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Após Húrin ter levado Braella para King's Landing, onde ela foi tratada de uma doença misteriosa

que
quase tirou sua vida, ele retorna ao Norte, mais especificamente a Winterfell, apenas para descobrir
que seu pai, o Lorde Cregan Stark, o velho lobo do norte, foi assassinado. O choque e a fúria inundam
Húrin quando ele recebe a notícia devastadora. Seu coração arde de dor e irá ao saber que seu pai foi
morto, pela selvagem Halla, a quem ele ajudara anteriormente.
Sem hesitar, Húrin dirige-se diretamente ao calabouço, onde Halla está presa. Sua tia, responsável
pela captura da selvagem, acertara uma flechada nela. Húrin sente uma mistura de emoções ao encarar
a mulher que causou a morte de seu pai. Halla afirmar que foi o pai de Húrin quem matou os pais
dela, Húrin decide condená-la à morte. Ele mesmo será o executor conforme manda a tradição do
norte, determinado a fazer justiça por seu pai e sua família.
Antes da execução de Halla, Húrin convoca toda sua família para uma reunião em Winterfell. A
atmosfera na sala do trono é tensa e carregada de dor e ressentimento. Húrin recebe olhares dos seus
parentes com olhos ardentes, exigindo respostas e justiça pelo assassinato do Velho Lobo do Norte. O
silêncio pesado paira sobre a sala enquanto ele prepara o terreno para o que está por vir.
Alysanne BlackWood, a madrasta de Húrin, encara-o com um misto de desprezo e raiva contida. Seus
olhos brilham com uma intensidade gélida enquanto ela desfere suas palavras afiadas como adagas:
"Você é um tolo, Húrin Stark. Um tolo por confiar em uma selvagem, por trazer a morte para nossa
casa. Seu pai confiou em você para proteger Winterfell, para manter nossa linhagem segura, e o que
você fez? Traiu sua confiança, trouxe a desgraça para nossos portões."
A voz de Alysanne ecoa na sala do trono, carregada de desdém e amargura. Ela não poupa palavras ao
repreender Húrin pelo erro que cometeu, deixando claro o peso da escolha que ele trouxe sobre a
família Stark.
Húrin permanece em silêncio, com os punhos cerrados, sentindo o peso das palavras de sua madrasta
como golpes físicos. Ele sabe que merece cada insulto, cada acusação lançada contra ele. Seu coração
pesa de remorso enquanto ele enfrenta o julgamento severo daqueles que ele jurou proteger.
Saara, a irmã de Húrin, permanece em um silêncio desconfortável, mal conseguindo encontrar o olhar
de seu irmão. Seus olhos refletem uma mistura de tristeza e decepção, como se ela estivesse lutando
para entender como seu próprio irmão poderia ter cometido um erro tão grave.
Ao lado dela, Sara Snow, a tia de Húrin, observa-o com um olhar penetrante, carregado de expectativa
e desconfiança. Seus olhos são como espelhos que refletem a desilusão e a desconfiança que ela sente
em relação a ele.
"Você deveria ter sabido melhor, Húrin", murmura Sara, sua voz baixa, mas carregada de significado.
"Não se pode confiar em um selvagem. Eles não têm lealdade, não têm honra. Eles são criaturas
selvagens, prontas para trair e matar aqueles que os acolhem."
O olhar de Sara penetra fundo na alma de Húrin, como uma lança afiada perfurando seu coração. Ele
sente o peso das palavras de sua tia como um fardo sobre seus ombros, lembrando-lhe cruelmente de
sua falha em proteger sua família e seu lar.
Húrin engole em seco, sentindo-se encurralado pela desaprovação silenciosa de sua irmã e pelas
palavras acusatórias de sua tia. Ele sabe que não há desculpas para o que fez, apenas o peso pesado da
responsabilidade e do arrependimento que ele terá que carregar pelo resto de seus dias.
O ambiente na sala do trono de Winterfell está tenso, carregado com a intensidade das emoções
conflitantes. Húrin sente o peso esmagador da desaprovação de sua família e da culpa que consome
sua alma. Ele sabe que deve enfrentar as consequências de suas ações.
Com um suspiro pesado, Húrin finalmente quebra o seu silêncio. Sua voz ressoa com uma mistura de
determinação e dor enquanto ele se dirige aos seus familiares:
"Eu sei que cometi um erro terrível ao confiar em Halla e ao trazê-la para Winterfell. Eu aceito a
responsabilidade pelo que aconteceu com meu pai, pelo que aconteceu com nossa família. A punição
de Halla será a execução, pois o crime cometido pela mesma não tem outro julgamento, eu mesmo
serei o acusador, o juri, o juiz e o executo. Sei que isso não vai trazer meu pai de volta a vida, mas
sera feito justiça, se Halla disse que foi o Velho Lobo do Norte que matou seus pais e ela buscou
vingança eu serei o executor da sua traição! Pois ela quebrou uma confiança depositada na mesma e
assim encerrando por vez o fim de toda essa questão de vingança!”

Braella, a esposa de Húrin, permanece ao lado dele durante a reunião na sala do trono de Winterfell.
Seus olhos expressam compaixão e um profundo entendimento do sofrimento que Húrin está
enfrentando. Enquanto os outros membros da família lançam olhares de desdém e desconfiança em
direção a Húrin, Braella se mantém firme ao lado dele, sua presença como um raio de luz em meio à
escuridão que envolve a sala.
Ela conhece a bondade no coração de seu marido e sabe que, apesar do erro que cometeu, ele está
sofrendo o suficiente com o peso da culpa. Braella poderia se juntar aos outros em sua reprovação a
Húrin, poderia lançar palavras afiadas e acusatórias como tantos outros estão fazendo, mas ela escolhe
um caminho diferente.
Com uma determinação silenciosa, Braella permanece ao lado de Húrin, oferecendo-lhe conforto
através de sua presença solidária. Seus olhos encontram os dele em um gesto de apoio silencioso,
transmitindo-lhe a mensagem de que ele não está sozinho, mesmo nos momentos mais sombrios.
Enquanto a reunião prossegue e a tensão continua a crescer, Braella mantém sua posição ao lado de
Húrin, sua presença como uma âncora de calma e compaixão em meio à tempestade de emoções que
assola Winterfell. E é assim que, juntos, eles enfrentarão os desafios que se apresentam, unidos pelo
laço inquebrável do amor e da lealdade.
Após a fala de Húrin, um silêncio pesado se instala na sala do trono de Winterfell. Os olhares afiados
de sua família permanecem fixos nele, cada um avaliando suas palavras e suas ações com um misto de
desconfiança e julgamento. Exceto por Braella, cujos olhos transmitem um apoio silencioso e uma
compreensão compassiva.
Neste momento tenso, a porta se abre e o Meistre Luwin entra na sala. Sua presença traz consigo uma
aura de sabedoria e calma, e todos os olhares se voltam para ele enquanto ele se aproxima de Húrin e
entrega-lhe uma carta e assim Meistre Luwin diz:
“Meu senhor, “começa o Meistre Luwin, sua voz serena e autoritária”, sei que este é um momento de
dor e conflito para todos nós. Perdemos um grande líder em Lorde Cregan Stark, mas também
enfrentamos a dor da traição e da incerteza."
Ele olha em volta para os membros da família de Húrin, seu olhar firme e determinado.
"Húrin pode ter cometido um erro, mas não podemos permitir que isso nos dívida. Ele é o senhor de
Winterfell por direito, e a bondade em seu coração é indiscutível. Ele agiu com nobreza ao tentar
retribuir o favor à selvagem que o ajudou, mesmo que isso tenha resultado em tragédia."
O Meistre Luwin pausa por um momento, permitindo que suas palavras se instalem na sala.
"Agora não é hora de virarmos uns contra os outros, mas sim de nos unirmos como uma família, como
um povo. Winterfell enfrentará desafios difíceis no futuro, e precisamos estar unidos para superá-los.
O erro de Húrin não o desqualifica do seu direito como Lorde de Winterfell, e devemos apoiá-lo
enquanto enfrentamos o que está por vir."
O olhar de rancor e mágoa da madrasta de Húrin corta como uma lâmina afiada através do silêncio
tenso que paira na sala do trono de Winterfell. Sara Snow, sua tia, permanece em silêncio, sua
expressão indecifrável enquanto ela pondera sobre as palavras do Meistre Luwin e as ações de seu
sobrinho.
Com um brilho de lágrimas nos olhos, Húrin finalmente quebra o silêncio com palavras duras e
decisivas. Sua voz ressoa com uma mistura de determinação e dor enquanto ele anuncia sua decisão:
"Eu vou preparar a execução de Halla. Se alguém desejar testemunhar, será exatamente às 10 horas da
manhã."
Sem esperar por qualquer resposta, Húrin se retira do salão, deixando para trás a sombra pesada de
suas palavras e a tensão que ainda permeia o ar. Seu coração está pesado com o peso da
responsabilidade e da dor, mas ele sabe que deve enfrentar as consequências de suas ações e buscar
justiça para seu pai e para sua família.
Húrin vai para seu quarto entra e fecha a porta de seu quarto, permitindo-se finalmente deixar as
lágrimas caírem livremente. Cada soluço é uma expressão de sua dor, de seu arrependimento e de sua
determinação em fazer as coisas certas daqui em diante. Ele sabe que deve aprender com seus erros,
que deve se tornar uma pessoa melhor, não apenas por si mesmo, mas pelo futuro de seu filho e de sua
família.
Quando Braella entra no quarto com Túrin nos braços, Húrin sente um raio de esperança penetrar a
escuridão de sua alma. Ele olha para seu filho, tão pequeno e inocente, e sente uma nova
determinação crescer dentro de si. Ele sabe que precisa ser um pai melhor, um líder melhor, por ele.
Com um abraço forte, Húrin se agarra a Braella, encontrando conforto em seus braços. Ele sussurra
palavras de gratidão em seu ouvido, reconhecendo o poder que ela e Túrin têm sobre ele, o poder de
lhe dar forças para enfrentar o que está por vir.
Depois de um beijo na testa de Túrin, Húrin se despede de sua família com um nó na garganta. Ele
sabe que tem uma tarefa difícil pela frente, uma tarefa que exigirá coragem e determinação. Mas ele
está determinado a enfrentar o que vem pela frente, não apenas por si mesmo, mas pelo legado que
deixará para seu filho e para as gerações futuras de sua família.
Com passos firmes, Húrin segue em direção ao pátio, onde os procedimentos para a execução de
Halla estão prestes a começar. Ele sabe que não pode mais fugir de suas responsabilidades, que deve
enfrentar as consequências de seus atos de frente. E assim, a jornada tumultuada de Húrin Stark,
Senhor de Winterfell, continua, marcada por desafios e redenção
O pátio de Winterfell está envolto em um silêncio tenso, interrompido apenas pelo som abafado dos
passos dos guardas e o murmurar baixo da multidão reunida. Húrin permanece em pé, cercado por
uma atmosfera carregada de expectativa e peso. Ao seu lado, Sir Mormount oferece um gesto de
apoio, suas palavras de encorajamento ecoando suavemente em seus ouvidos.
Húrin assente em reconhecimento, seu coração apertado com a gravidade da situação. Ele sabe que
está fazendo o que deve ser feito, mas isso não torna mais fácil enfrentar as consequências de suas
decisões.
Enquanto isso, a assassina do Velho Lobo do Norte é escoltada para o centro do pátio, seu rosto
oculto por um capuz sombrio. Ela está cercada por guardas, seus movimentos restritos pelas amarras
que a prendem. É uma visão sombria, um lembrete das consequências trágicas da traição e da
violência.
A multidão observa em silêncio, seus olhares fixos na figura enigmática diante deles. Em seus
corações, eles sabem que estão testemunhando um momento de grande importância para Winterfell e
para a casa Stark.
Húrin retira o capuz e encara Halla com um misto de dor e desilusão em seus olhos. Ele respira fundo,
tentando conter as emoções que ameaçam transbordar enquanto ele se prepara para o que está por vir.
Com determinação firme, ele ordena que amarrem Halla de costas no tronco, um gesto que surpreende
a todos os presentes. Os murmúrios se espalham pela multidão, enquanto todos tentam compreender o
que está acontecendo. Mas Húrin não se deixa abalar pelas dúvidas ou pelas expectativas dos outros.
Ele sabe o que deve fazer.
Enquanto se aproxima de Halla, Húrin tira seu manto, revelando sua figura imponente vestida apenas
com uma simples camisa. Ele olha diretamente nos olhos da mulher que o traiu, suas palavras
carregadas de pesar e decepção.
"Halla, eu confiei em você", começa Húrin, sua voz ecoando pelo pátio. "Acreditei que você era
diferente, que poderíamos encontrar um caminho para a paz e a compreensão entre nossos povos. Mas
você quebrou minha confiança, manchou meu nome e o nome de minha família."
Húrin pausa por um momento, as palavras presas em sua garganta. Mas então ele continua, seu tom
firme e inabalável.
"Eu acreditava que poderia nascer uma amizade entre nós, mas agora vejo a verdade. Vocês, os
selvagens, não passam de bárbaros sedentos por vingança e sangue."
É um momento sombrio para Winterfell, um momento de divisão e tristeza. Mas Húrin Stark está
determinado a seguir em frente, a fazer o que for preciso para proteger sua casa e sua família, mesmo
que isso signifique confrontar a escuridão que se esconde dentro de seu próprio coração.
Húrin saca uma machadinha bem afiada, ele rasga a blusa de Halla, sem nenhum pudor, o mesmo com
um machado faz um corte nas costas de Halla que grita de agonia ele abre a pele de Halla deixando
exposto suas costelas e muito sangue no chão, Halla implora para que Húrin a matasse, mas Húrin
ignora isso e com o machadinho afiado, Húrin cortava e quebrava as costelas de Halla, uma a uma,
enquanto ela gritava em agonia. Seus olhos selvagens encontraram os dela, sem um vislumbre de
compaixão, apenas a determinação de um homem que não tolerava traição.
Quando as costelas estavam expostas, Húrin abriu as costas de Halla, revelando os pulmões
palpitantes. Com a precisão de um carniceiro, ele arrancou os órgãos, deixando-os expostos ao frio
cortante do vento. Como asas de uma águia.
O gemido de dor de Halla ecoava por toda Winterfell, seus olhos se reviraram em desespero enquanto
ela lutava pela última respiração, seu corpo tremendo de agonia.
E assim, sob o olhar impiedoso de Húrin Stark, Halla encontrou sua morte angustiante, uma
advertência brutal para todos os que ousassem trair a casa Stark, a justiça de Húrin não conhecia
piedade, apenas a fria determinação de fazer cumprir a execução de uma traidora.
Húrin Stark, envolto em sua própria melancolia e escuridão, encontra refúgio na solidão fria das águas
do riacho próximo ao castelo de Winterfell. Seu corpo está coberto de sangue, uma marca indelével da
execução que ele liderou, uma execução que pesa como uma âncora em sua alma.
Enquanto as águas geladas do riacho o envolvem, Húrin canta uma antiga canção:
“O gado morre
Amigos morrem
Também hei de morrer
Mas há uma coisa
Que nunca morre
A fama justa daquele que a recebe
O gado morre
Parentes morrem
Também hei de morrer
Mas sei duma coisa
Que nunca há de morrer
A fama daqueles que morreram”

Com determinação silenciosa, Húrin se lava no riacho congelante, deixando para trás não apenas o
sangue que mancha sua pele. Ele se agarra à esperança de que, assim como a machadinha que ele
arremessou ao fundo do riacho, ele possa deixar para trás as sombras de seu passado e encontrar
renovação e redenção.
De volta ao castelo, Húrin se veste com roupas escuras, um manto negro que simboliza sua
determinação em enfrentar a escuridão que se abateu sobre sua casa e sua família. Seus passos são
firmes, seu olhar determinado, enquanto ele se prepara para enfrentar o futuro incerto que aguarda
Winterfell.
A atmosfera ao redor de Húrin Stark permanece carregada de tensão e melancolia enquanto ele se
aproxima de sua madrasta, Alysanne, em busca de um momento de entendimento e talvez até de
perdão. Ela o encara com uma expressão fria e distante, suas barreiras erguidas como muralhas
impenetráveis.
Com uma determinação silenciosa, Húrin faz seu pedido, pedindo para que Alysanne o leve até o
túmulo de seu pai. Ele sabe que poderia encontrar o caminho sozinho, mas deseja que sua madrasta
esteja ao seu lado neste momento de introspecção e reflexão.
Alysanne reluta, sua desconfiança e ressentimento evidentes em cada movimento. Mas, diante da
persistência de Húrin, ela finalmente cede, concordando em acompanhá-lo até a cripta onde o Lorde
Cregan Stark repousa ao lado de seus antepassados.
O caminho até a cripta é marcado pelo silêncio tenso entre os dois, mas Húrin permanece determinado
a quebrar as barreiras que se ergueram entre ele e sua madrasta. Ele sabe que precisa de sua
compreensão e de seu apoio para assim seguir em paz e governar as terras do Norte.
Quando finalmente chegam à cripta, Húrin fica diante do túmulo de seu pai, uma sensação de pesar
pesando em seu coração. Ele se volta para Alysanne, seus olhos buscando os dela em busca de algum
sinal de compaixão ou entendimento.
"Eu sei que cometi erros, Lady Alysanne, você sempre me tratou como um filho", começa Húrin, sua
voz ecoando suavemente pelas paredes frias da cripta. "Mas eu só queria que você soubesse que eu
estou tentando fazer o que é certo. Eu estou tentando honrar o legado de meu pai e proteger nossa
família. Eu sei que não é fácil para você, mas eu preciso de você ao meu lado."
Húrin pergunta a Alysanne sua madastra, se ela acha que ele tem condição de governar o Norte, ou se
ele deveria, abandonar o Norte e se juntar a Patrulha da Noite. Húrin observa atentamente a reação de
Alysanne enquanto faz sua pergunta, suas palavras ecoando entre as antigas paredes da cripta. Ele
espera encontrar alguma orientação, alguma pista sobre o caminho que deve seguir, mas o que recebe
é uma explosão de emoções contidas.
Alysanne perde um pouco a compostura, sua voz ecoando mais alto do que o habitual nas sombras das
catacumbas. Ela expressa sua indignação diante da sugestão de Húrin de abandonar seu legado como
Senhor de Winterfell e se juntar à Patrulha da Noite.
"Seu pai jamais ia querer isso, Húrin!", ela responde, sua voz carregada de convicção. "Você é o
primogênito dele, você deve seguir seu legado, não importa o quão difícil seja. Não que eu tenha
conseguido te perdoar por completo, mas o tempo cicatriza feridas, não as cura. Suas irmãs e eu
precisamos de tempo, não de um abandono. Seja forte como seu pai, seja um homem do norte!"
As palavras de Alysanne ressoam no ar, um lembrete poderoso do peso e da responsabilidade que
recaem sobre os ombros de Húrin. Ele sente uma mistura de gratidão e determinação se formar em seu
coração, alimentando sua determinação de seguir em frente, apesar das adversidades.
Com um olhar de determinação em seus olhos, Húrin se vira para o túmulo de seu pai, renovado em
sua determinação de honrar o legado de sua família e proteger seu lar. Ele sabe que o caminho à frente
será árduo, mas ele está disposto a enfrentar os desafios que se apresentam, guiado pela força e pela
sabedoria de seus antepassados.
Húrin permanece em frente ao túmulo de seu pai, imerso em pensamentos e memórias que o
transportam de volta a tempos mais simples e seguros. Ele se lembra das palavras sábias e dos
conselhos calorosos que seu pai costumava lhe oferecer, e uma sensação de saudade e reverência o
envolve.
Neste lugar sagrado, onde as vozes do passado ecoam suavemente entre as pedras antigas, Húrin
busca orientação e conforto. Ele fecha os olhos por um momento, tentando capturar o eco distante da
voz de seu pai, esperando encontrar respostas para as perguntas que pesam em seu coração.
À medida que o tempo passa, Húrin sente uma sensação de paz e clareza se instalar dentro dele. Ele
sabe que não está sozinho, que o espírito de seu pai ainda o acompanha, orientando-o e protegendo-o
em sua jornada. Húrin retorna com Alysanne para dentro do castelo, ele vai para seu quarto e diz se
precisarem dele, ele estara lá.
Húrin senta-se na poltrona do quarto pegando a carta que o Meistre Luwin lhe deu logo cedo ele lê a
carta e segurando a carta das casas vassalas em suas mãos. Ele fecha os olhos por um momento,
deixando-se envolver pela quietude do ambiente enquanto sua mente trabalha freneticamente.
As palavras dos lordes das casas vassalas ecoam em sua mente, um lembrete constante das
responsabilidades que recaem sobre seus ombros. Ele sabe que não pode adiar a reunião por muito
tempo.
Ao mesmo tempo, a presença reconfortante de Braella e Túrin ao seu lado traz uma sensação de calma
e serenidade. Ele sorri para sua família, grato pelo apoio e pelo amor que eles lhe oferecem.
Com um suspiro profundo, Húrin abre os olhos e encara a carta em suas mãos. Ele sabe que é hora de
agir, de enfrentar o que quer que os lordes das casas vassalas tenham a dizer. Ele se levanta da
poltrona, enquanto se prepara para sair, ele deixa um beijo suave na testa de Túrin e um olhar
amoroso para Braella. Com passos firmes, ele deixa o quarto e vai a procura do Meistre Luwin.
Húrin busca pelo Meistre Luwin pelos corredores de Winterfell, determinado a agir rapidamente
diante das demandas das casas vassalas. Ele o encontra em seus aposentos, ocupado com seus afazeres
habituais.
"Meistre Luwin", chama Húrin, sua voz ecoando com autoridade e urgência. "Preciso que você
organize uma reunião aqui em Winterfell, com as 11 casas vassalas juradas à Casa Stark. Será uma
reunião de reorganização, comigo, Húrin Stark, como o novo Lorde do Norte."
Luwin ergue os olhos, captando a seriedade na expressão de Húrin. Ele assente em compreensão,
entendendo a importância e a urgência da situação.
"Entendido, meu Lorde", responde Luwin, começando a fazer os preparativos necessários para
convocar os lordes das casas vassalas.
"A reunião acontecerá em 7 dias", continua Húrin, enfatizando a necessidade de agir rapidamente.
"Precisamos garantir que todas as casas estejam presentes e prontas para discutir os próximos passos
para Winterfell e para o Norte."
Com isso, Húrin deixa as mãos do Meistre Luwin e se afasta, sua mente já ocupada com os desafios
que o aguardam na reunião que está por vir. Ele sabe que é hora de liderar com firmeza e
determinação, para garantir o futuro de sua casa e de seu povo.

Húrin mergulha de cabeça nas responsabilidades que agora recaem sobre seus ombros como Lorde do
Norte. Ele entrega o remédio para Braella ao Meistre Luwin, garantindo que ela tenha o cuidado
necessário para enfrentar qualquer recorrência da doença que quase a tirou de sua vida.
Passando horas diante dos documentos que antes evitava, Húrin se esforça para compreender os
detalhes das finanças e das relações políticas entre as casas vassalas. Ele se depara com o livro-caixa
deixado por seu pai, um tesouro de informações que agora se revela indispensável para orientar suas
decisões.
Apesar das dificuldades iniciais, Húrin persiste, buscando o apoio e a orientação do Meistre Luwin
quando necessário. Ele está determinado a dominar essas novas responsabilidades.
Enquanto isso, Húrin faz questão de manter a tradição de reunir sua família para as refeições. Nos
primeiros dias, o silêncio paira sobre a mesa, uma barreira que parece intransponível. Mas, aos
poucos, Húrin percebe pequenos sinais de progresso, momentos de conversa e camaradagem que
surgem entre os membros de sua família.
Húrin dedica parte de seu tempo para inspecionar o exército de Winterfell, garantindo que esteja bem
treinado e preparado para proteger o Norte de qualquer ameaça que possa surgir. Ele reforça o
treinamento dos soldados e verifica o estado das defesas ao redor do castelo, garantindo que estejam
em condições adequadas para resistir a qualquer ataque.
Além disso, Húrin reconhece a importância da Patrulha da Noite na defesa das terras além da
Muralha. Ele envia recursos adicionais para fortalecer seus números e fornecer o apoio necessário
para enfrentar os selvagens e outras ameaças que espreitam nas terras geladas do Norte.
No terceiro dia desde a fatídica partida de seu pai, Húrin chamou Saara até o estábulo. Quado ambos
chegam ao estabulo Húrin diz para Saara:

"Saara, Lorde Gaemon enviou um presente para você", anunciou Húrin, gestando em direção a um
majestoso cavalo, cuja presença imponente preenchia o estábulo. "Ele precisa de treinamento, mas
tenho certeza de que você cuidará bem dele. Vou pedir ao mestre do estábulo para treinar ele para
você"
Um lampejo de alegria passou pelos olhos de Saara ao ver o animal, mas ela rapidamente o ocultou.
Observando a expressão contida de Saara, Húrin não pôde evitar questionar: "Um dia você conseguirá
me perdoar?"
Saara suspirou, desviando o olhar por um instante antes de responder com sinceridade: "Nunca odiei
você, Húrin. Só sinto a falta do pai."
Em um gesto impulsivo, Húrin envolveu Saara em um abraço, mantendo-a próxima por três segundos
que pareceram uma eternidade. Então, ela se afastou bruscamente, resmungando: "Chega dessa
melação", retornando ao castelo, deixando Húrin sozinho com seus pensamentos tumultuados.
Na noite que antecede o tão aguardado encontro entre Húrin Stark e os lordes vassalos, um visitante
inesperado chega a Winterfell. Kermit Tully, um conhecido de Húrin desde os tempos em que ele
acompanhava seu pai em visitas às outras casas do Norte, traz consigo não apenas condolências pela
perda do Lorde Cregan Stark, mas também um aviso urgente.
Com sinceridade e preocupação em seu semblante, Kermit informa a Húrin sobre as crescentes
preocupações de alguns dos lordes vassalos em relação à sua capacidade de liderança. Eles
questionam se o jovem herdeiro será capaz de guiar o Norte com sabedoria e determinação, ou se será
apenas uma criança impetuosa tomando decisões precipitadas.
Húrin ouve atentamente as palavras de Kermit, compreendendo a gravidade da situação. Ele agradece
ao nobre Tully pela franqueza e pela gentileza de trazer essa informação antecipadamente,
reconhecendo a importância de ter aliados confiáveis ao seu lado em momentos de incerteza e desafio.
"Se lembrarei disso no futuro", Húrin responde, sua voz carregada de gratidão e determinação. "Pois
quem somos nós sem nossos aliados?"
Húrin recebe Kermit Tully e sua esposa com hospitalidade calorosa, instruindo os servos a garantir
que eles sejam acomodados da melhor maneira possível. Ele pede que os cavalos sejam levados ao
estábulo e cuidados com atenção, assegurando que o cuidador dos cavalos cuide deles como se fossem
os próprios.

Em seguida, Húrin convida Kermit e sua esposa para se juntarem a ele e sua família para um jantar
íntimo, onde possam desfrutar de boa comida e boa companhia. Ele quer que a noite seja uma
celebração da amizade entre eles, uma oportunidade para se reconectar e compartilhar momentos de
alegria em meio às dificuldades que enfrentam.
Enquanto se preparam para o jantar, Húrin faz questão de garantir que seus convidados se sintam
bem-vindos e confortáveis, oferecendo-lhes sua amizade e sua gratidão por estarem ao seu lado
durante este momento desafiador.
Com sorrisos calorosos e corações abertos, Húrin e sua família recebem Kermit Tully e sua esposa à
mesa, prontos para compartilhar uma noite agradavel.
No sétimo dia, conforme o combinado, os convidados começam a chegar a Winterfell logo cedo. Eles
são recebidos com hospitalidade pelos servos do castelo, que os direcionam para quartos de hóspedes
confortáveis e cuidam de seus cavalos nos estábulos.
À medida que a tarde avança, os últimos 10 lordes das casas vassalas chegam, completando o grupo.
Todos são recebidos calorosamente por Húrin Stark e sua família, que estão determinados a mostrar
sua gratidão pela presença e apoio de seus aliados.
Água fresca, vinho, cerveja e uma seleção de iguarias são oferecidos a todos os presentes,
demonstrando a generosidade da Casa Stark. Apesar do custo significativo, Húrin entende a
importância de criar um ambiente acolhedor e propício para as discussões que estão por vir.
Enquanto os lordes se acomodam e desfrutam da hospitalidade de Winterfell, uma aura de expectativa
paira no ar. Todos estão conscientes da importância e da gravidade da reunião que está prestes a
ocorrer, e estão ansiosos para compartilhar suas preocupações, esperanças e visões para o futuro do
Norte.
Enquanto o sol se põe lentamente sobre Winterfell, preparando-se para o início da reunião, Húrin
Stark se prepara para liderar sua casa em uma conversa com as casas vassalas em uma discussão que
moldará o destino do Norte nos próximos anos. Com determinação e coragem, ele está pronto para
enfrentar os desafios que se apresentam e proteger o legado de sua família.
Na sala de conselho, uma atmosfera solene paira sobre os presentes enquanto os lordes das onze casas
vassalas e seus representantes se acomodam ao redor da grande mesa. Húrin Stark, como anfitrião,
ocupa o lugar de destaque no centro, pronto para liderar a discussão que se seguirá.
Ao seu lado, estão posicionados os Meistres representantes de cada casa, prontos para oferecer
conselhos e informações quando necessário. O ambiente é carregado de expectativa e tensão, à
medida que todos aguardam o início da reunião.
Ao seu lado, estão posicionados os Meistres representantes de cada casa, prontos para oferecer
conselhos e informações quando necessário. O ambiente é carregado de expectativa e tensão, à
medida que todos aguardam o início da reunião.
"Honrados lordes e representantes das casas vassalas", começa Húrin, sua voz firme e resoluta
ecoando na sala. "Agradeço a presença de todos vocês nesta importante reunião. Estamos aqui para
discutir os desafios que enfrentamos e encontrar soluções que garantam o bem-estar e a segurança de
nosso povo."
À medida que a noite avança, as discussões se desenrolam, abordando uma variedade de questões,
desde a segurança das fronteiras até os recursos econômicos do Norte. Húrin ouve atentamente as
preocupações e sugestões de cada lorde, buscando alcançar um consenso que beneficie a todos.
Apesar dos esforços de Húrin para ouvir e considerar as preocupações de todos os lordes presentes, a
reunião é marcada por tensão e oposição por parte de alguns. Lorde Ethan Glover, Lorde Jon Umber,
Lorde Robin Flint e Lorde Torren Liddle, em particular, expressam abertamente suas dúvidas sobre a
capacidade de Húrin para governar o Norte, apontando para sua decisão de trazer a assassina de seu
pai para as terras do Norte como evidência de sua suposta incompetência.
Esses quatro lordes, unidos em sua oposição a Húrin, formam um bloco coeso que não permite
concessões ou compromissos. Suas críticas persistentes lançam uma sombra sobre a reunião e
dificultam os esforços de Húrin para encontrar um terreno comum entre os lordes.
Lorde Kermit Tully, buscando amenizar a tensão, tenta suavizar as críticas, reconhecendo a
complexidade da situação e defendendo Húrin como um líder capaz. No entanto, a maioria dos lordes
permanece dividida, e a reunião termina com a promessa de continuar o debate no dia seguinte, logo
após o desjejum.
Apesar dos esforços incansáveis de Húrin para se defender e demonstrar sua capacidade de liderança,
o segundo dia de debates na sala do conselho não traz uma resolução para a discordância entre os
lordes. Os quatro lordes opositores - Ethan Glover, Jon Umber, Robin Flint e Torren Liddle -
permanecem firmes em sua posição de que Húrin não é adequado para liderar o Norte, destacando
suas preocupações e questionando sua capacidade de seguir o legado de seu pai.
Húrin, por sua vez, defende-se veementemente, destacando suas realizações passadas em prol do
Norte e de sua família, e expressando seu compromisso em continuar a trabalhar para o bem-estar de
todos. Ele enfatiza que não pretende substituir seu pai, mas sim honrar seu legado e governar o Norte
com a mesma sabedoria e justiça que o caracterizava.
No entanto, apesar de seus esforços, o impasse persiste até o final do dia. Com os quatro lordes
mantendo sua posição inflexível, não há consenso possível entre as casas vassalas. Assim, a reunião é
encerrada sem uma resolução.
À medida que Ethan Glover, Jon Umber, Robin Flint e Torren Liddle partem juntos, os outros Lordes,
ressaltam seu juramento a casa Stark de vassalos e vão partindo os outros lordes pouco a pouco, Húrin
é deixado com uma sensação de desânimo, mas também com uma determinação renovada de provar
sua capacidade de liderança e defender o legado de sua família. O desafio à sua autoridade só serve
para fortalecer sua resolução de continuar lutando pelo Norte.
Seis meses se passaram desde a tumultuada reunião entre os lordes do Norte na sala do conselho em
Winterfell. Durante esse tempo, Húrin Stark demonstrou um serviço louvável em liderar a região,
buscando manter a estabilidade e a ordem em um período de transição após a morte de seu pai, o
respeitado Lorde Cregan Stark.
No entanto, apesar dos esforços de Húrin para governar com sabedoria e justiça, as sombras da
oposição continuam a pairar sobre sua liderança. Um corvo enviado por Lorde Kermit Tully traz
notícias sombrias: os lordes Ethan Glover, Jon Umber, Robin Flint e Torren Liddle estão conspirando
para derrubar a Casa Stark do poder. Motivados por seu ressentimento em relação a Húrin e seu
desejo de retomar o controle do Norte, eles tramam um complô para instaurar uma guerra civil na
região.
Para Húrin, as revelações do corvo são um golpe devastador. Ele se vê confrontado com a perspectiva
de uma guerra civil que ameaça dividir o Norte e desestabilizar a paz que sua família lutou para
manter por gerações. Enquanto ele contempla suas opções e pondera sobre como lidar com essa
situação, surgem ideias inquietantes sobre como essa guerra poderia começar.
Enquanto Húrin enfrenta essa crescente ameaça à sua casa e ao seu povo, ele se vê confrontado com
escolhas difíceis e decisões que moldarão o destino do Norte. A guerra civil parece inevitável, mas ele
está determinado a lutar pela paz e pela justiça, mesmo que isso signifique enfrentar seus próprios
vassalos em uma batalha pelo controle do Norte.
A guerra civil no Norte foi um período sombrio e desafiador para Húrin Stark e sua casa. Confrontado
com a ameaça iminente representada pelos quatro lordes rebeldes e seu exército, Húrin tomou a difícil
decisão de intervir antes que o conflito se intensificasse ainda mais.
Reunindo uma força composta por seus próprios homens, bem como por aqueles leais às casas
vassalas que permaneceram fiéis à Casa Stark, Húrin partiu em uma missão para interceptar o exército
rebelde no meio do caminho para a guerra. As estradas do Norte testemunharam o embate entre os
dois lados, e durante um ano e meio, a região se viu imersa em um conflito sangrento e implacável.
A batalha foi intensa e brutal, com perdas significativas de ambos os lados. Homens valentes caíram
em nome de suas casas e seus senhores, e a terra do Norte foi manchada pelo derramamento de sangue
de irmãos lutando uns contra os outros. No entanto, apesar das adversidades e do sofrimento, Húrin
permaneceu firme em sua determinação de proteger o legado de seu pai e garantir a segurança de seu
povo.
Enquanto a guerra se arrastava, Húrin foi forçado a passar a maior parte do tempo longe de sua
família, enfrentando os desafios da liderança e da batalha com coragem e resolução. Ele suportou o
fardo do conflito, encontrando força e apoio em sua tia Sara Snow e em outros aliados leais que
permaneceram ao seu lado durante os momentos mais sombrios.
Finalmente, após um ano e meio de conflito devastador, as quatro casas rebeldes reconheceram a
perca de sua luta contra a Casa Stark. Com baixas significativas e poucas perspectivas de sucesso, eles
tomaram a difícil decisão de se render, pondo fim à guerra civil que havia dilacerado o Norte.
Para Húrin, a vitória veio com um custo alto, mas ele permaneceu firme em sua determinação de
proteger sua casa e seu povo. Enquanto a região se recupera das cicatrizes deixadas pela guerra, ele
sabe que o trabalho de reconstrução e reconciliação está apenas começando, mas ele está determinado
a liderar seu povo, os 4 lordes rebeldes reforçam o juramento a casa Stark. Mesmo derrotados
reconheceram que Húrin foi grandioso na batalha tanto política quanto militar, assim dando
reconhecimento de valor para Húrin.
Apesar do juramento de fidelidade prestado pelos quatro lordes rebeldes após a guerra civil, Húrin
permanece vigilante em relação a eles. Consciente do potencial de traição e das rivalidades profundas
que existem entre eles, Húrin sabe que é essencial manter seus olhos e ouvidos bem abertos em
relação a esses lordes.
Para garantir a segurança e a estabilidade do Norte, Húrin adota uma abordagem cautelosa em relação
aos quatro lordes rebeldes. Ele mantém agentes e espiões discretos próximos a eles, monitorando seus
movimentos e suas intenções. Além disso, ele fortalece suas alianças com outras casas vassalas leais,
garantindo um apoio sólido e confiável em caso de necessidade.
Apesar de sua vigilância constante, Húrin também reconhece a importância de reconstruir as relações
e promover a reconciliação entre todas as casas do Norte. Ele trabalha incansavelmente para restaurar
a confiança e a cooperação entre os lordes, buscando superar as divisões do passado e construir um
futuro de unidade e prosperidade para toda a região.
Seis meses após o término da guerra civil, uma nova aliança se formava nas terras do Norte. Saara
Stark, irma de Húrin, encontrou-se cativada pela figura do Lorde Kermit Tully, um aliado leal e
respeitado da Casa Stark. Embora Kermit Tully fosse significativamente mais velho que Saara, a
jovem não pôde ignorar o calor do seu cortejo e a genuína camaradagem que ele compartilhava com
sua família.
Após um período de cortejo e consideração, Saara tomou a decisão de unir-se em matrimônio com
Kermit Tully. Essa escolha não apenas fortaleceu os laços entre as casas Stark e Tully, mas também
trouxe uma nova dimensão de amizade e colaboração para ambas as famílias. Alysanne, mãe de
Saara, acolheu com satisfação o casamento, vendo-o como uma oportunidade para sua filha
estabelecer raízes profundas no Norte e fortalecer ainda mais os laços entre as duas casas.
Em menos de três meses após o anúncio do casamento, Saara e Kermit optaram por uma cerimônia
simples, envolvendo principalmente as duas famílias. Embora essa escolha tenha sido uma alegria
para os Stark e os Tully, para Gaemon Valaryon, um velho amigo de Húrin que há tempos nutria
sentimentos por Saara, foi como uma estocada certeira de uma espada. Gaemon reconheceu que suas
chances com Saara eram escassas, e agora, ao testemunhar sua união com outro, ele se viu
confrontado com a dolorosa realidade de seus sentimentos não correspondidos.

Um ano após o casamento de Saara e Kermit, a casa Stark parecia mais silenciosa sem a presença da
irmã rabugenta, mas muito amada, de Húrin. No entanto, a tranquilidade foi interrompida pela
chegada surpreendente de Lyanna, irmã de Húrin, que retornou ao Norte após uma tentativa
fracassada de se tornar uma septã.
Lyanna, uma loba indomável do Norte, não se encaixava nos moldes da vida monástica e acabou
sendo expulsa. Húrin, longe de virar as costas para sua irmã, acolheu-a de volta à sua casa, vendo-a
como parte essencial de sua família.
Coincidentemente, a chegada de Lyanna ao Norte coincidiu com a presença cada vez mais frequente
de Gaemon. Com o tempo, Gaemon deixou de ser visto com desconfiança pelos outros membros da
Casa Stark, e sua presença tornou-se uma constante na vida da família.
Cinco anos após a morte do Lorde Cregan, Gaemon e Lyanna decidiram unir seus destinos. Embora
fosse uma união inusitada, dada a história de Lyanna como uma septã expulsa, nenhum membro da
Casa Stark se opôs ao casamento. Ao contrário, reconheceram que Gaemon agora estava em uma
posição mais próspera e estável do que antes, e celebraram a união com uma festa magnífica no Norte.
A festa foi um momento de alegria e celebração, reunindo membros da família e amigos próximos. E,
enquanto a casa Stark perdia mais um membro, ela ganhava em harmonia e união, mostrando que,
mesmo nos momentos mais inesperados, o destino pode tecer laços duradouros entre aqueles que
compartilham o mesmo caminho.
No oitavo ano após o falecimento do Lorde Gregan, uma notícia de grande alegria trouxe luz aos dias
da Casa Stark: Braella estava grávida novamente. Enquanto Túrin, agora com oito anos, se preparava
para receber um irmão, a gravidez de Braella se revelou desafiadora e exigiu todo o conhecimento e
habilidade do Meistre Luwin para garantir a saúde da mãe e do bebê.
Após meses de espera ansiosa, Húrin recebeu a notícia do nascimento de sua primeira filha com
Braella. Batizada de Niënor, a criança era uma visão de pureza, com seus cabelos flamejantes, mais
claros que os dos pais, e uma beleza que encantava a todos.
Enquanto Húrin se dedicava incansavelmente aos deveres como Senhor do Norte, o tempo passava
rapidamente, e logo se completaram dez anos desde a morte do Lorde Gregan. A saúde de Alysanne,
madrasta de Húrin, havia declinado ao longo dos anos, mas graças aos cuidados atentos do Meistre
Luwin, ela mostrava sinais de melhora, trazendo um alívio para a família.
Durante essa década, Húrin fortaleceu os laços entre o Norte, enviando ajuda e apoio constante à
Patrulha da Noite, ciente da importância de proteger as fronteiras do reino contra as ameaças que
espreitavam além da Muralha.
Assim, os últimos dez anos da vida de Húrin Stark foram marcados por dedicação incansável ao seu
povo, pela alegria da família em crescimento e pelo compromisso inabalável com a defesa e a
prosperidade do Norte.

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