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Esse artigo tem como objetivo trazer uma revisão bibliográfica sobre a

analise de dados trazendo estudos que foram feitos com base no banco de
dados do Datasus.
A análise de dados é a arte de transformar dados em conhecimentos e insights
relevantes. Ou seja, comparar ou agregar as informações brutas para entender
o que os dados nos dizem. A análise quase sempre envolve a busca por
padrões e seus desvios, a fim de conhecer melhor relacionamentos,
comportamentos ou conexões sobre o tema pesquisado. Ela costuma ser um
dos momentos mais interessantes para quem faz investigações com dados.
Com a análise de dados, possibilita o estudo de diversas finalidades, visando a
área da saúde, permite aos profissionais de saúde conhecer seus pacientes em
um nível mais profundo. Ao analisar dados de registros médicos eletrônicos
para entender o histórico médico de um paciente, o profissional pode, por
exemplo, identificar fatores de risco e monitorar a progressão da doença. Ao
possibilitar um entendimento mais profundo de cada paciente, os profissionais
de saúde podem oferecer um cuidado mais personalizado e eficaz, melhorando
a satisfação do paciente e os resultados de saúde. O principal banco de dados
que foi utilizado para o uso desse estudo, foi o Datasus, que possibilita o
armazenamento de diversos dados e faz com que se possa fazer vários
estudos em diversas áreas relacionadas à saúde.

O Datasus é o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde


(SUS), órgão da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde do Brasil e,
dentre outras competências, tem a finalidade de fomentar, regulamentar e
avaliar as ações de informatização do SUS. O Sisvan (Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional) corresponde a um sistema de informações que tem
como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições
nutricionais da população e sobre os fatores que as influenciam. Essas
informações fornecem base para decisões a serem tomadas pelos gestores de
programas relacionados à melhoria dos padrões de consumo alimentar e do
estado nutricional da população atendida pelo SUS".

A humanidade sempre enfrentou diversos problemas globais de saúde,


cada um no seu respectivo século, que dependem exclusivamente do acesso
de determinados povos a fatores de risco. No século XXI, com a combinação
do rápido desenvolvimento industrial e a busca por praticidade diária, variadas
enfermidades que antes, por sua vez, eram vistas de forma mais rasa, se
tornaram as principais comorbidades globais e um grave fator de mortalidade.
Dentre os diversos problemas enfrentados ao longo de cada século, no
século XXI, destaca-se o alto índice de obesidade populacional. No Brasil,
segundo dados do DATASUS, o país gasta aproximadamente 2,1 bilhões de
dólares por ano para tratar doenças relacionadas diretamente ao alto índice de
sobrepeso populacional (Bahia, 2012). Um estudo realizado no estado do Mato
Grosso do Sul, no qual analisou o peso corporal de 19.289 crianças pobres,
constatou que a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças do sexo
feminino era de 14,6 e 9,1% e 16,1 e 11,9% para crianças do sexo masculino
(Silva, 2015). Tais dados causam uma imensa preocupação para os
profissionais de saúde do país, pois, o alto índice de sobrepeso e obesidade
está ligado diretamente a falta de conhecimento populacional, visto que regiões
carentes apresentaram mais dificuldades de acesso à informação e
consequentemente alto índice da comorbidade.
O rápido desenvolvimento industrial e populacional, faz com que muitos se
tornem negligentes quanto a sua própria saúde. Fatores como o estresse diário
associado a uma vida dinâmica, torna quase impossível para que determinadas
pessoas desenvolvam atividade física regular ou pratiquem qualquer tipo de
esporte. Estudos apontam que a obesidade atinge cerca de 17% da população
global, tais dados acabam por gerar uma maior busca por métodos
emagrecedores, com a maioria buscando por soluções mais fáceis, como a
cirurgia bariátrica. O incremento de oferta pela cirúrgica bariátrica gerou um
aumento de 339% no número de operações realizadas entre os anos de 2008 e
2018 (TONATTO-FILHO, 2019).

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