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Eng° Agr° Wellington Quadros Tanno

• NOVAS VARIEDADES

• NOVOS HÍBRIDOS

• NOVAS CULTIVARES
✓ Maior rendimento!

✓ Maior lucratividade!

✓ Safra o ano inteiro! (NE e SE)


Quais as características desejáveis???

➢ ALTA PRODUTIVIDADE (TCH)


Quais as características desejáveis???

➢ ALTO TEOR DE SACAROSE (TPH)


Quais as características desejáveis???

➢ AUSÊNCIA DE FLORESCIMENTO
Quais as características desejáveis???

➢ TOLERÂNCIA A SECA
Quais as características desejáveis???

➢ CANA ERETA
Quais as características desejáveis???

➢ UNIFORMIDADE DE COLMOS (PARA COLHEITA E MATURAÇÃO)


Quais as características desejáveis???

➢ AUSÊNCIA DE ISOPORIZAÇÃO OU CHOCHAMENTO


Quais as características desejáveis???

➢ RESISTENTE A PRAGAS
Quais as características desejáveis???

➢ RESISTENTE A DOENÇAS
Quais as características desejáveis???

➢ TEOR DE FIBRAS SATISFATÓRIO


Quais as características desejáveis???

➢ BOA BROTAÇÃO NA PALHA


Quais as características desejáveis???

➢ RÁPIDO CRESCIMENTO (MATO COMPETIÇÃO)


Quais as características desejáveis???

➢ ALTA DENSIDADE DE COLMOS (PERDAS, TRANSPORTE)


Quais as características desejáveis???

➢ FÁCIL DESPALHA
Quais as características desejáveis???
A cana ideal!
➢ PALMITO CURTO
Quais as características desejáveis???

➢ RESISTENTE A GEADA / FRIO


O plantio errado!!!

O plantio certo!!!
• Saccharum officinarum;

• Saccharum spontaneum;

• Saccharum barberi;

• Saccharum sinense,

• Saccharum robustum
ÍNDIA

NOVA
GUINÉ

JAVA
Saccharum officinarum

✓ Porte baixo

✓ Colmos finos

✓ Alta fibra

✓ Baixo açúcar

✓ Rústica
Saccharum barberi

✓ Elevado teor de açúcar

✓ Porte elevado

✓ Colmos grossos

✓ Pouca fibra

✓ Exigente em clima e solo

✓ Sensíveis a doenças
Saccharum robustum

✓ Colmos altos – 10m

✓ Colmos grossos

✓ Alta fibra (cana dura)

✓ Baixo açúcar
Saccharum spontaneum

✓ Colmos baixos

✓ Baixo açúcar

✓ Alto perfilhamento

✓ Suporta condições de clima e solo

desfavoráveis

✓ Resistente a doenças
• Saccharum sinensis

• Saccharum edule
CRUZAMENTOS DE ESPÉCIES
GERAÇÃO DE NOVAS VARIEDADES

cana caiana – S. officinarum

cana manteiga – S. robustum


BANCO DE GERMOPLASMA – RIDESA
Serra do Ouro – Murici-PE
Estação de Cruzamento RIDESA - Serra do Ouro - Murici-AL
BANCOS DE GERMOPLASMA

RIDESA

RIDESA

LATITUDE CTC; IAC

LOGITUDE
Panícula da Cana de Açúcar

Semente de cana
Etapas do Cruzamento
Escolha das panículas viáveis.
Etapas do Cruzamento
Transporte das canas para o estaleiro
Etapas do Cruzamento
Campânula de hibridação - biparental

“machos” acima
Etapas do Cruzamento
Campânula de hibridação - biparental
Etapas do Cruzamento
Casa de hibridação - policruzamentos
Etapas do Cruzamento
Casa de hibridação - policruzamentos
SELEÇÃO DE GENITORES
Preparo das sementes pré-
armazenamento
Recebimento e Armazenamento
das Sementes
Pesagens das sementes a serem semeadas
I Fase – Semeadura
Estufas de Germinação
Estufas de Germinação
Estufas de Germinação
Estufas de Germinação
II Fase – Repicagem
Estufas de Aclimatação
Pátio de Aclimatação
III Fase – Aclimatação
Transporte para o campo
Plantio da 1° fase de seleção
Plantio da 1° fase de seleção
V Fase – Transplantio no campo
Delineamento da 1ª Fase – 0,5m X 1,4m
Número de genótipos por programa de melhoramento
RIDESA: ± 1.000.000 genótipos ou plantas / ± 10.000 famílias
CTC: ± 500.000 genótipos ou plantas / ± 5.000 famílias
IAC: ± 100.000 genótipos ou plantas / ± 1.000 famílias
ETAPAS DO PROGRAMA DE ORAMENTO
MELH
Ano Atividades Número de plantas
ex. RIDESA
1° Cruzamentos 1.000.000
Transplantio
2° Corte sem seleção 1.000.000

3° Seleção Visual 10.000


Multiplicação da touceira – formação de
blocos (ruas de 5metros)
4° Corte sem seleção 10.000

5° Seleção por kg brix / parcela 3.000


Multiplicação dos selecionados – blocos
de 5 ruas de 5 metros
Avaliação de Florescimento
Avaliação de Isoporização ou Chochamento
Inoculação do Vírus do Mosaico
Inoculação do fungo do Carvão

Planta infectada
SELEÇÃO
Ano Atividades Número de plantas –
ex. RIDESA
10° Colheita em três épocas 30
Realização da curva de maturação
Competição com os padrões
11° Fase de multiplicação dos clones 15
promissores
13° Lançamento de variedades comerciais – Lei 7
de patente de Cultivares
Variedades Melhoradas
Últimos Lançamentos da RIDESA
Liberação Comercial Variedades Melhoradas
Liberação Comercial Variedades Melhoradas
Liberação Comercial Variedades Melhoradas
Site da RIDESA

https://www.ridesa.com.br/

Site do CTC
https://ctc.com.br/

Site do IAC

https://www.iac.sp.gov.br/
Programas de Melhoramento Genético
da Cana de Açúcar no Brasil
Programas de Melhoramento Genético da Cana de Açúcar

RIDESA – Sigla RB - Antigo IAA – Planalsucar, atualmente Rede Interuniversitária de

Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro, formada por 9 universidades federais –:

UFSCar (São Carlos-SP); UFV (Viçosa-MG); UFPR (Paraná); UFRJ (Rio de Janeiro); UFMT

(Mato Grosso); UFG (Goiás); UFAL (Alagoas); UFPE (Pernambuco); UFS (Sergipe); UFPI

(Piauí);
RIDESA
RIDESA
IAA / PLANALSUCAR – 1971
ARARAS/SP
Vista do PMGCA – RIDESA – Araras-SP
Vista do PMGCA – RIDESA – Araras-SP
Vista do PMGCA – RIDESA – Araras-SP
Vista do PMGCA – RIDESA – Araras-SP
Vista do PMGCA – RIDESA – Araras-SP
Programas de Melhoramento Genético da Cana de Açúcar

CTC –Centro de Tecnologia Canavieira –

Antigo COPERSUCAR – Sigla SP.

Sede em Piracicaba-SP;
Vista do CTC – Piracicaba - SP
Programas de Melhoramento Genético da Cana de Açúcar

• IAC –Instituto Agronômico de Campinas


• Centro de Cana Sede em Ribeirão Preto – SP;
Vista do IAC – Ribeirão Preto - SP
Programas de Melhoramento Genético da Cana de Açúcar
Vista da CanaVialis – Sede Campinas - SP

CanaVialis (Votorantim - Monsanto)


Criada em 2003 e atividades enceradas em 2015.
Programas de Melhoramento Genético da Cana de Açúcar

• VIGNIS – Sigla VG - (foco na “cana energia”), criada em 2010, sede


em Campinas-SP;
Épocas de Colheita
Maturação e PUI

17
Pol % Cana
16

15

14

13

12

11

10

8 RB855156
SP80-3280
RB72454

Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov


Curvas de Maturação
17

16

15

14 CTC17
RB72-454
13 SP80-1842
SP81-3250
12
Ano chuvoso: TCH PC

11 Ano seco: TCH PC

10
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
Curvas de Maturação
17

16

15

14 CTC15
RB72454
13 SP80-1842
SP81-3250
12

11

10
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
Curvas de Maturação
17

16

15

14
CTC23
RB867515
13
SP81-3250

12

11

10
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV
Distribuição das variedades pelo ciclo de
maturação ideal para as usinas

Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro


PRECOCE MÉDIA TARDIA

40% 30% 30%

Uma variedade não deve ultrapassar


15% da área da usina.
Recomendações de Manejo Varietal

Exercício em sala
Nomenclatura de Variedades
NOMENCLATURA DE VARIEDADES

RB855453
5453 – Número Sequencial,
RB (República do 85 – Ano do respeitando o seguinte critério:
Brasil) – variedade Cruzamento De 0 a 999 – UFPE
pertencente à De 1000 a 1999 – UFPE
RIDESA De 2000 a 2999 – UFAL
De 3000 a 3999 – UFGO
De 4000 a 4999 – UFRJ
De 5000 a 5999 – UFSCar
De 6000 a 7999 – UFPR
De 8000 a 8999 - UFV
NOMENCLATURA DE VARIEDADES

SP80-3250
SP – São Paulo 80 – Ano do 3250 – Número
Copersucar Cruzamento Sequencial do canteiro
NOMENCLATURA DE VARIEDADES

CTC15
CTC– Centro de 15 – Sequencia do
Tecnologia Lançamento Comercial
Canavieira da Variedade (15°
lançamento do CTC)

Antes de ser lançada comercialmente é


adotada a numeração de clones.
Ex CT94-1150
NOMENCLATURA DE VARIEDADES

IAC86-2210
IAC – Instituto 86 – Ano do 2210– Número
Agronômico de Cruzamento Sequencial do canteiro
Campinas

Quando houver a sigla IACSP, por exemplo, a IACSP91-1099, o cruzamento fora realizado pela Copersucar

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