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MEMBRANA

PLASMÁTICA

Prof. Dr. Fábio Souza


FUNÇÕES

• Isolamento da célula
- meio intra e extracelular

• Permeabilidade seletiva
- controle da entrada e saída
de molécula
• Fina c a m a d a de 6 a 10 n m de
espessura constituída por
lipídios, proteínas e
carboidratos

Lembrando que a s m e m b r a n a s celulares n ã o s ã o a p e n a s fronteiras


inertes que formam compartimentos n a célula...
Só um parênteses...

- Membranas intracelulares
B I C A M A D A LIPÍDICA
Barreira para a permeabilidade da maior
parte das moléculas solúveis em água.
B I C A M A D A LIPÍDICA
Lipídeos de membranas

- Porção hidrofóbica (apolar)

- Porção hidrofílica (polar)

- Moléculas anfipáticas

• Fosfolipídeos
Lipídeos de membranas

Mais comum: fosfatidilcolina


Lipídeos de membranas
B I C A M A D A LIPÍDICA
A bicamada
lipídica é fluida e
flexível

- O ambiente aquoso → impede o


escape dos lipídeos

- Movimento dos lipídeos no


plano da bicamada
O MODELO DO MOSAICO FLUIDO
Fatores que influenciam a fluidez da membrana
Proteínas das membranas

• Integrais
• Periféricas

Tipos:
• Transportadores e
canais
• Âncoras
• Receptores
• Enzimas
Cada tipo de membrana celular contém um conjunto diferente de
proteínas, refletindo as funções especializadas de cada tipo em
particular.
ASSOCIAÇÃO NA MEMBRANA
Depende da função executada
Proteínas transmembrana
- Domínios proteicos hidrofóbicos e hidrofílicos!
CÓRTEX CELULAR
Rede de proteínas fibrosas que está ligada à face interna da membrana
DINÂMICA DAS
PROTEÍNAS DE MEMBRANA

A formação de células híbridas de humanos e camundongos


mostra que algumas proteínas de membrana podem se deslocar
lateralmente na bicamada lipídica.
Célula epitelial intestinal
Carboidratos das membranas celulares

• Glicoproteínas
• Glicolipídeos

Glicocálix

Lubrificação e proteção;
Reconhecimento e
adesão celular
Carboidratos das membranas celulares

• Glicoproteínas
• Glicolipídios

Glicocálix
Para sobreviver e crescer, as células devem ser
capazes de trocar moléculas com seu ambiente

produtos
nutrientes
metabólicos
residuais

gases íons inorgânicos


Barreira hidrofóbica impermeável a solutos e íons

TAMANHO E
SOLUBILIDADE DA
MOLÉCULA
Moléculas polares grandes e íons penetram com o
auxílio de proteínas transportadoras de membrana
SISTEMAS DE TRANSPORTE
DIFERENÇAS DE GRADIENTES

para moléculas não


carregadas!

moléculas carregadas
eletricamente, sejam íons
inorgânicos ou moléculas
orgânicas pequenas
DIFUSÃO SIMPLES
Transporte de pequenas moléculas e/ou moléculas apolares
através d a bi c a ma da lipídica
Ex. gases, benzeno, hormônios, esteroides
DIFUSÃO FACILITADA
CANAIS IÔNICOS

A FAVOR DO GRADIENTE
DE CONCENTRAÇÃO
SEM GASTO DE ENERGIA
OSMOLARIDADE:
concentração total de partículas
de soluto dentro da célula

moléculas de água
são pequenas e não
carregadas

Movimento de água a favor do seu


gradiente de concentração – de uma área
de baixa concentração de soluto (alta
concentração de água) para uma área de
alta concentração de soluto (baixa
concentração de água)
O TRANSPORTE
ATIVO
É DIRECIONAL
TRANSPORTE
Envolve a hidrólise
ATIVO direta do ATP
PRIMÁRIO

BOMBA DE SODIO (Na+) E


POTASSIO (K+) ATPase

FORA – MAIS SODIO


DENTRO – MAIS POTASSIO

10 a 103 íons por segundo


TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO

Não usa o ATP


diretamente. Em vez
disso, sua energia é
fornecida por um
gradiente de
concentração de íons
estabelecido pelo
transporte ativo
primário (acionado por
ATP).
Transportes de Soluto
através da Membrana

A osmose não foi considerada por se tratar de transporte de solvente.


TRANSPORTE ATRAVÉS DE VESÍCULAS
Transporte de grandes moléculas, com gasto de energia
Fagocitose: a célula emite evaginações, ou prolongamentos (pseudópodos),
que capturam a partícula sólida.
Pinocitose: a célula invagina (dobra para dentro) sua membrana em uma
região específica, para captura de líquido.

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