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DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
CAPÍTULO I
Introdução à Suinocultura
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Disciplina de Suinocultura UFRPE
SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO À SUINOCULTURA 4
1.1 Classificação Zoológica 4
1.2 Características do Gênero Sus 5
1.3 Termoregulação 5
II - HISTÓRICO E ORIGEM DO PORCO DOMÉSTICO 6
2.1 O Ancestral foi o javali 7
2.2 O porco no passado 7
2.3 O porco nas Américas 8
2.4 Fatores essenciais de êxito na suinocultura 8
III – ANÁLISE DE CONJUNTURA E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 11
3.1 Introdução 11
3.2 O mercado Nacional 12
3.3 O mercado Mundial 19
3.4 Taxa de Desfrute 23
IV – PRINCIPAIS RAÇAS SUÍNAS 33
4.1 Características de produção 26
4.2 Características fenotípicas das raças suínas 27
4.3. Características das Raças Suínas para Carne 28
4.3.1 Raças Suínas Estrangeiras 29
4.4 Descrição das Raças Estrangeiras 30
4.5 Descrição das Raças Nacionais de Suínos 39
4.6 Julgamento de Suínos 45
4.6.1 Objetivos 45
4.6.2 Etapas do Julgamento 46
4.6.3 Critérios de Pontuação 47
4.6.4 Categorias de Julgamento 48
4.7 Aprumos dos Suínos 49
4.7.1 O suíno Modelo 49
4.7.2 Defeitos dos Aprumos em suínos 51
V - SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS 64
5.1 Sistema Extensivo ou a solta 57
5.2 Sistema Semi Extensivo 58
5.3 Sistema Intensivo 59
5.4 Sistema Confinado ou tradicional de suinocultura 59
5.4.1 Tipos de Instalações 64
5.5 Sistema Intensivo de Criação de Suínos ao Ar Livre (SISCAL) 65
5.5.1 Local da Instalações 66
5.5.2 Área destinada ao SISCAL 68
5.5.3 Cercas 69
5.5.4 Bebedouros 70
5.5.5 Comedouros 71
5.5.6 Cabanas 72
5.5.7 Alimentação 74
5.5.8 Manejo 74
VI - REPRODUÇÀO DOS SUÍNOS 86
6.1 - Desenvolvimento Pré-natal 87
6.1.1 Fecundação 87
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6.1.2 Implantação 87
6.1.3 Especialização celular 88
6.1.4 Diferenciação dos órgãos aos 20 dias 90
6.1.5 Membranas Fetais 90
6.1.6 Crescimento do Feto 93
6.1.7 Adaptação ao nascer 94
6.1.8 Mortalidade pré-natal 95
6.2 - Desenvolvimento Pós-Natal 96
6.2.2 Peso ao nascer e tamanho da leitegada 96
6.2.3 Parâmetros fisiológicos importantes em suínos 97
6.2.2.1 Glicose sanguínea 97
6.2.2.2 Controle da temperatura ambiental e fisiológica climática 98
6.2.2.3 Imunidade Passiva e Ativa 101
6.2.2.4 Desenvolvimento do Sistema Digestivo dos leitões 102
6.2.2.5 Crescimento 105
6.2.2.6. Hiperplasia e Hipertrofia 106
6.3 - Reprodução e Manejo da Fêmea Reprodutora 107
6.3.1 Anatomia do Aparelho Genital Feminino 107
6.3.2 Puberdade 108
6.3.3 Ciclo Estral 109
6.3.4 Fatores que Afetam a Taxa de Ovulação e o Cio 110
6.3.5 Fecundação e Desenvolvimento Embrionário. 110
6.3.6 Gestação 110
6.3.7 Parto 111
6.3.8 Puerpério 112
6.3.9 Lactação 112
6.3.10 Necessidade da Aplicação de Ferro nos leitões 113
6.4 - Reprodução e Manejo do Macho Suíno 114
6.4.1 Anatomia do Aparelho Genital Masculino 115
6.4.2 Uso dos Cachaços na Reprodução 116
6.4.3 Coleta de Sêmem 119
6.4.4 Patologia da Reprodução 119
6.5 - Inseminação Artificial 122
6.5.1 Introdução 122
6.5.2 Vantagens e Limitações 122
6.5.3 Organização e Sistema de Trabalho 123
6.5.4 Resultados Alcançados 123
6.5.5 Coleta e Conservação do Sêmen 124
6.5.6.Características e fases de coleta do sêmen suíno 125
6.5.7 Avaliação do Sêmen 125
6.5.8 Diluição 127
6.5.9 Transporte do Sêmen 129
6.5.10 Diagnóstico do Cio 129
6.5.11 Como Proceder para o Diagnóstico do Cio 130
6.5.12 Momento ótimo para a inseminação 130
6.5.13 Problemas observados no diagnóstico do Cio 130
6.5.14 Inseminação propriamente dita 131
6.5.15 Situação Atual e Perspectivas para o congelamento do Sêmen Suíno 131
6.5.16 Problemas no Congelamento e Descongelamento 131
VII - MELHORAMENTO GENÉTICO 133
7.1 Introdução 133
7.2 Objetivos 133
7.3 Organização e Estrutura 134
7.4 Seleção 134
7.5 Características à Selecionar 135
7.6 Parâmetros Genéticos 137
7.7 Resposta à Seleção 139
7.8 Métodos de Seleção 140
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Disciplina de Suinocultura UFRPE
AULA 1
I - INTRODUÇÃO À SUINOCULTURA
Família : Suidae
Gênero : Sus
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2. O porco no passado
2.1) Primeiras citações sobre suínos a 5.000 A.C. na China.
2.2) Os Árias ensinaram os europeus as vantagens da criação de suínos.
2.3) Preceitos religiosos proíbem o consumo de carne e gordura de suínos no
Egito.
2.4) Para os Hebreus o porco era um animal imundo.
2.5) As leis de Moisés proibiam o consumo de carne e gordura de suínos.
2.6) A doutrina de Mohomet através do Alcorão proibia aos Árabes e Persas
consumirem carne de suínos.
2.7) Os Assírios e Babilônicos tinham grande estima pelos suínos e
apreciavam sua carne.
2.8) Na Grécia antiga o suíno era muito estimado, sendo inclusive oferecido
em sacrifício aos Deuses.
2.9) O porco era muito apreciado e fazia parte da mesa dos romanos. Havia,
inclusive, famílias romanas com nomes derivados dos suínos (Porcius,
Scrofa, Suiler, Verres, Varão, etc.).
2.10) Na Gália o Javali e seus descendentes eram estimadíssimos (haviam
moedas com suas esfinges).
2.11) Ainda hoje, na África, onde os preceitos do Alcorão são praticados, a
criação de porcos é proibida.
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1. Considerações
Considerações iniciais
1.1) O suíno é onívoro, aproveita bem restos culturais, industriais e
domésticos e tem grande poder de assimilação de nutrientes.
1.2) Os suínos são de crescimento e multiplicação, relativamente rápidos,
se adaptam a vários sistemas de criação, às várias condições climáticas e não
exigem grandes áreas requerendo capital inicial para implantação do plantel
relativamente baixo e isso associado propicia um rápido giro de capital.
1.3) O suíno propicia grande rendimento ao abate ( 75 a 80 % ), sendo os
produtos ( embutidos ou verdes ) de fácil mercado, apreciação e aceitação pela
população brasileira.
1.4) Os suínos fornecem produtos de primeira necessidade ( carne e banha
) para as populações rurais de baixa renda.
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35 a 60 kg 15 a 18 5 e 27 “ “
60 a 100 kg 12 a 15 4 e 27 “ “
Adultos 10 a 15 0 e 30 “ “
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3.9 Ventilação:
• o movimento do ar ainda não foi completamente estudado para definir com cla-
reza seus efeitos sobre o conforto dos animais. O principal objetivo da ventilação
no inverno e eliminar o excesso de umidade produzida pelos animais. No verão,
o objetivo e extrair o calor liberado pelos animais.
3.9.1 Ventilação:
• Gases produzidos pela respiração e putrefação dos dejetos:
• CO2 (dióxido de Carbono), mais pesado que o ar.
• NH3 (amoníaco), mais leve que o ar.
• SH2 (acido sulfídrico), mais leve que o ar.
• Dos três gases citados, o CO2 e produzido em maior escala. Sua concentração
normal no ar e de 0,3 p/mil e o máximo tolerado pelos animais e de 3,5 a 4 p/mil,
ou 3 litros por m3.
3.10 Radiação :
• poucos trabalhos existem sobre os efeitos da radiação no desempenho dos ani-
mais sob alta temperatura e/ou alta U.R.
• Sabe-se que os suínos estão mais sujeitos ao efeito da cobertura quente e mal
planejadas.
• Porem não devemos desprezar o efeito do piso, das paredes e do exterior
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NORMAL SECO 20 40 25
TEMPERADO 24 40 50
SECO
QUENTE SECO 34 40 80
NORMAL ÚMI- 20 87 25
DO
TEMPERADO 24 84 22
ÚMIDO
QUENTE ÚMI- 34 90 39
DO
3.11 Conclusão:
• Existem muitas inter-relações entre todos os fatores ambientais, os quais exer-
cem influencia no desempenho dos animais.
• Precisamos estar atentos a qualquer variação das condições das instalações e do
ambiente, para determinarmos as condições de conforto para os animais.
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AULA 2
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III. ANÁLISE DE CONJUNTURA E IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA DA SUINOCULTURA
1. INTRODUÇÃO
Por outro lado a produção mundial de alimentos está concentrada nos países
mais desenvolvidos como os EUA e a União Européia, apesar de nos últimos
anos estar ocorrendo uma tendência dos países em desenvolvimento,
aumentarem sua participação na produção mundial de alimentos, como é o caso
do Brasil, China e Argentina, conforme (Tabela 2). Acontece que a China, apesar
da grande extensão territorial, tem a maior população por país do mundo, com
mais de 1,2 bilhões de pessoas, concentrada em um território pouco maior que o
do Brasil, porém com o agravante que extensas áreas são impróprias para a
agricultura, seja pelo inverno rigoroso, seja pelas condições desérticas.
Tabela 2 - Maiores produtores mundiais de grãos
Fonte: USDA - GRAIN/01. Soja: OILSEEDS: world market and trade, jul/01.
2. O MERCADO NACIONAL
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de 200 mil matrizes, somente o estado de Mato Grosso deverá crescer 75% até
2009, passando das atuais 66 mil matrizes, para 116 mil.
Apesar desses fatos a análise da situação atual da suinocultura não pode ser
feita sem considerar fatos ocorridos no mínimo a partir de 2001. Os bons
resultados obtidos naquele ano e início de 2002, somados às perspectivas de
crescimento das exportações, geraram um clima de euforia que levaram muitos
produtores a aumentar o plantel e outros a darem seus primeiros passos na
suinocultura ainda em 2001 e mais intensamente em 2002. Esses dados ao longo
período com excesso de oferta de animais para o abate e acentuada alta nos
preços dos insumos básicos (milho, soja e premix), não poderiam ter escolhido
época menos propícia.
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Outros 13,0
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Nordeste 8,65 23,07 MA, PI, CE, RN, PB, AL, SE, BA, PE.
Norte 2,85 7,60 RO, AC, AM, RR, PA, AP, TO.
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Rebanho* 30,0 34,0 35,7 35,8 36,5 37,0 37,3 37,5 37,6 34,5 33,0 34,0 35,3
Abate* 16,0 19,2 20,4 20,0 22,4 23,5 24,9 27,9 33,5 36,1 33,2 34,1 36,4
Cons. Per 7,05 8,69 9,00 9,17 9,92 10,45 10,71 11,42 12,62 13,19 11,8 11,5 12,7
Capita(Kg)
Prod. de
Carne** 1,04 1,38 1,49 1,54 1,69 1,83 1,94 2,17 2,68 2,69 2,62 2,71 2,87
Importação*** 2,0 9,0 5,0 5,0 11,0 0,7 1,0 1,0 1,0 1,0 0,8 0,7 0,6
Exportação*** 13,1 36,5 64,3 63,8 81,5 91,0 127,9 265,1 475,0 495,0 508,0 625,0 675,0
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Fonte: IBGE/MAPA-SIF/2001
Frigorífico 1,03 - -
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Figura 3: Evolução do consumo per capita de carne suína no brasil (1990 – 2000)
Fonte: ABCS/2000
Sul 19 kg/hab.
3. O MERCADO MUNDIAL
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Total 88.424 89.270 90.083 92.05 95.318 98.42 100.91 102.70 104.99
7 1 7 4 0
Fonte: FNP - Anualpec (1998-1999) Abipecs (2000-2006) - (*) Preliminar; (**) Estimativa.
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Total 2.833 3.201 3.228 3.294 3.811 4.242 4.436 4.725 4.877
Total 2.970, 3.217, 3.288, 3.473, 4.123, 4.334, 4.397, 4.658, 4.797,
0 1 2 2 1 8 0 8 7
Fonte : ABIPECS (*) Preliminares (**) Previsão.
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Total 14,9 14,9 15,0 15,0 15,4 15,7 15,9 16,1 16,5
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4. TAXA DE DESFRUTE
Cálculos:
TD = TC + TA
Efetivo Inicial
Existem algumas causas que podem ser apontadas para explicar o baixo
desfrute no rebanho suinícola no Brasil, como:
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AULA 3
Raças Suínas
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uniformemente lisos, O ventre deve ser bem sustido, com a linha inferior quase
direita, salvo na porca criadeira. Os flancos são cheios, espessos, baixos.
Membros curtos, fortes, direitos, afastados, dispostos no solo num retângulo,
com boas quartelas, unhas não muito separadas, O curvilhão deve ser um pouco
espesso, seco e nítido.
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A fêmea difere do macho pela cabeça e corpo mais leves e mais delicados,
pescoço menos maciço, pelos mais finos, especialmente no pescoço e não terá
menos que 12 tetas bem separadas e glandulosas. As diferenças sexuais,
entretanto só se acentuam com a idade, sendo pequenas na ocasião da matança,
em média aos 07 meses
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Figura 7: Macho Large White Figura 8: Fêmea Large White com leitegada
Não tem papada, possui pescoço curto e grosso, peito largo e comprido,
lombo grosso e comprido.
Garupa Larga e comprida, com inserção de cauda alta, linha dorso lombar
levemente arqueadas.
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4.4.2. Landrace:
Os machos podem chegar aos 400 Kg e as fêmeas aos 300 Kg, também são
boas mães produzindo de 10 a 11 leitões por leitegada.
Sua pele é branca, podendo ter manchas ou pintas pretas, porém sem pelos
pretos que desclassificam o animal. Outras desclassificações: menos de seis
pares de tetas e orelhas pequenas e eretas.
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4.4.3. Duroc-Jersey:
Foi formada no nordeste dos EUA, nos estados de Nova Iork e Nova
Jersey, através do cruzamento de duas raças locais, a Ducoc e a Red Jersey, além
de suínos portugueses e espanhóis, por volta de 1820, foi registrada em 1883.
É uma raça de cabeça grande e pesada, face cheia e testa larga, pescoço
curto os machos podem chegar aos 500 Kg e as fêmeas aos 350 Kg.
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4.4.4. Tamworth:
Os machos podem chegar aos 400 Kg e as fêmeas aos 300 Kg. As fêmeas
são pouco prolíficas, com médias de 7 a 8 leitões por leitegada.
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A sua pelagem é o vermelho Cereja, com pele escura, seus cascos são
vermelhos, pretos ou manchados.
O corpo é constituído por peito largo e comprido, Lombo reto, largo e com
alguma gordura de cobertura, barriga volumosa e pernas médias, com pernil
grande.
4.4.6. Wessex-Sadleback:
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Peito estreito e profundo, linha dorso lombar quase reta, lombo largo e
comprido.
Os machos pesam 400 Kg e as fêmeas 350 Kg, são considerados tipo carne
com propensão para banha.
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4.4.7. Hampshire:
A pelagem preta com cinta branca que abarca os membros anteriores até o
casco. São defeitos de pelagem: manchas brancas na cabeça, membros
posteriores brancos, acima dos jarretes, mais de 2/3 do corpo branco ou pelagem
inteiramente preta, cinta branca incompleta com os membros anteriores pretos.
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4.4.9. Pietrain:
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Linha dorso lombar reta, lombo largo groso e muito musculoso. Barriga
seca e sem vestígios de gordura. Pernas curtas com ossatura média.
Peso dos machos adultos 300 Kg, das fêmeas 250 Kg.
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4.5.1. Canastrão:
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4.5.2.Canastra:
Linha dorso lombar reta, lombo curto estreito com acúmulo de gordura.
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4.5.4. Caruncho:
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4.5.5.Piau:
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4.5.6.Pereira:
É uma raça de tamanho médio, já teve maior criações, mas hoje está em vias
de desaparecimento.
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4.5.7.Sorocaba:
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4.5.8.Junqueira:
4.5.9. Piratininga:
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4.6.1 Objetivos:
Avaliar fenotipicamente as características raciais dos animais, visando a
identificação de possíveis melhoradores.
Características a avaliar: Pelagem, Características raciais, Aprumos,
constituição física em relação à idade, órgãos reprodutores, trato mamário,
espessura de gordura, etc.
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As pernas e quartelas devem ter uma leve inclinação para frente, para
amortecer o peso e devem estar posicionadas sobre o centro pivotal ou
centro de equilíbrio do animal.
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Ângulo
de 1050
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Suínos com os joelhos muito saltados para frente são relativamente co-
muns. Este defeito causa paletas assentadas muito para frente, seus pés estão
atrás dos joelhos sobre a linha vertical da ponta da escapula. Em casos ex-
tremos, estes suínos se arrastam sobre os joelhos devido ao desgaste excessi-
vo da ponta dos cascos. Estes suínos tendem a ter as pernas dianteiras sem
flexão, com as quartelas curtas e fracas. O confinamento acentua esse pro-
blema.
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• A dentição definitiva deve acompanhar o animal até o final da sua vida re-
produtiva, o que acontece por volta dos 10 anos de idade.
• Nos animais confinados o desgaste da dentição é menor que na vida selva-
gem.
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Aos dez meses os dentes Incisivos pinças e médios ainda são de leite, os
cantos ou extremos são substituídos pelos definitivos e os caninos definitivos.
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Aos dois anos de idade a dentição do suíno está completa, podendo apresen-
tar resquícios de um ou dois dentes de leite caninos dependendo da alimentação,
com esta idade inicia-se também o desgaste dos dentes.
Figura 48: Ilustração de um crânio de suíno adulto, demonstrando o desgaste dos dentes.
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Figura 49: Suíno criado solto Figura 50: Suínos com “cangalha”
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Figura 51: piquetes com abrigo Figura 52: Piquetes com sombra natural
Este sistema também é denominado a solta controlado, uma vez que os animais
passam determinados períodos em ambiente fechado e outros em piquetes maio-
res, com acesso a pastagens; Também é possível realizar consorciação com plan-
tações de árvores, como é o caso de sistemas silvo-pastoris em eucalipto, con-
forme tabela
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O terreno deve ser favorável (pouca inclinação); ideal para criações mé-
dias, até 200 matrizes.
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Figura 61: Galpão de Terminação no piso Figura 62: Galpão de Recria em gaiolas
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5.4.7. Comprimento
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5.4.9. Pé direito:
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5.4.10. Cobertura
5.4.11. Lanternim
Deve também ser equipado, com sistema que permita fácil fecha-
mento e com tela de arame nas aberturas para evitar a entrada de pássaros.
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5.4.12. Pisos
5.4.13.Sombreamento:
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Baias Área recomendada (m /animal)
Gestação individual
1,32
(Box/gaiola)
Macho 6,00
Gestação coleti-
6 a 10
va/reposição/pré-cobrição
(semi-confinado) 200 m
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Área por animal – A área destinada aos animais depende das condições
climáticas, das características físicas do solo(drenagem e capacidade de absorção
de água e matéria orgânica) e do tipo de cobertura do solo(forragem).
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5.5.3 Cercas:
Figura 70: Detalhe da cerca elétrica contendo os animais com apenas dois fios.
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A creche deve ser cercada com tela metálica de arame galvanizado, malha
(4 ou 5), e pela parte interna do piquete devem ser colocados dois fios de arame
eletrificado(corrente alternada), a 10cm e 40cm do solo.
Figura 72: Piquete de Creche com leitões Figura 73: Detalhe da altura da cerca de creche
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5.5.4 Bebedouros:
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5.5.5 Comedouros:
Figura 75: comedouro móvel de creche Figura 72: Comedouro fixo atendendo dois piquetes
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5.5.6 Cabanas:
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5.5.7 Alimentação
5.5.8 Manejo
Ela dever ser colocada três dias antes do parto, para que a fêmea possa
escolher a cabana como local de parto e construir seu ninho. A cama deve ser
reposta sempre que necessário.
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No entanto, deve-se ressaltar que os leitões tiveram acesso à terra com alto
nível de ferro oxidado. Com relação a solos arenosos não foram realizados
experimentos, desta forma os resultados obtidos junto ao CNPSA não podem ser
generalizados. A castração, normalmente, é realizada entre o 5º e o 15º dia de
vida do leitão.
5.5.14 Cobertura - O criador deve estar bem organizado para permitir que
a cobertura seja feita com o máximo de sucesso.
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Uma das alternativas que tem surgido e que se adapta muito bem à produ-
ção orgânica é o sistema de criação de suínos ao ar livre, desenvolvido inicial-
mente na França, onde ficou conhecido como sistema "plein air" e que vem sen-
do pesquisado e adaptado às condições do Brasil pelo Centro Nacional de Pes-
quisa de Suínos e Aves da EMBRAPA e pelo Instituto Agronômico do Paraná
(IAPAR).
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Um estudo realizado por COSTA et. al. (1995a; 1995b) comparando o sis-
tema de criação ao ar livre (SISCAL) com o sistema confinado (SISCON), mos-
trou que o sistema de criação ao ar livre apresentou-se tecnicamente viável, pois
o peso médio dos leitões ao desmame (10,46; 8,78 kg) e o número de leitões
desmamados/parto (9,22; 8,47) foram maiores no sistema ao ar livre do que no
sistema confinado. De acordo com os autores as condições do meio ambiente sa-
nitário, do alojamento das matrizes e dos leitões contribuíram para o melhor de-
sempenho do sistema ao ar livre.
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Cabe destacar que o produtor que optar pelo sistema orgânico é desejável
que produza pelo menos 40% do alimento (ou o equivalente em matéria seca) na
propriedade. As rações não podem conter aditivos químicos, sendo recomendado
complementação com produtos de época tais como: rolão de milho, abóbora, ba-
tata doce, cama de frango, mandioca integral, raspa de mandioca, caldo-de-cana,
sorgo de baixo tanino, soro de leite, farelo de arroz integral entre outros, permi-
tindo além das características normais de qualidade da carne, garantir um produ-
to o mais natural possível.
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ALICATE DE ORELHA
Alicate de orelha em V
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Capítulo 6
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6.1.1. Fecundação
* É a união do pronúcleo feminino com o masculino e inclui a penetração
da superfície do óvulo ( zona pelúcida ) por um esperma.
6.1.2. Implantação
* 12 dias : o embrião começa a atacar o endometrio.
106
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Diferenciação somática 14 - 20
Evento Dias
Implantação 18
Córtex da Adrenal 20
Baço 20 - 21
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Ceco 22
Reconhecimento dos folículos capilares 28
Início de formação da glândula mamária 28
Diferenciação dos testículos e ovários 28
Alongamento do núcleo da musculatura lisa em
músculos longitudinais do esôfago e do estômago 32,8
Ossificação da mandíbula 32,5
Enrolamento do intestino grosso 34,5
Ossificação das costelas, fêmur e úmeros 34,5
Cerebelo 35
Enfardamento dos músculos esqueléticos 35
Ossificação das vértebras 36
Armazenamento de glicogênio no fígado 40
Escroto no macho e clitóris na fêmea 44
Síntese de proteínas séricas em quantidades
apreciáveis 50
Secreção de hormônios da pituitária 50
Vesícula seminal, próstata e
Glândulas de Cowper no macho 51
Ovidutos, útero e vagina na fêmea 51
Síntese de fribrinogênio 90
Testículo entra no canal inguinal do macho 95
Nascimento 114
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* Após a implantação cada feto vive com sua própria membrana protetora
e depende da circulação sanguínea maternal que flui através de seis camadas para
o crescimento e desenvolvimento.
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0-2 32 - 30
3-4 28 - 25
>4 25 - 18
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Temperatura Ambiente oC
Peso Corporal 15 20 25 30
Taxa metabólica
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TEMPERADO SECO 24 40 50
QUENTE SECO 34 40 80
NORMAL ÚMIDO 20 87 25
TEMPERADO ÚMIDO 24 84 22
QUENTE ÚMIDO 34 90 39
TEIXEIRA (1989)
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Peso Corporal (Kg) 0,89 1,11 1,18 1,35 1,45 1,71 1,96
0 2 7 14 28
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Idade 1 dia 28 dias 85 dias 112 dias 150 dias 180 dias
6.2.2.5 Crescimento
Idade final
Peso inicial
124
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A taxa de crescimento das partes individuais dos suínos são idênticas. Por
exemplo a cabeça e o ombro atingem o tamanho adulto antes que as partes
posteriores do corpo. Também órgãos e tecidos individuais crescem em
diferentes taxas.
125
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6.3.2. Puberdade
É o período em que a fêmea está pela primeira vez apta a liberar gametas e
que coincide com a primeira ovulação. Ocorre entre 140 e 180 dias de idade,
independentemente do peso da fêmea. Ela pode ser influenciada por fatores
genéticos, climáticos, nutricionais e sociais.
127
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O ciclo estral está dividido em duas fases bem distintas; a) fase luteínica:
que inicia com a formação do corpo amarelo após a ovulação até sua regressão,
que ocorre no 16º ou 17º dia do ciclo e b) fase folicular, que inicia com a
regressão do corpo amarelo e culmina com o cio e ovulação de um ou mais
folículos de Graaf. Sua duração é de 3 a 5 dias.
Diestro: dura 1 dia - a fêmea não tolera mais o macho, volta a comer
normal e ainda monta sobre as outras.
128
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b) Raças e linhagens
6.3.6. Gestação
Sintomas pré-parto
129
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6.3.7. Parto
130
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6.3.8. Puerpério
6.3.9. Lactação
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Leite Colostro
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Déficit 4 mg/leitão/dia
133
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Reserva de espermatozóides:
135
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Cachaços com mais de 2 anos podem ser usados de 3 a 4 vezes por semana
(praticando 8 montas), com igual período de descanso, podendo ser usado para
30 a 40 criadeiras.
136
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137
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O sêmen deve ser coletado manualmente (mão enluvada) num copo coletor
o
(à 37 C). A fração gelatinosa deve ser separada por meio de uma gaze colocada
sobre o copo coletor. É importante coletar e avaliar 3 ejaculadas de um
reprodutor, em dias sucessivos.
a – Volume 100 ml
b – pH 6,8 a 7,8
e – Motilidade 70 %
138
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No de Óvulos Liberados p/ 15 10 – 25 10 – 15
cio
Morte Embrionária 25 – 45 %
139
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140
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6.5.2.1. Vantagens :
Permite maior difusão das linhagens geneticamente superiores,
possibilitando um melhoramento rápido orientado do rebanho suíno,
para as características mais desejadas.
141
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6.5.2.2. Limitações
A curta duração do sêmen resfriado, permitindo um aproveitamento
máximo de 70% das doses industrializadas.
142
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O exame do ejaculado deverá ser procedido logo após a coleta, sob pena
da anabiose torná-lo de difícil interpretação horas mais tarde.
143
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Volume - 100 ml
Concentração - 100.000 sptz/mm3
Motilidade - 70%
Formas anormais - 20% (sem gota protoplasmática dista)
pH - 6,9 – 7,2
144
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Volume
Exame macroscópico Aspecto – cor
pH
Motilidade
Exame microscópico Concentração
% de formas anormais
- Método hemocitômetro
145
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6.5.8. Diluição
146
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Cisteína - - 0,7 -
Trehalose - - 1,0 -
Hepes - - - 9,0
147
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PÓS-CIO :Inicia no momento em que a fêmea não aceita mais o cachaço. A sua
duração varia bastante. Não existem mais chances para fecundação.
148
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149
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150
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7.2. Objetivos:
152
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Esta estrutura limita uma especialização que têm por objetivo otimizar ou
elevar a produtividade da suinocultura como um todo.
7.4. Seleção:
153
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De Multiplicação 100 50 4
Comercial 100 30 a 40 5
154
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155
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Quanto maior for o desvio padrão, maior poderá ser o ganho esperado,
dependendo da intensidade de seleção e da herdabilidade da característica.
156
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Produtividade da Porca
Longevidade ? Alta
Qualidade da Carcaça
? Não Identificado
157
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R = i x δp x h²
Onde:
R = resposta à seleção.
i = intensidade de seleção.
h² = herdabilidade da característica.
1 2,67 15 1,55
2 2,42 20 1,40
3 2,27 25 1,27
4 2,15 30 1,16
5 2,06 35 1,06
6 1,99 40 0,97
7 1,92 45 0,88
8 1,86 50 0,80
9 1,80 55 0,72
10 1,76 60 0,64
158
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TANDEM
NÍVEIS INDEPENDENTES
159
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ÍNDICE DE SELEÇÃO
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SELEÇÃO INDIVIDUAL :
SELEÇÃO FAMILIAR :
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O USO DA CONSANGÜINIDADE:
TIPOS DE CONSANGÜNIDADE:
162
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a) Características reprodutivas
b) Características de desempenho
c) Características de carcaça
comprimento de carcaça
espessura de toucinho
qualidade da carne
relação carne/gordura
163
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d) Características de conformação
Do macho:
164
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LD – Landrace
LW – Large White
D – Duroc
H – Hampshire
W – Wessex
T – Tam Worth
PC – Polland China
P – Pietran
165
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166
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O sistema Estático pode ser feito com duas, três ou quatro raças,
dependendo dos objetivos almejados, e da disponibilidade de instalações e mão
de obra.
LW X W D X LD
OU OU
D X W LD X H
167
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8.1.3. Retrocruzamento:
Ex.: LW X LD
LW X ½ LW;LD
Ex.: LW X H OU LW X LD
na sequência
LD X ½ LW; H D X ½ LW; LD
168
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Ex.1: D X LW LD X W ou H
½ D; LW X ½ LD; W ou H
Ex. 2: D X LW P X LD
½ D; LW X ½ P; D
169
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As fêmeas são sempre cruzadas com o macho da raça em que estão menos
relacionadas.
Ex.: LD ( produtividade) D X LD
D ( rusticidade)
D X 50% D; LD
LD X 75% D; 25% LD
LD X 68,75%; 31,25% LD
(e assim sucessivamente )
170
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Ex.: D X SRD
171
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Ex.1: LW X LD
(e assim sucessivamente)
Ex.2: LW X W
(e assim sucessivamente)
172
Disciplina de Suinocultura UFRPE
8.3. Hibridação:
173
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a.2. inspeção dos 90 aos 120 dias – Ao atingirem a faixa etária dos 90 aos
120 dias, os animais são submetidos a uma rigorosa seleção, seguindo-se
as Normas de Exterior da Associação Brasileira de Criadores de Suínos,
publicações de no 7, 8 e 9, descritas no item “julgamentos”.
174
Disciplina de Suinocultura UFRPE
Capítulo I
Da Natureza e da Finalidade
Capítulo II
175
Disciplina de Suinocultura UFRPE
Da Inscrição
Capítulo IV
176
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Capítulo V
Dos Testes
Art. 12o - Ao final do teste serão feitas, pelos Encarregados das ETRS, as
seguintes apreciações individuais com correção para 100 kg, quando for o caso:
I - Espessura do toucinho (média das três medidas);
II - Cálculo de conversão alimentar no período do teste;
III - Cálculo do ganho diário no período do teste;
IV - Idade do animal ao final do teste;
V - Exame exterior do animal, objetivando a caracterizá-lo como
satisfatório ou não para o registro;
VI - Exame do animal quanto ao aspecto zootécnico, sanitário e
morfológico externo do aparelho reprodutor;
VII - Aplicação do padrão de seleção estabelecidos pelo Conselho
Técnico da ABCS.
177
Disciplina de Suinocultura UFRPE
Capítulo VI
Capítulo VII
178
Disciplina de Suinocultura UFRPE
179
Disciplina de Suinocultura UFRPE
180
Disciplina de Suinocultura UFRPE
181
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A água é tão comum que raramente é considerada como nutriente. Mas ela
é, provavelmente, o mais essencial e mais barato de todos os nutrientes. Privando
os animais do acesso à água pode ser verificada uma redução no consumo de
alimentos, o crescimento fica limitado e a eficiência alimentar priora e, em
porcas em lactação, a produção de leite diminui.
Segundo Brooks et al. (1984), citados por Thulin & Brumm (1991), o
consumo de alimento diário é considerado o melhor preditor individual do
consumo de água para suínos entre três e sete semanas de idade. A relação é
descrita pela equação:
182
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Sulfatos
Nitratos/Nitritos
183
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11.2.ENERGIA
184
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185
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Energia Metabolizável
Metabolizável corrigida p/retenção de N (E
(EMAn)
O valor de EMAn do alimento, determinado por dados de metabolismo, é
convencionalmente ajustado pela adição ou subtração de 7,46 kcal/g de N,
quando o animal está em balanço positivo ou negativo, respectivamente.
Exigências
Exigências de Energia dos Suínos
As exigências energéticas têm sido estimadas por métodos empíricos ou
fatoriais. Os métodos empíricos estabelecem as exigências baseados na
maximização do desempenho em resposta a variações no consumo de energia. O
método fatorial é baseado na quantidade de energia necessária para uma função
especifica e a eficiência de utilização da EM para esta função (Ewan, 1991).
Exigência de mantença
A exigência de mantença é estimada a partir de medidas da produção de
calor, seguida de períodos de jejum. A EM pode ser estimada assumindo uma
eficiência de conversão de energia para atingir a mantença (km). As medidas de
produção de calor em jejum variam com o período de jejum, com a história
nutricional prévia e com a diferença de atividade entre animais em jejum e
alimentados.
186
Disciplina de Suinocultura UFRPE
Exigências de crescimento
187
Disciplina de Suinocultura UFRPE
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1. Suínos em aleitamento
2. Suínos pós-desmame
Consumo ED (kcal/dia)
Gestação
189
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10.3. PROTEÍNA
190
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Arginina Alanina
Fenilalanina Aspargina
Histidina Ácido Aspártico
Isoleucina Ácido Glutâmico
Leucina Cisteína
191
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Lisina Glutamina
Metionina Glicina
Treonina Prolina
Triptofano Serina
Valina Tirosina
Disponibilidade de aminoácidos
A proteína ideal foi melhor definida nos anos 30 por H. H. Mitchell, que
estabeleceu que é uma mistura de aminoácidos ou proteínas com completa
disponibilidade da digestão e no metabolismo e cuja composição deve ser
idêntica às exigências do animal para a mantença e para o crescimento. Dessa
forma, o conceito de proteína ideal não é novo, mas ainda um objetivo a ser
alcançado.
192
Disciplina de Suinocultura UFRPE
Segundo Cole & Van Lunen, (1994) a principal diferença entre os suínos
de diferentes classes (sexo, linhagem, idade, peso) deve ser a quantidade de
proteína que é necessária de acordo com os diferentes potenciais de deposição de
tecido magro. A quantidade relativa dos diferentes aminoácidos essenciais
exigidos para depositar 1 g de proteína deverá ser a mesma em cada caso.
Tabela 41. Fontes de Proteína (%) Valor relativo Lisina (%) como fonte de
lisina.
Canola 17 0,80 28
Girassol 38 2,27 78
Trigo 45 1,68 58
Farinha 15 0,56 19
193
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194
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IIP = padrão de proteína de llinois; WFIP = padrão de proteína ideal de Wang &
Fuller, 1989, citados por Parsons & Baker (1994). NRCP = exigências de
aminoácido NRC, 1988.Médias seguidas de letras diferentes diferem entre si (P
< 0,05).
Efeito do sexo
195
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Triptofano 17 18 19
Isoleucina 60 60 60
Valina 68 68 68
Leucina 100 100 100
Fenilalanina 50 50 50
Tirosina 45 45 45
Histidina 32 32 32
Arginina 42 36 30
196
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10.4. MINERAIS
197
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198
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Altos níveis de sal na dieta podem ser tolerados se água, de qualidade, es-
tiver disponível em quantidades adequadas para consumo.
10.4.5. Ferro
10.5. VITAMINAS
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10.5.1.1. Vitamina A
200
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10.5.1.4. Vitamina K
10.5.2.1. Riboflavina
201
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202
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10.5.2.5. Colina
Embora as exigências para a colina não estejam bem definidas, 100 g/t são
recomendadas para prevenir uma possível deficiência dela em suínos em
crescimento-terminação (Kansas, 1994).
203
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Tabela 44: Exigências médias dos principais nutrientes de acordo com a fase de
produção dos suínos.
Fase Desmame Creche Crescimento Terminação
precoce
204
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11.1. Procedimentos
205
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206
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Após o corte limpa-se a área do olho de lombo com a faca e cobre-se com
um plástico transparente, tamanho 20 x 15 cm. Sobre o plástico, coloca-se um
pedaço de papel vegetal bem transparente e do mesmo tamanho, onde será
desenhado, com lápis cópia ou caneta hidrocor de ponta fina, o contorno do olho
de lombo, com a cobertura de gordura correspondente, incluindo o couro.
Marca-se também no papel com um x o local onde se encontra a costela
que foi serrada.
b1
E F
b2
D B
Peso do Pernil
207
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Esta relação é obtida dividindo-se a área de gordura pela área de carne, sendo
expressa com 2 algarismos depois da vírgula.
Tabela 45: Composição média de uma carcaças de suínos de 100 e 105 Kg.
CARACTERÍSTICA Kg Kg %
Suíno Vivo 105,0 105,0 100,0
Carcaça Quente 83,1 83,1 79,1
Carcaça Fria 74,6 74,6 71,0
Cabeça 5,9
Rins 0,3
Unto 1,0
Perda Umidade 1,3 8,5 8,1
Perda-Intestino, Urina, Estômago, etc 11,3 11,3 10,8
Fígado 1,9
Coração 0,4
Outros 2,1 4,4 4,2
Esôfago 0,3
208
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Pêlos 0,4
Sangue 3,3
Glândulas 0,1
Estômago 0,6
Pulmão 1,4
Outros 0,1 6,2 5,9
Pernil, carne 12,8
Lombo, carne 11,4
Barriga, carne 7,2
Paleta, carne 5,5
Copa 5,1 42,0 40,0
Maxilar 3,0
Ossos 7,0
Pés, patas 2,3
Membros anteriores 2,2
Rabo 0,2
Pele 4,5
Gordura 5,3
Costelas 3,7
Retalhos 4,4 32,6 31,0
Total 105,0 100,0
ENGLISH, P.R., SMOTH, W.J. e MacLEAN, A., The Sow - Improving her effi-
ciency, Farming Press Limited, London UK; 1979, 311p.
209
Disciplina de Suinocultura UFRPE
Sites Interessantes:
www.suinoculturaindustrial.com.br Produção mundial de carnes. Disponível
em: 27, de novembro de 2003. Acessado em: 26, de outubro de 2004.
210
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ANEXO I
MODELO DE RELATÓRIO DE UMA VISITA TÉCNICA
A UMA SUINOCULTURA
Data da Visita:
Relator(es):
Responsável(eis) pela Granja:
1. Acesso à granja
Relatar o que se observou, em tópicos
Exemplo: Controle de acesso de pessoas
Controle de acesso de animais
Cercanias e proteção do sistema
2. Visita ao escritório
211
Disciplina de Suinocultura UFRPE
5. Visita à creche
Idem maternidade
6. Visita à reprodução
Idem maternidade
7. Visita a crescimento e terminação
Idem aos demais
8. Visita ao sistema de manejo dejetos, se houver
Relatar esse item à parte das demais instalações
9. Observações e recomendações
EXEMPLO DE QUESTIONÁRIO
212
Disciplina de Suinocultura UFRPE
213
Disciplina de Suinocultura UFRPE
IX. ANEXO II
HIGIENE
214
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ESQUEMA PREVENTIVO
FASE
PORCAS LEITÕES CACHAÇOS
MEDICAÇÃO
215