CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: ESTUDOS DE GÊNERO, EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PLANO DA DISCIPLINA

I - IDENTIFICAÇÃO

SEMESTRE: 2023.2 CH: 60h Créditos: 4

DIA / HORÁRIO: 5ª feira – 15h às 18h
DOCENTE: Profa Dra Lucélia Bassalo

II - EMENTA

Estudo das Teorias de Gênero nas Ciências Humanas e Sociais, principais conceitos e teorias; A
constituição do Gênero como campo científico e relações com o Feminismo; Legislação e políticas de
equidade de gênero no campo da educação: avanços e recuos; Os Direitos Humanos, a mulher e as
pessoas LGBTQI+; A escola generificada e o controle moral da educação entre a igualdade de gênero
e a ideologia de gênero.

III - OBJETIVOS
A intenção da disciplina é promover a reflexão, debate e aprofundamento teórico da trajetória
de constituição do campo de estudos sobre gênero, suas relações com o campo da sexualidade, com
os estudos queer na relação com as pedagogias de gênero, sexualidade e os processos educativos.
Assim, especificamente, e com a perspectiva de problematizar e promover uma análise crítica, a
disciplina coloca para os estudantes o desafio de:

• Discutir teorias e conceitos estruturantes do campo de estudos sobre gênero no Brasil em sua
historicidade;
• Identificar e problematizar os avanços e recuos no campo de gênero relacionados a educação,
escola e formação de professores;
• Compreender as tensões e relações entre estudos feministas, estudos de gênero no campo da
educação;
• Estabelecer relações entre abordagens teóricas contemporâneas do campo de gênero na
educação;
• Analisar os impactos do conservadorismo e do controle moral sobre as políticas de equidade de
gênero, escola e formação de professores.

IV – EIXOS TEMÁTICOS

Neste sentido a disciplina se organiza em 4 (quatro) eixos que se referem a:

I – A constituição do campo de estudos sobre gênero no Brasil
 2

II - Relações e tensões entre o campo de estudos de gênero, os estudos feministas e a

interseccionalidade
III - A educação como campo de tensões tendo em vista a formulação de políticas de equidade de
gênero, a escola e a formação de professores.
IV - Direitos humanos, o avanço do conservadorismo e controle moral sobre a educação

V - METODOLOGIA E AVALIAÇÃO

As aulas serão desenvolvidas a partir de uma perspectiva dialógica, de modo que autores e
conceitos sejam expostos e compreendidos na dinâmica interna do campo e tempo histórico ao qual
se vinculam. A dinâmica central de desenvolvimento da disciplina, contará com a participação e
envolvimento das e dos estudantes na apresentação de seminários, acompanhados pela professora e
seguidos de debate.
Como atividades pedagógicas avaliativas delineia-se a elaboração de cartas, a realização de
seminário e elaboração de um artigo final. Para cada uma das atividades serão oportunizadas
orientações específicas.
Os seminários, serão realizados em nove encontros, destinados a discutir
conceitos/teorias/temáticas, considerando os eixos da disciplina, à saber:

Eixo Seminário

I – A constituição do campo de estudos sobre gênero Seminário I - A constituição do campo de

no Brasil
II - Relações e tensões entre o campo de estudos de
gênero, os estudos feministas e a
interseccionalidade
III - A educação como campo de tensões tendo em
vista a formulação de políticas de equidade de
gênero, a escola e a formação de professores
IV - Direitos humanos, o avanço do conservadorismo
e controle moral sobre a educação
estudos sobre gênero: dos estudos sobre
mulheres aos estudos de gênero no Brasil
Seminário II - Os estudos de gênero, os
estudos feministas e a Educação
Seminário III e IV - Gênero, Colonialidade,
Interseccionalidade e Educação
Seminário V - As políticas de equidade de
gênero, a escola e a formação de
professores
Seminário VI - A igualdade de gênero como
desafio para a prática pedagógica
Seminário VII - Direitos humanos e o
avanço do controle moral sobre a
educação:
Seminário VII e IX - A Ascenção do
conservadorismo sobre a educação

A avaliação será orientada pela dimensão processual e relacionada ao desenvolvimento dos

conhecimentos construídos e partilhados de modo que a assiduidade e pontualidade, a realização das
leituras dos textos, a participação na discussão e a postura na manutenção de um clima de respeito
mútuo em sala de aula, serão considerados elementos constitutivos da avaliação.
 3

Ao final da disciplina a nota será atribuída levando em conta as seguintes atividades:

1) Elaboração de duas cartas (2,0):
a) Uma carta para si: uma carta endereçada para você mesmo, seja para você criança,
você adolescente (O que você hoje diria aquela criança/adolescente considerando o tema
de gênero amplamente? ) – postar no drive, no período de 17 a dia 24/08.
b) Uma carta para outro: uma carta endereçada para um/uma docente (considerando o
tema de gênero) – postar no drive, no período de 26 / 10 a 02/ 11.
2) Seminário (2,0): apresentação de um tema/conceito em data determinada.
3) Artigo (6,0): entrega de um artigo que articule a percepção do campo dos estudos de gênero,
suas relações com a educação e a interface com o objeto de pesquisa/interesse de cada
estudante.

REFERÊNCIAS

ADICHIE, Chimamanda. Para educar crianças feministas. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras,
2017.
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019
BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. Feminismos Subalternos. Revista Estudos Feministas,
Florianópolis, v. 25, n. 3, p. 1035-1054, out. 2017.
BARZOTTO, Carlos Eduardo; SEFFNER, Fernando. Escola Sem Partido e sem gênero: redefinição
das fronteiras público e privado na educação. Revista da FAEEBA - Educação e
Contemporaneidade, v. 29, n. 58, p. 150-167.
BASSALO, Lucélia de Moraes Braga. Relações de gênero e o papel da escola. In: Stevens, Cristina;
TAROUQUELLA, Katia Cristina; CAMPOS, Tânia Mara; ZANELLO, Valeska (orgs). Gênero e
Feminismos: Convergências (in)disciplinares. Brasília: Editora ExLibris, 2010.
BASSALO, Lucélia de Moraes Braga; WELLER, Wivian. Igualdade de direitos ou
heteronormatividade? Professores e professoras diante da homossexualidade. Práxis Educativa,
Ponta Grossa, v. 15, e2014305, p. 1-18, 2020.
BAUER, Carlos. Breve história da mulher no mundo ocidental. São Paulo: Xamã; Ed. Pulsar,
2001.
BELL, Hooks. De mãos dadas com minha irmã. IN: BELL, Hooks. Ensinando a Transgredir: a
educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
BIROLI, Flávia. A reação contra o gênero e a democracia. Nueva Sociedad, v. 1, p. 76-88, 2019.
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Bertrand Brasil: Rio de Janeiro, 2002.
BRAH, A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, Campinas, n. 26, pp. 329-
376, 2006.
BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo. In: LOURO, Guacira
Lopes. (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001,
p. 151-172
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
CARNEIRO, Suelaine. Mulheres negras na educação: desafios para a sociedade brasileira. In:
CARREIRA, Denise. Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas
 4

educacionais. São Paulo: Ação Educativa, Cladem, Ecos, Geledés, Fundação Carlos Chagas, p.
121-186, 2016.
CARRERA , Ana Daniele Mendes; BASSALO, Lucélia de M. B. Eu sou feminista: narrativas de jovens
universitárias. Debates em Educação, v. 14, n. 35, p. 549–565, 2022.
CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de et al. Direitos Humanos das mulheres e das pessoas
LGBTQI: inclusão da perspectiva da diversidade sexual e de gênero na educação e na formação
docente. João Pessoa: Editora da UFPB, 2016.
CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de; RABAY, Glória. Gênero e Educação Superior: apontamentos
sobre o tema. Pessoa: Editora da UFPB, 2013.
CARVALHO, Marília Pinto de. “Mau Aluno, Boa Aluna? Como as professoras avaliam meninos e as
meninas”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina,
2/2001, p. 554-574.
COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2020.
CORRÊA, M. Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: um exemplo pessoal. Cadernos Pagu,
Campinas, n. 16, p. 13-29, 2001.
DEL PRIORE, Mary (org.). História das mulheres no Brasil. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2007.
DINIS, Nilson Fernandes. Educação, relações de gênero e diversidade sexual. Educação &
Sociedade, v. 29, n. 103, p. 477–492, maio 2008
DINIZ, Debora. Perspectivas e articulações de uma pesquisa feminista. In: STEVENS, Cristina;
OLIVEIRA, Susane Rodrigues de; ZANELLO, Valeska (orgs) . Estudos feministas e de gênero:
articulações e perspectivas. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2014.
FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos Pagu, p.9-79, n.17-18, 2002,
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
GARGALLO, Francesca. Feminismo latinoamericano. Revista venezolana de estudios de la mujer,
v. 12, n. 28, p. 17-34, 2007.
HENNING, Carlos Eduardo. Interseccionalidade e pensamento feminista: As contribuições históricas
e os debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença.
Mediações, Londrina, v. 20 n. 2, p. 97-128, jul./dez. 2015.
HIRATA, Helena et al (orgs.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: UNESP, 2009.
HIRATA, Helena. Nova divisão sexual do trabalho? Um olhar voltado para a empresa e sociedade.
São Paulo: Boitempo, 2002.
JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a
homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009.
JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Ideologia de Gênero: A gênese de uma categoria política reacionária –
ou: a promoção dos direitos humanos se tornou uma “ameaça à família tradicional”. In: RIBEIRO,
Paula Regina Costa; MAGALHÃES, Joanalira Corpes. Debates Contemporâneos sobre Educação
para a Sexualidade. Rio Grande: Ed. da FURG, 2017.
JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Pedagogia do Armário: A normatividade em ação. Revista Retratos da
Escola, Brasília, v. 7, n. 13, p. 481-498, jul./dez. 2013.
LAQUER, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos à Freud. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 2001.
LOPES, Eliane Marta Teixeira. A educação da mulher: a feminização do magistério. Teoria &
Educação, v. 4, p. 22-40, 1991.
LOURO, Guacira Lopes. Educação e docência: diversidade, gênero e sexualidade. Formação
Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, v. 3, n. 4, p. 62-70,
2018.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: das afinidades políticas às tensões
teórico-metodológicas. Educação em Revista. Belo Horizonte, n. 46, p. 201-218, dez. 2007.
 5

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 13.
ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In: DEL PRIORI, Mary (org). História das
Mulheres no Brasil. São Paulo: contexto, 1997.
LOURO, Guacira Lopes. Os estudos feministas, os estudos gays e lésbicos e a teoria queer como
políticas de conhecimento. Imagem e diversidade sexual. São Paulo: Nojosa, p. 23-28, 2004.

LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer - uma política pós-identitária para a educação. Estudos
Feministas, Florianópolis: UFSC, ano 9, 2º sem., p. 541-553, 2001
LOURO, Guacira Lopes. Um Corpo Estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
LUGONES, María. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque (org). Pensamento
feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, p. 935-
952, 2014.
MAIO, Eliane Rose; OLIVEIRA Márcio de; PEIXOTO Reginaldo. Discussão sobre gênero nas escolas:
ações e resistências. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 14, n. 28, p. 57-74, jan./abr. 2020.
MATOS, Marlise. Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e
feministas se transformaram em um campo novo para as ciências. Estudos Feministas,
Florianópolis, 16(2): 440, maio-agosto/2008
MATOS, Marlise. Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e
feministas se transformaram em um campo novo para as ciências. Revista Estudos Feministas, v.
16, n. 2, p. 333-357, 2008.
MEYER, Dagmar Estermann. Gênero e educação: teoria e política. In: LOURO, Guacira L.; FELIPE,
Jane; GOELLNER, Silvana V. (Orgs.). Corpo, Gênero e Sexualidade: um debate contemporâneo na
educação. 6. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
MISKOLCI, Richard; CAMPANA, Maximiliano. “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um
pânico moral contemporâneo. Sociedade e estado, Brasília, v. 32, n. 3,p. 725-748, dez. 2017 .
MORENO, Montserrat; CAMARGO, Ana Maria Faccioli; DE ARAÚJO, Ulisses Ferreira. Como se
ensina a ser menina: o sexismo na escola. Editora da Unicamp, 1999.
NARVAZ, Martha Giudice; KOLLER, Sílvia Helena. Famílias e patriarcado: da prescrição normativa à
subversão criativa. Psicologia & Sociedade, n. 18, v. 1, p: 49-55, jan/abr. 2006.
NOGUEIRA, Cláudia Mazzei. A Feminização no mundo do trabalho: entre a emancipação e a
precarização. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, 2005.
NYE, Andrea. Teoria feminista e as filosofias do homem. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1995.
OLIVEIRA, Anna Luiza Araújo Ramos Martins de; OLIVEIRA, Gustavo Gilson Sousa de. Novas
tentativas de controle moral da educação: conflitos sobre gênero e sexualidade no currículo e na
formação docente. Educação Unisinos, v. 22, n 1, p.16-25, jan - mar 2018.
OYĚWÙMÍ, Oyerónke. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos
feministas e o desafio das epistemologias africanas. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque (org).
Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020
PARAÍSO, Marlucy Alves. A ciranda do currículo com gênero, poder e resistência. Currículo sem
Fronteiras, v. 16, n. 3, p.388-415, set./dez. 2016.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2007.
PISCITELLI, A. Recriando a (categoria) mulher? In: ALGRANTI, L. (org.). A prática feminista e o
conceito de gênero. Textos Didáticos, nº 48. Campinas, IFCH-Unicamp, p. 7-42, 2002.
PITANGUY, Jacqueline. Celebrando os 30 anos da Carta das Mulheres Brasileiras aos
Constituintes. Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro-EMERJ Tribunal De Justiça Do
Estado Do Rio De Janeiro-TJERJ, p. 43, 2018.
 6

POCAHY, Fernando. Interseccionalidade e educação: cartografias de uma práticaconceito

feminista. Textura, v. 13, n. 23, p. 18-30, 2011.
PONTES, Heloisa. Modas e modos: uma leitura enviesada de O espírito das roupas. Cadernos
Pagu, no.22, p.13-46, Jun. 2004.
RAGO, Margareth. Epistemologia Feminista, Gênero e História. In PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam
(orgs.). Masculino, Feminino, Plural. Florianópolis: Ed. Mulheres,1998.
REIS, Toni; EGGERT, Edla. Ideologia de gênero: uma falácia construída sobre os planos de
educação brasileiros. Educação e Sociedade, Campinas, v. 38, nº. 138, p.9-26, jan.-mar., 2017
RODRIGUES, Alexsandro; BARRETO, Maria Aparecida Santos Corrêa (orgs.). Currículos, gêneros
e sexualidades: experiências misturadas e compartilhadas. Vitória, Espírito Santo: Edufes, 2013.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo, 1ª edição. Editora Fundação
Perseu Abramo, 2004.
SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.
SARDENBERG, Cecilia. Considerações Introdutórias às Pedagogias Feministas. In: COSTA, Ana
Alice Alcântara; RODRIGUES, Alexnaldo Teixeira; VANIN, Iole Macedo (orgs.). Ensino e Gênero:
Perspectivas Transversais. Salvador: UFBA/NEIM, 2011, v. 1, p. 19-38.
SARDENBERG, Cecilia; MACEDO, Márcia S. Relações de gênero uma breve introdução ao tema. In:
COSTA, Ana Alice Alcântara; RODRIGUES, Alexnaldo Teixeira; VANIN, Iole Macedo (orgs.). Ensino
e Gênero: Perspectivas Transversais. Salvador: UFBA/NEIM, 2011, v. 1, p. 19-38.
SCAVONE Lucila. Estudos de Gênero: uma sociologia feminista? Revista Estudos Feministas,
Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 173-186, jan. 2008
SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade,
Porto Alegre, v.20, n.2, p. 71-99, 1995.
SEFFNER, Fernando. Sempre atrás de um buraco tem um olho: racionalidade neoliberal,
autoritarismo fundamentalista, gênero e sexualidade na Educação Básica. Práxis Educativa, vol. 15,
e2015010, 2020.
SOIHET, Rachel. Mulheres investindo contra o feminismo: resguardando privilégios ou manifestação
de violência simbólica?. Estudos de Sociologia, v. 13, n. 24, 2008.
SPARGO, Tamsin. Foucault e a Teoria Queer. Belo Horizonte: Autentica, 2017.

VIANNA, Claudia. Políticas de educação, gênero e diversidade sexual: Breve história de lutas,
danos e resistências. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
VIANNA, Cláudia; BORTOLINI, Alexandre. Discurso antigênero e agendas feministas e LGBT nos
planos estaduais de educação: tensões e disputas. Educação e Pesquisa [online]. 2020, v. 46,
e221756. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046221756>. Acesso em:
30 set 2020.
VIANNA, Claudia; FINCO, Daniela. Meninas e meninos na Educação Infantil: uma questão de gênero
e poder. Cadernos Pagu, Campinas, n. 33, p. 265-283, dez. 2009
WEEKS, Jeffrey. O Corpo e a Sexualidade. In LOURO, Guacira Lopes (Org.) O corpo educado:
pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
WELLER, Wivian; BASSALO, Lucélia de Moraes Braga. A insurgência de uma geração de jovens
conservadores: reflexões a partir de Karl Mannheim. Estudos Avançados, v. 34, p. 391-408, 2020.
WELLER, Wivian; FERREIRA, Érika do Carmo Lima; MEIRA, Ana Paula Barbosa. Relações étnico-
raciais e de gênero na escola e no espaço acadêmico: experiências de jovens negras da
Universidade de Brasília, Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 16, n. 31, p. 287-304, jul./dez. 2010.
YANNOULAS, Silvia; AFONSO, Sophia; PINELLI; Lais. Propuestas político-pedagógicas
neoconservadoras: Falacias de la “ideología de género” y del movimiento “escuela sin partido”.
Revista “Debate Público. Reflexión de Trabajo Social” - Artículos Centrales, Buenos
Aires/Argentina, ano 11, no 21, 2021.
 7

Lista de vídeos

• Por que ensinar sobre gênero nas escolas? (Entrevista Fernando Seffner) – 6’03 -
https://youtu.be/_9CjCczKXk0
• Gênero e sexualidade na escola (Entrevista Guacira Lopes Louro) - 53’ -
https://youtu.be/J1ZKt1ynJ3Q
• Sexo é da Biologia e Gênero é da sociedade e da cultura (Vídeo aula JImena Furlani) - 26’50 -
https://youtu.be/DiwYDVBhQU4
• Sexualidade: sexo, gênero, orientação sexual e identidade de gênero (animação) - 5’02 -
https://youtu.be/XsJTCKzL-Gg
• Sexualidade e Gênero (animação) - 02’ - https://youtu.be/y9Idf5CnMEo
• Qual o problema de discutir gênero na escola (entrevista) – 04’54 -
https://youtu.be/Kz_vl9FRkGk
• Programa Em Dia com Educação - Gênero (Entrevista Lucélia Bassalo - 2012) - 17’04 -
https://youtu.be/9DolCJsKetw
• A escola é Nossa - Gênero e Sexualidade (Vídeo com depoimentos) - 2’03 -
https://youtu.be/QqWbB-U8xPY
• Livres e iguais (animação) - 01’47 - https://youtu.be/gniErZlyzbA
• Diversidade Sexual e de Gênero na Escola (animação) - 4’38 - https://youtu.be/ACOWRIAsMhI
• O sonho impossível? (animação) - 8’16 - https://youtu.be/dKSdDQqkmlM
• Violência contra a mulher em tempos de pandemia (animação) - 03’ -
https://youtu.be/lFJPAq960sg
• Ideologia de gênero (Vídeo com Drauzio Varela) - 9’20 - https://youtu.be/9kowwGuS_-8
• Ideologia de Gênero: origens e usos (Vídeo com Fernando Seffner) – 06’42 -
https://youtu.be/Tc_Y1tJje-I
• Gênero, Sexualidade e Educação - 2h03’ – (Vídeo Anderson Ferrari) -
https://youtu.be/FZgcGKc9xZA
• A urgência da interseccionalidade – 18’53 - (Kimberle Crenshaw) -
https://www.youtube.com/watch?v=vQccQnBGxHU