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1.

Leia o trecho da música Águas de março, de Tom Jobim, e marque a


alternativa que corresponde à figura de linguagem que se destaca no trecho.
“É pau, é pedra, é o fim do caminho”.
a) Aliteração
b) Pleonasmo
c) Onomatopeia
d) Assonância
e) Sinestesia

Tecendo a manhã
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(MELO, João Cabral de. In: Poesias Completas. Rio de Janeiro, José Olympio, 1979)

2. Nos versos
“E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo…”
tem-se exemplo de
a) eufemismo
b) antítese
c) aliteração
d) silepse
e) sinestesia
3. Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopeia.
a) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice
Lispector)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…”
(Drummond)
c) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar)
d) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo.” (Clarice
Lispector)
e) “Meu nome é Severino, não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto)

4. Nomeie as figuras de som utilizadas nos enunciados abaixo:


a) O rato roeu a roupa do rei de Roma.
b) Tic-tac, tic-tac fazia o relógio na parede.
c) Venha, Vera, venha ver as velas ao vento.
d) Quem conta um conto sempre aumenta um ponto.

5. Faça uma HQ utilizando as figuras de som: mínimo 10 quadrinhos.

6. Assinale a alternativa em que o pronome relativo foi corretamente


empregado:
( ) “Entretanto, governas como um rei cujo decretos são estabelecidos pela terra
inteira.”
( X) “Entretanto, governas como um rei cujos decretos são estabelecidos pela terra
inteira.” ( ) “Entretanto, governas como um rei cujos os decretos são estabelecidos
pela terra inteira.”

7. Assinale o período em que foi empregado um pronome relativo


inadequadamente:
a) O livro a que eu me refiro é Estrela da manhã, do Manuel Bandeira.
b) Ela é uma pessoa de cuja idoneidade ninguém duvida.
c) A tese em cujos dados nos baseamos é esta.
d) O tribunal do júri perante o qual o réu foi condenado foi implacável.
e) O homem de cujo lhe falei ontem é este.

8. Assinale a alternativa que completa corretamente as três frases.


I. O século ................................. vivemos tem trazido grandes
transformações ao

planeta.

II. O ministro reafirma a informação ....................... o presidente se referiu


em seu

último pronunciamento.

III. Todos lamentavam a morte do editor ...... publicou obras importantes do


Moder-

nismo.
a) onde - a que - que
b) onde - a que – cujo
c) em que - que - o cujo
d) em que - a que - que
e) em que - de que - o qual

9. Na frase “Este é o campo ___________ as equipes disputaram o


campeonato.”, o espaço indicado deve ser preenchido com o pronome
relativo:
a) aonde b) onde c) cujas d) que onde

10. Complete com o pronome relativo adequado, precedido ou não de preposição.

a) Aquele era o sinal ____ todos esperavam para entrar na igreja.

b) O padre era uma pessoa ______ muitos dos presentes desconfiavam.

c) Aquele era o sinal ______ todos ansiavam para entrar na igreja.

d) O padre era uma pessoa ________ muitos dos presentes concordavam.

ATIVIDADES COM TEXTO - CRÔNICA - 9° ANO

O homem trocado (Luís Fernando Veríssimo)


O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito – diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação…
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos…
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de
bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca
entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele
fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai
abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê
chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e…
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia.
Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O
computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês
passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples
apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem…
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? – perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
Analisando a crônica
11. Os trechos abaixo apresentam três momentos do texto. Coloque esses
momentos na ordem em que eles aparecem no texto.
A- Retorno à situação inicial e apresentação do elemento surpresa que
desencadeia o humor.

B- Relato detalhado da série de enganos pelos quais passou o personagem,


desde o nascimento até o momento atual.

C- Apresentação dos personagens que dialogam e da indicação do lugar onde


eles estão.

12. O que deu errado em cada um destes momentos da vida do narrador?


No nascimento - No registro do nome - Na escola - No vestibular - No casamento

13. Os problemas vividos pelo personagem da crônica são todos improváveis,


absurdos?

14. O personagem narra fatos desagradáveis ocorridos em sua vida mas, em certo
momento deixamos de nos compadecer e passamos a rir dos acontecimentos. O
que provoca esse efeito?

15. Que elementos o cronista utilizou para gerar humor no texto?

16. indique em quais alternativas foram usadas metáforas.

a) Ele é simplesmente um deus grego.


b) Ele é bonito como um deus grego.
c) Suas palavras são doces da minha infância.
d) Age como um burro!
e) Aquele homem é um burro.
17.

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