como esperado, altos riscos recompensam mais durante o bull market, mas
penalizam mais no bear market . Estes dados mostram as implicações para a avaliação de
fundos com estratégias de investimento diferentes. O retorno obtido por um fundo em um
43
rp - rf
44
Índice de Sharpe =
σp
onde:
rp = retorno do portfólio
rf = taxa livre de risco
σp= desvio padrão do portfólio
rp - rf
Índice de Treynor =
βp
rp - rf = α p + β p (rm – rf) + e
Nota-se que esta equação é semelhante à anterior exceto, pelo intercepto (alpha) e um
termo de erro e que foi adicionado. O termo e permite verificar quanto a equação está
ajustada aos dados - um e baixo representa uma equação bem definida, enquanto que um
e alto mostra uma baixa relação.
O termo α possibilita avaliar se o fundo apresenta performance acima da média (alpha
positivo) ou abaixo da média (alpha negativo). O termo alpha pode ser avaliado por testes
estatísticos de significância (t de Student), dividindo-se o valor do alpha pelo erro da
regressão e efetuando-se os testes de hipóteses com a finalidade de medir se o retorno
adicional obtido pelo fundo é estatisticamente significante.
46
b) Market Timing
47
Conclusão do estudo:
Os resultados encontrados indicaram haver causalidade mútua, a partir do 4º dia.
Ou seja, a captação líquida parece "causar" o comportamento do Índice Bovespa, mas é
51
preciso incluir pelo menos o quarto dia anterior ao de um dado pregão para que isso
aconteça. No caso do comportamento do Ibovespa, a constatação é compatível com a
teoria geral a respeito do funcionamento do setor: os investidores observam que o tipo de
ativo (ações em geral) tem tido bom desempenho, e aí aplicam novos recursos nesse
ativo, ignorando a lição usual de que desempenho passado não é garantia de bom
desempenho futuro. Quanto à influência significativa da captação líquida em dias
anteriores, há duas explicações possíveis, de acordo com SANVICENTE (out.1998); (1)
há inércia na reação dos investidores a bom desempenho do mercado acionário, e (2) a
relação de "feedback" entre captação líquida agregada e Ibovespa mantém, por alguns
dias, a sustentação da influência da captação líquida como variável explicativa da própria
captação líquida em dias subsequentes.
O desempenho do Ibovespa é explicado pela captação líquida agregada em alguns dias
precedentes, o que permitiria que o acompanhamento dessa variável pudesse ser utilizado
para "prever" o comportamento futuro do Ibovespa. Também o comportamento anterior
do próprio Ibovespa ajuda a "prever" o futuro do índice, ao contrário do que seria
esperado, num mercado informacionalmente, no nível fraco.
Sirri e Tufano, citados por WILNER (2000: 22) revelam que administradores com melhor
desempenho recebem uma proporção maior de fluxos e, por outro lado, aqueles com
retornos ruins em relação à média não sofrem com uma captação inferior na mesma
proporção. O incentivo para o administrador escolher o grau de risco do fundo pode ser
visto como uma opção de compra. Para aqueles que administram fundos com histórico de
desempenho ruim, há incentivo para aumento do grau relativo de risco, pois só podem se
beneficiar tentanto melhorar o lugar no ranking.
5 METODOLOGIA
O objetivo desta pesquisa será fazer uma análise do setor de fundos de
investimento no Brasil com enfoque na viabilidade econômica das empresas de Asset
Management com atuação geral e as focadas nos segmentos de Pessoa Física, Empresas e
Investidores Institucionais. Utilizar-se-á como abordagem a análise do ponto de
equilíbrio.
A metodologia a ser utilizada será primeiro proceder ao levantamento dos dados
macroeconômicos sobre fundos de investimento no Brasil, compreendendo os fundos de
renda fixa e os fundos de renda variável, a partir de dados coletados pela ANBID –
Associação Nacional de Bancos de investimento, no período de dezembro de 1996 a
dezembro de 2000. O negócio de fundos nos Estados Unidos será utilizado como
benchmarking para verificação das possíveis tendências do mercado brasileiro. Estes
serão pesquisados através de livros e dados do Investment Company Institute - ICI,
entidade de classe do setor.
Como segundo passo serão realizadas pesquisas de caráter microeconômico, para
confirmação ou não das tendências captadas pelos dados.
5.1 Hipóteses
Hipótese 1:
Existe um volume mínimo administrado para viabilizar uma empresa de Asset
Management?
Hipótese 2:
54
· O tipo A, que administra mais de R$ 10.000 MM, tem a linha completa de fundos e
atua em todos os segmentos de mercado. Conta com eficientes canais de distribuição
em grande rede de agências ou tem atuação forte no segmento de Private Banking. Em
alguns segmentos como por exemplo Pessoa Física, cria fundos de aplicação em cotas
(FACs), que cobram diferentes taxas de administração de acordo com o valor aplicado
pelo cliente.
· As empresas do tipo B, entre R$ 4.000 MM e R$ 9.999 MM, têm a linha completa de
fundos, atua em todos os segmentos de mercado, mas a capacidade de distribuição não
é tão grande quanto no tipo A. Representam 3,28% das empresas mas 9,03% do
volume de recursos administrados.
· As empresas do tipo C, entre R$ 1.000 MM e R$ 3.999 MM, têm a linha completa de
fundos, mas apresentam uma especialização em segmentos de atuação no mercado,
como por exemplo os investidores institucionais. Nesta faixa, atuam 16 empresas,
correspondendo a 13,11% do total e a 12,17% do volume de recursos.
· As empresas do tipo D, entre R$ 500 MM e R$ 999 MM, especializam-se em alguns
tipos de fundos para atender determinados segmentos de mercado.
· As empresas do tipo E, entre R$ 100 MM e R$ 499 MM, são especializadas, atuando
em nichos de mercado e terceirizam algumas atividades como o back office. Embora
sua importância numérica seja grande (22,95%), representam apenas 2,58% do volume
de recursos.
· As empresas do tipo F, abaixo de R$ 100 MM, atuam no segmento de Pessoa Física,
terceirizam as atividades de administração de fundos e concentram-se na gestão. A
maioria são corretoras de valores que administram fundos de ações como
complemento à atividade de corretagem. Os fundos de ações têm taxas de
administração mais altas do que os fundos de renda fixa, possibilitando o pagamento
dos serviços terceirizados. Representam o maior número de empresas (44,26%), mas
reúnem apenas 0,46% dos recursos administrados.
56
6 PESQUISA
6.1 Questionário
Perguntas-guia:
Visão geral
Oportunidades e tendências do mercado
A atividade é exercida por empresa independente? Em caso afirmativo qual o tipo (Ltda.,
S/A ou S/A de capital aberto)
Estrutura organizacional
Número de funcionários
57
A1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 49.516.000,00
Tx. de Administração 1,13%
Receita Anual 560.000,00
Pis e Cofins (3,65%) 0,04%
Custo Variável
Processamento e Custódia
Canais de distribuição
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretores (3) 432
Gestores (8) 608
Gerentes Comerciais (30) 1.140
Gerente Compliance (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (8) 336
Analistas (5) 160
Advogados (4) 108
Back Office (59) 708
Secretárias (3) 78
Recepcionistas (2) 14
Office Boys (2) 4
Sub-total 3.893
Encargos Sociais 56,82% 2.212
Total 6.105
A2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 19.000.000,00
Tx. de Administração 1,25%
Receita Anual 237.500,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,06%
Canais de distribuição 0,38%
Custos Fixos
Pessoal
Presidente (1) 237
Diretores (6) 864
Diretores Adjuntos (2) 240
Gestores (2) 152
Gerente Research (1) 80
Gerente Compliance (1) 48
Ger. Comerciais (12) 456
Gerente Produtos (2) 96
Economistas (3) 114
Operadores (4) 168
Analistas (7) 224
Secretárias (6) 156
Estagiários (5) 45
Office Boys (3) 6
Sub-total 2886
Encargos Sociais 56,82% 1640
Total 4.526
Número de funcionários 55
60
A3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 10.000.100,00
Tx. de Administração 0,70%
Receita Anual 70.000,70
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,10%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Chief Executive Officer (1) 237
Chief Investment Officer (1) 209
Diretores Adjuntos (5) 600
Gestores (4) 192
Ger. Comerciais (12) 456
Gerente de Middle Office (1) 48
Gerentes Institucionais (8) 384
Gerente Produtos (4) 192
Gerente de Marketing (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Back Office (27) 729
Sub-total 3143
Encargos Sociais 56,82% 1786
Total 4.929
Número de funcionários 65
Volume por funcionário 153.848
61
A4 R$ Mil
Patrimônio Administrado 15.530.000,00
Tx. de Administração 1,50%
Receita Anual 232.950,00
Pis e Cofins 0,05%
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,05%
Canais de distribuição 0,00%
Margem de Contribuição 1,40%
Custos Fixos
Pessoal
Diretores Executivos (2) 418
Diretores (8) 1152
Diretores Adjuntos (11) 1320
Gestores (02) 152
Gerente Research (1) 80
Gerente Crédito (1) 48
Gerente Compliance (1) 48
Ger. Comerciais (8) 304
Gerentes Private (11) 759
Gerentes Inst. (5) 240
Gerentes Produtos (2) 96
Gerente Back Office (1) 48
Advogado (1) 38
Operadores (3) 126
Analistas (18) 684
Atendentes (5) 135
Back Office (10) 270
Secretárias (6) 156
Office Boys (4) 8
Sub-total 6082
Encargos Sociais 56,82% 3456
Total 9.538
62
B1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 7.100.000,00
Tx. de Administração 0,69%
Receita Anual 48.990,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Presidente (1) 237
Diretores (4) 576
Gestores (5) 380
Ger. Comerciais (3) 114
Gerentes Inst. (3) 144
Gerentes de Produtos (2) 96
Gerente Back Office (1) 48
Gerentes de Sistemas (3) 144
Economistas (2) 64
Advogados (2) 64
Operadores (2) 84
Analistas (7) 224
Back Office (29) 783
Estagiários (2) 18
Sub-total 2976
Encargos Sociais 56,82% 1691
63
Total 4.667
Número de funcionários 66
Volume por funcionário 107.576
B2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 9.000.000,00
Tx. de Administração 1,00%
Receita Anual 90.000,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,05%
Canais de distribuição 0,28%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor (1) 144
Gestores (2) 152
Ger. Institucionais (4) 192
Ger. de Pesquisa Econômica (1) 80
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (6) 252
Back Office (6) 162
Sub-total 1030
Encargos Sociais 56,82% 585
Total 1.615
Número de funcionários 21
Volume por funcionário 428.571
Aluguel 150 m2 99
Broadcast (9) 46
Telefonia 51
64
Sistemas 360
Outros Custos Fixos
B3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 7.983.000,00
Tx. de Administração 1,00%
Receita Anual 79.830,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,66%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor de Gestão de Recursos (1) 144
Diretor Adjunto Comercial (1) 120
Gestor (1) 76
Gerentes Institucionais (6) 288
Ger. Comerciais (7) 266
Gerente de Produtos (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (10) 420
Analistas (4) 152
Back Office (24) 648
Sub-total 2210
Encargos Sociais 56,82% 1256
Total 3.466
Número de funcionários 56
Volume por funcionário 142.554
65
C1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 3.990.000,00
Tx. de Administração 0,75%
Receita Anual 29.925,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,02%
Canais de distribuição 30% 0,12%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretores (4) 576
Gerentes Private (9) 621
Gerentes Institucionais (9) 432
Operadores (4) 168
Analistas (4) 128
Back Office (4) 108
Secretárias (3) 78
Recepcionista (2) 14
Office Boys (2) 4
Sub-total 2338
Encargos Sociais 56,82% 1328
Total 3.666
Número de funcionários 42
Volume por funcionário 95.000
Broadcast (9) 46
Telefonia 102
Sistemas 360
C2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 1.400.000,00
Tx. de Administração 0,41%
Receita Anual 5.740,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 237
Diretores (3) 432
Gerentes Institucionais (4) 192
Gerente de Risco (1) 48
Gerente de Produtos (1) 48
Gerente Back Office (1) 48
Operadores (03) 126
Analistas (6) 228
Back Office (8) 216
Estagiários (4) 36
Secretárias (2) 52
Sub-total 1426
Encargos Sociais 56,82% 810
Total 2.236
Número de funcionários 34
Volume por funcionário 41.176
67
D1 R$ Mil
Patrimônio 570.000,00
Tx. de Administração 0,54%
Receita Anual 3.078,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,00%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor (1) 144
Gestor (1) 76
Ger. Distribuição (1) 48
Gerentes Private (2) 138
Gerente de Produtos (1) 48
Gerente Back Office (1) 42
Operadores (3) 126
Back Office (2) 54
Estagiários (3) 27
Sub-total 703
Encargos Sociais 56,82% 399
Total 1.102
Número de funcionários 15
Volume por funcionário 38.000
68
D2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 800.000,00
Tx. de Administração 0,50%
Receita Anual 4.000,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,10%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretor de Gestão (1) 144
Diretor de Marketing (1) 144
Gestores (2) 96
Ger. Comerciais (3) 114
Gerente Back Office (1) 48
Analista (1) 32
Back Office (2) 54
Secretárias (2) 52
Estagiários (3) 27
Recepcionista (1) 7
Office Boy (1) 2
Sub-total 929
Encargos Sociais 56,82% 528
Total 1.457
Número de funcionários 19
Volume por funcionário 42.105
69
D3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 707.000,00
Tx. de Administração 1,15%
Receita Anual 8.130,50
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,05%
Canais de distribuição 0,28%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretor de Distribuição (1) 144
Gestores (3) 228
Ger. Comerciais (2) 76
Gerente Back Office (1) 48
Analista (1) 32
Back Office (4) 108
Sub-total 845
Encargos Sociais 56,82% 480
Total 1.325
Número de funcionários 13
Volume por funcionário 54.385
Aluguel 150 m2 63
Broadcast (5) 26
Telefonia 32
70
Sistemas 360
Outros Custos Fixos 0
E1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 168.200,00
Tx. de Administração 1,82%
Receita Anual 3.061,24
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,11%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Diretores (2) 288
Gerentes Private (4) 276
Operadores (2) 84
Back Office (3) 81
Estagiários (2) 18
Recepcionistas (3) 21
Office Boys (2) 4
Sub-total 772
Encargos Sociais 56,82% 439
Total 1.211
Número de funcionários 18
Volume por funcionário 9.344
E2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 498.000,00
Tx. de Administração 0,97%
Receita Anual 4.830,60
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,06%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Gestor (1) 76
Ger. Comerciais (5) 190
Operadores (3) 126
Analistas (2) 64
Secretária (1) 26
Office Boy (1) 2
Sub-total 693
Encargos Sociais 56,82% 394
Total 1.087
Número de funcionários 14
Volume por funcionário 35.571
E3 R$ Mil
Patrimônio Administrado 300.000,00
Tx. de Administração 0,60%
Receita Anual 1.800,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,10%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Executivo (1) 209
Diretor Research (1) 127
Gestor (1) 76
Operadores (3) 126
Analistas (2) 64
Ger. Comerciais (3) 114
Gerente Back Office (1) 48
Back Office (4) 108
Sub-total 872
Encargos Sociais 56,82% 495
Total 1.367
Número de funcionários 16
Volume por funcionário 18.750
Telefonia 39
Sistemas 300
Outros Custos Fixos 1074
F1 R$ Mil
Patrimônio Administrado 29.000,00
Tx. de Administração 3,43%
Receita Anual 995,00
Pis e Cofins (3,65%) 0,13%
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,45%
Custos Fixos
Pessoal
Diretor Presidente 209
Sócios (2) 288
Operadores (3) 126
Auxiliar(1) 9
Estagiários (2) 18
Ger. Comerciais (2) 76
Secretárias (4) 104
Office - Boys (4) 8
Sub-total 838
Encargos Sociais
INSS 26,2% 220
FGTS 11,2% 94
Férias + 1/3 93
13º salário 70
Subtotal Encargos 476
Total 1314
Número de funcionários 19
Volume por funcionário 1.526
74
Aluguel 150 m2 81
Broadcast (6) 31
Telefonia 46
Sistemas 0
F2 R$ Mil
Patrimônio Administrado 60.000,00
Tx. de Administração 2,95%
Receita Anual 1.770,00
Custo Variável
Processamento e Custódia 0,08%
Canais de distribuição 0,00%
Custos Fixos
Pessoal
Sócios Diretores (2) 286
Analistas (4) 128
Back Office (4) 108
Secretárias (2) 52
Sub-total 574
Encargos Sociais 56,82% 326
Total 900
Número de funcionários 12
Volume por funcionário 5.000
Aluguel 150 m2 99
Broadcast (2) 10
Telefonia 29
Sistemas 120
75
Joint venture (50% cada) entre o Banco Marka e a Nikko para administrar recursos em
toda a América Latina. Empresa não financeira. A Nikko administrava U$ 30 bilhões no
exterior e era o 3º maior banco de investimentos japonês. O Marka tinha fundos de
derivativos com boa performance. A Asset tinha estrutura independente do Banco, o
segmento mais importante era Pessoa Física e o foco da nova empresa era atender
investidores institucionais. A empresa foi constituída no final de 1997 e o anúncio oficial
ocorreu em 18/03/98. William Sharpe compareceu para fazer uma palestra no evento. Os
fundos do Marka apresentavam o melhor índice de Sharpe da época. O volume era R$
400 milhões em jan/99. A equipe de vendas era própria e tinha vindo do Banco.
Havia um fundo DI, um fundo moderado que alavancava até 1,5 vezes o patrimônio e
tinha uma rentabilidade histórica de 110% a 120% do CDI, dois fundos mais agressivos o
Plus e o Derivativos e dois fundos carteira livre um composto com "blue chips" e outro
Ibovespa. Em out./97, na crise da Ásia, quando os juros subiram de 20% para 47% o
fundo DI não sofreu problemas porque a carteira estava em DI.
Tinha equipes própria como análise, gestão e controle de riscos.
76
A BES Boavista Espirito Santo DTVM S/A estava estruturada como uma empresa
independente, com 23 pessoas. Havia um presidente, um diretor de gestão (cargo vago na
época da crise), um gerente de gestão e três operadores. A área comercial contava com
um diretor e seis gerentes e o back office tinha um gerente e mais doze funcionários. O
volume administrado em janeiro de 1.999 era de R$ 551 milhões, em 35 fundos de
investimento. A participação por segmentos de mercado era: 59,6% Pessoa Física, 13,7%
Pessoa Jurídica não financeira, 1,82% Pessoa Jurídica financeira, 20,0% Fundos de
Pensão e 4,88% carteiras administradas e empresas coligadas.
O Banco Boavista teve uma experiência mal sucedida de vender fundos derivativos no
varejo, os quais estavam alavancados na venda de contratos futuros de dólar no momento
da desvalorização do Real e chegaram a apresentar patrimônio negativo de 38,7% do
patrimônio líquido, conforme nota oficial divulgada pelo banco.
Os folhetos promocionais dos fundos (vide xerox no final do trabalho) não alertavam os
quotistas sobre os riscos envolvidos e ressaltavam a rentabilidade passada. Isto foi motivo
para que diversos investidores entrassem na justiça solicitando a remuneração que teria
sido prevista nos folhetos promocionais do banco.
Diante da pressão dos clientes, o Banco Boavista tomou uma decisão incomum no
mercado de capitais: resolveu indenizar parte das perdas dos investidores. Os quotistas
puderam reaver de 82% a 49% do valor da aplicação antes do dia 13 de janeiro. Foram
gastos R$ 75 milhões de indenização e mais R$ 18 milhões para cobrir o patrimônio
negativo de alguns fundos de investimento, perfazendo um total de R$ 93 milhões.
Mesmo cobrindo parte dos prejuízos dos clientes, o banco não conseguiu recuperar a
credibilidade, os clientes continuaram sacando os recursos dos fundos. Segundo
reportagem publicada na Gazeta Mercantil de 17/02/99, página B-1, o saldo de fundos do
Boavista caiu de R$ 551 milhões em janeiro para R$ 272 milhões em 10/02/99. O
episódio serviu para que o Boavista retirasse do leque de produtos os fundos mais
agressivos da rede de agências.
Com base no caso Boavista, o Banco Central do Brasil editou a Circular nº 2.893 de
27/05/99, que proibiu os administradores de cobrir perdas de quotistas. A Circular nº
2.958, de 06/01/2000, tornou obrigatório um documento para os fundos de maior risco
78
Margem de Contribuição = Preço de venda por unidade – custos variáveis por unidade
A margem de contribuição pode ser definida como um total, um montante unitário ou
uma percentagem. Neste trabalho, a margem de contribuição para uma empresa
administradora de fundos é a percentagem da taxa média de administração menos os
custos variáveis. O índice da margem de contribuição é necessário à análise de custo-
volume-lucro, quando as informações são dadas em termos de unidades monetárias e não
de unidades físicas. A maioria das empresas tem vários produtos, e muitas vezes o ponto
de equilíbrio geral é expresso em volume financeiro de vendas por causa desta variedade.
Segundo HORNGREN (1978: 72) a análise de equilíbrio geralmente se apoia nos
seguintes pressupostos:
· O comportamento dos custos e despesas é confiavelmente determinado, e é linear
dentro do intervalo de significância;
79
Resumo
A B C D E F
Volume R$ Mil 23.407.525 8.027.667 2.695.000 692.333 322.067 44.500
Taxa de adm. média 1,15% 0,90% 0,58% 0,73% 1,13% 3,19%
Número de funcionários 87 48 38 16 16 16
Volume por func. R$ Mil 222.260 226.234 68.088 44.830 17.888 3.263
Margem de contribuição 0,96% 0,53% 0,49% 0,56% 1,00% 2,81%
Custos Fixos Anuais R$ Mil 8.077 4.056 4.222 1.827 2.635 1.315
Ponto de Equilíbrio R$ Mil 870.600 883.615 895.996 361.907 367.376 46.806
Os dados mostram que os três primeiros tipos de empresas têm valores de ponto
de equilíbrio em torno de R$ 900 MM, que decresce para R$ 400 MM nos tipos D e E,
reduzindo-se para R$ 50 MM no tipo F. A explicação para diversos níveis de ponto de
equilíbrio é que as empresas maiores, com volume de recursos administrados superiores a
R$ 1.000 MM têm uma estrutura organizacional mais completa, recorrendo pouco à
terceirização de atividades, enquanto que nas empresas menores algumas atividades como
back office, custódia, departamento de análise e distribuição são terceirizadas,
concentrando-se na gestão.
Não estão considerados na análise custos com marketing e amortização de investimentos
iniciais para a montagem do negócio, por falta de informações disponíveis. Dessa forma,
o ponto de equilíbrio para cada tipo é superior aos valores mencionados. Mesmo assim,
das dezessete empresas analisadas, duas estão abaixo do ponto de equilíbrio (E3 e F1),
uma bastante próxima deste ponto (C2) e as demais operando com lucro.
82
250.000 F
200.000 E
150.000 D
100.000 C
50.000 B
0 A
1
Tipo de empresa
83
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
trilhões no final de 1998, correspondendo a 17% do total. Desse montante, US$ 964
bilhões são de planos patrocinados pelo empregador e US$ 934 bilhões de planos
individuais.
As taxas de administração dos fundos de investimento caíram nos últimos anos pela
maior concorrência e são menores em termos médios do que as cobradas pelos
administradores norte-americanos, cuja estrutura de cobrança é bastante detalhada (vide
item 3.5), permitindo a remuneração com transparência das despesas com vendas, ao
contrário do mercado brasileiro, em que os diversos custos são cobertos pela taxa de
administração.
prospecto que alerta os investidores sobre os riscos a que estão sujeitos os fundos,
conforme as suas características.
Alta alavancagem em fundos vendidos no varejo, sem que o investidor fosse devidamente
alertado sobre os riscos, foi a principal causa do insucesso das duas instituições
pesquisadas, o Banco Marka e o Banco Boavista que, embora tendo como sócios bancos
estrangeiros, apresentaram falhas no processo de gestão, controle de riscos e
relacionamento com os clientes. No Banco Marka, a falha ocorreu no posicionamento
vendido em dólar. Os fundos eram alavancados. O fundo Marka Derivativos Plus perdeu,
em três dias, 95% do patrimônio.
Os fundos do Boavista estavam alavancados na venda de contratos futuros de dólar no
momento da desvalorização do Real e chegaram a apresentar patrimônio negativo de
38,7% do patrimônio líquido, conforme nota oficial divulgada pelo banco. Os folhetos
promocionais dos fundos não alertavam os quotistas sobre os riscos envolvidos e
ressaltavam a rentabilidade passada. Isso foi motivo para que diversos investidores
entrassem na justiça solicitando a remuneração que teria sido prevista nos folhetos
promocionais do banco.
Os dados mostram que os três primeiros tipos de empresas têm valores de ponto de
equilíbrio em torno de R$ 900 MM, que decresce para R$ 400 MM nos tipos D e E,
reduzindo-se para R$ 50 MM no tipo F. A explicação para diversos níveis de ponto de
equilíbrio é que as empresas maiores com volume de recursos administrados superiores a
R$ 1.000 MM têm uma estrutura organizacional mais completa, recorrendo pouco à
terceirização de atividades, enquanto que nas empresas menores algumas atividades como
back office, custódia, departamento de análise e distribuição são terceirizadas,
concentrando-se na gestão. Refutam, portanto, a hipótese de que existe um único volume
mínimo administrado para viabilizar uma empresa de Asset Management (Hipótese 1).
A taxa média de administração é alta no tipo A (1,15% ao ano) proporcionada pela ampla
rede de distribuição no varejo, decresce para 0,90% ao ano no tipo B, 0,58% no tipo C,
pela concentração em investidores institucionais que pagam menor taxa de administração
e voltam a subir nos tipos D (0,73%), E (1,13%) e F(3,19%), pela especialização em
fundos de ações e clientes pessoas físicas.
Quem não tem escala (hipótese 2) e para operar acima do ponto de equilíbrio deve
procurar os nichos de mercado com melhor taxa de administração, representado pelo
segmento de pessoas físicas e fundos de renda variável com a menor estrutura
organizacional possível terceirizando as atividades não ligadas à gestão.
87
Para aumentar a credibilidade o gestor deve implementar processos que evitem conflitos
de interesses entre as empresas envolvidas e o investidor. A questão conflitos de
interesses vem recebendo cada vez mais atenção do meio acadêmico, de órgãos
legisladores, de associações de classe e das próprias instituições que participam desse
mercado.
BIBLIOGRAFIA
FOSFABACK G., Norman. The mutual fund buyers guide. New York: Probus
Publishing Co., 1994
GONÇALVES, Ilydio Augusto. O ponto de equilíbrio e sua aplicação prática nas
empresas. São Paulo: RBC- Revista Brasileira de Contabilidade, nº 42, p. 46-49.
1982
HENRY, Étienne. Escala de produção em empresas de transporte por ônibus: a
experiência brasileira. Tradução Enrique Torres. São Paulo: RAE – Revista de
Administração de Empresas, v. 37, n.1, p. 53-65 jan/mar. 1997
HORNGREN, Charles Thomas. Contabilidade de custos: um enfoque administrativo;
Tradução de Danilo A. Nogueira. São Paulo: Atlas, 1978
JORION, Philippe . Value at Risk. A nova fonte de referência para o controle do risco de
mercado. São Paulo: Tradução Bolsa de Mercadorias & Futuros, 1999
KRISTOFF, Nicholas D. & WYATT Edward . Contágio Global. The New York Times.
O Estado de S. Paulo. São Paulo. 28 fev. 1999. Caderno Especial, p H1-H12.
LEITE, Hélio de Paula & SANVICENTE, Antônio Zoratto. Índice Bovespa: um padrão
para os investimentos brasileiros. - São Paulo : Atlas, 1994
LISBOA, Lázaro Plácido. Manual de contabilidade dos fundos de investimento. 1ª ed.
São Paulo: FIPECAFI, 1998
MARKOWITZ, Harry . Portfolio selection . Cambridge: Blackwell, 1991
MORGENTHAU, Robert M. Na trilha do capital global. The New York Times. O
Estado de S. Paulo. São Paulo. 11 nov. 1998
ODA, André Luiz & SECURATO, José Roberto. Avaliação da performance de fundos: o
índice de Elton e Gruber. I SEMEAD. Anais 1996
PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de indústrias e da
concorrência; Tradução Elizabeth Maria de Pinho Braga; Revisão técnica Jorge A.
Garcia Gomez . Rio de Janeiro: Campus, 1989
POZEN, Robert C. The mutual fund business. Cambridge: The MIT Press, 1998
89
Anexo I
Patrimônio líquido por instituição administradora
em dezembro/2000 - R$ Milhões
Ações
BB Dtvm Prev Ações 0,00
BB Dtvm Price 0,00
BB Dtvm Sauipe 0,50
BB Dtvm Telebrasil 2,00
BB Dtvm Trade 2,00
BB Dtvm Ultra 0,80
BBA Capital DTVM FEF 0,40 10% > IBX Médio
BBA Capital DTVM Gemini 0,50 12% > INPC + 15% aa
BBA Capital DTVM Lexus 1,00
BBA Capital DTVM Target 1,50
BBA Capital DTVM Target Inst. 1,00 15% > Ibovespa médio
BBA Capital DTVM Taurus 0,60 12% > Ibovespa médio
BBA Capital DTVM Timing 2,00
BBA Capital DTVM Timing Inst. 1,00 15% > Ibovespa médio
BCN Ação Tec. 0,80
Telecom
BCN Blue Chip 4,00
BCN Focus 3,00
BCN Green Equity 0,20
BCN São Francisco 0,30
BCN Seguridade 0,70
BCN Target 0,42 20% > Ibovespa Médio
Bco ABN AMRO Ativo I 0,60
Bco ABN AMRO Ativo II 0,00
Bco ABN AMRO Dinamico 2,00
Bco ABN AMRO Energy 2,00
Bco ABN AMRO FIA 2,00
Bco ABN AMRO Institucional 0,00
Bco ABN AMRO Mix 6,00
Bco ABN AMRO Multiply 0,60
Bco ABN AMRO Tele@com 2,00
Bco. ABC Brasil Abc Brasil 2,00
Bco. ABC Brasil Additional 0,40 30% >110% do
CDI
Bco. ABC Brasil Affluence 0,50
Bco. ABC Brasil Assemble 0,40
Bco. ABC Brasil Assist 0,40
Bco. ABC Brasil Banorte 0,40
Bco. ABC Brasil Institucional Inv. 0,70
Bco. AGF Braseg AGF 2,00
Bco. Alfa de Inv. Energy 2,00
Bco. Alfa de Inv. Index 0,50
Bco. Alfa de Inv. Investor V 1,00 15% > IGPM + 12% a.a
105
BRASIL
FAC DI SANTANDER SANTANDER PREMIUM DI 0,50 N
BRASIL
FAC DI SUDAMERIS SUDAMERIS CORPORATIVO 0,00 S
DI
FAC DI SUDAMERIS SUDAMERIS EMPRESARIAL 0,50 N
DI MAX
FAC DI SUDAMERIS SUDAMERIS PERSONA DI 0,00 S
FAC DI SUL AMERICA CENTURY DI FAQFI 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC DI SUL AMERICA SUL AMÉRICA REND. 0,30 N
INVESTIMENTOS INDIVIDUAL DI FAC
FAC DI SUL AMERICA SUL AMÉRICA 0,00 N
INVESTIMENTOS RENDIMENTUM MASTER DI
FAC
FAC DI SUL AMERICA SUL AMERICA 0,20 N
INVESTIMENTOS RENDIMENTUM PRIVATE DI
FAC
FAC DI UNIBANCO BANCO 1 DI 3,00 N
FAC DI UNIBANCO BANCO 1 DI BONUS 3,00 N
FAC DI UNIBANCO CREDIBANCO 0,40 N
INSTITUTIONAL DI
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO CURTO PRAZO 3,00 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI BONUS 4,50 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI CORPORATE 0,50 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI OVER 3,50 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO DI PREMIUM 0,80 N
FAC DI UNIBANCO UNIBANCO PRIV. 0,60 N
CONSERVADOR
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR III FAC FIF 2,50 S
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XI FAQ FIF 0,00 N
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXV FAQ 0,20 N
FIF
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXVI FAC 0,20 S
FIF
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA INVESTOR XXXVII FAC 0,30 N
FIF
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA LEAO JUNIOR FAQ FIF 0,30 S
FAC EXCLUSIVO ALFA ALFA XXIII FAC FIF 0,14 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON CLARENDON FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON CONCORD 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON DENVER 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON INSTITUTIONAL 0,00 N
BEVERLY
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON ORANGE 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON ORION DI 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON PORTLAND FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON PRIVATE 0,00 N
CHAUNCY
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON PRIVATE MULTI 0,00 N
FAC EXCLUSIVO BANKBOSTON BOSTON QUINCY 0,00 N
121
EXCLUSIVO
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS FLEXIBLE 0,90 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS FUNDAMENTO FAQ 0,65 N
- FIF
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS IMPACT - FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS SINERGY - FAQ 0,60 N
RF60
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS SUPPLY - FAQ RF 0,35 N
60 EXCLUSIVO
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LLOYDS TRUST - FAQ 0,30 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS LYNX 60 - FAQ RF 60 0,50 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE ADVANTAGE 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE FILE 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE FIN. MILÊNIO 60 0,90 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE GOLDEN BOX 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE I.T. FUND - FAQ 0,45 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE L.Q.A.M - FAQ RF 0,65 N
60
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE SOLIDEZ 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE SPRINT 60 - FAQ 0,35 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE TARGET 60 0,75 N
FAC EXCLUSIVO LLOYDS PRIVATE ZENY 60 1,00 N
FAC EXCLUSIVO MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH GOLD 0,40 N
SAFE
FAC EXCLUSIVO MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH R.C.R. 0,20 N
FAC EXCLUSIVO PACTUAL FAQ ALBA 0,50 N
FAC EXCLUSIVO PACTUAL FAQ FEB 0,20 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA CONDOR - FAQ 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA DIAMANTE - FAQ 0,18 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA ESMERALDA - FAQ 0,08 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA FLY TO QUALITY 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA GLOBAL DYNAMIC 0,50 S
FAC EXCLUSIVO SAFRA ITAPUÃ - FAQ 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA LYPTUS - FAQ 0,30 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA NETUNO 0,18 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA SABIÁ - FAQ 0,00 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA SAFRA ESPECIAL III - FAQ 0,25 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA SPECIAL FUND - FAQ 0,23 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA TRADITION 0,50 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA URANO - FAQ 0,10 N
FAC EXCLUSIVO SAFRA VÊNUS 0,00 N
FAC EXCLUSIVO SANTANDER FAC SANTANDER 0,00 N
BRASIL GAROPABA
FAC EXCLUSIVO SANTOS FBS-FAQ FIF 0,20 N
FAC EXCLUSIVO SANTOS SANTOS INDUSTRIAL FAQ 0,07 N
FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS FAC FI SATÉLITE 0,30 N
FAC EXCLUSIVO SUDAMERIS FAC SUDAMERIS 0,25 S
LANCELOTTE
125
60
FAC LIVRE ITAÚ PRIVBANK ORBAN 0,70 N
FAC LIVRE LIBERAL C&D MODERADO FAQ/FIF 0,50 S
FAC LIVRE LINEAR LINEAR CONDOR FAC 4,00 S
FAC LIVRE LINEAR LINEAR DERIVATIVOS FAC 4,00 S
FAC LIVRE LINEAR LINEAR MIX 60 0,00 N
FAC LIVRE LINEAR LINEAR TIGER 4,00 S
FAC LIVRE LLOYDS L. PACTUAL HIGH YIELD 60 1,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS ANTARES EXTRA 1,80 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS ANTARES MIDDLE 1,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS ANTARES UPPER 0,50 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS BASIS MAX 2,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS GEMINI EXTRA - 2,50 N
FAQ
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS GEMINI MIDDLE 1,00 N
FAC LIVRE LLOYDS LLOYDS GEMINI UPPER 0,50 N
FAC LIVRE LLOYDS PATR. DYNAMIC SPECIAL 1,50 N
FAC LIVRE LLOYDS PATR. FIX SPECIAL 1,50 N
FAC LIVRE MERRILL LYNCH MERRILL LYNCH 1,00 N
DERIVATIVES FAQ II
FAC LIVRE PAULISTA FAQ PAULISTA PLUS 2,00 S
FAC LIVRE PAULISTA QUOTAS PAULISTA 2,00 N
FAC LIVRE PORTOPAR PORTO SEGURO LIVRE FAC 1,20 S
FAC LIVRE PROSPER PROSPER LINEAR FAC II 4,00 S
FAC LIVRE PROSPER PROSPER LINEAR FAQ 4,00 S
FAC LIVRE PROSPER PROSPER LINEAR GOLD 4,00 S
FAC
FAC LIVRE SANTOS SANTOS INTERNET FAQ 1,50 N
FAC LIVRE SÍNTESE SÍNTESE DERIVATIVOS FAQ 1,00 S
FI 30
FAC LIVRE SÍNTESE SÍNTESE MIX I 0,50 N
FAC LIVRE SÍNTESE SÍNTESE MIX II 0,50 N
FAC LIVRE SUL AMERICA ADVENTUM SEIS FACFI 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA CENTURY PLATINUM FACFI 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA FOCUS I FAC FI 0,90 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA INSTITUCIONAL 0,10 N
INVESTIMENTOS DERIVATIVOS I - FAC FI
FAC LIVRE SUL AMERICA SUL AM. INVEST. FC FAC 0,10 N
INVESTIMENTOS
FAC LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA CREDIPREV 0,00 N
INVESTIMENTOS FACFI
FAC LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA FAROL FAC 0,10 N
INVESTIMENTOS FIF 60 DIAS
FAC LIVRE UNIBANCO UNIBANCO DERIVATIVOS 1,00 N
FAC LIVRE UNIBANCO UNIBANCO MIX 3,00 N
FAC LIVRE UNIBANCO UNIBANCO PRIV. 0,80 N
ARROJADO
129
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS FIF MERCATTO PROFIT 0,30 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS GUANABARA - FIF 1,50 S
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO BANORTE 0,40 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO MASTER P FIF 0,50 S
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO SC FIF 1,00 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS MERCATTO SENIOR F 0,60 N
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO DREYFUS PREVINDUS VEGA FIF 0,60 S
BRASCAN
FIF EXCLUSIVO FIBRA DTVM ARGES FIF 0,25 N
FIF EXCLUSIVO FIBRA DTVM FIBRA DIPLIC 0,00 S
FIF EXCLUSIVO FIBRA DTVM FIBRA PORTFOLIO FIF 1,00 N
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,40 S
GRAPHUS BEBERIBE FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS BETA 0,30 N
GRAPHUS FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS GOLD 0,30 S
GRAPHUS FIF60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,30 S
GRAPHUS NIAGARA FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS 0,50 S
GRAPHUS SERENGUETI FIF 60
FIF EXCLUSIVO FLEMING FLEMING GRAPHUS STAR 0,35 S
GRAPHUS FIF 60
FIF EXCLUSIVO HEDGING GRIFFO HEDGING-GRIFFO TOP FIF 1,50 N
FIF EXCLUSIVO HSBC FIF EUCALIPTO 0,19 N
FIF EXCLUSIVO ICATU FEF ICATU FIF 0,50 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU FEB FIF 0,30 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU VI FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XII FIF 0,01 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XIV FIF 0,01 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XIX FIF 0,00 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XVII FIF 0,50 N
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XVIII FIF 0,20 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XXIV FIF 0,60 S
FIF EXCLUSIVO ICATU ICATU XXV FIF 0,18 S
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT ALMERE FIF 0,35 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT ALPHEN FIF 60 0,25 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT BALK FIF 0,18 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT BARCELONA FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT CRISÂNTEMO FIF 90 0,60 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT KAMPEN FIF 0,80 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT LISBOA FIF 0,30 N
FIF EXCLUSIVO ING INVESTMENT LONDRES FIF 0,20 N
147
DERIVATIVOS
FIF LIVRE BANIF PRIMUS BANIF PRIMUS FIF DERIV 0,50 S
INSTITUCIONAL
FIF LIVRE BB BB MULTICARTEIRA 2,00 N
AGRESSIVO
FIF LIVRE BB BB-MULTICARTEIRA 2,00 N
CONSERVADOR
FIF LIVRE BBA CAPITAL BBA FIF TESOURARIA 0,75 S
FIF LIVRE BBA CAPITAL BBA FIF UTAH 0,20 S
FIF LIVRE BBM BBM ARBITRAGEM I FIF 1,00 S
FIF LIVRE BBM BBM ARBITRAGEM 0,50 S
INSTITUCIONAL FIF
FIF LIVRE BBM BBM BRADY FIF 0,50 S
FIF LIVRE BBM BBM DERIVATIVOS FIF 1,00 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE BUSINESS 0,20 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE 0,25 S
DERIVATIVOS
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE GOL 0,60 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE META 0,50 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE 0,50 S
PERFORMANCE
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE POWER 0,50 S
FIF LIVRE BCN BCN ALLIANCE VI 4,00 S
FIF LIVRE BCN PORT-INST 0,80 N
FIF LIVRE BILBAO VIZCAYA BBV SAFETY I 2,00 N
BRASIL
FIF LIVRE BILBAO VIZCAYA BBV SAFETY II 2,50 N
BRASIL
FIF LIVRE BNL DO BRASIL BNL FINANZIARIO PLUS 0,50 S
FIF LIVRE BNP BRASIL BNP DYNAMIQUE 1,00 S
FIF LIVRE BNP BRASIL BNP OPTIMUM YIELD 0,75 S
FIF LIVRE BOZANO BOZANO DIAMANTE 1,00 S
SIMONSEN
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO ASSET M. 3,00 S
CONSERVADOR
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO ASSET M. 3,00 S
DINÂMICO
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO ASSET M. 3,00 S
MODERADO
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN DIN-30 1,50 S
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN DIN-60 1,50 S
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN MOD 1,50 S
30
FIF LIVRE BRADESCO BRADESCO GOLDEN MOD- 1,50 S
60
FIF LIVRE BRB FIF CAPITAL 2,00 N
FIF LIVRE CCF CCF FIF ATUARIAL 0,50 S
FIF LIVRE CCF CCF FIF DURATION 90 1,00 S
FIF LIVRE CCF CCF FIF TIPO PLUS 0,80 N
FIF LIVRE CCF CCF MASTER 0,00 N
152
AGRESSIVO FIF
FIF LIVRE OPPORTUNITY OPPORTUNITY 1,50 S
MULTICARTEIRA CONS.
FIF LIVRE OPPORTUNITY OPPORTUNITY 1,50 S
MULTICARTEIRA MOD.
FIF LIVRE PACTUAL FIF PACTUAL HEDGE PLUS 2,00 S
FIF LIVRE PACTUAL PACTUAL HEDGE 1,50 S
FIF LIVRE PICTET MODAL PICTET MODAL HEDGE FIF 1,75 S
FIF LIVRE PICTET MODAL PICTET MODAL SELECT RF 0,90 N
FIF LIVRE PORTOPAR FIF NIX MOBIL 1,50 S
FIF LIVRE PROSPER PROSPER LIGHT 1,00 S
FIF LIVRE PROSPER PROSPER LIMITED 1,00 S
FIF LIVRE PROSPER PROSPER QUANTECH 2,00 S
FIF LIVRE SAFIC SAFIC FIF 0,50 N
FIF LIVRE SAFRA SAFRA HIGH PROFIT 1,00 N
FIF LIVRE SANTANDER SANTANDER RENDA FIXA 1,50 N
BRASIL ESPECIAL
FIF LIVRE SANTANDER SINTESE BASKET 1,35 S
BRASIL INSTITUCIONAL
FIF LIVRE SANTOS SANTOS DERIVATIVOS FIF 2,00 S
FIF LIVRE SANTOS SANTOS HEDGE MIX FIF 2,00 S
FIF LIVRE SÍNTESE SÍNTESE ABSOLUTO FIF 2,00 S
FIF LIVRE SÍNTESE SÍNTESE BASKET FIF 2,00 S
FIF LIVRE SLW SLW 60 II 4,00 N
FIF LIVRE STOCK MAXIMA STOCK MÁXIMA 1,00 S
CORRETORA DERIVATIVOS
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS CHECK - UP 1,00 S
INVESTE AGRESSIVO
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS CHECK-UP 1,00 S
INVESTE MODERADO
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS DERIVATIVOS 1,00 S
FIF LIVRE SUDAMERIS SUDAMERIS EXCLUSIVO 1 0,00 N
FIF LIVRE SUL AMERICA ADVENTUM SPRING FIF 0,10 N
INVESTIMENTOS
FIF LIVRE SUL AMERICA ADVENTUM VESTA FIF 0,10 N
INVESTIMENTOS
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA ADVENTUM 0,10 N
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA 1,20 S
INVESTIMENTOS CRESCIMENTUM FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA DIFERENCIAL 0,60 S
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA DINÂMICO 0,00 N
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA EMPRESAS 0,00 N
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA INDICE FIF 0,50 N
INVESTIMENTOS
FIF LIVRE SUL AMERICA SUL AMÉRICA PROVENTUM 1,20 S
INVESTIMENTOS FIF
FIF LIVRE TÁTICA TATICA VORTEX 2,00 S
155
BRASIL
FIF RENDA FIXA MERCANTIL DO MERCANTIL DO BRASIL 15,00 N
BRASIL MAX 30
FIF RENDA FIXA MULTIPLIC LIRIO FIF 0,65 S
FIF RENDA FIXA NORDESTE BANCO DO NORDESTE RF 3,00 N
CONSERVADOR
FIF RENDA FIXA NORDESTE BCO NORDESTE RF- 1,00 N
ESPECIAL
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF CP 7,70 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF CP 7,70 N
SEVEN
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF DI 2,47 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF ESTATAIS 2,50 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF FAF 5,83 N
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF 2,50 N
GOVERNOS
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA FIF RENDA 2,47 N
FIXA
FIF RENDA FIXA NOSSA CAIXA NOSSA CAIXA INVESTCAIXA 2,95 N
FIF RENDA FIXA OPPORTUNITY OPPORTUNITY 1,50 S
DERIVATIVOS MODERADO
FIF
FIF RENDA FIXA OPPORTUNITY OPPORTUNITY PLUS 0,50 S
DERIV. CONS. FIF
FIF RENDA FIXA PACTUAL DINÂMICO 0,75 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF AGATHA 60 0,60 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF ALDEBARAN 0,60 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF FIT 0,50 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF PACTUAL HIGH YIELD 1,00 S
FIF RENDA FIXA PACTUAL FIF PACTUAL PLUS 3,00 S
FIF RENDA FIXA PAULISTA PAULISTA 2,00 N
FIF RENDA FIXA PORTOPAR PORTO SEGURO FIF 1,20 S
FIF RENDA FIXA PRIME PRIME FIF 5,00 N
FIF RENDA FIXA PROSPER PROSPER PRIVATE 1,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL BR CURTO PRAZO 10,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL BR MAXI 30 4,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL BR MAXI 60 2,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL CURTO PRAZO 10,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL MAXI 30 4,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL MAXI 60 4,00 N
FIF RENDA FIXA RURAL RURAL MAXI CASH 60 2,00 N
FIF RENDA FIXA SAFRA SAFRA EXECUTIVE 0,50 N
FIF RENDA FIXA SAFRA SAFRA FAK FIF 2,50 N
FIF RENDA FIXA SAFRA SAFRA R. FIXA 1,00 N
FIF RENDA FIXA SANTANDER ABROLHOS FIF 0,20 N
BRASIL
FIF RENDA FIXA SANTANDER FIF TEL BEST 0,25 N
BRASIL
FIF RENDA FIXA SANTANDER SANTANDER 0,40 N
BRASIL INSTITUCIONAL
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Fonte: Anbid