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1.

Leia o trecho extraído de uma notícia veiculada na internet:

“O carro furou o pneu e bateu no meio fio, então eles foram obrigados a parar. O refém
conseguiu acionar a população, que depois pegou dois dos três indivíduos e tentaram linchar
eles. O outro conseguiu fugir, mas foi preso momentos depois por uma viatura do 5º BPM”,
afirmou o major.

Disponível em https://www.gp1.com.br/.

No português do Brasil, a função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma


natureza de agente, ainda que o verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:
a) “O carro furou o pneu”.
b) “e bateu no meio fio”.
c) “O refém conseguiu acionar a população”.
d) “tentaram linchar eles”.
e) “afirmou o major”.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Aborto, porte de armas e o presidente Donald Trump foram alguns dos assuntos que
dominaram a primeira audiência de confirmação do juiz conservador Brett Kavanaugh para a
Suprema Corte dos Estados Unidos, realizada em meio a protestos de ativistas e tentativas de
adiamento do processo por parte de democratas.
Kavanaugh passará por mais dois dias de sabatina, na quarta e na quinta, e tes-
temunhas contra e a favor do juiz devem ser ouvidas na sexta.

(Folha de S.Paulo, 04/09/2018)

2. Assinale a afirmação correta sobre o trecho: “... testemunhas contra e a favor do juiz
devem ser ouvidas na sexta...” A frase está:
a) na voz passiva analítica, enfatizando o sujeito paciente “testemunhas”, alvo do processo
verbal.
b) na voz ativa, enfatizando o agente indeterminado do processo expresso pelo verbo.
c) na voz passiva sintética e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “devem ouvir
testemunhas contra e a favor do juiz na sexta”, enfatizando o sujeito indeterminado.
d) na voz passiva analítica e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “ouvirão
testemunhas contra e a favor do juiz na sexta”, realçando o sujeito indeterminado na ação de
ouvir.
e) na voz passiva e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “deverão ouvir teste-
munhas contra e a favor do juiz na sexta”, dando destaque em “testemunhas”.

3. Assinale a alternativa em que o se é índice de indeterminação do sujeito na frase.


a) Não se ouvia o barulho.
b) Perdeu-se um gato de estimação.
c) Precisa-se de novos candidatos militares.
d) Construíram-se casas e apartamentos na rua pacata.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


4. Leia a seguinte frase elaborada a partir da leitura do 2º quadrinho: E esses ingênuos
continuam mandando contas em seu nome.

Assinale a alternativa que corresponde à correta reescrita dessa frase na voz passiva.
a) E esses ingênuos continuarão mandando contas em seu nome.
b) E contas continuaram sendo mandadas em seu nome pelos ingênuos.
c) E contas continuam mandando em seu nome por esses ingênuos.
d) E contas em seu nome continuam sendo enviadas por esses ingênuos.

5. Considerando a norma padrão da Língua Portuguesa, marque (VP), para voz passiva, (VA),
para voz ativa e assinale a alternativa correta.

I. O jogador marcou um belo gol na última semana. ( )


II. O ônibus atrasou bastante na tarde de ontem. ( )
III. A bola foi atrasada de modo muito forte pelo zagueiro. ( )
IV. O computador foi desligado inadequadamente na última vez. ( )
a) VA, VP, VP, VA.
b) VP, VA, VA, VP.
c) VA, VA, VP, VP.
d) VP, VP, VA, VA.
e) VP, VA, VP, VA.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões).

História do humor
1
“O humor está presente na civilização desde as sociedades mais primitivas – ele é
uma capacidade que o ser humano tem de olhar a realidade e ressignificá-la, tornando-a algo
engraçado e conferindo-lhe olhar crítico. No passado, ele era até uma forma de sobrevivência
às adversidades e de união do grupo”, de acordo com o professor da Escola de Comunicações
e Artes, Ricardo Alexino Ferreira.
Alexino conta que, a partir dos anos os humoristas passaram a retratar
frequentemente de forma pejorativa grupos minorizados da sociedade, como negros, mulheres,
idosos e deficientes. 2Segundo ele, os comediantes consideraram esse humor fácil, pois muitas
vezes se limitava a imitar essas pessoas. “Parte do humor se tornou sem repertório e um
reforçador de estereótipos, uma caricatura do ‘outro’”, diz.

(Fonte: http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2011/10/ quando-a-piada-perde-a-graca-e-


viraofensa/ Acesso em: 08/09/2015)

6. Releia o seguinte trecho destacado do texto “História do Humor”: “Segundo ele, os


comediantes consideraram esse humor fácil, pois muitas vezes se limitava a imitar essas
pessoas.” (ref. 2).
Assinale a alternativa que apresenta a forma correspondente da oração sublinhada na voz
passiva.
a) Esse humor fácil foi considerado pelos comediantes.
b) Esse humor é considerado fácil pelos comediantes.
c) Considerou-se esse humor fácil pelos comediantes.
d) Esse humor foi considerado fácil pelos comediantes.

7. Assinale a alternativa cujo período está de acordo com a norma culta da Língua.
a) Precisa-se vendedores.
b) Cercou-se as cidades.
c) Corrigiu-se o decreto.
d) Dominou-se muitos.
e) Aclamaram-se a rainha.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


A(s) questão(ões) tomam por base uma modinha de Domingos Caldas Barbosa (1740-1800).

Protestos a Arminda
1
Conheço muitas pastoras
Que beleza e graça têm,
Mas é uma só que eu amo
Só Arminda e mais ninguém.

Revolvam meu coração


Procurem meu peito bem,
2

Verão estar dentro dele


Só Arminda e mais ninguém.

De tantas, quantas belezas


Os meus ternos olhos veem,
Nenhuma outra me agrada
Só Arminda e mais ninguém.

Estes suspiros que eu solto


Vão buscar meu doce bem,
3

É causa dos meus suspiros


Só Arminda e mais ninguém.

Os segredos de meu peito


Guardá-los nele convém,
4
Guardá-los aonde os veja
Só Arminda e mais ninguém.

Não cuidem que a mim me importa


Parecer às outras bem,
5

Basta que de mim se agrade


Só Arminda e mais ninguém.

Não me alegra, ou me desgosta


Doutra o mimo, ou o desdém,
Satisfaz-me e me contenta
Só Arminda e mais ninguém.

Cantem os outros pastores


Outras pastoras também,
Que eu canto e cantarei sempre
Só Arminda e mais ninguém.
(Viola de Lereno, 1980.)

8. Assinale a alternativa que indica duas estrofes em que o termo “Arminda” surge como
paciente da ação expressa pelo verbo da oração de que faz parte.
a) Primeira e terceira estrofes.
b) Sétima e oitava estrofes.
c) Primeira e oitava estrofes.
d) Terceira e quarta estrofes.
e) Terceira e quinta estrofes.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia os títulos e subtítulos a seguir.

TEXTO I

Energias renováveis: o vento tem a resposta

As usinas eólicas são as que mais crescem no


mundo – mas falta ainda torná-las baratas.

No Brasil, o potencial é de dez Itaipus.

Revista Veja. 30 dez. 2009

TEXTO II

Propaganda: vende-se mobilização


Chocar com anúncios vale para divulgar uma
marca, mas serve também de ativismo em nome
das boas causas ambientais.

Revista Veja. 30 dez. 2009

9. Dadas as proposições seguintes:

I. Os dois-pontos, presentes nos títulos, poderiam ser substituídos por vírgula sem alteração de
sentido.
II. Em: “... são as que mais crescem...” (1º subtítulo), o vocábulo destacado é um pronome
demonstrativo.
III. Em: “... vende-se mobilização” (2º título) tem-se a forma passiva analítica.
IV. Se, no 2º título, trocássemos a palavra “mobilização” por “mobilizações”, a forma verbal
continuaria sem flexão.

Verifica-se que:
a) todas são verdadeiras.
b) apenas I e II são verdadeiras.
c) apenas I, II e III são verdadeiras.
d) apenas II, III e IV são verdadeiras.
e) apenas III e IV são verdadeiras.

10. Em que alternativa a forma passiva apresentada em 2 conserva as mesmas relações de


sentido da forma ativa apresentada em 1?
a) 1 - O diretor pretende demitir o funcionário suspeito de fraude.
2 - O funcionário suspeito de fraude pretende ser demitido pelo diretor.
b) 1 - O diretor gostaria de demitir o funcionário suspeito de fraude.
2 - O funcionário suspeito de fraude gostaria de ser demitido pelo diretor.
c) 1 - O diretor tentou demitir o funcionário suspeito de fraude.
2 - O funcionário suspeito de fraude tentou ser demitido pelo diretor.
d) 1 - O diretor custou a demitir o funcionário suspeito de fraude.
2 - O funcionário suspeito de fraude custou a ser demitido pelo diretor.
e) 1 - O diretor quer demitir o funcionário suspeito de fraude.
2 - O funcionário suspeito de fraude quer ser demitido pelo diretor.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.

11. Transpondo a frase "Os danos deveriam ter sido reparados pelo responsável" para a voz
ativa, obtém-se a forma verbal........
a) haviam de ser reparados
b) tinha reparado
c) deveria ter reparado
d) devia ter reparado
e) deve ter reparado

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Assinale a letra correspondente à alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.

12. Transpondo para a voz passiva a frase "A prática tem demonstrado as vantagens desse
negócio" , obtém-se a forma verbal .......... .
a) acabou demonstrando
b) vai demonstrar
c) tem sido demonstrada
d) têm sido demonstradas
e) demonstraram-se

13. Transpondo para a voz ativa a frase "O desfalque do caixa já era sabido de todos na
empresa", obtém-se a forma verbal .......... .
a) sabiam
b) sabia-se
c) iam saber
d) saberiam
e) souberam

14. Passando o texto a seguir para a voz passiva, assinalar a alternativa que contenha as
formas verbais corretas:

No próximo dia 15, os comerciantes anunciarão as promoções dos brinquedos para o Natal.
Algumas lojas prometem descontos surpreendentes.
a) vão anunciar; prometerão;
b) são anunciados; são prometidas;
c) serão anunciadas; são prometidos;
d) seriam anunciadas; serão prometidos;
e) anunciam; estão prometendo.
15. Obtém-se a forma verbal "prejudica-os", transpondo para a voz ativa a frase:
a) Eles são prejudicados pelos próprios amigos.
b) Ele vem sendo prejudicado pelos empresários.
c) Ele é prejudicado pelos sucessivos equívocos.
d) Eles foram prejudicados pelo chefe.
e) Eles são prejudicados pela ambição.

16. Transpondo-se para a voz ativa a frase:

"O trabalho deve ser elaborado pelos especialistas dentro do menor prazo possível", obtém-se
a forma verbal:
a) deve-se elaborar;
b) será elaborado;
c) devem elaborar;
d) elaborarão;
e) devia ter sido elaborado.

17. Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatório suíço.
Escolhi o de Clavadel, perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara João Luso, que
ali passara um inverno com a senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um
sanatório, lá estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao cair das folhas”, um de seus mais
belos sonetos, talvez o meu predileto, está datado de “Clavadel, outubro, 1895”. Fiquei na
Suíça até outubro de 1914.

BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.

No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos
eventos narrados, destaca-se a
a) construção de frases curtas a fim de conferir dinamicidade ao texto.
b) presença de advérbios de lugar para indicar a progressão dos fatos.
c) alternância de tempos do pretérito para ordenar os acontecimentos.
d) inclusão de enunciados com comentários e avaliações pessoais.
e) alusão a pessoas marcantes na trajetória de vida do escritor.

18. Assinale a alternativa cujo termo em negrito exprime um fato que NÃO pertence a um
tempo determinado.
a) Em 2014, uma tendência se consolidou: produtos digitais estão cada vez mais sendo
vendidos do mesmo jeito que a maioria das churrascarias serve carne: em sistemas de
rodízio. Mas isso não quer dizer que o modelo esteja decidido. (Superinteressante, ed. 34,
fev. 2015, p. 20)
b) As inovações dão fôlego à civilização: quando um novo passo da ciência origina um produto
disruptor, surgem mercados que alimentam a economia. (Veja, 3 dez. 2014)
c) Especialistas têm desenvolvido treinos que ajudam a restaurar o equilíbrio. A reabilitação
vestibular, por exemplo, envolve atividades para os olhos e a cabeça que buscam estimular
o cérebro a lidar com sinais distorcidos que vêm da orelha interna. (Mente e Cérebro, Ano
XXI, No 265, p.31)
d) A busca por inovar, uma capacidade (até onde se sabe) exclusiva do Homo Sapiens, é o
motor das engrenagens da civilização. Inovações, sempre nascidas para solucionar
necessidades pulsantes da humanidade, levam a transformações definitivas no modo como
produzimos e dão início a mudanças profundas nas relações humanas. (Veja, 3 dez. 2014)

19. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas das frases a seguir.

I. __________ uma semana que telefono e não consigo contato.


II. __________ muito tempo que a amiga o procurava sem sucesso.
III. Passara no concurso__________ pouco tempo.
IV. Iniciou os estudos __________ poucos dias.
V. Estávamos ali __________ quatro horas.
a) havia – há – havia – há – havia.
b) há – havia – há – há – havia.
c) há – há – há – há – há – há.
d) havia – havia – havia – havia – havia.
e) há – havia – havia – há – havia.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto abaixo e responda à(s) questão(ões) a seguir.

A cavalgada, que lenta 8subira a encosta, 9descia-3a rapidamente enquanto Atanagildo,


visitando os muros, 1exortava os guerreiros da cruz a 2pelejarem esforçadamente. Quando
4
estes souberam quais eram as intenções dos árabes acerca das virgens do mosteiro, a
atrocidade do sacrilégio afugentou-5lhes dos corações a menor sombra de hesitação. Sobre as
espadas juraram 6todos combater e morrer como godos. Então o quingentário, a 6quem parecia
animar sobrenatural ousadia, correu ao templo.

HERCULANO, A. Eurico, o presbítero. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2014. p.107.

20. Sobre os verbos “subira” (ref. 8), “descia” (ref. 9) e “exortava” (ref. 1), presentes no trecho,
assinale a alternativa correta.
a) Os verbos “subira”, “descia” e “exortava” estão no tempo verbal pretérito perfeito, pois
indicam um fato que aconteceu em um momento passado e foi concluído. Todos estão no
modo indicativo.
b) Os verbos “subira”, “descia” e “exortava” estão no pretérito imperfeito, pois expressam a
duração de um fato que ocorreu no passado e foi concluído. Os dois primeiros estão no
modo indicativo, enquanto “exortava” está no imperativo, pois expressa ordem.
c) O verbo “subira” está no futuro do presente, pois indica um fato que ainda ocorrerá; os
verbos “descia” e “exortava” estão no futuro do pretérito, pois indicam ações que
aconteceriam. Todos estão no modo indicativo.
d) O verbo “subira” está no pretérito mais-que-perfeito, pois indica um fato que aconteceu antes
de outro fato no presente; já os verbos “exortava” e “descia” estão no imperfeito do
subjuntivo, pois expressam desejos ou hipóteses.
e) O verbo “subira” está no pretérito mais-que-perfeito, pois indica um processo que ocorreu
antes de um outro fato, também no passado; os verbos “descia” e “exortava” estão no
pretérito imperfeito, pois indicam um processo que ocorreu no passado, expressando sua
duração, e que não foi concluído. Todos estão no modo indicativo.

21. No site de suporte técnico da Microsoft, há a seguinte orientação:

Se [o usuário] fazer algumas alterações nas propriedades de site da Web do ASP.NET 2.0 e
clique na guia ASP.NET no Gerenciador do IIS, o serviço W3SVC pode ser reiniciado
inesperadamente.
(Disponível em http://support.microsoft.com/kb/953343/pt-br.)

As formas verbais “fazer” e “clique” estão mal empregadas e deveriam ser substituídas no
padrão culto da língua por
a) fazerem / clicarem
b) faça / clica
c) fizer / clicar
d) fizerem / clicando
e) fazem / clicassem

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


PORTÃO

O portão fica bocejando, aberto


para os alunos retardatários.
Não há pressa em viver
nem nas ladeiras duras de subir,
1
quanto mais para estudar a insípida cartilha.
Mas se o pai do menino é da oposição,
à 2ilustríssima autoridade municipal,
prima por sua vez da 3sacratíssima
autoridade nacional,
4
ah, isso não: o vagabundo
ficará mofando lá fora
e leva no boletim uma galáxia de zeros.

A gente aprende muito no portão


fechado.

ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora
Nova Aguilar:1988. p. 506-507.

22. Observe a metáfora que inicia o poema – “O portão fica bocejando” – e o que se diz sobre
ela.

I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades humanas, constituindo, também uma


prosopopeia ou personificação. Por outro lado, essa expressão aceita, ainda, a seguinte
leitura: o portão representa metonimicamente a escola, com seus valores criticáveis e seus
preconceitos.
II. O emprego da locução verbal de gerúndio “fica bocejando”, no lugar da forma simples
boceja, dá à ação expressa pelo verbo bocejar um caráter de continuidade, de duração.
III. O gerúndio realça a própria semântica do verbo bocejar.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e III.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
d) I e II apenas.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Vozes da seca

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão


Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem na vossa mão

Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Disponível em: http://letras.mus.br/luiz-gonzaga/47103.


Acesso em: 17/07/2013.

23. Alguns versos da canção se configuram como enunciados que incitam à ação e, por isso,
são denominados, quanto à tipologia textual, de “injuntivos”. Exemplificam enunciados
injuntivos os seguintes versos:
a) Seu doutô os nordestino têm muita gratidão/ Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão.
b) Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/ Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.
c) É por isso que pidimo proteção a vosmicê/ Home pur nóis escuído para as rédias do pudê.
d) Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê/ Veja bem, quase a metade do Brasil tá
sem cumê.
e) Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage/ Dê cumida a preço bom, não esqueça a
açudage.

24. Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe adeus, hoje”, a alternativa que
classifica corretamente a conjugação modo-temporal do verbo destacado no fragmento é
a) Pretérito Perfeito do Indicativo
b) Futuro do Presente do Indicativo
c) Presente do Indicativo
d) Imperativo Afirmativo
e) Pretérito Imperfeito do Indicativo

25. Assinale a alternativa que contém a classificação do modo verbal, dos verbos grifados nas
frases abaixo, respectivamente.

— Esse seu lado perverso, eu o conheço faz tempo.


— Anda logo, senão chegarás só amanhã.
— Se você chegar na hora, ganharemos um tempo precioso.
— Acabaríamos a tarefa hoje, se todos ajudassem.
a) indicativo – imperativo – subjuntivo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
b) subjuntivo – indicativo – indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
c) subjuntivo – imperativo – indicativo – infinitivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
d) indicativo – imperativo – indicativo – subjuntivo – indicativo – indicativo – subjuntivo
e) indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – subjuntivo
Gabarito:

Resposta da questão 1:
[A]

Em [B], [C], [D] e [E], as orações apresentam sujeito agente: elíptico (ele), simples (o refém),
indeterminado (eles) e simples (o major), respectivamente. Apenas a oração em [A], embora o
verbo esteja na voz ativa, não apresenta sujeito agente, já que “o carro” não pratica a ação de
furar o pneu.

Resposta da questão 2:
[A]

As opções [B] e [C] são incorretas, pois a frase do enunciado encontra-se na voz passiva
analítica (verbo auxiliar integrado na locução “devem ser” e particípio de verbo transitivo,
“ouvidas”). Também [D] é incorreta, pois a transposição da frase para voz ativa teria a seguinte
configuração: “deverão ouvir testemunhas contra e a favor do juiz na sexta”. Em [E], o termo
“testemunhas” constituiria o objeto direto da ação, em oração com sujeito indeterminado.
Assim, é correta apenas [A].

Resposta da questão 3:
[C]

Nas alternativas [A], [B] e [D], os verbos (“ouvia-se”, “perdeu-se”, “construíram-se”) estão na
voz passiva sintética e são acompanhados de sujeitos pacientes (“o barulho”, “um gato de
estimação” e “casas e apartamentos”). O mesmo não ocorre na [C], em que o verbo “precisar”
é transitivo indireto, “de novos candidatos militares” é objeto direto e o “se” é o índice de
indeterminação do sujeito.
Assim, a única alternativa correta é a [C].

Resposta da questão 4:
[D]

Na voz passiva, o sujeito passa a ser paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Assim,
o sujeito da voz ativa passa a ser agente da passiva. A alternativa que reproduz a reescrita da
frase na voz passiva é a [D], em que o antigo sujeito “esses ingênuos” passa a ser agente da
passiva, e “contas em seu nome” passa a ser sujeito paciente. Além disso, o tempo verbal é
mantido: presente.

Resposta da questão 5:
[C]

A voz ativa é caracterizada por ter um sujeito que pratica a ação expressa pelo verbo, já a
passiva se caracteriza por ter um sujeito que recebe a ação expressa pelo verbo. Assim, em [I]
e [II], vê-se claramente um sujeito praticante: “o jogador” é quem marcou o gol, assim como “o
ônibus” é que atrasou. Tem-se, dessa forma, a voz ativa. Já em [III] e [IV] o sujeito recebe a
ação: “a bola” foi atrasada, e não atrasou; assim como “o computador” foi desligado, e não
desligou. Tem-se, então, a voz passiva.

Resposta da questão 6:
[D]

Para transformar a oração na voz passiva, deve-se identificar qual o tempo verbal. No caso,
tem-se o verbo “consideraram”, que está conjugado no pretérito perfeito. Assim, a voz passiva
(que é formada por um verbo auxiliar + verbo principal no particípio) deve ter seu verbo auxiliar
conjugado no pretérito perfeito: “foi”.
Além disso, é possível identificar o sujeito da oração, que será o agente da passiva. No caso, o
sujeito é “os comediantes” e, assim, o agente será “pelos comediantes”.
Por fim, também é possível identificar o objeto da oração, que será o sujeito na voz passiva. No
caso, tem-se “esse humor” como objeto na voz ativa e como sujeito na voz passiva.
Como “fácil” indica como que os comediantes consideraram o humor, deve permanecer após o
verbo para não causar mudança de sentido. Assim, a única alternativa correta é a [D].

Resposta da questão 7:
[C]

Estão incorretas as alternativas [A], [B], [D] e [E]. O correto seria:

[A] Precisa-se de vendedores.


O sujeito é indeterminado, por isso está correta a flexão do verbo no singular (“precisa”);
porém “precisar” é verbo transitivo indireto, assim é necessária a preposição “de”.
[B] Cercaram-se as cidades.
[D] Dominaram-se muitos.
Nos dois casos, [B] e [D], os verbos estão na voz passiva sintética, assim deve ser feita a
concordância com o sujeito: “as cidades” e “muitos”.
[E] Aclamou-se a rainha.
O verbo está na voz passiva sintética, assim deve ser feita a concordância com o sujeito: “a
rainha”.

Resposta da questão 8:
[C]

Temos nestes versos: eu amo Arminda e mais ninguém, um verbo transitivo direto (amo) + um
objeto direto (Arminda). Pelo gabarito oficial da Unesp, Arminda é paciente do verbo. Na oitava
estrofe temos: que eu canto e sempre cantarei / Arminda e mais ninguém, temos um caso
semelhante ao anterior: verbo transitivo direto (cantar) e o objeto direto (Arminda). Pelo
gabarito oficial da Unesp, Arminda é paciente do verbo transitivo direto.

Resposta da questão 9:
[B]

[III] Incorreta: em “vende-se mobilização” tem-se a forma passiva sintética, pois esta é
construída a partir do verbo na terceira pessoa + partícula apassivadora “se”, como
observado em “vende-se”
[IV] Incorreta: caso a palavra “mobilização” fosse trocada por “mobilizações”, seria necessário
mudar a flexão verbal, uma vez que “mobilização” é sujeito da oração e o sujeito sempre
concorda com o verbo. Assim, teríamos “Vendem-se mobilizações”.

Resposta da questão 10:


[D]

Resposta da questão 11:


[C]

Resposta da questão 12:


[D]

Resposta da questão 13:


[A]

Resposta da questão 14:


[C]

Resposta da questão 15:


[E]
Resposta da questão 16:
[C]

Resposta da questão 17:


[C]

O autor usa verbos no pretérito perfeito (“embarquei”, “vim” e “fiquei”) para relatar tempos
passados e concluídos, alternando-os com verbos no pretérito mais-que-perfeito (“passara”, e
“estivera”) para descrever ações que tinham acontecido antes daqueles primeiros. Assim, o
recurso usado pelo autor para organizar a sequência de eventos é a alternância de tempos do
pretérito, como se afirma em [C].

Resposta da questão 18:


[A]

No excerto da opção [A], o termo “serve” não pertence ao tempo determinado (presente
momentâneo) da oração iniciada com o adjunto adverbial “Em 2014”, que se refere ao
momento específico da venda contínua de produtos digitais. Na frase “do mesmo jeito que a
maioria das churrascarias serve carne: em sistemas de rodízio”, o termo em negrito expressa
ação habitual (presente frequentativo). Assim, é válida a opção [A].

Resposta da questão 19:


[E]

[I] “Há uma semana que telefono e não consigo contato.”


Os demais verbos estão no presente: “telefono” e “consigo”.
[II] “Havia muito tempo que a amiga o procurava sem sucesso.”
O outro verbo do período (“procurava”) está no pretérito imperfeito do indicativo também.
[III] Passara no concurso havia pouco tempo.
O verbo no presente não se adequa, já que “passara” está no pretérito mais-que-perfeito do
indicativo.
[IV] Iniciou os estudos há poucos dias.
O presente representa melhor a brevidade da ação (poucos dias).
[V] Estávamos ali havia quatro horas.
O pretérito imperfeito do indicativo é utilizado para indicar ações durativas. Assim, é adequado
o uso de “havia”, indicando que se permaneceu no lugar durante todo o período de quatro
horas.

Resposta da questão 20:


[E]

Analisando as alternativas incorretas:

[A], pois esses verbos no pretérito perfeito do indicativo, conjugados na mesma pessoa (isto é,
a terceira do singular), adquirem a seguinte forma: “subiu”, “desceu” e “exortou”.
[B], já que se os verbos estivessem no pretérito imperfeito, a conjugação na terceira pessoa do
singular seria: “subia” e “descia” (modo indicativo); “exorte” (modo imperativo).
[C], o verbo “subir”, no futuro do presente, para a terceira pessoa do singular, é “subirá”. Os
verbos “descer” e “exortar”, no futuro do pretérito e na terceira pessoa do singular,
respectivamente são: “desceria” e “exortaria”.
[D], o caso do verbo “subir”, acerta a conjugação, mas erra ao afirmar que “indica um fato que
aconteceu antes de outro fato no presente”, pois na verdade indica um processo que ocorreu
antes de outro fato que também está no passado. Quanto aos verbos “descer” e “exortar”, no
pretérito imperfeito do subjuntivo, na terceira pessoa, eles assumiriam, respectivamente, a
seguinte forma: “descesse” e “exortasse”.

Resposta da questão 21:


[C]
O verbo “fazer” tem como forma do pretérito imperfeito do subjuntivo “fizer”, conjugado em
terceira pessoa. Mantendo a coesão, o verbo “clicar” precisa ser conjugado no mesmo tempo;
porém, por se tratar de um verbo regular, sua forma é semelhante ao infinitivo, “clicar”.

Resposta da questão 22:


[A]

Todas as afirmações são corretas, pois em “O portão fica bocejando” configuram-se a


prosopopeia e a metonímia e em “fica bocejando” expressa-se uma ação com caráter de
continuidade através do uso do gerúndio que realça o significado do verbo bocejar. Assim, é
correta a alternativa [A].

Resposta da questão 23:


[E]

Diz-se que uma frase é injuntiva quando exprime uma ordem de execução ou não execução de
uma determinada ação, configurando a função apelativa de linguagem. O uso do imperativo
nos termos verbais “dê”, “encha” e “não esqueça”, transcritos nos versos da alternativa [E],
exemplificam enunciados injuntivos.

Resposta da questão 24:


[C]

Na oração “então, vimos dizer-lhe adeus, hoje”, o verbo é usado para relatar um fato ocorrido
no momento da fala, ou seja, apresenta-se no presente do indicativo, também chamado de
presente momentâneo.

Resposta da questão 25:


[D]

Os verbos assinalados apresentam, sequencialmente, verbos conjugados nos seguintes


tempos e modos: presente do indicativo, imperativo e futuro do presente do indicativo, futuro
do subjuntivo e futuro do presente do indicativo, futuro do pretérito do indicativo e pretérito
imperfeito do subjuntivo. Assim, é correta a opção [D].

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