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Elemento do 9ᵒ grupo
Universidade Púnguè
Tete
2020
Osvaldo Pedro Manuel
Universidade Púnguè
Tete
2020
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Índice Pag
1. Introdução.....................................................................................................................................2
1.1. Objectivos:.........................................................................................................................3
2. Metodologia:.................................................................................................................................4
3. Períodos da historia da arte...........................................................................................................4
3.1. Pré-História........................................................................................................................5
3.2. Mesopotâmia......................................................................................................................7
3.3. Egito...................................................................................................................................9
3.4. Grécia...............................................................................................................................13
3.5. A arte espiritual para inspirar a devoção religiosa. Arte Bizantina (ícones e mosaicos).
.................................................................................................................................................19
3.6. O RENASCIMENTO DA ARTE....................................................................................24
3.7. Expressionismo; Cubismo; Futurismo; Dadaísmo; Surrealismo. ...................................29
6. Conclusão...................................................................................................................................29
Referencias Bibliograficas..............................................................................................................30
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1. Introdução
O trabalho científico em sua disposição é o reflexo de um grande esforço empreendido do curso
de Educação Visual em particular destaque os elementos do IX grupo. Resultou o trabalho a
partir da investigação feita pelo grupo através de pesquisas bibliográficas e internet em torno do
tema onde várias obras foram consultadas para o enriquecimento do mesmo. Em relação ao tema
supracitado veremos o conceito da origem da arte, evolução, sua importância e os seus
objectivos. Importa-nos o estudo deste tema porque actualmente a arte é um dos meios de
comunicação que o homem usa no seu quotidiano e que também têm se deparado com situações
que exigem o este conhecimento. O trabalho tem como objectivo principal conhecer o
desenvolvimento da arte no tempo e no espaço.
A metodologia para área de artes deve ser pensada de acordo com os conteúdos que serão
abordados, visando à contextualização e à reflexão dos colegas. É necessário conhecer as
particularidades envolvidas acerca da realidade escolar para o desenvolvimento deste processo,
pois isto permitirá criar uma metodologia mais organizada e eficaz para o efectivo aprendizado
do educando. O conhecimento sobre os períodos artísticos, através da linha do tempo da História
da Arte, possibilita evidenciar a evolução dos conhecimentos e o desenvolvimento artístico e
cultural dos povos, destacando as principais características de cada momento da arte, com o
objectivo de relembrar e aprimorar os conhecimentos históricos de cada aluno.
Desta maneira, durante as regências da pesquisa, foi desenvolvido o ensino sobre os períodos da
História da Arte, da Arte Rupestre até o Impressionismo, buscando a contextualização e a
reflexão sobre estes momentos. Os conteúdos que posteriormente foram trabalhados na produção
prática de um Livro de Artista pelos alunos, para desenvolvimento artístico e criativo dos
mesmos.
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1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos:
Compreender os principais pontos que caracterizam o período Renascentista no
2. Metodologia:
O trabalho foi formulado através de uso de material didático e informático, foi preciso
investigação via Internet, manuais e enciclopédias da arte e da educação estética, obedecendo as
regras da investigação cientifica.
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3.1. Pré-História
A arte na Pré-História marca a presença do ser humano na terra a partir da expressão de sua vida
interior. Surge como uma necessidade humana onde artista não estava interessado em agradar e
sim em evocar. Evocar as forças invisíveis da natureza a fim de conseguir o seu próprio sustento,
através da busca de forças misteriosas. No mundo pré-histórico existia uma infinidade de
símbolos, alguns para nós indecifráveis outros relacionados com a vida, a fertilidade e a
proliferação da espécie. No Paleolítico superior o grande objectivo símbolo é o animal sagrado
ídolo e sustento.
Simbologia
Mãos eram o instrumento que dava ao homem um poder superior - (ferramentas, armas) -
expressam uma força especial de significados mágicos, são sempre uma forma de súplica ao
mundo invisível pedindo proteção, auxílio.
Animal cada imagem de animal fornece ao homem de hoje uma informação sobre a motivação
religiosa e seus primeiros impulsos.
3.1.1. O Paleolítico
O Homo Sapiens se expandiu a aproximadamente 4000 anos. Na Europa entrou em contato com
o homem de Neanderthal que acabou desaparecendo. Nesse período Paleolítico Superior nasce
a arte e começa a se engatinhar. Havia várias formas de expressão couro decorado, cestaria e
trabalhos em madeira, contudo o que chegou entre nós foram as esculturas e pinturas de
caçadores do Paleolítico Superior. Nessa época havia pequenas estatuetas de osso, argila
conhecidas como Vénus. Elas têm um exagero dos traços sexuais em detrimento do restante do
corpo. As mais famosas apareceram na França, Itália e Alemanha (Willendorf).
3.1.2. O Neolítico
Durante esse período acentua-se a tendência esquemática na pintura. Tudo o que era forma
natural se converte em signos afastados da realidade. Podemos citar a figura humana representada
como uma circunferência cortada por um traço vertical.
Surge a agricultura, surge o animal doméstico e com eles aparece a cerâmica, muitas vezes
decorada. As mobílias sofrem uma revolução, contudo o uso da pedra e do osso permanece.
Surgem as primeiras casas feitas de pedras Arquitetura Megalítica, aparecem também as
moradias, os currais e as tumbas. Outro tipo de edificação foram os dolmens, as câmaras
mortuárias, sepulcros de corredor e posteriormente sepulcros de cúpula.
3.2. Mesopotâmia
A Mesopotâmia (significa país entre dois rios) encontra-se entre os leitos do Tigre e do Eufrates,
onde duas regiões diferentes são percebidas.
Norte Alta Mesopotâmia alta, montanhosa, fria, onde se instalaram os Assírios e os Acádios.
Sul Baixa Mesopotâmia planícies férteis, clima quente, habitada por Sumérios e Babilônios.
A cultura mesopotâmica inicia-se com a chegada dos sumérios por volta de 3200 a.C., onde não
existiu um Estado único. Os sumérios, os acadianos, os assírios ou os babilônios foram adotando
a cultura dos seus predecessores. A arte mesopotâmica não vem revelar beleza e estética, mas
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vem a serviço do poder ou da religião e com o passar do tempo entrelaça-se à política. Nunca se
volta contra a religião. Os reis e os sacerdotes é que estabelecerão as artes para juntos
desfrutarem, em próprio proveito os efeitos da produção artística. Os artesãos são desconhecidos,
seguem padrões já estabelecidos com modelos onde a arte é anônima. Não é imutável, ao
contrário, vai se modificando através dos três milênios que durou.
3.2.1. A Arquitetura
As principais construções da Mesopotâmia onde se vislumbra a grandeza e a imponência
aparecem nos templos e nos palácios. Os sumérios, grandes engenheiros, construtores e
arquitetos.
3.2.1. Os Zigurates
O zigurate é o edifício típico da civilização Mesopotâmia, todo construído com tijolos. Neles o
terraço é parte essencial nos edifícios mais antigos, por volta de 3000 a.C. - trata-se de um
santuário colocado sobre uma série de degraus decrescentes e sobrepostos. Tem grande
semelhança com as pirâmides egípcias, daí a suspeita de que talvez houvesse relação entre eles.
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3.2.2. A Pintura
Quase nada se pode dizer nesse aspecto, uma vez que as pinturas que chegaram até os nossos dias
são de pouca importância.
Assírios relevos de batalhas cruéis, cenas de caçadas, eróticas, todas de uma expressão
inigualável. Para os babilônios, Deus é maior que o rei, o rei é maior que o vassalo e este é maior
que o inimigo.
Na primeira relação dos monumentos onde se citavam as Sete Maravilhas do mundo antigo, as
muralhas da Babilónia eram um deles e foram substituídas pelo Farol de ALEXANDRIA e a
outra eram os Jardins Suspensos.
3.3. Egito
Terra das tumbas e dos templos, todos desejavam ressuscitar depois da morte. Além que seria
uma reprodução da vida da terra. Por isso deram atenção ao culto de seus defuntos e aos seus
deuses, onde grande parte de suas manifestações artísticas eram dedicadas ao triunfo da vida após
a morte.
3.3.1. Arquitetura
Templos os templos não eram construídos para que os fiéis de agrupassem, eram a morada
dos deuses encarnados em suas estátuas. Diariamente se fazia um extenso ritual onde a
estátua era lavada, vestida e alimentada e a ela eram entregues oferendas. A divindade dava
em troca: prosperidade, abundância, amor, paz, boas colheitas e uma cheia nas águas do
Nilo.
Figura 7. As obras arquitetônicas mais famosas são as pirâmides do Gizé, que foram construídas por
três importantes faraós do antigo império.
Tumbas
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Mastabas durante os primeiros tempos do Império Antigo, as tumbas reais eram câmaras
revestidas com tijolos em grandes buracos cavados na areia do deserto, cobertas com uma
construção simples, retangular Mastaba (parecia um banco de pedra), daí vem o seu nome
derivado do árabe que significa banco. Todos usavam as mastabas no Império Antigo, pois elas
pretendiam reproduzir a morada terrestre do morto, ao mesmo tempo em que eram destinadas a
um lugar de culto.
3.3.2.1. A escultura - as estátuas eram feitas de pedra, embora empregassem madeira, cobre,
bronze ou ouro. A partir da II Dinastia aparecem estátuas de faraós sentados nas atitudes clássicas
da arte egípcia. O tronco é maciço, os punhos são fechados e o faraó é representado de uma
maneira atemporal com o olhar fixo na eternidade sem refletir sentimentos, impassível. A
escultura obedece às leis da frontalidade, o que contribui para realças a sensação de calma e
poder.
Artesanato - os palácios estavam mobiliados com grande riqueza. Havia camas de madeira
entalhadas, com marfim, e apliques de metais preciosos. Os lençóis e as colchas eram do
mais fino linho. Naquela época já existiam camas dobráveis para viagem. Havia guarda-sóis
destinados às cerimônias ao ar livre. Foram descobertos assentos com buracos no meio
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O relevo e a pintura o relevo pintado é a forma ideal de decoração, empregado tanto nas
tumbas como nos templos. Era realizado em pedra e podia ser pintado passando uma mão de
gesso sobre palha e barro. Usavam cores contrastantes que obtinham de substâncias minerais
cal, carvão, gesso ou ocre. O método era a têmpera, onde os pigmentos eram diluídos em
cola.
À partir da V Dinastia aparecem no interior da pirâmide os Textos das Pirâmides, que eram
hieróglifos que recolhem os rituais, sortilégios, receitas e práticas necessárias para assegurar ao
faraó um destino bom no além.
No Império Novo as tumbas são adornadas com pinturas e relevo, as câmaras funerárias são
ornamentadas com hieróglifos copiados dos papiros que continham o Livro dos Mortos. Também
as tumbas particulares eram assim decoradas. Nas paredes as cenas são colocadas em faixas
horizontais.
3.4. Grécia
Creta A mais rica e esplêndida cultura do Egeu foi a Cretense ou Minóica cujo início se deu
por volta de 3000 a.C. e atinge seu apogeu entre 1650 a 1450 aC. Os minóicos desenvolveram
uma civilização urbana plena, onde havia comércio, navegação e cuja existência girava em torno
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Nele estão presentes as influências do Egito e do Oriente. No seu interior havia grande
quantidade de pinturas, murais, afrescos que constituíram as mais notáveis manifestações
artísticas dos cretenses. As manifestações artísticas dos cretenses eram de caráter naturalista, com
apresentação de animais e da natureza. A paixão pelo movimento é presente com ritmo e
ondulações. As figuras humanas também apresentam uma postura ritualística e simbólica. Em
1375 a.C. Cnossos é destruído e incendiado e Creta perde sua posição de destaque no Egeu.
Dórica desenvolvida a partir do século VII, a coluna sem base era a mais simples.
Jônica nasce nas costas da Ásia Menor, suas dimensões são mais esbeltas e prepondera
nele uma busca de valores ornamentais São mais sofisticadas que a jônica.
Coríntia usa uma parte do estilo jônico, porém é a mais sofisticada com folhas em forma
de coroa sobrepostas, Tornou-se a mais popular na arquitetura grega e romana.
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O Pártenon edificado em mármore é o exemplo mais perfeito da arquitetura dórica. O projeto foi
encomendado a dois arquitetos Ictinos e Calícrates e a decoração com esculturas a Fidias.
3.4.1.2. A Escultura
A maior parte dos restos conservados até hoje se deve a durabilidade da pedra sejam de mármore
ou de calcário. Entretanto, os gregos usaram muito a madeira, a terracota, ouro, ferro e o bronze.
Muitas das obras primas foram executadas em bronze, porém desapareceram com o tempo e
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Figura 12. Kouro e Kore, as primeiras esculturas gregas onde a mulher estava vestida e o homem nu.
POLICLETO esculpiu jovens atletas O Doríforo, que conhecemos por inúmeras cópias
romanas. É um musculoso moço de ombros largos, sério, pensativo, carrega uma lança e cujo
peso cai sobre uma das pernas enquanto que a outra fica para trás, o que produz uma sensação de
movimento. No século IV a escultura perde a serenidade e passa a mostrar sofrimento, ternura e
a sensualidade. Cada rosto adquire expressão e começam aparecer os nus femininos. Os
escultores mais renomados são Praxíteles, Scopas e Lisipo.
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3.5 . Roma
Um dos legados mais importantes que conhecemos como mundo ocidental foi herdado da
civilização romana. No século VII a.C. Roma era uma pequena cidade situada no Lácio, região
central da península Itálica. Já no século II a.C. era a potência máxima do Mediterrâneo. A
admiração era tão grande pela cultura grega que até um vocábulo foi criado Greco-Romano.
Roma não só se limitou a imitar, mas sim soube unir influências grega, etrusca, egípcia e do
Oriente desenvolvendo um estilo pessoal, original, sincrético e cosmopolita. Os romanos se
tornaram excelentes engenheiros e em seus edifícios predomina o útil sobre os valores estéticos.
3.5.1. Arquitetura
Os romanos adotaram as ordens dórica, jônica e coríntia em respeito aos gregos, adotaram
também um estilo toscano que era de influência etrusca. É criação romana o arco pleno e a
abóbada, traços marcantes de sua arquitetura. Também usaram grossos pilares. Graças a novos
engenhos e materiais fizeram construções de abóbadas enormes, onde usavam pedras, tijolos e o
opus caementicium - uma forma de concreto descoberta era uma argamassa de cal líquida, areia,
pedras e água. Essa mistura se consolidava rapidamente e com isso projetos arrojados puderam
ser elaborados.
3.5.2. A Escultura
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Relevos
Os romanos eram interessados nas coisas reais, portanto desprezaram os relatos mitológicos em
favor dos fatos ligados à administração do Império. Os relevos atingem seu ponto máximo a
partir de Augusto onde adquirem um plano de perspectiva e maior volume. Esculpiram-se com
relevos, os altares, colunas, arcos (Arco de Tito e Arco de CONSTANTINO) por onde cruzavam
os generais após suas vitórias
3.5.3. O Retrato
Um gênero tipicamente romano é o retrato feito em mármore, pedra ou bronze, com apenas a
cabeça, busto ou de corpo inteiro onde o personagem era retratado com seus traços físicos e
psicológicos. A partir de Augusto se propaga o culto ao Imperador, motivo pelo qual eles são
desde então retratados como deuses, reproduzindo suas feições. Os retratos femininos são um
documento de primeira ordem para se conhecer a moda, os penteados e suas variações com o
passar do tempo.
3.5. A arte espiritual para inspirar a devoção religiosa. Arte Bizantina (ícones e mosaicos).
Arte
A Idade Média teve início na Europa a partir das invasões bárbaras, no século V, sobre o Império
Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o
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Artes
O campo da arte foi fortemente marcado pela religiosidade da época. As pinturas e os vitrais, por
exemplo, retratavam passagens bíblicas e ensinamentos religiosos, sendo estas maneiras de
ensinar à população um pouco mais sobre o catolicismo. Lembrando que na Idade Média (ou
medievo) poucas pessoas sabiam ler. Essa atividade era exclusiva dos membros da Igreja (clero)
e dos nobres. Daí o caráter didático da arte religiosa cujo intuito era o de aproximar as pessoas da
religiosidade. Na arquitetura a ênfase foi para a construção de castelos, igrejas e catedrais.
O bizantino faz referência à arte do Mediterrâneo oriental desde 330 d.C., quando Constantino
transferiu o trono do Império Romano para Bizâncio (mais tarde, viria a ser Constantinopla) até a
queda da cidade nas mãos dos turcos, em 1453. Nesse ínterim, enquanto Roma era devastada
pelos bárbaros, Bizâncio se tornou o centro de uma brilhante civilização, combinando a arte
primordial cristã com a predileção grega oriental pela riqueza das cores e da decoração. Mas o
apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano (526-565 d.C.), considerada
como a Idade de Ouro do império.
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Figura 15. A Catedral de Santa Sofia tornou-se o maior símbolo do estilo arquitetônico bizantino.
A Igreja de Santa Sofia é o exemplo mais importante dessa arquitetura, onde trabalharam mais de
dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo apresenta uma estrutura simples,
contudo, internamente, o edifício é caracterizado pela grande suntuosidade, utilizando-se de
mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho.
de pedra. Com esse sistema, abóbadas cilíndricas ou com arestas apoiadas em pilastras proviam
grandes espaços, livres de colunas e obstáculos.(BOSWELL; STRICKLAND, 2014, p. 34).
Figura 17. Juízo Final no tímpano da Catedral de Autun. Na escultura românica, o realismo visava o
moralismo.
Figura 18. O mais famoso edifício da cidade de Colônia, na Alemanha, é a catedral que leva o nome da
cidade.
A Arte Gótica é posterior à arte românica, e fora desenvolvida no período denominado de Baixa
Idade Média (século X ao XV). Diferente da arte românica, a gótica revelou maior leveza e
abertura. Ou seja, se compararmos a arquitetura dos dois períodos, notamos que no estilo gótico,
as construções não usufruíam de paredes muito grossas. Outro fator é que as entradas, seja das
igrejas ou dos mosteiros, já incluíam mais aberturas desde janelas e portas. Lembrando que essas
janelas eram muito estreitas, enquanto na arte gótica elas se tornaram maiores e em grande
quantidade, permitindo então, a entrada da luz.
Há uma série de sete tapeçarias famosa, representando a lenda do unicórnio. De acordo com a
crença popular, a única forma de se capturar esse animal mágico era usar uma virgem como isca
na floresta. Assim, o animal iria dormir com a cabeça no colo da moça e, quando acordasse,
estaria preso. Uma vez capturado, o unicórnio deveria ser amarrado em uma romãzeira, árvore
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símbolo da fertilidade e que, por conter muitas sementes numa só fruta, era símbolo também da
Igreja.
Para finalizar o estilo gótico, podemos dizer que as igrejas representavam mais que uma simples
reunião de espaços. Elas eram verdadeiros textos sagrados, com volumes de ornamentos
pregando, sobretudo, o caminho da salvação.
alastrou por toda a Europa. Importantes acontecimentos artísticos e culturais marcaram esse
momento, invadindo o ocidente do século XV. O período renascentista caracterizou-se pela
redescoberta da arte e da literatura da Grécia e de Roma, o estudo científico do corpo humano e
do mundo natural e o objetivo de reproduzir com realismo as formas da natureza. Inclusive, com
o amadurecimento dos novos conhecimentos técnicos, a exemplo do estudo da anatomia, os
artistas evoluíram na arte de pintar retratos, paisagens, motivos mitológicos e religiosos. Desde os
retratos detalhistas de Jan van Eyck, passando pela intensidade emocional das gravuras de Dürer,
até os corpos retorcidos e a iluminação extraordinária de El Greco, a arte foi o instrumento de
explorar todas as facetas da vida no mundo.
3.7.1. Pintura
As pinturas retratavam com realismo as diferentes formas humanas, a beleza dos corpos e a
sensualidade, o que se distanciava daquelas padronizadas e reguladas pela Igreja Católica. Um
dos quadros mais famosos do Renascimento é a Mona Lisa ou La Gioconda, de Leonardo da
Vinci, que, atualmente, se encontra exposto no museu do Louvre, em Paris.
3.7.2. Escultura
Antes utilizadas apenas para decorar paredes, no Renascimento, as esculturas passam a ser
apreciadas em todos os seus ângulos. O equilíbrio das expressões corporais, a proporcionalidade
dos traços e as expressões faciais demonstram o quanto a questão humana passou a ser
valorizada. O Davi de Donatello é um dos principais exemplos dessa arte. O escultor foi pioneiro
ao introduzir massas corporais arredondadas em suas obras.
Sandro Botticelli um dos mais importantes artistas do Renascimento Cultural. Em suas obras
seguiu temáticas religiosas e mitológicas. As pinturas de Botticelli são marcadas por um forte
realismo, movimentos suaves e cores vivas. Dentre suas principais obras estão: O Banquete de
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Casamento, exposto no museu do Prado em Madrid, O Castigo dos Rebeldes, que compõe a
decoração da Capela Sistina, e, claro, a tela O Nascimento de Vênus.
.Leonardo da Vinci o mais famoso artista do Renascimento, ele utilizou com perfeição o jogo
de luz e sombra para gerar uma atmosfera realística em suas obras. A Mona Lisa, seu trabalho
mais conhecido, é um exemplo disso; pois a técnica é tão perfeita, que de qualquer ângulo que o
quadro for apreciado, a impressão é que nossos olhos são perseguidos por La Gioconda.
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Figura 22. Monalisa também conhecida como A Gioconda ou ainda Monalisa del Giocondo
Michelangelo di Lodovico foi pintor, escultor e arquiteto, considerado junto com Leonardo da
Vinci, um dos artistas mais geniais da história da cultura ocidental. Entre esculturas e pinturas, a
obra mais famosa de Michelangelo está no teto da Capela Sistina, que pintou a convite do próprio
Papa Júlio II.
Rafael Sanzio - ao lado de Leonardo da Vinci e Michelangelo, Rafael formou a tríade mais
importante dos grandes mestres da arte italiana da Renascença. Pintor italiano nascido na cidade
de Urbino, inovou as técnicas de pintura, ao utilizar contrastes de luzes e sombras. Ficou
conhecido por suas diversas Madonas (mãe de Jesus), das quais se destaca: Madona e o
Menino Entronados com Santos (1505).
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Figura 24. Casamento da Virgem, Rafael Sanzio, 1504, óleo sobre madeira, Milão.
Figura 25. Monumento Equestre de Gattamelata. Bronze, 1443-1450 Pádua, Piazza del Santo.
Michel de Montaigne inaugurou o estilo de escrita ensaio. Em seus textos, o escritor analisou
a sociedade, os costumes e a educação. Ele escrevia sobre as concepções de sua época e sobre a
totalidade humana. Atualmente, seus ensaios são utilizados para promover reflexões filosóficas.
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Nicolau Maquiavel o historiador e poeta deu início ao pensamento político moderno. Ele
escreveu sobre o Estado e sobre o Governo. Suas principais obras são: O Príncipe e A Arte da
Guerra.
Miguel de Cervantes - dramaturgo, poeta e autor, tem como sua principal obra, o romance Dom
Quixote de La Mancha. O livro foi considerado o primeiro best-seller da história e a primeira
novela moderna. É a segunda publicação mais traduzida no mundo, perdendo apenas para a
Bíblia. Cervantes é tido como precursor do realismo espanhol e mudou os rumos da literatura
daquele país.
A arte moderna surgiu no final do século XIX para o início do século XX, como fruto de uma
época de revolução: a igreja perdeu sua autonomia, as monarquias enfraqueciam e o ritmo rápido
e vertiginoso do progresso científico contribuíam para romper antigos padrões. Com o advento da
tecnologia, as consequências da Revolução Industrial, a Primeira Guerra Mundial e atmosfera
política que resultou destes grandes acontecimentos, surgiu um sentimento nacionalista, um
progresso espantoso das grandes potências mundiais, e uma disputa pelo poder. Várias correntes
ideológicas foram criadas, como o nazismo, o fascismo e o comunismo, e também com a mesma
terminação ismo surgiram os movimentos artísticos que chamamos de vanguardas. Todos
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pautavam-se no mesmo objetivo, que era o questionamento, a quebra dos padrões, o protesto
contra a arte conservadora, a criação de novos padrões estéticos, que fossem mais coerentes com
a realidade histórica e social do século que surgia.
6. Conclusão
Depois de uma cansativa pesquisa acerca do tema em estudo que é acerca dos períodos da
historia da arte, o grupo destacou que as manifestações artísticas de cada período. Com o tema
abordado chegamos a conclusão que os períodos da historia de arte teve inicio com a origem do
primeira espécie Humana onde predominava a arquitectura megalítica, onde foi utilizado pelos
remotos. E também nos falar da arquitectura, escultura e pintura que foi as principais expresses
da arte e foi mais predominante na construção.
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Referencias Bibliograficas
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Módulo do Curso de Especialização Unesp. São Paulo: Unesp, 2012. Disponível em: <http://
www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/41531/6/2ed_art_m2d4.pdf>. Acesso em: 08
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FERRAZ, Maria Heloísa C. T.; FUSARI, Maria F. R. Metodologia do ensino da arte:
fundamentos e proposições. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
FERRAZ, Maria Heloísa C. T.; FUSARI, Maria F. R. A arte na educação escolar. 4. ed. São
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