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Revista Eletrônica Acervo Saúde/ Electronic Journal Collection Health ISSN 2178-2091

Avaliação do pé diabético na atenção primária: uma revisão integrativa


Diabetic foot assessment in primary attention: an integrative review
Evaluación del pie diabético en la atención primaria: una revisión integrativa

1,2 1 1,2,3
Gregório Ribeiro de Andrade Neto , Tharley Fabiano Silva Teixeira , Fernanda Cardoso Rocha , Álvaro
1,2,3 1,2,4 1 2,3
Parrela Piris , Bruna Roberta Meira Rios , Valdinei Ferreira de Jesus , Claudia Danyella Alves Leão ,
1,3 1,2,3
Leila das Graças Siqueira , Karine Suene Mendes Almeida Ribeiro

RESUMO
Objetivo: Verificar como é realizada a avaliação dos pés diabéticos na atenção primaria. Métodos: Revisão
integrativa de literatura, através das bases de dados Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line na
BVS e BVS da OMS. Resultados: Existem diversas formas de prevenção e tratamento e o enfermeiro é o
principal interlocutor desses métodos. Os estudos revelaram uma deficiência dos profissionais quanto aos
cuidados e a sistematização da consulta de enfermagem. Conclusão: que a avaliação do pé diabético na
atenção primária é realizada de forma parcial, falta uma maior sensibilização dos profissionais frente a essa
temática.
Palavras-chave: Pé Diabético; atenção básica; estratégia saúde da família; cuidados de enfermagem.

SUMMARY
Objective: To verify the evaluation of diabetic feet in primary care. Methods: Integrative literature review
through the Scientific Electronic Library Online databases, Latin American and Caribbean Literature in
Health Sciences and Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem online in the VHL and VHL of WHO.
Results: There are several forms of prevention and treatment and nurses are the main interlocutor of these
methods. The studies revealed a deficiency of the professionals regarding the care and systematization of
the nursing consultation. Conclusion: that the evaluation of the diabetic foot in the primary care is
performed in a partial way, lacking a greater awareness of the professionals in this area.
Keywords: Diabetic foot; primary care; family health strategy; nursing care

RESUMEN
Objetivo: Verificar cómo se realiza la evaluación de los pies diabéticos en la atención primaria. Métodos:
Revisión integrativa de literatura, a través de las bases de datos Scientific Electronic Library Online,
Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud y Medical Literature Analysis and Retrieval
Sistem on-line en la BVS y BVS de la OMS. Resultados: Existen diversas formas de prevención y
tratamiento y el enfermero es el principal interlocutor de estos métodos. Los estudios revelaron una
deficiencia de los profesionales en cuanto a los cuidados y la sistematización de la consulta de enfermería.
Conclusión: que la evaluación del pie diabético en la atención primaria se realiza de forma parcial, falta una
mayor sensibilización de los profesionales frente a esa temática.
Palabras clave: Pie Diabético; atención básica; estrategia de salud de la familia; cuidados de enfermería.

1
Faculdades Integradas do Norte de Minas (FUNORTE).
2
Faculdade de Saúde Ibituruna (FASI).
3
Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).
4
Faculdade Pitágoras de Montes Claros (FIP- MOC).

DOI: 10.25248/REAS211_2018

Recebido em: 1/2018 Aceito em: 2/2018 Publicado em: 3/2018

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INTRODUÇÃO
Diabetes Mellitus (DM) é um agravo à saúde, caracterizado por um transtorno metabólico de etiologias
heterogêneas, demonstrado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e
gorduras, resultantes de defeitos da secreção/ou da ação da insulina. O DM vem aumentando sua
importância pela sua crescente prevalência e habitualmente está associado à dislipidemia, à hipertensão
arterial e à disfunção endotelial. É um problema de saúde considerado condição sensível à atenção
primária, ou seja, evidências demonstram que uma boa avaliação associada com uma padronização deste
problema ainda na atenção básica evita hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e
cérebro-vasculares (BRASIL, 2013).
Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, o Diabetes Mellitus representa um problema
de saúde pública no Brasil e no mundo. Pesquisas epidemiológicos estimam que em 2002 existiam 173
milhões de pessoas portadoras dessa doença no mundo, podendo chegar aos 300 milhões, em 2030
(PIEGAS et al, 2015)
A Atenção Básica é a porta de entrada para o acompanhamento integral das pessoas, ela é classificada
como a atenção primária, ou seja, é lá que acontece o primeiro contato com o paciente, sendo responsável
pelo cuidado longitudinal, integral e coordenado de sua população adscrita, necessário, desta forma,
organizar o acesso das pessoas sob sua responsabilidade, sobretudo aquelas portadoras de diabetes
mellitus (BRASIL, 2016).
Dentre as atribuições dos profissionais de saúde da atenção primária destaca-se a avaliação dos pés.
Esta avaliação deverá ser regular e sistemática, sendo útil que a equipe mantenha uma planilha atualizada
com a data e o resultado do último exame dos indivíduos. Ela possibilita à equipe monitorar a data prevista
(3)
de retorno das pessoas, facilitando a busca ativa quando necessária . Segundo as Diretrizes da
Sociedade Brasileira de Diabetes, a constatação, o tratamento e a prevenção é a melhor maneira de
amenizar os prejuízos e agravos causados pela Diabetes (PIEGAS et al, 2015).O diabetes não controlado
provoca em longo prazo disfunção e falência dos órgãos alvo. Estudos epidemiológicos sustentam a
hipótese de uma relação direta e independente entre os níveis sanguíneos de glicose e a doença
cardiovascular (BRASIL, 2013).
Os portadores de DM apresentam uma incidência anual de úlceras nos pés de 2% e um risco de 25%
em desenvolvê-las ao longo da vida. Aproximadamente 20% das internações de indivíduos com DM são
decorrentes de lesões nos membros inferiores. Complicações do Pé Diabético são responsáveis por 40% a
70% do total de amputações não traumáticas de membros inferiores na população geral e 85% das
amputações de membros inferiores em pessoas com DM são precedidas de ulcerações, sendo os seus
principais fatores de risco a neuropatia periférica, as deformidades no pé e os traumatismos (BRASIL,
2016).
A avaliação regular dos pés, da pessoa com DM deve ser realizada por profissionais de nível superior, o
médico do programa ou, preferencialmente, o enfermeiro, segundo a periodicidade recomendada, é
indicado ao portador de DM realize o exame dos pés anualmente, identificando fatores de risco para úlcera
e amputação. A consulta de enfermagem e o acompanhamento de pessoas com DM deverá incluir uma
rotina sistemática de avaliação da sensibilidade protetora e da integridade dos pés com vistas a prevenir
danos (BRASIL, 2013).
O Pé Diabético pode ser classificado, segundo sua etiopatogenia, em: neuropático, quando apresenta
perda progressiva da sensibilidade; vascular ou isquêmico caracteriza-se tipicamente por história de
claudicação intermitente e/ou dor à elevação do membro ou misto (neurovascular ou neuroisquêmico)
(BRASIL, 2016).
Diante do exposto, este estudo objetivou identificar se é realizado e como é realizada a avaliação do pé
diabético em unidades básicas de saúde, a partir de uma revisão integrativa.

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METODOLOGIA
Este é um estudo de revisão de literatura que colabora para aquisição de informações atuais, para a
compreensão de estudos já existentes e aspectos abordados por outros autores e, com isso, é possível
confrontar as ideologias e apresentações relacionados ao tema (SANTOS; CAPIRUNGA; ALMEIDA,2013).
A revisão integrativa é a mais vasta interpelação metodológica pertinente às revisões: permite a inclusão
de estudos experimentais e não experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado,
permite a inclusão de literatura teórica e empírica, assim como estudos com diferentes abordagens
metodológicas (quanti-qualitativa) (PAIVA et al, 2016).
Assim para realização deste estudo, seguiu-se as seguintes etapas: (1) estabelecimento da temática e
dos objetivos da revisão, (2) seleção dos artigos, (3) definição de critérios de inclusão e exclusão, (4)
determinação das informações que serão extraídas dos artigos escolhidos, (5) interpretação dos artigos es-
colhidos e, por fim, (6) apresentação da revisão (PAIVA et al, 2016)
Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou- se uma busca nas seguintes bases de dados
Scientific Electronic Library Online (SCIELO) Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline) BVS e BVS da OMS.
Foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores: Pé Diabético, Atenção Básica,
Estratégia Saúde da Família e Cuidados de Enfermagem, sozinhos e com o operador booleano and.
Os critérios de inclusão foram: trabalhos que abordassem os cuidados com o pé diabético, voltados para
a assistência de enfermagem, artigos publicados em português, no formato de artigos científicos, publicados
nós últimos cinco anos, texto completo na área da enfermagem. Os critérios de exclusão foram textos em
outra língua fora a portuguesa, textos incompletos, artigos repetidos nas bases de dados.
Na busca eletrônica realizada nós meses de março á maio de 2017, nas bases de dados selecionadas,
foram selecionados 240 artigos dos quais 50 foram excluídos por duplicatas, permanecendo 190 os quais
foram submetidos à análise dos títulos e dos resumos, restando apenas 35, estes foram lidos na íntegra,
dos quais somente seis preenchiam adequadamente todos os critérios de inclusão, sendo, assim,
selecionados para esta revisão integrativa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como limite deste estudo, percebe-se que são poucos os estudos publicados sobre a avaliação do pé
diabético nos últimos cinco anos. Mostrando assim a necessidade de uma discussão mais aprofundada
sobre o tema e também de realização de mais estudos que abordam esta questão.
Dos estudos publicados, um tratava-se revisão de literatura e os outros cinco eram pesquisas, porém as
amostras eram limitadas, pequenas e o método de seleção de amostragem era por conveniência.
Em relação ao tema abordado os objetivos dos estudos foram: analisar na literatura nacional as
informações referentes às condutas do enfermeiro perante o tratamento e prevenção dos pacientes
acometidos com pé diabéticos; investigar os aspectos contemplados na consulta de enfermagem às
pessoas com diabetes mellitus na atenção básica, em relação ás recomendações definida pelo Ministério da
Saúde, mediante a observação das consultas e relato dos enfermeiros participantes do estudo; identificar as
orientações fornecidas pelos enfermeiros ás pessoas com diabetes mellitus sobre o cuidado com os pés;
investigar a frequência da realização do exame dos pés e os aspectos avaliados e verificar quais as
atividades de educação em saúde são realizadas pelos enfermeiros para as pessoas com diabetes mellitus;
identificar o conhecimento dos enfermeiros das equipes de ESFs do distrito sanitário III de Uberaba-MG
sobre os cuidados necessários as pessoas portadoras de úlcera venosa (UV); descrever as percepções dos
enfermeiros sobre os cuidados necessários a UV e investigar as condutas do paciente a partir da avaliação
dos pés das pessoas com diagnóstico de diabetes mellitus cadastradas em um núcleo de cuidados á saúde.

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Percebe-se, desta forma, que dos cinco estudos analisados, quatro deles pretendiam avaliar as condutas
dos enfermeiros e apenas em um deles pretendia avaliar as condutas dos pacientes após a avaliação do pé
diabético pelos profissionais das equipes.
Assim, percebe-se que a avaliação do pé diabético, embora seja atribuição tanto do enfermeiro quanto
do médico de família, quando realizada na atenção primária é feita pelo enfermeiro e dentro da consulta de
enfermagem.
Cita Silva et al., (2014), que as consultas de enfermagem (CE), devem seguir os protocolos instituídos
pois, como é uma norma na prática de enfermagem, sendo ela, ambulatorial e/ou coletiva, bem como,
ainda apresentado pelos autores, precisam envolver ações como estratificar o risco cardiovascular,
orientando sobre mudanças no estilo de vida e tratamento não medicamentoso, certificando sobre a adesão
e eventuais inferências ao tratamento, ressaltam ainda, a importância de estratégias junto à equipe
estratégias que propiciem a adesão ao tratamento, sempre atentando sobre a realização do exame dos
membros inferiores para classificação do pé em risco, que é imprescindível.
A análise sistemática dos pés é crucial na identificação dos fatores de risco e na diminuição das opções
de ulceração e amputação. Deve ser agregada a história clínica do portador da patologia, apurando a
ocorrência de lesões ou amputações prévias, observação de incapacidade do paciente para realizar o auto-
cuidado com os pés (SANTOS; CAPIRUNGA; ALMEIDA, 2013).
Silva et al (2014) descrevem que existem uma falta de sistematização do processo de enfermagem e
uma falta de organização dos profissionais pesquisados em seu estudo. Descrevem ainda que as
orientações básica de grande frequência são os padrões alimentares e práticas de atividades físicas, quanto
ao exame dos membros inferiores foi observado um déficit na realização desta atribuição.
O progresso da destreza para o cuidado com os pés é parte essencial da educação de pessoas que têm
DM. A falta de diagnóstico da sensibilidade plantar e a má absorção metabólica pelas pessoas com o
agravo são fatores precursores das úlceras nos pés, implicando alto risco de casos recorrentes de
amputações. 55% dos indivíduos com DM referiram não ter realizado o exame dos pés desde o diagnóstico
da patologia, evidenciando a insignificância que profissionais de saúde e os portadores de DM dão a esses
cuidados (SANTOS; CAPIRUNGA; ALMEIDA, 2013).
A consulta de enfermagem permite ao enfermeiro exercer sua atribuição de educador elucidando
dúvidas do paciente sobre o tratamento, ampliando a eficácia do mesmo seja ele farmacológico ou não. Os
profissionais abordam as orientações básicas divididas em duas categorias que são orientações específicas
voltadas ao uso de calçados adequados, corte reto das unhas, higienização adequada dos pés e á inspeção
diária dos pés. Nas orientações gerais englobam a pratica de atividade física regular, á alimentação
saudável, uso correto da medicação e o controle glicêmico. Já em relação ao exame dos pés demonstram a
falta da sistematização novamente onde os enfermeiros realizam a avaliação por partes dos pés (SILVA et
al, 2014).
Referentes ao exame dos membros inferiores, Oliveira et al, (2016) apresenta em seu estudo que há
baixa frequência de realização, com efetuação desse exame, em uma pequena amostra, sendo esse
realizado em somente 14,3% das consultas, corroborando com outros estudos, com resultados
semelhantes, onde o exame é realizado em 21% dos usuários investigados. Sendo esse exame, dos
membros inferiores, realizados através de teste de sensibilidade, realizado com baixa periodicidade.
A aceitação do pé diabético instala uma instigação em todo o mundo, principalmente nos países
subdesenvolvidos, onde se enfrentam muitas dificuldades, como preconceitos e falta de cultura do assunto.
A maioria dos diabéticos não é acompanhada em centros especializados, devido à falta de recursos e de
profissionais capacitados (CARVALHO, CARVALHO; MARTINS, 2010).
A precaução do pé diabético é precária e, muitas vezes, ineficaz porque o profissional da saúde,
principalmente o enfermeiro, não age da forma padronizada para precaver as complicações e educar o
paciente (SANTOS; CAPIRUNGA; ALMEIDA, 2013).

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Em seu estudo, Carvalho discute sobre a falta de informação dos pacientes referentes ao autocuidado.
Neste estudo o autor relata que um dos motivos para a falta de informações do paciente em relação ao
autocuidado com os pés pode ser a falta de capacitação dos profissionais que o assistem e também fatores
relacionados com o paciente como baixa escolaridade e condições socioeconômicas (SANTOS;
CAPIRUNGA; ALMEIDA, 2013).
O estudo de Reis et al (2013), corrobora com o estudo de Carvalho, Carvalho e Martins (2010), quando
encontrou como resultados que dos 16 enfermeiros entrevistados cinco (5) enfermeiras apresentaram
conhecimento adequado sobre os cuidados com o pé diabéticos, sete (7), possuíam conhecimento
insuficiente, e quatro (4), desconheciam as orientações necessárias sobre cuidado com os pés diabéticos.
Os conhecimentos dos profissionais que assistem ao paciente com diabetes mellitus e lesão no pé são
primordiais para o ápice na terapêutica, pois contribui para que o paciente torne- se ativo nesse processo,
dilatando os cuidados da unidade de saúde para seu domicilio abrangendo uma interação de toda a família.
Contudo, se o paciente não conscientizar-se da necessidade do auto cuidado e sujeito ativo no auto-
cuidado as orientações recebidas não irão contribuir para a modificação do seu hábito. Isso foi demonstrado
no estudo de Silva et al (2016), neste estudo, os pés dos pacientes foram avaliados por profissional de
saúde em 73,33% e 86,67% receberam orientação para o cuidado com os pés, contudo, 26,67% informou
caminhar descalça.

CONCLUSÃO
A partir deste estudo percebe-se que o atendimento e avaliação do pé diabético na atenção primária são
realizados de forma insipiente, sem nenhuma sistematização e que quando acontece é feita prioritariamente
pelo enfermeiro.
Percebeu- se também, que apenas um pequeno número de enfermeiros realiza a consulta de
enfermagem ao paciente diabético, e quando realizam não fazem de forma sistematizada, com uso de
protocolos assistenciais e linha guias, desta forma a avaliação do pé diabético raramente é realizada dentro
da consulta.
Foram encontrados poucos artigos sobre a temática e com uma metodologia inconclusiva sobre o
assunto, ora devido ao tamanho da amostra ou devido ao método escolhido pelos autores. Novos estudos
são necessários com uso de metodologias mais acuradas sobre estes temas.

REFERÊNCIAS
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da
pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde; 2013; 160 p. (Cadernos de Atenção Básica; 36).
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa
com doença crônica. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
3. CARVALHO RP, CARVALHO CP, MARTINS DA. Aplicação dos cuidados com os pés entre portadores de diabetes mellitus.
Cogitare Enferm, 2010 Jan./Mar; 15(1): 106-9.
4. OLIVEIRA PS et al. Atuação dos enfermeiros da estratégia saúde da família na prevenção do pé diabético. Rev Cuid Fund, 2016;
8(3), 4841-4849.
5. PAIVA IKS et al. Direito à saúde da população em situação de rua: reflexões sobre a problemática. Ciên & Saúde Col, 2016; 21(8):
2595- 2606.
6. PIEGAS LS, et al. "V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com
supradesnível do segmento ST." Arquivos brasileiros de cardiologia, 2015; 105(2): 1-121.
7. REIS DB et al. Cuidados ás pessoas com úlcera venosa: Percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família. Rev Min
Enferm, 2013; 17(1): 101-6.
8. SANTOS GILM, CAPIRUNGA JBM, ALMEIDA OS. Pé Diabético: Condutas do enfermeiro. Rev Enferm Contemp. 2013; 2(1): 225-
241.
9. SILVA LW S et al. Cuidado dos pés de pessoas com diabetes mellitus: Ações protetivas vinculadas á promoção da saúde. Enf:
Cuid Huma, 2016; 5(2): 12- 18.
10. SILVA TFA et al,. Consulta de Enfermagem á pessoa com diabetes mellitus na atenção básica. Rev Min Enferm, 2014; 18(3): 710-
716.

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