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Porque mulheres que querem mudar de sexo necessitam de reposição constante de hormonas sintéticas

A testosterona, um tipo de androgénio, é a principal hormona sexual masculina e a produção da mesma começa no
desenvolvimento embrionário, acentuando-se na puberdade. Esta é produzida pelas células de Leydig, estimuladas pelo LH
produzido pela hipófise, também ela estimulada pelo GnRH produzido pelo hipotálamo. Com o aumento de testosterona na
puberdade dá-se o aparecimento dos caracteres sexuais secundários, como o crescimento de pelos faciais e corporais,
engrossamento da voz, crescimento dos órgãos genitais… características físicas associadas ao sexo masculino e que para
aparecerem num corpo inicialmente feminino, é necessária a administração de hormonas sintéticas semelhantes a testosterona.

Porém existe uma necessidade de reposição constante de hormonas sintéticas pois o corpo continua a produzir as hormonas
associadas ao sexo designado ao nascimento (estrogénios e progesterona) e por isso uma paragem na admnistracao destas
hormonas implica que as concetrações de estrogénios e progesterona subam, revertendo os efeitos desejado.

Porque mulheres que passam por quimioterapia conservam oócitos

A quimioterapia, embora seja eficaz no tratamento do cancro, pode afetar negativamente o sistema reprodutor feminino, dado que
os ovários são expostos a radiações e consequentemente os oócitos.

Como a mulher já nasce com um determinado número de oócitos e não produzirá mais o resto da sua vida, eleminando os
existentes implica que esta nunca mais poderá conseguir uma gravidez.

Assim, nestes casos, é aconselhada a recolha dos oócitos antes do tratamento, bem como a conservação através da crioconservação
(técnica em que em que se conserva oócitos por congelação a temperaturas baixas), para assim garantir que apos o tratamento a
mulher ainda consiga ter filhos.

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