Você está na página 1de 8

ARTIGO ORIGINAL

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PESSOAS ACOMETIDAS POR DIABETES MELLITUS EM


UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO TOCANTINS

Epidemiological profile of people affected by diabetes mellitus in a basic health unit in Tocantins

Dannicia Silva Conceição¹ ; Ana Maria da Costa Teixeira Carnerio2 ; Martin Dharlle Santana3;
ISSN: 2178-7514 Alderise Pereira Quixabeira3; Bárbara Carvalho Araújo3; Ruhena Kelber Abrão Ferreira4
Vol. 12| Nº. 3| Ano 2020

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus constitui é considerado um dos problemas de saúde de maior magnitude, logo nosso
intuito é conhecer as características da população diabética tanto pelo viés de ações de monitoramento da doença
quanto prevenção e controle. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos portadores de diabetes mellitus em
uma unidade básica de saúde do município de Augustinópolis, Tocantins, Brasil. Método: Trata-se de um estudo
descritivo, de caráter documental com levantamentos em banco de dados com uma abordagem quantitativa. Para
adquirir as informações primárias sobre os pacientes foi acessado o banco de dados do e-SUS. Resultados e discussão:
Diante de todas as informações obtidas foi possível constatar que a população diabética da unidade básica de saúde
escolhida, é composta em sua maioria por mulheres, com mais de 60 anos, de baixa escolaridade que não frequentam
as consultas regularmente e com alguma doença associada ao diabetes mellitus. Conclusão: Esta caracterização traz
novas informações de como este público se encontra. Assim como se permite visualizar barreiras quanto as suas
características que podem dificultar a assistência em saúde desta população.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus, e-SUS, Unidade Básica de Saúde.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes mellitus constitutes one of the health problems of greatest magnitude, so our aim is to
know the characteristics of the diabetic population both through the bias of actions for monitoring the disease and
preventing and controlling it. Objective: To identify the epidemiological profile of patients with diabetes mellitus in a
basic health unit in the municipality of Augustinópolis, Tocantins, Brazil. Method: This is a descriptive, documentary
study with surveys in a database with a quantitative approach. To acquire primary information about patients, the
e-SUS database was accessed. Results and discussion: In view of all the information obtained, it was possible to verify
that the diabetic population of the chosen basic health unit is mostly composed of women, over 60 years of age,
with low education who do not regularly attend consultations and with some disease associated with diabetes mellitus.
Conclusion: This characterization brings new information on how this audience is. As well as allowing barriers to be
seen in terms of their characteristics that can hinder health care for this population.

Keywords: Diabetes Mellitus, e-SUS, Basic Health Unit.

¹ Graduada em Enfermagem (UNITINS).


² Doutora em Saúde Pública (UNINTER), Professora na Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS )
3
Mestrando(a) em Ensino em Ciências e Saúde (UFT)
4
Doutor em Educação em Ciências e Saúde (UFRGS) Professor na Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Autor de correspondência
Dannicia Silva Conceição DOI: doi.org/10.36692/v12n3-9
Perfil epidemiológico de pessoas acometidas por diabetes mellitus em uma unidade básica de saúde no Tocantins

INTRODUÇÃO Essa pesquisa se torna relevante para área


O Diabetes Mellitus constitui um da saúde, pois conhecer as características da
grupo das doenças crônicas responsáveis pelas população diabética é um fator primordial
principais causas de morte no mundo, sendo para o desenvolvimento tanto de ações de
considerado um dos problemas de saúde de monitoramento da doença quanto de prevenção
maior magnitude. O Diabetes Mellitus (DM) é a e controle. Uma vez que estudos6 afirmam que
doença crônica que mais cresce, principalmente os aspectos sociais, culturais e psicológicos
nos países em desenvolvimento1. vêm sendo considerados como uma influência
Segundo a Organização Mundial de a saúde, podendo esses aspectos acarretar
Saúde (OMS) em 2016, mais de 16 milhões de padrões de percepção de saúde diferenciando
brasileiros sofreram em decorrência de DM entre indivíduos com condições e características
e que no mesmo período, a prevalência de diferentes.
diabetes quase duplicou de 4,7% para 8,5% da Deste modo se tem como problemática:
população adulta segundo a Vigilância de Fatores Qual o perfil epidemiológico dos portadores de
de Risco e Proteção para Doenças Crônicas diabetes mellitus em uma UBS de um município
por Inquérito Telefônico (VIGITEL)2,3. No do extremo norte do Tocantins? Para alcançar
Tocantins, segundo a Secretaria Estadual tal resposta se traçou o seguinte objetivo
de Saúde (SESAU), o número de pessoas geral: Identificar o perfil epidemiológico
acometidas por diabetes mellitus em 2017 era dos portadores de diabetes mellitus em uma
de 14.203 portadores4. unidade básica de saúde do município de
Na prática clínica a diabetes mellitus Augustinópolis, Tocantins, Brasil. Sendo os
assume-se maioritariamente sob a forma de objetivos específicos: Verificar qual gênero
diabetes tipo 1 (DM1) ou tipo 2 (DM2). Em predominante de pessoas acometidas por DM
uma distinção simplista, a DM1 parece resultar em uma UBS de um município do extremo
de uma destruição da célula β pancreática norte do Tocantins; conhecer qual grau de
essencialmente na decorrência de fenômenos instrução dos portadores de DM em uma
autoimunes, e a DM2 parece variar entre um UBS de um município do extremo norte do
estado de insulino-resistência predominante Tocantins; analisar a frequência das consultas
com déficit insulínico relativo e um predomínio dos portadores de DM em uma UBS de um
do defeito secretor com insulino-resistência município do extremo norte do Tocantins.
associada5.

Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.12| Nº. 3| Ano 2020| p. 2
Perfil epidemiológico de pessoas acometidas por diabetes mellitus em uma unidade básica de saúde no Tocantins

MÉTODOS sobre os pacientes foi acessado o banco de


Trata-se de um estudo descritivo, dados do e-SUS, através do relatório de riscos
de caráter documental com levantamentos cardiovasculares da referida unidade, onde
em banco de dados com uma abordagem se obteve informações gerais dos pacientes,
quantitativa. A Pesquisa descritiva tem uma como periodicidade das consultas, sexo, idade,
preocupação em caracterizar um tema, escolaridade e morbidades associadas.
possuindo como objeto geralmente uma As informações contidas no Sistema
situação específica ou aspectos sociais mais de Informação da Atenção Básica (SIAB)
amplos. As pesquisas documentais seguem os foram colhidas em uma visita à Unidade Básica
mesmos passos de uma pesquisa bibliográfica, de Saúde referente, nessa oportunidade os
apenas há que se considerar que o primeiro dados foram recolhidos através do relatório
passo consiste na exploração das fontes operacional de risco cardiovascular fornecido
documentais, que por sua vez são em grande pelo e-SUS.
número e mais consistentes; já as pesquisas Após a coleta de dados, ambos foram
direcionadas aos bancos de dados fornecem tabulados seguindo a seguinte dinâmica. As
informações atualizadas e confiáveis de acordo informações colhidas no banco de dados do
com a demanda desejada, isto é, oferecer a SIAB foram organizadas por meio do programa
informação de que o usuário necessita7. computacional Excel® (2016), utilizando-se das
Enquanto as variáveis quantitativas ferramentas de validação de dados e tabela
relacionam-se a dados que podem ser dinâmica gerando um banco único de dados
mensurados numericamente, contudo, essa em planilha.
mensuração deve utilizar a metodologia Os dados foram analisados e tabulados
cientifica, ou seja, os valores atribuídos devem com o auxílio do pacote estatístico SPSS versão
gerar informações úteis8. 23. A caracterização do perfil demográfico,
Isso se deu, através de análise de dados clínico e qualidade de vida foi realizada por
obtidos no banco de dados dos portadores de meio de frequência absoluta (n) e relativa (%)
DM do Sistema de Informação da Atenção para as variáveis categóricas e média, mínima e
Básica (SIAB) do Ministério da Saúde (MS), máxima para as variáveis contínuas.
por meio do e-SUS da referida Unidade Básica
de Saúde (UBS).
Para adquirir as informações primárias

Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.12| Nº. 3| Ano 2020| p. 3
Perfil epidemiológico de pessoas acometidas por diabetes mellitus em uma unidade básica de saúde no Tocantins

RESULTADOS E DISCUSSÃO própria demografia populacional brasileira e,


Diante de todas as informações tradicionalmente, pelas mulheres procurarem
obtidas foi possível constatar que a população mais os serviços de saúde, aumentando
diabética da unidade básica de saúde escolhida a detecção entre elas e aumentando sua
é composta, em sua maioria, por mulheres, com expectativa de vida10.
mais de 60 anos, de baixa escolaridade que não Assim como Fagundes, Corso e
frequentam as consultas regularmente e com González-Chica (2018)11 em seu estudo de
alguma doença associada ao diabetes mellitus. natureza descritiva de corte transversal foi
Conforme as informações fornecidas realizado com adultos e idosos de ambos os
pelo e-SUS por meio do relatório operacional sexos, cadastrados na Atenção Básica em
de risco cardiovascular ficou evidente as Saúde do município de Florianópolis (SC) no
informações sobre os portadores de diabetes ano de 2012, relataram em um outro estudo
mellitus atendidos em unidade básica de saúde semelhante com portadores de DM, que 66,3%
do município de Augustinópolis/Tocantins, era do sexo feminino e que a faixa etária de
Brasil, lhes caracterizando quanto a quantidade 60 anos ou mais era de 59,4%, e que grande
total de portadores de DM, sexo, idade, parte da população, 42,5%, possuía apenas o
escolaridade, se há alguma doença associada e Ensino Fundamental completo. Deixando os
data da última consulta com o médico clínico resultados desta pesquisa em consonância com
geral. Esses dados foram fornecidos pelo a literatura.
e-SUS pelo relatório operacional de risco Com relação a idade dos portadores
cardiovascular. Na primeira etapa da pesquisa de diabetes mellitus definiu-se que a média de
constatou-se que a referida unidade básica idade era de 56,97 anos, enquanto a mínima foi
de saúde presta serviço a 107 portadores de de 01 ano a máxima correspondeu a 95 anos,
diabetes mellitus9. sendo essas informações divididas em grupos
Quanto a caracterização dessa de faixa etária, constatou-se que 4,67% da
população observa-se que 59,81% (64 pacientes) população diabética (05 pacientes) atendidos
das pessoas acometidas por DM da unidade na unidade básica de saúde tem idade inferior
básica de saúde são mulheres e apenas 40,19% a 18 anos, 4,67% (05 pacientes) correspondem
(43 pacientes) correspondem a população a idade entre 18 e 28 anos de idade, o grupo
masculina. Para tanto, o maior número de etário de 29 a 39 anos correspondem a 3,74%
casos em mulheres pode ser explicado pela (04 pacientes) dos portadores de DM. A

Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.12| Nº. 3| Ano 2020| p. 4
Perfil epidemiológico de pessoas acometidas por diabetes mellitus em uma unidade básica de saúde no Tocantins

população com idades entre 40 e 50 anos de está associado a dislipidemias, retinopatias,


idade corresponde a 18,69% (20 pacientes). nefrologias que em suma já são complicações
Entre 51 e 60 anos são 15,89% (17 pacientes) e geradas pelo diabetes mellitus14.
acima de 60 anos correspondem a 52,34%. O baixo nível de instrução dos
Estes resultados são similares aos indivíduos certamente pode limitar o
encontrados na literatura, no qual em um acesso às informações, diminuindo sua
estudo observacional transversal, realizados compreensão frente às orientações recebidas
com pessoas acometidas por DM de ambos os dos profissionais de saúde, dificultando, dessa
sexos, atendidos na Unidade Básica de Saúde forma, o autogerenciamento dos cuidados e,
da Vila Cardia, na cidade de Bauru, São Paulo consequentemente o controle da doença15.
demostrou que o diabetes mellitus tem maior Neste estudo verificou-se que 42,99% (45
prevalência em indivíduos acima de 35 anos12. pacientes) são analfabetos, 47,66% (51
A alta incidência entre a população acima de pacientes) tem o ensino fundamental completo,
60 anos pode ser justificada pelas alterações 5,61% (06 pacientes) tem o Ensino Médio
inerentes ao processo de envelhecimento, pela completo e 3,74% (04 pacientes) tem Ensino
redução da atividade física e pela presença Superior completo.
de hábitos alimentares pouco saudáveis. Com relação ao uso de serviços de saúde,
Adicionalmente, essa faixa etária possui maior é importante salientar que são preocupantes
oportunidade de diagnóstico, especialmente os dados quanto à alta porcentagem de
nos homens, pelo maior rastreamento da idosos portadores de DM que não visitam
doença, indicado para todos após 45 anos de regularmente o médico/serviço de saúde. Além
idade13. disso, a baixa adesão aos grupos de controle
Verificou-se também que 58,88% dos da doença pode comprometer a eficácia do
portadores de DM tem alguma outra patologia tratamento, aumentando a probabilidade de
associada ao diabetes mellitus. A doença desenvolver complicações em decorrência da
que normalmente está associada ao DM é doença16.
a hipertensão arterial sistêmica, mas como Diante da periodicidade nas consultas
também outras doenças tanto crônicas quanto 26,17% (28 pacientes) realizaram pelo menos
aguda. A elevada morbimortalidade associada um atendimento médico nos últimos três
ao DM coloca-o em 9º lugar no Brasil em termos meses, 36,45% (39 pacientes) nos últimos seis
de anos de vida perdidos. Podendo também meses e 37,38% (40 pacientes) a mais de um

Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.12| Nº. 3| Ano 2020| p. 5
Perfil epidemiológico de pessoas acometidas por diabetes mellitus em uma unidade básica de saúde no Tocantins

ano. O acompanhamento regular é um fator de saúde para acompanhamento e atendimento


que influencia a prática de controle de uma com qualidade17.
doença é a vinculação do paciente às unidades

Em seu estudo transversal18 realizado a baixa escolaridade das pessoas com diabetes
com 1320 usuários com diabetes mellitus encontrada em estudo é considerada por alguns
com dados colhidos a partir do sistema de autores como determinante para usuários que
cadastramento de Hipertensos e Diabético necessitam de um plano de cuidado elaborado
em São Paulo, aponta que o perfil sócio sobre a reeducação alimentar, atividade física e
demográfico encontrado em sua maioria dos o tratamento medicamentoso.
usuários como sendo do sexo feminino, com Feita a correlação dessas informações
baixa escolaridade e frequência das idades é observado que a população masculina que
superior a 50 anos, ressaltando que a diabetes não possui uma doença associada frequenta
mellitus tem sua prevalência aumentada em menos a unidade básica de saúde para
pessoas acima de 50 anos de idade. Nos achados consultas regulares e esse número persiste
de seu estudo ainda reflete a significância que a menor na população jovem masculina.
maioria dos seus pesquisados possuía apenas o Estudos19 justificam esse índice pelo fato que
ensino fundamental incompleto (57,6 %), e que normalmente os homens não fazem parte das

Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.12| Nº. 3| Ano 2020| p. 6
Perfil epidemiológico de pessoas acometidas por diabetes mellitus em uma unidade básica de saúde no Tocantins

populações que mais frequentam os serviços CONCLUSÃO


de atenção básica à saúde, no qual geralmente Por meio deste estudo percebemos o
eles buscam a assistência apenas em casos de perfil dos portadores de diabetes mellitus é em
urgência e emergência. sua maioria mulheres, com idade superior a
Observa-se também que quanto cinquenta anos de idade e de baixa escolaridade.
menor o grau de escolaridade, entre ensino Quanto as periodicidades nas consultas em sua
fundamental e analfabeto, maior o índice de maioria não visitam regularmente a unidade
doença associada e menor os índices de procura básica de saúde. Também ficou evidente que
a UBS para as consultas de rotina, deixando a sua maioria possuía alguma outra doença
evidente que está é uma população vulnerável. associada ao diabetes mellitus.
Pesquisadores 20 relata em seu estudo que Diante disso, vale ressaltar que está
pessoas que estudaram mais são menos pesquisa conseguiu alcançar todos os objetivos
propensas a adquirir complicações e que seu propostos, se permitindo assim novas maneiras
nível de instrução ajuda a compreender, assumir de vislumbrar este público e traçar novas
os cuidados e tomar as decisões necessárias maneiras de alcançar este que tanto necessita
para o melhor controle da sua condição clínica. de uma atenção integral em saúde. Este estudo
Corroborando para isso alguns pesquisadores21 possibilitou uma visão mais aguçada quanto
confirma a fragilidade socioeconômica e as características da população diabética
intelectual de grande parte dos acometidos por da refira unidade. Esta caracterização traz
diabetes mellitus, demonstrando a importância novas informações de como este público se
de se considerar o nível de potencialização para encontra. Assim como se permite visualizar
o autocuidado desta população nos programas barreiras quanto as suas características que
de prevenção e educação. podem dificultar a assistência em saúde desta
Essas características sócios demográficas população.
revelam a necessidade de os profissionais da Partindo deste pressuposto, este estudo
saúde arquitetarem planejamentos estratégicos demostra que o fato deste público possuir baixa
e programas de atendimentos específicos às escolaridade, pode trazer dificuldades de sua
comorbidades levando em consideração as adesão tanto ao tratamento correto da diabetes
características sócias demográficas da sua mellitus quanto dificuldades de compreensão
população18. no que tange aos cuidados diários com a doença.
O fato de a maioria já possuir alguma doença

Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.12| Nº. 3| Ano 2020| p. 7
Perfil epidemiológico de pessoas acometidas por diabetes mellitus em uma unidade básica de saúde no Tocantins

a diabetes mellitus ressalta a importância de se hipertensão arterial e diabetes em centro de saúde da


família. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 24(1),
trabalhar os métodos preventivos para retardar p.16-23.
11. Fagundes, C; Corso A; Gonzalez C, David
o aparecimento de complicações decorridas do A. (2018) Perfil Epidemiológico De Hipertensos
E Diabéticos Cadastrados Na Atenção Básica Em
diabetes mellitus. Saúde, Florianópolis-Sc/Epidemiological Profile Of
Hypertensive And Diabetics Registered In Basic Health
Em suma, o público diabético são Care, Florianopolis-Sc. Revista de Pesquisa em Saúde,
18(1).
usuários dos sistemas de saúde que necessitam 12. Bernini, L et al. (2017). O impacto do diabetes
mellitus na qualidade de vida de pacientes da Unidade
de um olhar continuo e eficaz que lhe traga Básica de Saúde/The impact of diabetes mellitus on
the quality of life of patients of Primary Health Care.
um cuidar holístico e integral com um alto Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 25(3).
índice de resolutividade. Com base nisto todo 13. Malta, D et al (2013). Fatores associados ao
diabetes autorreferido segundo a Pesquisa Nacional de
o conhecimento acerca de suas singularidades Saúde Rev. Saúde Pública, v51(1)
14. Lourenço, R. et al. (2015).Fragilidade em
e particularidades devem ser respeitadas e Idosos Brasileiros-Fibra-RJ: metodologia de pesquisa
dos estudos de fragilidade, distúrbios cognitivos e
levadas em conta em momentos de se traçar sarcopenia. Revista Hospital Universitário Pedro
Ernesto, 14(4).
métodos de cuidados para estes pacientes. 15. Rossi, V; Da Silva A; Fonseca, G. (2016).
Adesão ao tratamento medicamentoso entre pessoas
com diabetes mellitus. Ciência ET Praxis, 8(16) p.21-26.
16. Belon, A et al. (2016). Diabetes em idosos: perfil
REFERÊNCIAS sócio-demográfico e uso de serviços de saúde. Anais,
1. Salci, M; Meirelles, B; Da Silva, D. (2017). XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais,
Atenção primária às pessoas com diabetes mellitus na ABEP, p. 1-10.
perspectiva do modelo de atenção às condições crônicas. 17. Mendes, T. et al. (2011). Diabetes mellitus:
Revista Latino-Americana de Enfermagem, 25(1), p. fatores associados à prevalência em idosos, medidas e
2882,2888. práticas de controle e uso dos serviços de saúde em São
2. World Health Organization et al. (2016). Global Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 27(3), p. 1233-
report on diabetes. 1° edição, versão eletrônica, p 23-38. 1243.
3. Brasil, Ministério da Saúde (2015). Secretaria 18. Cortez, D. et al. (2015).Complicações e o tempo
de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de de diagnóstico do diabetes mellitus na atenção primária.
Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Acta Paulista de Enfermagem, 28(3), p. 250-255.
Saúde. Vigitel Brasil. 19. Farias, G. et al (2018). Família como Redes
4. Tocantins, (2018) Secretaria De Saúde. Sociais de Apoio dos Homens com Diabetes Mellitus.
Vigilância em saúde, DANT. CIAIQ, v. 2.
5. American Diabetes Association.(2013). 20. Torres, H. et al. Avaliação dos efeitos de
Diagnosis and classification of diabetes mellitus. um programa educativo em diabetes: ensaio clínico
American Diabetes Association, p 67-74. randomizado. Rev. Saúde Pública, v. 52, p. -, 2018.
6. Reichert, F; Loch, M.; Capilhiera, Marcelo 21. Lucoveis, M. et al. (2018). Degree of risk for
Fernandes (2012). Autopercepção de saúde em foot ulcer due to diabetes: nursing assessment. Revista
adolescentes, adultos e idosos. Ciência & Saúde Coletiva, brasileira de enfermagem, 71(6), p. 3041-3047.
17(2) p.3353-3362..
7. Gil, A. (2014). Métodos e técnicas de pesquisa
social. 6º ed. Atlas. São Paulo – SP.
8. Fachin, O. (2006). Fundamentos de OBSERVAÇÃO: Os autores declaram não
metodologia. 5º ed. [rev.] – São Paulo: Saraiva.
9. Brasil. (2019). Ministério da Saúde. Secretaria existir conflitos de interesse de qualquer
de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
SIAB: Relatório Operacional de Risco Cardiovascular, natureza.
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – 1. R., 4.ª reimpr. – Brasília: Ministério
da Saúde.
10. Da Silva D. et al. (2012) Associação entre

Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.12| Nº. 3| Ano 2020| p. 8

Você também pode gostar