antigo provençal, que por seu turno veio do latim cǔnnus e que deu no italiano conno e no espanhol coño. Já cǔnnus, conforme Boisacq (1916, p. 539), veio da raiz do grego antigo κυσός, denotativo da genitália feminina, de onde também significa “cavidade de pequena dimensão” ou “abóbada (celeste)”. Dentre os derivados da raiz grega antiga κυσός estão: “guardião”, “sala de armazenamento” [chambre aux provisions], “parede/muro” [mur de clôture] e “superfície fechada” [surface enclose]. O primeiro significado dessas palavras remete a “buraco, cavidade, convexidade”, ao qual está relacionado o grego κυτος, “vaso, copo, urna”, de onde veio κυτίς, “caixinha, caixa” ou, literalmente, “bolsa”. Desse último, ainda, proveio o latim cutis, “pele”, que levaram ao sentido de “cobrir, envelopar” e “envolver em forma de abóbada algo”, “abóbada”, “bojo”, “convexidade para fora ou para dentro” (Boisacq, 1916, p. 539).
Etimologias das palavras do Português corrente. Palavras portuguesas vindas do Inglês, Francês, Alemão....; de línguas africanas, americanas e asiáticas.
É No Contexto de Uma Crítica Dirigida Às Formas Pelas Quais Se Faz A Pesquisa Histórica Acerca Do Sistema de Pensamento de Um Filósofo Que Victor Goldschmidt