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Caderno

LABORATÓRIO DE REDAÇÃO – 2022 29

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de
linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
Texto I
ONU: IMIGRANTE VIVE XENOFOBIA NO BRASIL E DESMONTA MITO DE PAÍS ACOLHEDOR

Uma carta de 16 páginas enviadas por dez relatores especiais da ONU e mecanismos da organização desmonta o
mito de um Brasil acolhedor aos estrangeiros. O documento, entregue ao governo de Jair Bolsonaro em abril de 2022,
denuncia uma série de violações de direitos humanos contra imigrantes e refugiados, principalmente africanos,
haitianos e venezuelanos.
Segundo os relatores da ONU, as informações que ela recebeu “levantam preocupações de que políticas e
práticas discriminatórias contra migrantes, refugiados e requerentes de asilo violam a legislação doméstica do
governo e suas obrigações sob o direito internacional”.
“Estamos alarmados com os relatos de que a discriminação racial sistêmica e a violência racista contra migrantes,
refugiados e requerentes de asilo foram exacerbadas nos últimos anos, com esta regressão acelerada pela resposta
pública e privada à pandemia da Covid-19”, denunciam.
Um dos aspectos que mais preocupa os relatores é a xenofobia contra migrantes, refugiados e requerentes de
asilo africanos. “Existem mais de 50.000 migrantes, refugiados e requerentes de asilo da África no Brasil, incluindo
nacionais de Angola, Guiné-Bissau, Nigéria, República Democrática do Congo e Senegal”, diz a carta.
Segundo eles, porém, os requerentes de asilo africanos enfrentam dificuldades ao chegar ao Brasil.
“Ao desembarcar, alguns estão confinados em aeroportos brasileiros por tempo indeterminado, mesmo que tenham
toda a documentação e outros requisitos necessários para permanecer no país. Após o confinamento, alguns
requerentes de asilo são enviados de volta ao seu país de origem, sem avaliação individualizada dos riscos de repulsão
pelos funcionários”, denuncia.
“Além disso, alguns migrantes africanos e haitianos no Brasil tornaram-se vítimas de violência física e simbólica
no país. Nos últimos 20 anos, tem havido múltiplas manifestações de racismo e xenofobia, incluindo assassinatos e
prisões arbitrárias de africanos e haitianos, o incêndio de residências universitárias que apoia os migrantes africanos, e
expressões públicas de sentimentos racistas e xenófobos, incluindo discursos de ódio e grafites contra a presença de
migrantes africanos em cidades brasileiras”, apontam. [...]
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/.
Acesso em: 6 set. 2022. Adaptado.

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Texto II
XENOFOBIA E RACISMO: HÁ RELAÇÃO?

É importante reconhecer que, apesar de a xenofobia afetar a maior parte de grupos migrantes, há uma questão
de interseccionalidade presente: diferentes fatores devem ser levados em consideração ao se analisar a xenofobia
contra determinado grupo, não se devendo considerar que todos os estrangeiros experienciam a xenofobia do mesmo
modo em uma região considerada xenófoba. Cada um sofre experiências diferentes, a depender de origem geográfica,
cultura, gênero, cor, etnia, classe social, entre outros fatores. Um migrante europeu no Brasil, por exemplo,
é recebido de modo diferente do que um migrante africano. As diferenciações no tratamento estão diretamente
atreladas ao racismo presente no país.
Alguns teóricos inclusive falam em um “novo racismo”, que foca, em seu discurso, na perda de identidade
nacional e cultural que viria com o aumento da imigração. Ao exagerar as diferenças culturais em relação a outros
grupos étnicos e não citar diretamente as diferenças genéticas, o discurso parece menos censurável moralmente,
apesar de estar centralmente pautado no preconceito de raça.
Disponível em: https://www.politize.com.br/.
Acesso em: 6 set. 2022. Adaptado.

Texto III

Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/.


Acesso em: 6 set. 2022. Adaptado.

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060.453 – 167407/22
PROPOSTA I (Enem)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “O relevante combate
à xenofobia na sociedade brasileira”. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Estilo UECE

PROPOSTA II (Outros vestibulares)

Tendo como base a leitura dos textos supracitados e os seus conhecimentos, redija uma carta aberta à sociedade
brasileira – a ser veiculada nos jornais de grande circulação do País – por meio da qual, apresente argumentos que
possam conscientizar a população, em geral, acerca da importância do combate à xenofobia na contemporaneidade.

DIGITADOR(A): EDNA – REVISOR(A): RITA DE CÁSSIA

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060.453 – 167407/22

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