Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Foram utilizados 34 artigos científicos publicados nos últimos cinco anos, bem
como diretrizes e consensos mais relevantes publicados nos últimos dez anos.
2- Introdução
3- Justificativa
Enfermos sem risco nutricional devem passar por nova triagem semanal. Em
caso de identificação do risco nutricional, o paciente é direcionado para a avaliação
nutricional.
6- Critérios de Inclusão
7- Critérios de Exclusão
8- Conduta
Avaliação
Critérios diagnósticos
Fenotípicos
-Perda de peso não intencional
-Redução de massa muscular
-Baixo IMC
Etiológicos
-Redução de consumo alimentar ou assimilação
-Inflamação da doença
Diagnóstico
Figura 1: Etapas do Global Leadership Initiative on Malnutrition (GLIM) para diagnóstico de desnutrição.
Obter um peso atual e fidedigno é uma tarefa árdua, pois o paciente geralmente
está acamado e/ou sedado, o que dificulta o uso de balanças convencionais. Mesmo
assim, sua medição é de grande valia, pois o peso é um parâmetro importante para o
ajuste das necessidades energéticas, proteicas, de drogas vasoativas e antibióticos.
Ele pode ser aferido por meio do uso de balanças antropométricas, macas balanças,
guinchos corpóreos (Jacks) ou por equações preditivas com fórmulas para estimativa
de peso como a de Chumlea, 1994 que utiliza a circunferência do braço (CB) e a altura
do joelho (AJ). Na impossibilidade de aferição do peso, pode-se estimá-lo através da
inspeção visual (IMC sugerido ou estimado), considerando-se sempre as reservas
adiposas e musculares do paciente, bem como a presença de edema na estimativa
do IMC. Informações relativas ao peso usual deverão ser coletadas para estimativa
da perda ponderal recente.
No que se refere ao paciente crítico, sua utilização requer ainda mais cuidado
devido à presença de edema e da dificuldade de se obter diretamente o peso e a altura
de indivíduos. Mesmo com essas limitações, o IMC é usado na prática clínica da UTI
(Unidade de Terapia Intensiva).
Deve-se usar o julgamento clínico para discernir a gravidade com base no grau
em que a ingestão ou absorção são prejudicadas.
8.3.1 Gravidade
Desta forma, o objetivo desta campanha é reduzir as taxas de desnutrição por meio
de uma série de ações que incluem triagem, diagnóstico, manejo e tratamento da
desnutrição (TOLEDO et al.,2018).
Pacientes na Enfermaria:
Moderado
Grave
Moderado
Grave
Pacientes obesos devem ter o peso corrigido para o ideal antes de calcular a
meta energética baseada na regra de bolso. Pode-se calcular o peso ideal baseado
no IMC de 27,5Kg/m2 (ASPEN, 2016) ou de 25Kg/m2 (ESPEN, 2019).
A recomendação proteica para o doente não obeso vai de 1,2 a 2,0 g/kg/dia.
Dados clínicos preliminares apontam que ofertar até 2,5 g/kg/dia, principalmente em
pacientes críticos, é seguro.
Pacientes na enfermaria:
Baixo catabolismo – 1,0 a 1,2 g/kg/dia: Moderado catabolismo – 1,2 a 1,5 g/kg/dia:
Alto catabolismo – 1,5 a 2,0 g/kg/dia: Doença Renal Crônica sem evento catabólico
agudo – 0,8 a 1,2 g/kg/dia
Pacientes na UTI:
Pacientes obesos devem ter o peso corrigido para o ideal antes de calcular a meta
proteica baseada na regra de bolso.
– Se paciente com dieta oral e com suplementação oral apresentar aceitação menor
que 60% em três dias, indicar terapia nutricional enteral.
Não se aplica.
9- Benefícios Esperados
10- Monitorização
Não se aplica.
*Considerar todos os pacientes que internarem no fim de semana e só foram triados na segunda em
casos de número de profissionais nutricionista reduzidos. Cada serviço deve analisar essa condição
25. DIAS, Rita de Cássia Barros. MÉTODO DELPHI: Uma descrição de seus
principais conceitos e características. 2007.Monografia (Especialização em
Pesquisa de Mercado em Comunicação) - Departamento de Relações
Públicas, Propaganda e Turismo, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2007. Disponível em:
<http://www2.eca.usp.br/pospesquisa/monografias/rita%20dias%20maio.pdf>
Acesso em: 01 set. 2020.
30. GULCHER, S.S. et al. Elevated Creactive protein levels at ICU discharge as a
predictor of ICU outcome: A retrospective cohort study. Annals of Intensive
Care, Heidelberg, v.6, n.1, p.18, December 2016.
https://doi.org/10.1186/s1361301601050.
31. HEYLAND D. K. et al. Identifying critically ill patients who benefit the most
from nutrition therapy: the development and initial validation of a novel risk
assessment tool. Crit Care. 2011;15(6):R268.
34. JULIAN JIMENEZ, A.; CANDEL GONZALEZ, F.J.; CASTILLO, J.G. Utilidad de
los biomarcadores de inflamación e infección en los servicios de urgências.
Enfermedades Infecciosas y Microbiologia Clinica, Madrid, v.32, n.3, p.177-
190, March 2014.https://doi.org/10.1016/j.eimc.2013.01.005.
46. OLIVEIRA FILHO, R. S. et al. Quality indicators for enteral and parenteral
nutrition therapy: application in critically ill patients"at nutritional risk". Nutr
Hosp. 2016 Sep 20;33(5):563. doi: 10.20960/nh.563.
48. RAHMAN, A. et al. Identifying critically-ill patients who will benefit most from
nutritional therapy: Further validation of the “modified NUTRIC” nutritional risk
assessment tool. Clinical Nutrition. v. 35, n. 1, p. 158–162, 2015. DOI:
10.1016/j.clnu.2015.01.015.Disponível em:
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3388687/pdf/cc10546.pdf/?to
ol=EBI> Acesso em: 03 jul. 2019.
Estimativa de peso
a) Altura do joelho
b) Envergadura do braço
Com uma fita métrica, medir a distância entre as extremidades dos dedos
médios, de ambas as mãos, com os braços estendidos e nivelados aos ombros:
c) Altura recumbente
d) Altura segmentar
Medidas antropométricas