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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, TURISMO,

ESPORTE, LAZER, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


CNPJ: 06.072.934/0001-15
Av. Dr. Otávio Cabral, 668 – B. Monumento. 57500-000 – Santana do Ipanema – AL
E-mail: educacaosantanadoipanema@gmail.com – Telefone: (82) 3621-1615

OFICINAS DE ARTES

PERCEPÇÃO VISUAL E
SENSIBILIDADE ESTÉTICA

Santana do Ipanema-AL
Janeiro/2022
Prefeitura Municipal de Santana do Ipanema

Prefeita Municipal
Christiane Bulhões Barros Melo Silva

Secretário Municipal de Educação


Edmilson Genuíno dos Santos Júnior

Diretora de Gestão e Participação Democrática


Jicélia Gomes Silva Costa

Diretora Pedagógica
Maria Luiza de Oliveira Melo

Técnicas Pedagógicas da SEMED


Ailza Maria Silva Farias
Helena Lemos Souza Melo
Jarina Soares Farias
Lívia Grazielli Costa Silva
Márcia Maria Florêncio de Souza
Maria Fernanda Silva Melo
Maria Joselane de Oliveira Holanda
Regina Cavalcante Tavares
SUMÁRIO

1. Apresentação..............................................................................................................................................................................05
2. Linha do Tempo da História da Arte...........................................................................................................................................08
3. O Ensino de Arte no contexto da BNCC.....................................................................................................................................09
3.1 Competências Específicas de Arte para o Ensino Fundamental........................................................................................11
3.2 Unidades Temáticas e Objetos de Conhecimento para os Anos Iniciais...........................................................................12
2.3 Unidades Temáticas e Objetos de Conhecimento para os Anos Finais.............................................................................13
3.4 Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e Desdobramentos Didáticos-Pedagógicos para os Anos Iniciais........14
3.5 Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e Desdobramentos Didáticos-Pedagógicos para os Anos Finais.........18

4. Movimentos Artísticos Contemporâneos....................................................................................................................................22


4.1 Surrealismo........................................................................................................................................................................23
4.2 Cubismo.............................................................................................................................................................................24
4.3 Impressionismo..................................................................................................................................................................25
4.4 Expressionismo..................................................................................................................................................................26
4.5 Realismo.............................................................................................................................................................................27
4.6 Dadaísmo...........................................................................................................................................................................28
4.7 Futurismo......................................................................................................... ...................................................................29
4.8 Abstracionismo...................................................................................................................................................................30
4.9 Pop Art................................................................................................................................................................................31
4.10 Op Art………………………………………………………………………………………………..............................................32
4.11 Grafite………………………………………......................................................................................................................... 33
4.12 Arte Naif…........................................................................................................................................................................34
4.13 Romantismo.....................................................................................................................................................................35
4.14 Concretismo.....................................................................................................................................................................36
4.15 Neoclassicismo................................................................................................................................................................37
4.16 Fauvismo.........................................................................................................................................................................38
5.Oficinas de Artes: espaço de arte e cultura.................................................................................................................................39

5.1 Minha Releitura................................................................................................................................................................. .39


5.2 Meu caderno, minha obra de arte!.....................................................................................................................................39
5.3 Meu Cordel................................................................................................................................................................ .........40
5.4 Minha Fotografia.............................................................................................................................................................. ...40
5.5 Minha Arte com Sucata......................................................................................................................................................41
5.6 Minha Arte Africana............................................................................................................................................................41
5.7 Minha Arte Natalina............................................................................................................................................................42
5.8 Meu Instrumento Musical............................................................................................................................................ .......42
5.9 Meu Autorretrato................................................................................................................................................................43
5.10 Meu Quadro Abstrato.......................................................................................................................................................43
5.11 Minha Inspiração Artística....................................................................................................................................... .........44
5.12 Meu Teatro de Fantoche..................................................................................................................................................44
5.13 Minha Arte com Cerâmica................................................................................................................................................45

6. Temas relevantes para aulas e desenvolvimento de projetos educativos.................................................................................46

7. Caminhos para o planejamento de aulas...................................................................................................................................47

8. Referências........................................................................................................................................................................... ......48
A arte é o homem acrescentado à natureza, é o homem acrescentado à realidade, à
verdade, mas com um significado, com uma concepção, com um caráter, que o artista
ressalta, e aos quais dá expressão, resgata, distingue, liberta e ilumina.
Van Gogh, 2008, p.38-9.

1. Apresentação.

A arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos,
como beleza, harmonia, equilíbrio. Por isso é muito importante que os estudantes entrem em contato com diferentes tipos de
manifestação artística, para que possam desenvolver a percepção, sensibilidade, imaginação, criatividade, cognição e intuição. Ela
pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, na religião,
no teatro, na literatura, dentre outras linguagens.
As “Oficinas de Artes: percepção visual e sensibilidade estética”, têm o propósito de incentivar os estudantes do Ensino
Fundamental (Anos Iniciais e Finais) e Educação de Jovens e Adultos (1º e 2º Segmentos) das Escolas Municipais de Santana do
Ipanema para a percepção artística diante do mundo da arte, despertando suas habilidades críticas e reflexivas. Assim, define a
Base Nacional Comum Curricular (2017, p. 193), “é no percurso do fazer artístico que os alunos criam, experimentam,
desenvolvem e percebem uma poética pessoal”.
As oficinas estão articuladas com as seis dimensões do conhecimento propostas na Base: criação, crítica, fruição, estesia,
expressão e reflexão, como também centrada nas seguintes linguagens: artes visuais, dança, música e teatro. E sua execução
justifica-se ao acreditar que propiciando estratégias artísticas e culturais na prática em sala de aula por meio de oficinas, desperta

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nos estudantes o desejo pelas diversas linguagens da arte. Nesse ambiente social em que a oficina se constrói, os estudantes
interagem com instrumentos e técnicas diversas, tendo a mediação do professor para a construção do seu desenvolvimento.
Considerando o estudo da arte em sala de aula, acreditando no papel da escola e participação do professor na mediação
desse processo, espera-se que os estudantes, através das atividades propostas pelos professores tenham a capacidade de
valorizar as diversas linguagens da arte; reconhecer as potencialidades artísticas; promover a arte como sendo uma fonte de
cultura e agente transmissor de conhecimento; desafiar a criatividade através do contato deles com sua produção artística;
desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria, e o trabalho coletivo colaborativo nas artes.
O desenvolvimento das “Oficinas de Artes: percepção visual e sensibilidade estética”, tem como base os pressupostos
teóricos metodológicos da pesquisa qualitativa e norteamento da Base Nacional Comum Curricular-BNCC. Apresentam temáticas
específicas no contexto do Ensino de Arte, que serão aplicadas de forma dinâmica e criativa durante o ano letivo de 2022, tendo
como público-alvo os coordenadores pedagógicos do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais) e Educação de Jovens e
adultos-EJA (1º e 2º Segmentos) das Unidades Escolares do município de Santana do Ipanema, abrindo um leque para o
replanejamento, considerando as necessidades temáticas de interesse do público-alvo.
As oficinas seguirão as seguintes etapas:
A primeira oficina abordará a temática “O espectador e a obra de Arte”, uma reflexão diante da vinculação entre a
percepção do espectador sobre o que é arte e suas experiências pessoais quanto as suas produções artísticas, considerando a
individualidade do espectador na leitura da obra.
A segunda oficina enfatiza a temática “Releitura: a arte de reler a arte”, apresentando fundamentos que evidenciem que a
releitura não é cópia, mas o que se entendeu da obra, produzindo um texto/objeto novo, a partir do primeiro que foi proposto, mas
sem preocupação com semelhanças, gerando um processo que envolve a absorção de algo anterior de forma a recriá-lo,
reinventá-lo e transformá-lo.

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A terceira oficina traz a temática “Arte Abstrata: a ausência direta com a realidade”, que prioriza as formas abstratas em
detrimento das figuras que representam algo da nossa própria realidade.
A quarta oficina discorre sobre “Texturas e Formas: expressando a criatividade!”, destacando os diferentes tipos de
texturas e sensações sensoriais percebidas a partir da visão ou do tato.
A finalização das oficinas se dará com a exposição das produções das obras de artes realizadas pelos participantes.

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2. LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA DA ARTE

ANTIGA

MÉDIA
PRÉ - HISTÓRIA Arte Egípcia
Arte Grega
Arte Romana Arte Românica
Arte Pré - histórica
Arte Paleocristã Arte Gótica
Arte Bizantina
Arte Islâmica

MODERNA CONTEMPORÂNEA

Renascimento Surrealismo, cubismo,


impressionismo, expressionismo,
Maneirismo realismo, dadaísmo, futurismo,
Barroco abstracionismo, pop art, op art,
Rococó graffiti, arte naif, romantismo,
concretismo, neoclassicismo,
fovismo...

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3. O ENSINO DE ARTE NO CONTEXTO DA BNCC.

No Ensino Fundamental, o componente curricular Arte está centrado nas seguintes linguagens: as Artes visuais, a Dança,
a Música e o Teatro. Essas linguagens articulam saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas
de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o pensamento, as
emoções e as subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem em Arte.
A BNCC propõe que a abordagem das linguagens articule seis dimensões do conhecimento que, de forma
indissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística. Tais dimensões perpassam os
conhecimentos das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as aprendizagens dos estudantes em cada contexto
social e cultural. Não se trata de eixos temáticos ou categorias, mas de linhas maleáveis que se interpenetram, constituindo
a especificidade da construção do conhecimento em Arte na escola. Não há nenhuma hierarquia entre essas dimensões,
tampouco uma ordem para se trabalhar com cada uma no campo pedagógico.
As dimensões são:
Criação- Refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se de uma atitude
intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e representações em
processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está
em jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos, negociações
e inquietações.
Crítica- Refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões do espaço em que
vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e
manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos, envolvendo
aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.
Estesia- Refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao
próprio corpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão articula a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer
a si mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo em sua totalidade (emoção, percepção, intuição, sensibilidade e intelecto) é o
protagonista da experiência.

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Expressão- Refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio de procedimentos
artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão emerge da experiência artística com os elementos
constitutivos de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e das suas materialidades.
Fruição- Refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar durante a participação
em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a relação continuada com
produções artísticas e culturais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.
Reflexão- Refere-se ao processo de construir argumentos e ponde- rações sobre as fruições, as experiências e os
processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais,
seja como criador, seja como leitor.
A referência a essas dimensões busca facilitar o processo de ensino e aprendizagem em Arte, integrando os
conhecimentos do componente curricular. Uma vez que os conhecimentos e as experiências artísticas são constituídos por
materialidades verbais e não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas e sonoras, é importante levar em conta sua
natureza vivencial, experiencial e subjetiva.
Na BNCC de Arte, cada uma das quatro linguagens do componente curricular: Artes visuais, Dança, Música e Teatro,
constitui uma unidade temática que reúne objetos de conhecimento e habilidades articulados às seis dimensões
apresentadas anteriormente. Além dessas, uma última unidade temática, Artes integradas, explora as relações e articulações
entre as diferentes linguagens e suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação
e comunicação.
No Ensino Fundamental- Anos Finais, é preciso assegurar aos estudantes a ampliação de suas interações com
manifestações artísticas e culturais nacionais e internacionais, de diferentes épocas e contextos. Essas práticas podem
ocupar os mais diversos espaços da escola, espraiando-se para o seu entorno e favorecendo as relações com a
comunidade.
Além disso, o diferencial dessa fase está na maior sistematização dos conhecimentos e na proposição de experiências
mais diversificadas em relação a cada linguagem, considerando as culturas juvenis.
Desse modo, espera-se que o componente Arte contribua com o aprofundamento das aprendizagens nas diferentes
linguagens e no diálogo entre elas e com as outras áreas do conhecimento, com vistas a possibilitar aos estudantes maior
autonomia nas experiências e vivências artísticas.
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3.1 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ARTE PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social,
dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e
espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e
dialogar com as diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas
pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições
particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais, especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas
que constituem a identidade brasileira, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas
criações em Arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora
dela no âmbito da Arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora,
modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de
exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e
diferentes visões de mundo.

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3.2 UNIDADES TEMÁTICAS E OBJETOS DE CONHECIMENTO PARA OS ANOS INICIAIS.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO

✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
ARTES VISUAIS ✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
Processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos
tempos históricos e contexto sociais, que têm a expressão ✓ MATRIZES ESTÉTICAS E CULTURAIS
visual como elemento de comunicação. ✓ MATERIALIDADES
✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO
✓ SISTEMA DE LINGUAGEM
DANÇA
✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
Se constitui como prática artística pelo pensamento do corpo,
✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
mediante a articulação dos processos cognitivos e das
✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO
experiências sensíveis implicados no movimento dançado.

✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
MÚSICA ✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
Expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ✓ MATERIALIDADES
ganham forma, sentido e significado no domínio de cada ✓ NOTAÇÃO E REGISTRO MUSICAL
cultura. ✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO

✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
TEATRO ✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
Instaura a experiência artística multissensorial de encontro ✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO
com o outro em performance. Aprimora a percepção
estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a
✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO
memória, a reflexão e a emoção.
✓ MATRIZES ESTÉTICAS E CULTURAIS
✓ PATRIMÔNIO CULTURAL
ARTES INTEGRADAS ✓ ARTE E TECNOLOGIA
Explora as relações e articulações entre as diferentes
linguagens e suas práticas.
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3.3 UNIDADES TEMÁTICAS E OBJETOS DE CONHECIMENTO PARA OS ANOS FINAIS.

UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO

ARTES VISUAIS ✓ CONTEXTO E PRÁTICAS


Processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos ✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
tempos históricos e contexto sociais, que têm a expressão ✓ MATERIALIDADES
visual como elemento de comunicação. ✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO
✓ SISTEMA DE LINGUAGEM
DANÇA
Se constitui como prática artística pelo pensamento do corpo, ✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
mediante a articulação dos processos cognitivos e das ✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
experiências sensíveis implicados no movimento dançado. ✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO

✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
MÚSICA ✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
Expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ✓ MATERIALIDADES
ganham forma, sentido e significado no domínio de cada ✓ NOTAÇÃO E REGISTRO MUSICAL
cultura. ✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO

✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
TEATRO ✓ ELEMENTOS DA LINGUAGEM
Instaura a experiência artística multissensorial de encontro ✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO
com o outro em performance. Aprimora a percepção
estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a
memória, a reflexão e a emoção.
✓ CONTEXTO E PRÁTICAS
✓ PROCESSOS DE CRIAÇÃO
✓ MATRIZES ESTÉTICAS E CULTURAIS
ARTES INTEGRADAS ✓ PATRIMÔNIO CULTURAL
Explora as relações e articulações entre as diferentes ✓ ARTE E TECNOLOGIA
linguagens e suas práticas.

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3.4 UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES PARA OS ANOS INICIAIS.

UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES


TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais
CONTEXTOS E
tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário,
PRÁTICAS
a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
ELEMENTOS DA (EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes
LINGUAGEM visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
MATRIZES (EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes
ESTÉTICAS E estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das
CULTURAIS culturas locais, regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística
(desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura,
ARTES VISUAIS MATERIALIDADES modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso
A sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas
R convencionais e não convencionais.
A
I (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo
S
PROCESSOS DE individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da
CRIAÇÃO escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para
alcançar sentidos plurais.
(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes
SISTEMA DA
visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores
LINGUAGEM
etc.).

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UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO

(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações


CONTEXTOS E da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o
PRÁTICAS imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com
o todo corporal na construção do movimento dançado.
ELEMENTOS DA (EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço
DANÇA
LINGUAGEM (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento
(lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo
individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais,
dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com
PROCESSOS DE base nos códigos de dança.
CRIAÇÃO
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências
pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a
construção de vocabulários e repertórios próprios.

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UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e
gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos
CONTEXTO
e as funções da música em diversos contextos de circulação, em
PRÁTICAS
especial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da
ELEMENTOS DA música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de
LINGUAGEM jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e apreciação musical.
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes
MÚSICA no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e
MATERIALIDADE
em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da
música e as características de instrumentos musicais variados.
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não
NOTAÇÃO E convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas
REGISTRO MUSICAL etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e
audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.
(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e
PROCESSOS DE sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons
CRIAÇÃO corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não
convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

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UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do
CONTEXTOS E teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir
PRÁTICAS histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando
ELEMENTOS DA
elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades,
LINGUAGEM
diversidade de personagens e narrativas etc.).
(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em
TEATRO
improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro,
explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até
elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
PROCESSOS DE (EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando
CRIAÇÃO objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e
encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos
ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz
na criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as
PROCESSO DE
relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
CRIAÇÃO
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos,
MATRIZES
danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
ESTÉTICAS
CULTURAIS
ARTE (EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e
INTEGRADAS imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas
PATRIMÔNIO matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas,
CULTURAL favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às
diferentes linguagens artísticas.
ARTE E (EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
TECNOLOGIA animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
softwares etc.) nos processos de criação artística.
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3.5 DESCRIÇÃO DAS UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES PARA
OS ANOS FINAIS.

UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES


TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF69AR01) Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais
e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas
e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com
diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a
CONTEXTOS E capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
PRÁTICAS (EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no
tempo e no espaço.
(EF69AR03) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às
linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros,
ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
(EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
ELEMENTOS DA
direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de
LINGUAGEM
ARTES VISUAIS diferentes produções artísticas.
A (EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,
R
MATERIALIDADES pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
A fotografia, performance etc.).
I (EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou
S interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de
PROCESSOS DE
materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e digitais.
CRIAÇÃO
(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios
imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
(EF69AR08) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador,
SISTEMA DA
designer, entre outras, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema das
LINGUAGEM
artes visuais.

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UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO

(EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes formas de expressão,


CONTEXTOS E representação e encenaçãodadança,reconhecendo e apreciando composições
PRÁTICAS de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas.
(EF69AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e do
movimento dançado, abordando, criticamente, o desenvolvimento das formas da
dança em sua história tradicional e contemporânea.
ELEMENTOS DA
(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo,
LINGUAGEM
peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as
ações corporais e o movimento dançado.
DANÇA
EF69AR12) Investigar e experimentar procedimentos de improvisação e
criação do movimento como fonte para a construção de vocabulários e
repertórios próprios.
(EF69AR13) Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras
práticas de dança de diferentes matrizes estéticas e culturais como
referência para a criação e a composição de danças autorais,
PROCESSOS DE individualmente e em grupo.
CRIAÇÃO (EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino,
iluminação, cenário, trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não
convencionais) para composição cênica e apresentação coreográfica.
(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança
vivenciadas na escola e em outros contextos, problematizando
estereótipos e preconceitos.

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UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e
funções da música em seus contextos de produção e circulação,
relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social,
CONTEXTO cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR17) Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e
PRÁTICAS
equipamentos culturais de circulação da música e do conhecimento musical.
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de
formas e gêneros musicais.
(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais,
MÚSICA contextualizando-os no tempo e no espaço, de modo a aprimorar a
capacidade de apreciação da estética musical.
(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura,
ELEMENTOS DA intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos
LINGUAGEM (games e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e apreciação musicais.
(EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de
MATERIALIDADE composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres
e características de instrumentos musicais diversos.
(EF69AR22) Explorar e identificar diferentes formas de registro musical
NOTAÇÃO E
(notação musical tradicional, partituras criativas e procedimentos da
REGISTRO música contemporânea), bem como procedimentos e técnicas de registro
MUSICAL em áudio e audiovisual.
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles,
PROCESSOS DE trilhas sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou
CRIAÇÃO instrumentos acústicos ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais,
expressando ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.

20
UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
EF69AR24) Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção,
CONTEXTOS E divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.
PRÁTICAS (EF69AR25) Identificar e analisar diferentes estilos cênicos, contextualizando-os no
tempo e no espaço de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética
teatral.
(EF69AR26) Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos
ELEMENTOS DA
acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e
LINGUAGEM reconhecer seus vocabulários.
TEATRO
(EF69AR27) Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o
acontecimento teatral, em diálogo com o teatro contemporâneo.
(EF69AR28) Investigar e experimentar diferentes funções teatrais e discutir os
limites e desafios do trabalho artístico coletivo e colaborativo.
PROCESSOS DE (EF69AR29) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de
CRIAÇÃO maneira imaginativa na improvisação teatral e no jogo cênico.
(EF69AR30) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos
dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando
personagens (com figurinos e adereços), cenário, iluminação e sonoplastia e
considerando a relação com o espectador.
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferen- tes dimensões da vida social, cultural,
CONTEXTOS E política, histórica, econômica, estética e ética.
PRÁTICAS
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações processuais
PROCESSO DE entre diversas linguagens artísticas.
CRIAÇÃO
(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, pro-
MATRIZES blematizando as narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte,
ARTE ESTÉTICAS artesanato, folclore, design etc.).
INTEGRADAS
CULTURAIS
(EF69AR34) Analisar e valo- rizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de cul- turas
diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de
PATRIMÔNIO diferentes épocas, e favorecendo a cons- trução de vocabulário e reper- tório relativos às
CULTURAL diferentes linguagens artísticas.
ARTE E TECNOLOGIA (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para
acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos,
de modo reflexivo, ético e responsável.

21
4. MOVIMENTOS ARTÍSTICOS CONTEMPORÂNEOS

Um movimento artístico é uma tendência ou estilo em arte com uma


filosofia ou objetivo comum, seguido por um grupo de artistas durante um
restrito período de tempo (normalmente por alguns meses, anos ou
décadas).

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), um novo panorama é caracterizado pelo avanço da globalização, cultura de
massa e o desenvolvimento das novas tecnologias e mídias.
Nesse panorama, a arte oferece experiências inovadoras pautadas principalmente nos processos artísticos, em detrimento
do objeto, ou seja, na ideia em detrimento da imagem. Prioriza a ideia, o conceito, a atitude, acima do objeto artístico final. O
objetivo aqui é produzir arte, ao mesmo tempo que reflete sobre ela. Foi dessa maneira que a Arte Contemporânea rompeu
com alguns aspectos da Arte Moderna. Ela abandonou diversos paradigmas e trouxe valores para a constituição de uma
nova mentalidade.

MOVIMENTOS ARTÍSTICOS CONTEMPORÂNEOS

SURREALISMO, CUBISMO, IMPRESSIONISMO, EXPRESSIONISMO, REALISMO, DADAÍSMO, FUTURISMO,


ABSTRATCIONISMO, POP ART, OP ART, GRAFFITI, ARTE NAIF, ROMANTISMO, CONCRETISMO,
NEOCLASSICISMO, FOVISMO...

22
4.1 SURREALISMO Surrealismo foi um movimento artístico,
um dos últimos das vanguardas artísticas do
século XX, e teve expressões na literatura,
nas artes visuais, no cinema, no teatro e na
filosofia. Iniciou-se em 1924, com a
publicação do Manifesto Surrealista, escrito
por André Breton, que propunha uma nova
proposta estética que rompesse com a
primazia da compreensão racional, sem
diferenciação entre sonho e realidade ou
entre lucidez e delírio, por exemplo.
A arte surrealista rompe com a busca pelo
sentido nas representações. É o surreal:
aquilo que está para além do real, que é mais
que o real porque transcende a compreensão
racional e relaciona-se com a mente
inconsciente, com o imaginário e o absurdo.

A arte surrealista rompe com a busca pelo sentido nas representações. É o surreal: aquilo que está para além do real, que é
mais que o real porque transcende a compreensão racional e relaciona-se com a mente inconsciente, com o imaginário e o
absurdo.
Principais características do Surrealismo:
• Livre associação e automatismo psíquico: a proposta é exprimir o funcionamento da mente em sua totalidade, o que
inclui a desracionalização da produção artística, sem preocupar-se com a moralidade; verossimilhança ou recepção
estética; escrita automática e experimental, desenhos às cegas; busca por procedimentos de composição artística que
escapem do controle racional; análise dos sonhos e experimentação de diversos estados de consciência, como a
produção artística entre o sonho e a vigília ou sob efeito de álcool e alucinógenos; liberdade e espontaneidade criativas
e valorização do processo imaginativo; valorização do acaso e do inesperado; composições em grupos, como escrita a
quatro (ou mais) mãos e quadros pintados no escuro por diversos artistas, para que não pudessem ver o que os outros
estavam desenhando; intervenções de estranhamento; representação de objetos aparentemente sem relação entre si e
em lugares aos quais não pertencem; técnicas de colagem e poesias feitas com palavras recortadas de jornais e 23
revistas, misturadas a imagens e ideias do inconsciente.
4.2 CUBISMO O cubismo foi uma vanguarda artística
europeia marcada pelo uso de formas
geométricas. Surgido no início do século XX
na França, esse novo estilo rompeu com os
modelos estéticos que só valorizavam a
perfeição das formas.
Esse movimento pode ser considerado o
primeiro a se caracterizar pela incorporação
do imaginário urbano industrial em suas
obras. Abrangeu sobretudo as artes
plásticas e influenciou a literatura.

O marco para o surgimento do cubismo foi em 1907, com a tela Les Demoiselles d'Avignon (As damas d'Avignon), do pintor
espanhol Pablo Picasso. Essa obra apresenta influências visíveis das esculturas africanas e das pinturas do pós-
impressionista francês Paul Cézanne.
São características do cubismo:
• Geometrismo: representação da realidade por meio de figuras geométricas; Antitradicionalismo: rompe com os
conceitos de harmonia, proporção, beleza e perspectiva; fragmentação das formas e distorção da realidade; oposição
à ideia de arte como imitação da natureza; apresentação de relações e formas não acabadas; apresentação de
diferentes pontos de vista pelos quais um objeto pode ser observado e quebra radical com a arte acadêmica.
O cubismo pode ser dividido em três fases:
• Cubismo primitivo: planos largos, simples e volumétricos.
• Cubismo analítico: decomposição dos objetos, condensação dos planos e monocromatismo.
• Cubismo sintético: cores e colagens.
Principais artistas na Pintura
• Pablo Picasso (1881-1973), Georges Braque (1882-1963), Juan Gris (1887-1927), Fernand Léger (1881-1955), Robert
Delaunay (1885-1941), Sonia Delaunay (1885-1979), Albert Gleizes (1881-1953), Jean Metzinger (1883-1956) e Roger
de la Fresnaye (1885-1925).
24
4.3 IMPRESSIONISMO O impressionismo é uma expressão
artística que se originou como
uma oposição às regras rígidas e formais
da arte acadêmica.
Dessa forma, os artistas
impressionistas deixaram de lado a obrigação
de expressar a arte de modo fiel, com base
na realidade, assim como mostraram
profundo desinteresse em abordar temáticas
da época, como pintar a realeza e reproduzir
temas religiosos. Logo, se voltaram para
questões menos tradicionais, retratando a
arte conforme suas impressões.

A principal proposta do impressionismo era mostrar, através das artes plásticas, principalmente a pintura, os efeitos da luz
no ambiente, além de apresentar as impressões pessoais dos artistas quanto ao que observavam, através de cores primárias
(também chamadas de cores puras).
É conhecido como o movimento que deu origem a Arte Moderna e suas obras são conhecidas pela presença de contraste,
efeitos de sombras feitos através das próprias pinceladas dos artistas, além da luz e da claridade das cores.
O impressionismo também ficou conhecido por se opor ao movimento que vigorava na época, o neoclassicismo, que
inspirava os artistas a expor a realidade e a objetividade através de suas obras, sem a presença de suas opiniões quanto ao
que observavam.
Desde a sua concepção, a pintura impressionista foi definida por um conjunto de características que incluem:
• Contornos pouco nítidos; sombras luminosas e repletas de cores; fortes contrastes entre cor e luz determinados pela lei
das cores complementares; registro dos tons das cores de acordo com a luz solar; pinceladas soltas; valorização da
iluminação natural; misturas das tintas realizadas diretamente no quadro; a representação de temas do cotidiano e
composições inspiradas na fotografia.
Os artistas do impressionismo de mais destaque foram: Claude Monet: pintor francês; Pierre-Auguste Renoir: pintor
francês;
Édouard Manet: artista gráfico e pintor francês; Edgar Degas: escultor, pintor, fotógrafo e gravurista francês; Alfred Sisley:
pintor francês; Édouard Manet: pintor francês; Jacob Abraham Camille Pissarro: pintor francês; Pierre-Auguste Renoir: pintor
francês; Berthe Marie Pauline Morisot: pintora francesa; Valentin Alexandrovich Serov: pintor russo e Eliseu Visconti: pintor25
brasileiro.
4.4 EXPRESSIONISMO O expressionismo é um movimento
artístico de vanguarda ocorrido no início do
século XX, no contexto que envolveu a
Primeira Guerra Mundial. Em franca
oposição ao impressionismo, esse
movimento é caracterizado pela
irracionalidade e pelo individualismo, além
de apresentar uma visão pessimista da
realidade, de forma a realizar uma
deturpação do real.

A estética expressionista pode ser identificada em variados tipos de expressão artística, porém, na pintura, ela foi
mais marcante. Na Europa, seu principal representante é Edvard Munch, com sua famosa obra O grito. No Brasil, pintores
modernistas, como Candido Portinari e Tarsila do Amaral, também produziram obras com influência expressionista. Já na
literatura, nomes como Thomas Mann e Mário de Andrade escreveram obras com traços expressionistas.
Características do expressionismo.
O expressionismo é um movimento artístico que se opõe ao impressionismo e defende a perda do controle
consciente no ato da criação para que a realidade seja transformada pela expressão (visão) particular do artista. Assim,
apresenta estas características:
• Focaliza o lado obscuro da humanidade; revela angústia existencial e medo; é antipositivista, pois defende o
irracionalismo; valoriza a intuição em vez da razão; expressa uma percepção individual da realidade; valoriza a
subjetividade em vez da objetividade; tem caráter pessimista e trata de temas como a solidão; realiza a distorção
da realidade; defende a liberdade individual; procura mostrar a miséria da espécie humana e valoriza o aspecto
metafísico.
Principais artista na Pintura: Edvard Munch (1863-1944): O grito (1893) e Käthe Kollwitz (1867-1945): A viúva
I (1921).
A pintura O grito, obra mais famosa de Edvard Munch e principal representante do expressionismo, traz a angústia
existencial estampada no rosto e no grito de um personagem disforme. Como plano de fundo, um pôr do sol em Oslo, na
Noruega. É possível observar, na tela, os traços distorcidos e agressivos, com cores fortes e irreais, de maneira a 26
expressar, emotivamente, a visão individual do artista em relação à realidade.
4.5 REALISMO O expressionismo é um movimento
artístico de vanguarda ocorrido no início do
século XX, no contexto que envolveu a
Primeira Guerra Mundial. Em franca
oposição ao impressionismo, esse
movimento é caracterizado pela
irracionalidade e pelo individualismo, além
de apresentar uma visão pessimista da
realidade, de forma a realizar uma
deturpação do real.

O Realismo é um movimento artístico amplo que se apresenta contra os arroubos sentimentais e idealistas
do Romantismo. A busca pela objetividade é a principal bandeira dos realistas. Na literatura, autores como Gustave
Flaubert, Eça de Queiroz, Antero de Quental e Machado de Assis são considerados grandes representantes do movimento.
O Realismo tem como principais características:
• Objetividade: Opondo-se ao excesso de subjetividade presente nas obras românticas, cheias de idealizações,
os autores realistas buscavam representar a realidade exatamente como ela era, sem fantasiá-la.
• Correção e clareza de linguagem: Para os realistas, usar uma linguagem direta e objetiva era fundamental para
manter o ideal de representar a realidade verdadeiramente. Por isso, não é comum nas obras desse movimento,
por exemplo, descrições vagas ou imprecisas.
• Contenção emocional: Ainda vislumbrando o ideal da objetividade, não era interessante para os autores
realistas apresentarem obras com forte teor sentimental, com idealizações do amor ou da amada. Tal contenção
afasta o Realismo do movimento antecessor, o Romantismo.
• Lentidão na narrativa: Para além de contar um enredo, as narrativas realistas também buscavam construir
análises, muitas vezes, inclusive, utilizando métodos científicos da sociedade contada nas histórias. Por isso, é
comum ver longos trechos de digressão (quando a narrativa é interrompida para que o narrador promova uma
reflexão) nas obras de Machado de Assis, por exemplo.
• Impessoalidade do narrador: Principalmente no Realismo europeu, é também uma das estratégias utilizadas
pelos autores o uso do narrador em terceira pessoa. Isso porque esse tipo de narrador sugere certo grau de
impessoalidade, enquanto o narrador em primeira pessoa, também conhecido como narrador-personagem,
impõe uma visão individual sobre a realidade. 27
4.6 DADAÍSMO O Dadaísmo foi um movimento
originado em 1915 na cidade de Zurique
(cidade que durante a Primeira Grande
Guerra Mundial conservou-se neutra).
Negava todas as tradições sociais e
artísticas, tinha como base um
anarquismo niilista e o slogan de Bakunin
“a destruição também é criação”.
Contrários à burguesia e ao
naturalismo, identificado como “a
penetração psicológica dos motivos do
burguês”, buscavam a destruição da arte
acadêmica e tinham grande admiração
pela arte abstrata.

O acaso era extremamente valorizado pelos dadaístas, bem como o absurdo. Tinha tendências claramente antirracionais e
irônicas. Procurava chocar um público mais ligado a valores tradicionais e libertar a imaginação via destruição das noções
artísticas convencionais.
Acredita-se, ainda, que seu pessimismo venha de uma reação de desilusão causada pela Primeira Guerra Mundial. Apesar
de sua curta durabilidade, no período entre guerras, praticamente havia sido esquecido e das críticas realizadas ao
movimento, fundamentalmente baseadas em sua ausência de vocação construtiva, teve grande importância para a arte do
século XX. Fez parte de um processo, observado nesse século, de libertação da arte de valores preestabelecidos e busca de
experiências e formas expressivas mais apropriadas à expressão do homem moderno e de sua vida.
O dadaísmo costuma ser bastante identificado aos ready-mades de Duchamp, como os urinóis elevados à categoria de
obras de arte ou outras proezas do artista, como o acréscimo de bigodes à Mona Lisa. Os poemas nonsense, as máquinas
sem função de Picabia, que zombavam da ciência, ou a produção de quadros com detritos, como Merzbilder, de Schwitters,
são outras obras características do dadaísmo. Além disso, o dadaísmo, desde o começo, pretendia ser um movimento
internacional nas artes. Picabia era o artista que acabou por fazer a ponte entre o dadaísmo europeu e o americano, tornando-
se, juntamente com Duchamp e Man Ray, uma das principais figuras do dadaísmo forte em Nova York.

28
4.7 FUTURISMO O futurismo é um dos movimentos
artísticos de vanguarda ocorridos na
Europa do início do século XX. Ele surgiu
em 1909, com a publicação do Manifesto
futurista, de Filippo Tommaso Marinetti,
em um contexto de tensão política entre
as grandes potências que antecedeu
a Primeira Guerra Mundial e de uma
evidente evolução tecnocientífica. Assim,
o movimento é conhecido pelo
seu radicalismo ao propor a “destruição
do passado”.

O futurismo surgiu em uma época de tensão política entre as superpotências mundiais, o que levou à Primeira Guerra
Mundial, e de grande desenvolvimento tecnológico nas áreas de comunicação e transporte, o que permitiu a diminuição das
distâncias e, portanto, favoreceu a velocidade nas comunicações. Desse modo, esses dois fatores, tecnologia e velocidade,
foram influências essenciais no futurismo, mais do que em outros movimentos de vanguarda.
Além disso, o advento da Primeira Guerra Mundial mostrou que o futurismo estava em consonância com o seu tempo,
pois, já no primeiro manifesto, o culto à guerra e à violência estava evidente. Dessa maneira, a estética futurista, desde a sua
fundação, mostrou ser um dos movimentos de vanguarda mais radicais, dada a sua agressividade, que parecia extrapolar os
limites estéticos.
Característica do movimento futurista
• Antitradicionalismo: liberdade de criação, sem as amarras da arte acadêmica;
• Defesa da “higiene mental”: eliminar a “sujeira”, isto é, o pensamento tradicional;
• Renovação: para construir algo novo é preciso destruir o que já existe;
• Perspectiva otimista, inspirada pela evolução tecnológica, em relação ao futuro da humanidade;
• Valorização do heroico, grandioso e dinâmico;
• Culto à guerra e à violência;
• Iconoclastia: contrário a símbolos, convenções e tradições;
• Exaltação das máquinas: automóveis e aviões;
• Culto à velocidade e à tecnologia. 29
4.8 ABSTRACIONISMO Abstracionismo é um movimento
artístico vanguardista em que a
representação da realidade é feita de
maneira desconstruída, com o uso
de cores, linhas e formas abstratas.
Também chamado de Arte Abstrata, há
registros desta forma de arte desde a pré-
história. Mas o conceito de Abstracionismo
foi consolidado no início do século XX, com
o início do movimento liderado por Wassily
Kandinsy.

A chegada do movimento abstracionista rompe de uma vez com toda e qualquer referência concreta. Tudo é
abstração nas obras, como se estivessem criando uma realidade paralela, um universo autônomo abstrato em que as linhas,
formas e cores não são o que se vê. Esta ideia pode ser sintetizada na frase de Kandinksy, "criar uma obra de arte é criar um
mundo".
O abstracionismo surgiu em meio ao ambiente renascentista, quando a arte e beleza desse movimento predominava na
cultura artística, já que o artista tinha seu talento mensurado a partir da reprodução rigorosa e ideal do mundo à sua volta. A
mudança no estilo das obras artísticas voltadas para a arte abstrata incomodou a elite da época, pois suas características
desprezavam o tradicionalismo e a perfeição artística priorizados pela classe.
Principais artistas do Abstracionismo: Wassily Kandinsy, Piet Mondrian, Jackson Pollock, Paul Klee e Robert Delaunay.
As obras são caracterizadas pela abstração, ou seja, ato de isolar elementos na mente e representá-los de uma forma que
na realidade não é dada separadamente. Dessa forma, o artista abstrato tentava expor em suas obras o que ele achava de
mais interessante de um elemento.
Com isso, era possível a existência de uma realidade paralela e mundos e universos diferentes descritos a partir de cores,
linhas e formas que mudassem a ideia da estética padrão. Dentre algumas características presentes nas artes abstratas estão:
• Oposição à arte meramente figurativa; arte subjetiva, não representacional; cores, formas, texturas e linhas valorizadas na
forma de expressão; objetos comuns reconhecidos ausentes; várias interpretações de um objeto; recusa ao modelo
renascentista e à imitação do mundo; formas simples; representação de figuras naturais desconstruídas; expressão de
sentimentos e pensamentos intuitivos.

30
4.9 POP ARTE O movimento pop-art surgiu na Inglaterra,
por volta dos anos 50, mas realizou todo o
seu potencial na Nova York dos anos 60,
quando dividiu com o minimalismo as
atenções do mundo artístico.
A expressão “pop-art” vem do inglês que
significa “arte popular”. A fonte da criação
para os artistas ligados a esse movimento
era o dia-a-dia das grandes cidades norte-
americanas, pois a proposta era romper
qualquer barreira entre a arte e a vida que a
tecnologia criou nas grandes cidades.

Os recursos expressivos da pop-art são semelhantes aos dos meios de comunicação de massa, como o cinema, a
publicidade, a TV e desenhos em quadrinhos.
Um exemplo bastante ilustrativo é o trabalho feito por Andy Warhol (1930-1987), que realizou, a partir de uma fotografia
de Marilyn Monroe, uma sequência de imagens dela que, apesar das alterações nas cores, permanecem invariáveis.
Características da pop art:
• Aproximação da arte com a vida cotidiana;
• Utilização de cores intensas e vibrantes;
• Reproduções de peças publicitárias;
• Inspiração na cultura de massa;
• Uso da serigrafia;
• Imitação da estética industrial;
• Reproduções em série do mesmo tema;
• Uso da imagem de celebridades;
• Inspiração no universo das histórias em quadrinhos.

31
4.10 OP ART Op Art foi um movimento artístico que
teve início, simultaneamente, nos Estados
Unidos e na Europa na década de 1960.
Também conhecido como Arte Óptica, o
movimento utiliza da ilusão óptica para criar
movimento nas produções, com grafismos
e estampas que se modificam conforme os
olhos percorrem a figura.

A Op Art se caracteriza pelos efeitos ópticos e visuais que conduzem o espectador para dentro do quadro, compondo o
movimento da obra com seus olhos. Outro aspecto característico desse estilo são os trabalhos em três dimensões, explorando
o contraste de cores preta e branca e a utilização de formas geométricas.
A Op Art não foi considerada um movimento genuíno, pois seguia uma vertente de outras linhas artísticas. Entre as
vertentes artísticas que mais serviu de referências para a Op Art, está o expressionismo abstrato com representação do
movimento através de pintura, apenas com a utilização de elementos gráficos.
Baseada, sobretudo, nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e nos estudos da Física sobre a Óptica, a Op Art
apresenta em sua criação elementos da evolução da ciência.
Outra característica das obras do movimento Op Art é a utilização de cores que provocam contrastes e diferentes níveis
de iluminação. A finalidade das cores era passar ilusão óptica ao observador para atingir o dinamismo. Era comum a utilização
de tons vibrantes e círculos concêntricos, dando a ideia de movimento e interação entre os objetos e o fundo.
As principais características da Op Art são: Exploração de recursos visuais para provocar ilusões óticas; Utilização de
formas geométricas simples; uso de poucas cores, predominando o preto e o branco; uso de imagens ocultas que só podem
ser vistas a partir de determinados ângulos; explorar a condição falível do olho pelo uso de ilusões de óticas; defesa para arte
“menos expressão e mais visualização”; oposição de estruturas idênticas em uma interação entre si para causar o efeito
óptico.

32
4.11 GRAFITE Grafite é um tipo de manifestação
artística surgida em Nova York, nos
Estados Unidos, na década de 1970.
Consiste em um movimento organizado
nas artes plásticas, em que o artista cria
uma linguagem intencional para interferir
na cidade, aproveitando os espaços
públicos da mesma para a crítica social.

Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na
década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da
cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma
de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a
realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o
grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é
reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade
artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de
escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais
latas de spray até o látex.

33
4.12 ARTE NAIF Arte Naïf é uma expressão artística
realizada por pessoas autodidatas, na qual
exprimem sua visão de mundo, geralmente
regionalista, simples e poética.
Assim, trabalham principalmente com a
espontaneidade e temas do universo popular.
O vocábulo naïf tem origem francesa,
significando "ingênuo". Portanto, essa
manifestação pode ser vista também como
uma "arte inocente".

Existem alguns elementos que podem ser encontrados em muitas das produções de arte naïf. Geralmente esses artistas,
que tem na pintura sua expressão favorita, exibem imagens com excessos cromáticos, se valendo de cores intensas.
Há ainda a preferência por temas alegres, entretanto essa não é uma regra. Os temas populares, retratando festividades e
eventos coletivos também aparecem com frequência.
A ausência de profundidade e perspectiva é notada, ressaltando a bidimensionalidade das cenas, além dos traços
figurativos e exuberância em detalhes. Além disso, a natureza geralmente é retratada de forma idealizada.
No século XX, a Arte Naif é reconhecida como uma modalidade artística específica e se desenvolve no mundo todo,
especialmente nos Estados Unidos, no Haiti e na antiga Iugoslávia. No Brasil, artistas como Maria Auxiliadora (1935 –
1974), Heitor dos Prazeres (1898 – 1966), Djanira (1974 – 1990), José Antônio da Silva (1909 – 1996), Maria do
Santíssimo (1890 – 1974), entre outros, foram grandes nomes da Arte Naif brasileira.

34
4.13 ROMANTISMO O romantismo foi um movimento
artístico, intelectual e filosófico que surgiu
na Europa (inicialmente na França,
Alemanha e Inglaterra), após a
Revolução Francesa, no final do século
XVIII. Na maioria dos outros locais,
atingiu seu ápice na metade do século
XIX.

O Romantismo buscava transmitir para o povo, ideais sobre o amor, o sentimento, Deus e espiritualidade, o patriotismo e
a valorização do indivíduo. Por isso, o período romântico ficou conhecido pela rejeição a racionalidade, da objetividade e do
belo, características do Classicismo, o movimento anterior ao romantismo.
Os românticos defendiam a subjetividade, onde a visão do mundo era focada na idealização de tudo, nas emoções e
sentimentos do indivíduo, nunca na realidade. Por isso, o Romantismo marcou a mudança de pensamento e
comportamento do mundo ocidental, iniciando a modernidade.
O Romantismo é um dos maiores movimentos de arte do século XVIII e XIX. Por isso, centenas de autores fizeram parte
da arte romântica. É possível destacar, dentre eles, os escritores: Goethe, da Alemanha; Lord Byron, da Inglaterra; Camilo
Castelo Branco e Almeida Garret, de Portugal; Victor Hugo, da França; Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro
Alves e José de Alencar, do Brasil.
Características:
O Romantismo, em cada país, tem suas particularidades. Entretanto, é possível perceber alguns valores comuns em
várias nações que desenvolveram essa estética, a saber:
1. egocentrismo (o indivíduo é encarado como o centro do mundo);
2. sentimentalismo exacerbado;
3. nacionalismo;
4. idealização do amor e da mulher;
5. tom depressivo (típico de diversos autores românticos, sendo facilmente encontrável, entre eles, um discurso 35
que exalta a fuga da realidade, seja pela morte, seja pelo sonho ou ainda pela própria arte).
4.14 CONCRETISMO

Concretismo é um movimento artístico, e também uma corrente literária, caracterizado pela objetividade e pelo trabalho
experimental com o espaço. Ele surgiu no século XX, como reflexo de uma realidade marcada pela racionalidade e pelo
avanço tecnológico.
A arte concreta precedeu o movimento concretista na literatura. Surgiu, portanto, no início do século XX, mais precisamente
em 1930, quando o holandês Theo van Doesburg (1883-1931) publicou o Manifesto da Arte Concreta. Assim, ela apresenta as
seguintes características: Linguagem autônoma: Geometrismo: temática universal; planejamento; simplicidade; objetividade;
anti-Impressionismo; antinacionalismo; antirregionalismo; antissentimentalismo; oposição à arte abstrata; não representação
da natureza; valorização da técnica, dos elementos formais; metalinguagem: a obra representa a si própria; defesa da
especificidade de cada segmento artístico.
Principais características do concretismo
O concretismo busca uma linguagem própria e de temática universal. Valoriza o geometrismo, portanto, a utilização do
espaço é essencial na arte concreta, a objetividade e a simplicidade. Não é uma arte intuitiva ou sentimental, pois privilegia
a racionalidade e o planejamento.
Dessa forma, o movimento faz oposição ao impressionismo, nacionalismo, regionalismo e, também, à arte abstrata. Além
disso, lança mão da técnica, dos recursos formais, e, muitas vezes, recorre à metalinguagem na criação de obras que
valorizam a essência de cada segmento artístico.

36
4.15 NEOCLASSICISMO O Neoclassicismo aconteceu entre 1750
até 1850 e ficou marcado por uma
retomada de elementos da cultura greco-
romana.
Os grandes nomes desse período foram
os pintores franceses Jean Auguste
Dominique Ingres e Jacques Louis David e
o escultor italiano Antonio Canova.
No Brasil devemos destacar o trabalho
dos pintores Jean-Baptiste Debret e
Nicolas-Antoine Taunay, além das obras de
autoria do arquiteto Grandjean de Montigny.

Conhecida também como um novo classicismo, a arte neoclássica ficou marcada pela retomada dos valores da cultura
greco-romana.
O movimento artístico que se seguiu a revolução francesa veio depois do rococó, se voltou contra a estética barroca,
ambas com muita ornamentação, considerada fútil, irregular e excessiva. A arte neoclássica valorizava sobretudo o formal.
Essa geração lia a arte com a função de levar o ânimo dos seus contemporâneos.
O Neoclassicismo foi um período marcado pelos ideais iluministas, que valorizavam o racional e diminuíam a importância
das crenças religiosas. Vemos durante esse período as representações religiosas perdendo valor e os pintores interessados
em registrarem eventos históricos ou retratos.
Características:
• Influência intensa das ideias filosóficas iluministas;
• Foco no racional, deixando o emocional de lado;
• Utilização de cores frias e valorização da perspectiva;
• Valorização do simples e da pureza estética;
• Retorno ao passado;
• Influência das formas clássicas presentes no Renascimento nas esculturas;
• Na literatura, simplicidade, clareza, gramática impecável e síntese.

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4.16 FAUVISMO O Fauvismo é um movimento artístico que
faz parte das Vanguardas Europeias. Elas
foram uma série de manifestações artísticas
que ocorreram na Europa no começo
do século XX.
Por 1905 e 1906 o crítico de arte francês
Louis Vauxcelles usou o termo "fauves"a um
grupo de pintores. Este termo inicialmente
pejorativo, passou a ser nome de um novo
movimento na Arte. Fauves significa fera em
Francês.

O Fauvismo foi o primeiro movimento do século, surgiu em Paris. Apresenta exaltação das cores puras e quentes,
colocadas em pinceladas separadas, atenuação de profundidade, abolição da perspectiva linear, interpretação arbitrária dos
meios-planos de luz e sombra (que são substituídos por cores justapostas) e rejeição dos elementos intelectuais da pintura.
Normal achar cores diferentes das normais neste movimento (pessoas com rosto verde, árvores com troncos vermelhos, etc..).
Os críticos da época falavam: “verdadeiros potes de tinta atirados na face do público".
Os princípios desse movimento foram:
• Criar, em arte, não possui relação com o intelecto ou sentimentos;
• Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;
• Exaltação da cor pura.
O principal representante do movimento Fauvista foi Henri Matisse, que tinha por característica a despreocupação com o
realismo, onde as coisas representadas eram menos importantes do que a forma de representá-las. Por exemplo, “Natureza
morta com peixes vermelhos”, pintado em 1911, quando se observa que o importante são as cores puras e estendidas em
grandes campos, essenciais para a organização da composição.

38
5. OFICINAS DE ARTES: ESPAÇO DE ARTE E CULTURA.

5.1 MINHA RELEITURA

DESCRIÇÃO: A releitura de uma obra de arte é a criação de uma nova obra, tendo como referência uma obra anterior para dar a
essa nova obra outro sentido, acrescentando a ela um toque pessoal, de acordo com as próprias experiências.
Proposta: Você irá escolher uma obra de arte de um artista famoso e fazer uma releitura, ou seja, fazer uma nova leitura, tendo
como inspiração a obra original. Recrie e adicione sua própria visão.
Exemplo:

5.2 MEU CADERNO, MINHA OBRA DE ARTE!

DESCRIÇÃO: A criação do “Meu caderno, minha obra de arte”, possibilita a expressão artística do estudante, seja escrevendo ou
ilustrando.
Proposta: Você irá transformar seu caderno em uma obra de arte, seja criativo(a), desenhe, pinte, recorte e cole. Deixe bem lindo!
Exemplo

39
5.3 MEU CORDEL

DESCRIÇÃO: A Literatura de Cordel é uma manifestação literária tradicional da cultura popular brasileira, mais precisamente do
interior nordestino.
Proposta: Use sua criatividade poética e crie seu cordel. O tema é de livre escolha.
Exemplos:

5.4 MINHA FOTOGRAFIA!

DESCRIÇÃO: Fotografar é acima da arte de escrever imagens com luz. É eternizar momentos, sorrisos e lágrimas, maneira de
expressar o que se vê ou sente. A arte de fotografar não se resume em pegar uma lente e tirar uma foto, mas saber envolver toda
uma paisagem em apena um click.
Proposta: Nesta atividade você será o fotógrafo. Fotografe sua família, um momento com amigos, sua rua, uma praça (a
paisagem que desejar).
Exemplos:

40
5.5 MINHA ARTE COM SUCATA

DESCRIÇÃO: A arte com sucata, é a Arte que aproveita o “lixo” de uma sociedade de consumo. A sucata torna-se material de
pesquisa, colagem e nova construção. Nem todo lixo é lixo, e pode ser reutilizado e reciclado. Com criatividade, o lixo, caixas,
rolos, potes e outros, se transforma em uma bela arte.
Proposta: Use sua criatividade e crie sua arte utilizando sucatas que tem em sua casa. Capriche!
Exemplos:

5.6 MINHA ARTE AFRICANA

DESCRIÇÃO: A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que
durou o tráfico negreiro transatlântico. Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança,
música, religião, culinária e idioma.
Proposta: Você agora é o artista, use papelão, cola, tesoura, papel colorido, lápis de cor, e crie sua máscara africana. Seja bem
criativo!
Exemplos

41
5.7 MINHA ARTE NATALINA

DESCRIÇÃO: O natal está se aproximando. Neste período nada mais sugestivo do que os próprios alunos confeccionarem os
enfeites, a aula torna-se divertida e de muita concentração e prazer. Além disso, estes podem ser feitos para presentear seus pais,
avós, tios e padrinhos.
Proposta: Agora você é o artista, de forma criativa utilize materiais simples que tem em casa e crie seu enfeite de Natal.
Exemplos:

5.8 MEU INSTRUMENTO MUSICAL

DESCRIÇÃO: Fazer instrumentos musicais com sucatas, é uma arte fácil. Os professores em sala de aula fazem um show, no
qual apresentam a diversidade dos sons e timbres, assim como as variadas possibilidades dos instrumentos musicais construídos
a partir de materiais recicláveis.
Proposta: Você fará parte de uma banda de música, crie seu instrumento musical com material de sucata e divirta-se.
Exemplos:

42
5.9 MEU AUTORRETRATO

DESCRIÇÃO: O autorretrato, muitas vezes é definido em História da Arte, como um retrato, que o artista faz de si mesmo,
independente do suporte escolhido: pintura, escultura, fotografia.
Proposta: Através do desenho, você irá fazer seu autorretrato. Se olhe no espelho e veja os detalhes de seu rosto, irá ajudar na
sua produção.
Exemplos:

5.10 MEU QUADRO ABSTRATO

DESCRIÇÃO: A arte abstrata, também conhecida como abstracionismo, é uma corrente artística que apresenta como aspecto
principal a reprodução de elementos de modo não real. Ou seja, esse gênero não retrata objetos e cenários que façam parte da
realidade das pessoas em um sentido concreto.
Proposta: Você será um artista famoso, capriche em sua pintura abstrata.
Exemplos:

43
5.11 MINHA INSPIRAÇÃO ARTÍSTICA

DESCRIÇÃO: A inspiração artística é algo que surge dentro do ser humano e que
o motiva a desenhar, pintar, escrever, tocar, cantar, fotografar etc. É uma sensação que pode dar prazer ou orgulho. É
O pensamento ou ideia que temos, algo que nos vem de repente, algo do momento, produto de nossa imaginação.
Proposta: Se inspirar nas obras de Gustavo Rosa e criar sua obra de arte. Lembre-se não é uma cópia e sim, uma simples
inspiração.
Exemplos:

5.12 MEU TEATRO DE FANTOCHE


DESCRIÇÃO: O teatro de fantoche auxilia a aprendizagem e desenvolve as potencialidades das crianças. É uma forma de fazer
com que a criança se socialize, torne-se desinibida, memorize falas, cante entre outras coisas que possam trazer benefícios para a
alfabetização da criança.
Proposta: Com papel colorido e palito de picolé, você irá criar seu teatro de fantoche. Produza uma historinha e apresente para
sua família ou amiguinhos.
Exemplos:

44
5.13 MINHA ARTE COM CERÂMICA
DESCRIÇÃO: A cerâmica está presente na vida do homem desde o início de sua evolução. Ela apareceu quase ao mesmo tempo
em que o fogo, antes, porém, a matéria prima (argila) era extraída da terra, modelado e seco ao sol e ao vento. O processo de
produção de peças a partir da argila é árduo e exige, frequentemente, um tempo prolongado. Alguns ceramistas falam da
dimensão física do trabalho manual e da imprevisibilidade ao lidar com o fogo. Uma vez moldadas, e depois esmaltadas, não é
certo que as peças irão resistir ao processo de queima, ou mesmo assumir a aparência pretendida.

Proposta: Dividir a turma em grupo, distribuir uma porção de argila para cada equipe e propor que os estudantes criem livremente
o objeto que desejar. Deixar secar, fazer a exposição, onde cada estudante irá fazer a descrição oralmente para os visitantes.

Exemplos:

45
6. TEMAS RELEVANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DE AULAS E PROJETOS EDUCATIVOS

IDENTIDADE AFRO-BRASILEIRA
CULTURA INDÍGENA E RESISTÊNCIA CULTURAL
SURREALISMO COM SALVADOR DALÍ
A ARTE URBANA COMO EXPRESSÃO DO DIREITO VISUAL
A ARTE DE ENTALHAR A MADEIRA
MODELAGEM NA ARGILA
ARTE CULINÁRIA
ARQUITETURA E ESCULTURA GREGA
BIOGRAFIAS DE ARTÍSTICAS PLÁSTICOS
BRINCADEIRAS E FOLGUEDOS EM OBRA DE ARTE
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
GEOMETRIA COM TARSILA DO AMARAL
A MATEMÁTICA NA ARTE INDÍGENA
A HISTÓRIA DO SAMBA
A ARTE FRACTAL E SUAS APLICAÇÕES
LYGIA CLARK E O ESPAÇO DO MUNDO
CUBISMO COM PICASSO
ARTE POP COM ROMERO BRITO
O EXPRESSIONISMO NAS ARTES VISUAIS
ALFREDO VOLPI: BANDEIRINHAS E GRANDES FACHADA
INSTALAÇÃO E INTERVENÇÃO NA ARTE
DANÇA, CORPO E MOVIMENTO
OS DIFERENTES TIPOS DE DANÇAS BRASILEIRA
GENEROS MÚSICAIS DO BRASIL
TEATRO NA COMUNIDADE
TEATROS DE FANTOCHE
COMPOSIÇÃO MUSICAL SERTANEJA
CULTURA MUSICAL: RAP, RITMOS E POESIAS.
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7. CAMINHOS PARA O PLANEJAMENTO DE AULAS1

ETAPA UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES DESDOBRAMENTOS


TEMÁTICAS CONHECIMENTO DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS
EF15AR04) Experimentar diferentes
formas de expressão artística (desenho,
Aula expositiva através de vídeo e
pintura, colagem, quadrinhos,
solicitação de um álbum seriado com
dobradura, escultura, modelagem,
ANO INICIAIS figuras rupestres.
ARTES VISUAIS MATERIALIDADES instalação, vídeo, fotografia etc.),
1º SEGMENTO DA
• Arte Rupestre fazendo uso sustentável de materiais,
EJA
instrumentos, recursos e técnicas
convencionais e não convencionais.
(EF69AR05) Experimentar e analisar
diferentes formas de expressão artística
ANOS FINAIS
ARTES VISUAIS MATERIALIDADES (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, Aula explanativa e solicitação de uma
2º SEGMENTO DA
• Arte Rupestre dobradura, escultura, modelagem, pesquisa sobra Arte Rupestre no Brasil
EJA
instalação, vídeo, fotografia, performance
etc.).
(EF15AR08) Experimentar e apreciar
formas distintas de manifestações da
ANOS INICIAIS CONTEXTOS E PRÁTICAS Aula explanativa através de vídeo e
dança presentes em diferentes
1º SEGMENTO DA DANÇA construção de um painel utilizando
contextos, cultivando a percepção, o
EJA • Diferentes tipos de gravuras dos tipos de danças brasileiras.
imaginário, a capacidade de simbolizar
danças no Brasil.
e o repertório corporal.
(EF69AR09) Pesquisar e analisar diferentes
formas de expressão, representação e
ANOS FINAIS CONTEXTOS E PRÁTICAS Aula explicativa e discussão das
encenação da dança, reconhecendo e
2º SEGMENTO DA DANÇA • Diferentes tipos de temáticas para o seminário sobre os
apreciando composições de dança de
EJA danças no Brasil. diferentes tipos de danças no Brasil.
artistas e grupos brasileiros e estrangeiros
de diferentes épocas.

1
Exemplos de planejamento de aulas com as Unidades Temáticas: ARTES VISUAIS e DANÇA, e Objetos de Conhecimento MATERIALIDADES e
CONTEXTOS E PRÁTICAS para os Anos Iniciais e Finais. É importante observar, que foi utilizado as mesmas Unidades Temáticas e Objetos de
Conhecimento. Contudo, as HABILIDADES E DESDOBRAMENTOS DIDÁTICOS-PEDAGÓGICOS, devem ser diferenciados de acordo com o Ano
trabalhado.
47
8. REFERÊNCIAS

A releitura no ensino de arte. Disponível em: < http://artesatividades.blogspot.com.br/2011/06/releitura.html>. Acesso em 05 de


nov. de 2021.

Abstracionismo. Disponível em: < https://www.significados.com.br/abstracionismo/>. Acesso em 15 de nov. de 2021.


Arte Abstrata. Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/2014/02/o_que_e_arte_abstrata.html>. Acesso em 03 de nov. de
2020.

Arte africana. Disponível em: < https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/2_V.php>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

Arte com sucata. Disponível em: <https://www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/arte-com-sucata-nas-escolas-por-que-


aproveitar-o-lixo>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

Arte fotográfica. Disponível em: <http://www.uel.br/pos/fotografia/wp-content/uploads/downs-uteis-sobre-a-arte-fotografica.pdf>


Acesso em 03 de nov. de 2020.

Autorretrato. Disponível em:<https://monografias.brasilescola.uol.com.br/arte-cultura/o-autorretrato-na-arte-contemporanea.htm>.


Acesso em: 03 de nov. de 2020.

BNCC- Arte. Disponível em: <https://www.alex.pro.br/BNCC%20Arte.pdf>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

Cardinet, Jean. A avaliação Formativa: um problema atual. Coimbra: Almedina, 1986.

Concretismo. Disponível em:< https://www.todamateria.com.br/concretismo/>. Acesso em 16 de nov. de 2021.

Criando Instrumentos musicais. Disponível em:<https://www.tempojunto.com/2015/10/16/15-ideias-criativas-para-fazer-


instrumentos-musicais-com-criancas/>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

Cubismo. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/cubismo/>. Acesso em 11 de nov. de 2021.


48
Expressionismo. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/artes/expressionismo.htm>. Acesso em 22 de nov. de 2021.

Futurismo. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/artes/futurismo.htm>. Acesso em 16 de nov. de 2021.

Gustavo Rosa. Disponível em: <https://www.escritoriodearte.com/artista/gustavo-rosa>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

Impressionismo. Disponível em: <https://www.significados.com.br/impressionismo/>. Acesso em 16 de nov. de 2021.

Inspiração artística. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Inspira%C3%A7%C3%A3o_art%C3%ADstica#:>. Acesso em 03


de nov. de 2020.

Literatura de cordel. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/literatura-de-cordel/>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

Máscaras africanas. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/mascaras-africanas/>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

Meu Caderno, minha obra de arte. Disponível em:


modernismohttps://www.todamateria.com.br/o-modernismo/>. Acesso em 12 de nov. de 2021.

Movimentos artísticos. Disponível em: < https://profruijaime.wixsite.com/saberefazerartes/movimentos-artisticos>. Acesso em 10 de


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O que é naturalismo? Disponível em: < https://www.significados.com.br/naturalismo/. Acesso em 15 nov. de 2021.

Op Art. Disponível em:< https://www.significados.com.br/op-art/>. Acesso em 22 de novembro de 2021.

Pop art. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/pop-


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Realismo. Disponível em:< https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/realismo.htm>. Acesso em 24 de nov. de 2021.

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Releitura. Disponível em:<https://blog.ceresart.com/o-que-e-releitura-de-uma-obra-de-arte/>. Acesso em 03 de nov. de 2020.

RENASCIMENTO. Disponível em: < https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/caracteristicas-do-renascimento>. Acesso em


10 de nov .de 2021.

Romantismo. Disponível em:< https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo.htm>. Acesso em 15 de nov. de 2021.

Simbolismo. Disponível em:< https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/o-


simbolismo.htm#:~:text=O%20Simbolismo%20foi%20um%20importante,do%20final%20do%20s%C3%A9culo%20XIX>. Acesso
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Surrealismo. Disponível em:< https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/surrealismo.htm>. Acesso em 10 de nov. de 2021.

Teatro de Fantoche. Disponível em:<https://pointdaarte.webnode.com.br/news/a-historia-do-teatro-de-bonecos/>. Acesso em 03 de


nov. de 2020.

VAN GOGH, V. Cartas a Théo. 2.ed. Porto Alegre: L&PM, 2008.

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